Little Anie - Cap. 74 | 1ª Parte + Links, carregue!

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Little Anie | 1ª Parte

Carreguem os links abaixo – fotos da casa de LuAr na fic, estão nos mesmo. Bye! 


*

Pov Arthur

Espreguicei-me e virei-me para o outro lado da cama, Lua estava virada de costas para mim, e dormia tranquilamente. Passei a ponta dos dedos pelo seu braço, subindo e descendo lentamente.

Ontem chegamos quase oito e meia da noite em casa. Anie estava caindo de sono, e nem fez manha para tomar banho e jantar. Lua também tomou um banho rápido depois que ajeitou a pequena para dormir, e eu fiquei com a mesma no quarto, até ela pegar no sono. Quando voltei para o nosso quarto, encontrei Luh dormindo, a toalha estava jogada de qualquer jeito em cima da poltrona, e ela estava jogada na cama, só de camisola – a mesma era curta, e estava um pouco acima de sua cintura, deixando a calcinha à mostra –. Peguei a toalha e pendurei no cabide, depois entrei no banheiro para tomar banho. Eu estava cansado da viagem, e só queria me jogar naquela cama, assim como Lua tinha feito. Saí dali uns dez minutos depois, me enxuguei e vestir uma boxer preta, pendurei minha toalha ao lado da de Lua. Me sentei na cama, e puxei o lençol para cobri-la, beijei suavemente sua bochecha, me deitando logo depois ao lado dela, não demorei muito a dormir.

Lua estava estranha desde que saímos da casa da minha mãe. Preferi não ficar perguntando o que ela tinha, porque eu já sabia a resposta. Embora nenhum de nós estivesse dormido durante o voo, não trocamos nenhuma palavra. Ela se limitou em apenas concordar ou negar, durante as perguntas que fiz quando descemos do avião. Anie estava em meu colo, já que tinha dormido praticamente a viagem toda, e ainda estava muito sonolenta quando chegamos em Londres. E eu não suportava vê-la tão calada assim, ainda mais sabendo o quanto ela amava falar. Lua quieta é sinônimo de preocupação, assim como Anie. Até porque, nenhuma das duas ficam quieta com frequência.

Cheguei mais perto, e a abracei por trás, distribuindo beijos estalados pelo seu pescoço e ombro. Lua resmungou baixo, se mexendo um pouco, mas permaneceu de olhos fechados.

