O
Poderoso Aguiar
10º
Capítulo – Raro Momento
Pov
Arthur
Mais de
três horas de reunião e ainda não tínhamos chegado a um consenso. Embora
eu desse a última palavra, e o que eu dissesse deveria ser cumprido, hoje
não estava funcionando. Simplesmente porque minha mente estava longe. Não
tinha um pensamento específico. Era tudo muito confuso e misturado. Mas em
todos os pensamentos Lua estava neles. Principalmente depois da notícia
que Chay me dera mais cedo. Há tempos vasculhávamos o ocorrido, há seis
anos buscando o culpado. Embora eu tivesse quase certeza, não podia
afirmar. Mas agora felizmente eu já sabia a verdade. E isso complicaria
demais a minha vida. Simplesmente porque eu não conseguia deixar de ser um
homem rancoroso e vingativo. Era meu pior defeito, eu acho.
–
E então, Arthur? O que acha?
–
Acho que já podem ir. Não estou com cabeça para pensar nisso.
–
Mas Arthur…
–
Bernardo… agora não. Aliás, nossa cabeça funciona quase da mesma maneira.
Repense algumas coisas e depois me diga.
Eu
vi Chay fuzilar Bernardo com os olhos. Dei de ombros. Bernardo era o único que
trabalhava e agia da forma que eu gostava.
–
Podem ir. Já são quase duas da manhã e daqui a pouco teremos que nos encontrar
lá no galpão.
–
Certo chefe… Boa noite então.
–
Boa noite. – Os homens se levantaram, mas Chay permaneceu quieto.
–
Posso falar com você rapidamente?
–
Você não está ficando com a Lua… por vingança não né?
–
Deixa de ser idiota, Chay. Eu ainda nem tinha certeza disso quando a quis pra
mim.
–
Claro que tinha. Você sempre tem certeza de tudo.
–
Pode até ser. Mas desse jeito você ofende a Lua. Acha que ela não
tem qualificação suficiente para ser minha mulher? Que serviria apenas
como vingança?
–
Não… é que…
–
Além do mais, Chay. Eu já me vinguei. Matei o pai dela.
–
Entendo… bom… desculpe-me se fui intrometido.
–
Tudo bem, Chay. No fundo eu sei que se preocupa comigo. E sei que às vezes
sou bruto e rude com você. Mas… eu não quero continuar nessa vida
eternamente. Alguém terá que assumir um dia.
–
Seu filho…
–
Se eu tiver um… ou então você assume.
Vi o
brilho de surpresa em seus olhos. Eu jamais dirigi uma palavra reconfortante
ou que parecesse mais carinhosa. Essa realmente foi a primeira vez e era o
máximo que eu me permitia. Mas no fundo eu amava demais meus irmãos. Daria
minha vida para defendê-los. Eu só não falava. Como diria minha mãe: o que a mão direita faz, a esquerda não
precisa ficar sabendo.
–
Bom… não sei se me adequaria ao papel…
–
Se encaixaria perfeitamente. Basta deixar de ser manteiga derretida. – Acabei
sorrindo e ele também.
–
Agora vá. Estou morrendo de sono.
–
Boa noite, Arthur.
–
Boa noite, Chay.
Saiu e
fechou a porta atrás de si. Escorreguei meu corpo na poltrona e fechei
meus olhos. Eu precisava de um banho, de cama… dormir. Estava exausto. E
olha que nem tive tanto serviço hoje. Pelo menos não com a máfia. Mas na
minha cama… Lua tinha se mostrado tão insaciável quanto eu. E estava há
muito tempo acostumado a não ter mais que duas fodas numa noite. Desde
quando? Provavelmente a última que conseguiu mais de duas foi Ana Depois
dela ainda vieram Irina, Gaby, Laura, Leah, Emily e Pérola. Porra… muito
tempo! Não era de se estranhar meu cansaço. Pura falta de prática.
Lua…
Acabei sorrindo com a lembrança dela. Pequenininha que mal alcançava meu
peito, e era topetuda. Encarava qualquer um de frente, inclusive a mim. Eu
gostava do jeito dela. Adoro mulheres fortes e decididas que me enfrentam
sem baixar a cabeça. O que era raro. A maioria, para não dizer todas, se
comportava como um cordeirinho. Isso me irritava às vezes. Estava quase
cochilando quando senti mãos macias que acariciavam meus ombros descendo até
meu peito. Abri meus olhos e encarei os de Lua. Estava atrás da minha
poltrona, os longos cabelos caindo em cascata quase chegando aos meus
ombros. Ela era tão linda. Suspirei e coloquei minhas mãos sobre a dela.
–
Pensei que estivesse dormindo.
–
Eu ouvi quando os rapazes foram embora. Pensei que talvez precisasse
de uma massagem, um banho relaxante… ficou fora o dia todo.
–
Não quero que fique se preocupando comigo. Tem que dormir bem. – Seu rosto
ruborizou e Lua mordeu os lábios.
–
Eu tentei… mas a cama estava tão vazia sem você.
Porra!
Essa mulher me enlouquecia. No dia anterior enfrentara meus homens
e praticamente os colocara porta afora. Agora estava toda dengosa,
como uma gatinha manhosa.
–
Sentiu minha falta?
–
Muita. – Levei minha mão para trás segurando sua nuca e puxando-a para mim. Lua
tinha um gosto tão bom, doce… me dava água na boca.
–
Vem… seu banho já deve estar no ponto.
–
Como assim? Meu banho?
–
Assim que os rapazes saíram eu coloquei a banheira para encher.
Segurei
em sua mão e me permiti ser arrastado até nossa suíte. Lua me deixava sem rumo,
as vezes. É… Arthur Aguiar apaixonado. Quem iria imaginar isso um dia?
Realmente quando entrei a enorme banheira já estava praticamente cheia,
coberta de espumas pelos sais que Lua colocara. O cheiro era maravilhoso.
Lua tirou meu terno e gravata jogando-os a um canto.
–
O que colocou aí? Não me lembro desse cheiro.
–
Fiz uma mistura. Alguma coisa para relaxar… outra para perfumar… acho que ficou
legal não é?
–
O aroma está delicioso.
Eu
estava meio lerdo. O cansaço me dominava só de olhar para aquela água. Em
instantes Lua me deixara nu e entrei na banheira. Ela permaneceu do lado
de fora, a camisola quase transparente moldando perfeitamente suas formas
deslumbrantes.
–
Não quer entrar comigo?
–
Huum… melhor não. Estou vendo como está cansado.
–
Realmente…
–
Fico aqui do lado de fora…
Sentou-se
a beira da banheira, as mãos acariciando meu rosto. Só me lembrei disso,
porque provavelmente dormi. E nem sei por quanto tempo. Pouco tempo,
talvez, já que a água ainda estava morna quando senti os lábios de Lua
sobre os meus.
–
Não acha melhor ir para a cama?
–
Dormi? – Ela deu um sorriso.
–
Um pouco.
Estendeu o
roupão para mim. Eu estava até meio lento de tanto sono. Merda…
eu precisava de um café… odiava ficar com tanto sono assim. Assim
que cheguei ao meu quarto vi uma xícara fumegante ao lado da cama.
–
O que é isso?
–
Fiz um café pra você. Sei que você não gosta de dormir muito. – Quem era essa
mulher, hã? Não me lembro de ter dito isso a ela. Como ela sempre adivinhava
meus pensamentos?
–
Quem disse que não gosto de dormir muito?
–
E é preciso dizer? Elétrico do jeito que você é…
Vesti apenas
uma boxer e peguei o café. Fechei meus olhos ao sorver o líquido. Aquilo
era muito bom. Lua sentou-se na cama, as costas apoiadas na cabeceira.
–
Deu tudo certo hoje?
–
Com o quê?
–
Com os assuntos que tinha a resolver.
Fiquei calado
um tempo. Nenhuma das mulheres que já tive me perguntara sobre minhas
atividades. Não sei se por medo ou por falta de interesse. Também não
procurei saber. Mas Lua me surpreendia sempre mais e mais.
–
Nem tudo. Minha cabeça estava meio… aérea hoje.
Levantei-me e
coloquei a xícara sobre a mesinha. Quando me virei para Lua, ela abriu os
braços para mim. Ela abriu um pouco as pernas e me acomodei ali, a cabeça
entre seus seios. Porra… eu estava ficando mole mesmo. Nunca me permiti
ter esses momentos… melosos? Sim, essa era a definição correta. Mas estava
tão bom que imediatamente afastei esses pensamentos. Lua deslizou as mãos
pelo meu peito e deu um beijo em meu pescoço. Era um gesto de carinho que
eu não estava acostumado a ter. Meu jeito rude e autoritário fazia com que
as pessoas, principalmente as mulheres temessem isso. Senti seus lábios em
meus cabelos e em seguida ela suspirou.
–
Você tem um cheiro tão bom.
–
Por que está fazendo isso, Lua?
–
Isso o quê?
–
Me tratando assim, sendo… carinhosa comigo. Você me odeia.
–
Eu não odeio você.
Levantei-me
e encarei seus olhos. Para ser sincero, eu não via falsidade ali.
Deitei-me novamente, mas dessa vez ao lado dela, as mãos sob minha cabeça.
–
Sei que sou uma pessoa difícil, Lua.
Mais uma
vez ela me surpreendeu ao se colocar sentada sobre mim. Suas pernas ao
lado do meu corpo e seu sexo praticamente colado ao meu.
–
Mas você não é sempre assim. Eu sei que não. Claro que você é…
rude, grosseiro e isso irrita. Faz a gente realmente ter raiva de você.
Mas você também sabe ser carinhoso quando quer.
Ela
dizia isso tudo sem desgrudar os olhos dos meus. As mãos espalmadas em meu
peito me acariciavam levemente.
–
E quando isso acontece… a gente acaba esquecendo das coisas ruins que você faz.
Eu pelo menos esqueço.
Não soube
o que dizer. Lua tinha esse poder de me deixar sem palavras. Minhas mãos
apertaram suas coxas e subiram, erguendo a camisola. Eu sabia que ela
estava inteiramente nua sob a camisola e só esse pensamento me fez
salivar. Lua colocou suas mãos sobre as minhas e subiu a camisola, tirando
e jogando ao chão. O corpo nu e delicioso me fez latejar e não contive um
gemido rouco. Antes que minhas mãos alcançassem seu seio Lua inclinou-se e
me beijou. Minha língua se juntou a dela, numa dança erótica, duelando
como se um tivesse medo de perder o outro. Abracei seu corpo e minhas mãos
escorregaram até a bunda perfeita e macia. Lua gemeu, mas se afastou.
Desceu as unhas em meu peito, me causando arrepios. Depois levou as mãos a
minha boxer. Ergui um pouco os quadris ajudando-a a retirar a peça por
completo. Lua me olhou passando a língua nos lábios e não se fez de
rogada. Abaixou-se e abocanhou meu pau de uma só vez. Sua língua passava
pela fenda e sorvia o liquido que escapava e novamente engolia meu pau. Eu
podia senti-lo raspando sua boca, descendo até sua garganta. Porra… merda
de mulher deliciosa. Até nisso ela superava as outras. Engolia com
maestria. Quando senti meu pau dilatando dentro de sua boca eu segurei-a
pelos cabelos e a trouxe pra cima, voltando a engolir sua boca. Senti a
boceta molhada lambuzando meu pau, quase me levando a loucura.
–
O que você quer Arthur?
–
Você está no comando. – Ela rebolou, quase esmagando meu pau. Gemi mais alto,
meus dedos cravando na carne de sua coxa.
–
Pensei que não gostasse que as mulheres ficassem no comando.
–
Não gostava… porque elas não sabiam como fazer. – Percebi seu corpo
estremecendo.
–
Eu sei?
–
Você é Diva… – Ela saiu de cima de mim e olhei para ela, confuso. Não estava
brincando comigo, estava?
–
Se você acha mesmo que eu sei… hummm… eu acho que você adora minha bunda. – Que
merda era aquela agora? Ela tinha noção do quanto era gostosa e do quanto me
enlouquecia?
–
Sim… adoro… amo…
–
Então vou te dar um brinde…
Do que
ela estava falando? Lua subiu novamente na cama, dessa vez de costas pra
mim… e desceu encaixando meu pau em sua entrada. Girou seu pescoço me
olhando.
–
Aprecie então, Aguiar.
Enlouqueci
de vez. Segurei sua cintura e a fiz sentar de uma só vez. Meu pau se enterrou
bem fundo, fazendo nós dois gritarmos.
–
Ah… porra, Arthur…
–
Sim… porra… porra mesmo… me enlouquece…
Mais uma
vez suas mãos cobriram a minha sobre sua cintura. Lua subia em meu pau
deixando-o quase totalmente fora e descia novamente, rebolando. Sentir
aquela boceta encharcada e apertada me mastigando e ainda vendo a bunda
deliciosa rebolando estava me fazendo perder o juízo, literalmente. Ergui
meus quadris e meti com tanta força que seu corpo inclinou para frente.
Puxei-a de volta, mas tirando-a de cima de mim. Sentei-me na cama e
coloquei-a sobre mim novamente, já me enfiando dentro dela. Seu rosto
estava ruborizado e alguns fios de cabelo grudavam em seu rosto.
–
Realmente eu amo a sua bunda. Mas eu amo ver o seu prazer. Preciso…olhar para
você.
Continuamos no
mesmo ritmo, eu estocando com força. Lua praticamente quicava em meu pau.
Seus seios subiam e desciam e não tardei a abocanhá-los. Lua gemeu jogando
a cabeça para trás. Sua boceta me apertava sem parar e eu sabia que ela
estava chegando lá.
–
Me beija, Arthur.
Nem pensei
em recusar, engolindo sua boca com tanta voracidade que eu sabia que iria
machucá-la. Lua choramingou e agarrou meus cabelos.
–
Vou gozar, Arthur… meu homem.
Golpe baixo
era sacanagem. Mal acabou de pronunciar essas palavras e meu jato disparou
de dentro de mim, transbordando em seu corpo. Lua por sua vez estava
enlouquecida. Nunca vi uma mulher ter um orgasmo tão intenso. Sua boca
cravou-se em meus ombros, mas não senti dor… só tesão. Lua enlaçou meu
pescoço, a respiração ainda descompassada. Seus seios estavam esmagados em
meu peito. Estávamos completamente colados um no outro. Meu cansaço já
tinha desaparecido há muito tempo. Com cuidado deitei na cama, levando Lua
comigo. Ela se virou de lado, a cabeça em meu peito. Seus dedos brincavam
com meus mamilos me fazendo arrepiar.
–
Arthur?
–
Hummm?
–
Eu não queria… mas eu adoro você.
–
Eu sabia que não era boa da cabeça. Mas eu também gosto de tê-la por perto.
–
Outro dia você me disse… que eu era sua.
–
Sim. Reafirmo.
–
E você? É meu também?
Continua...
Se leu,
comente! Não custa nada.
N/A: Olá... Tudo bem? Vai
fazer três dias que eu atualizei essa fic aqui. E quase duas semanas que eu
venho falando que irei atualizar Little Anie.
Não consegui finalizar, estou muito sem tempo. Não estou conseguindo fazer
tantas coisas ao mesmo tempo e tenho que dar prioridades as que são realmente
importante. Mas eu não queria chegar ao ponto de ter que deixar L.A de lado </3
isso não estava nos meus planos. Não sei se conseguirei postar hoje, como
disse: Ainda não finalizei. E nem sei
se conseguirei hoje.
Obrigada
a todos os comentários do capítulo anterior.
Com mais de 7 comentários, postarei o
próximo capítulo.
Beijos!
Eu quero muito ver essa resposta
ResponderExcluir++++ please quero ver a resposta do arthur
ResponderExcluirTá firme continua
ResponderExcluirD'karol
Web viciante
ResponderExcluirD'ANNAK
Ansiosa pelo próximo capítulo
ResponderExcluirMaisssss
ResponderExcluirPosta mais que tá mara ����
ResponderExcluirJá se apaixonou ������ será que ele tbm é dela? Hmmmm
ResponderExcluirFany
EBA amando quero mais !!!
ResponderExcluirAmando d++++ ... Louca pelo próximo
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