– Hora de acordar... – Sussurrei mordendo levemente o lóbulo de sua orelha, e em seguida, puxando-o. Ela soltou uma risadinha baixa e virou-se para me olhar. – Bom dia.
– Bom dia... – Me disse antes de bocejar.
– Anie tem aula de ballet hoje.
– Eu sei.
– Por isso acordei você. – Expliquei passando a costa da mão pela bochecha dela.
– Você pode levá-la? – Me perguntou.
– Achei que era você quem ia.
– Hoje não. – Respondeu. – Não estou me sentindo muito bem. – Explicou.
– O que você tem? – Indaguei, mesmo já sabendo qual seria sua resposta.
– Nada de mais. Só acordei indisposta. Você vai?
– Você tá assim desde ontem. Acha que eu não percebi? – Perguntei sério, erguendo uma sobrancelha. – Nem me esperou para dormimos. – Completei.
– Só estava cansada. – Me disse rápido. Neguei com a cabeça.
– Eu te conheço, Luh. Te conheço muito bem. – Deixei claro. Empurrando-a de leve pelo ombro, para que a mesma deitasse de costas na cama, e eu me deitasse por cima dela. Levei uma das mãos até o rosto de Lua, e comecei a acaricia-lo, a outra mão eu deixei atrás de sua nuca. – Você não precisa ficar assim toda vez que tocarmos nesse assunto.
– Arthur, eu não consigo evitar... Não foi ano passado... ainda nem fez mês. O que você quer? – Perguntou baixo.
– Eu sei, linda. Eu sei... – Distribuir beijos pelo seu rosto. – Só não quero te ver tão triste assim, sempre que o assunto for esse. A gente vai superar juntos, Luh. Você vai ver. – Finalizei.
– Eu sei que vamos...
– Já é um começo. – Comentei distraidamente antes de puxar seu lábio inferior.
– Você vai levar a Anie?
– Vou sim. Sabe, vou levar a Carol para ficar com ela lá, aí volto para ficar com você. – Beijei lentamente seu pescoço, subindo os beijos pelo queixo, até chegar em seus lábios. – Hoje eu vou ficar aqui te paparicando...
– Sua filha já sabe disso? – Brincou.
– Desde quando ela precisa saber, Blanco? A gente precisa de um tempo só nosso. Você não acha? Sinto saudades de ficar assim... huum... – Murmurei mordendo o lóbulo de sua orelha. – O que você me diz?
– Que eu quero... Também sinto saudades de um tempo só nosso. – Confessou baixo.
– Eu sei que sente, Luh. A gente toma café quando eu voltar, tudo bem?
– Tudo bem. – Concordou. E eu voltei a me deitar ao lado dela quando a porta foi aberta. Não precisávamos perguntar quem era.
– Mamãe! – Anie exclamou chegando perto da cama pulando. – Acorda, mamãe! – Pulou segurando na beirada do colchão.
– Eu já tô acordada, meu amor. – Lua respondeu sorrindo. – Vem aqui deitar com a gente, vem...
– Paaaai?
– O quê?
– Quelo deitar aí. – A pequena apontou para o nosso meio.
– É só deitar, ora. – Dei de ombros.
– Mas você tá no meio.
– Você é muito espaçosa, filha. Eu hein... – Resmunguei me afastando de Lua, e Anie pulou para o nosso meio.
– Você vai me levar, mamãe?
– Não filha, o seu pai que vai. Ele e a Carol.
– A Carol? Por que ela vai? – Perguntou e Lua me olhou.
– Porque eu só vou deixar você lá, aí volto para ficar com a sua mãe.
– Por que, papai? – Anie jogou a cabeça para trás e me encarou.
– Porque sua mamãe não tá legal hoje. Aí eu vou ficar cuidando dela. – Respondi.
– Você tá dodói, mamãe?
– Não, meu anjo. Só um pouquinho indisposta.
– O que é isso? – A menina se ajeitou no colo da mãe, ficando com o corpo completamente em cima de Lua. Anie estava naquela fase dos “porquês” e do “o que é isso?”
– Sabe quando você acorda não querendo fazer nada? Só ficar quietinha? Então, é assim que eu estou hoje, pequena. – Lua respondeu finalizando com um beijo na cabeça da filha.
– Posso ficar aqui também? – Anie perguntou fazendo um biquinho fofo. Dei uma risada e levantei da cama.
– Eu vou tomar banho. – Avisei.
– Não, amor. A sua apresentação é daqui há três dias. Você não pode faltar mais. – Explicou.
– Mas a senhola disse que ia me ajudar e meu papai também falou isso.
– Eu vou ajuda-la, filha. – Falei.
– E eu também. – Lua sorriu. – A gente pode fazer isso anoite, que tal?
– Mas a senhola disse que não quelia fazer nada hoje. – Lua riu da observação de Anie.
– Eu falei mesmo, mas talvez eu já esteja bem melhor anoite. – Explicou calmamente.
– Tá. Então, tá bom, mamãe.
– Vamos, eu vou dar banho em você. – Falou por fim se levantando.
– No meu banheiro? – Anie perguntou.
– Sim. Seu pai vai usar esse aqui. – Lua respondeu e as duas saíram do quarto após a mesma pegar um robe, e vestir antes de sair do quarto.


Pov Lua

Ajudei Anie a tirar a roupa e liguei o chuveiro. A água estava morna, e a pequena começou a jogar água para todos os lados do banheiro.

– Assim não, filha. – Pedi paciente. Não que isso fosse a atitude mais irritante que uma criança pudesse fazer. Ela só daria trabalho para Carla enxugar o banheiro depois. – Você pode escorregar se começar a pular. – Avisei.
– Mamãe!
– Oi, filha.
– Posso ter um cachorro?
– Cachorro? Melhor não, Anie. – Respondi.
– Por quê?
– Porque cachorro dá trabalho e precisa de atenção. – Expliquei.
– Mas todo mundo tem um cachorrinho. – Retrucou.
– Não. Nem todo mundo tem. Eu nunca tive um cachorro. – Falei enquanto passava shampoo em seus cabelos.
– A senhola não gosta?
– Eu só nunca quis ter um. – Dei de ombros.
– Mas eu quelia. – Fez um bico triste.
– Nem sempre a gente pode ter tudo que quer, filha. – Comentei enquanto Anie voltava para de baixo do chuveiro, para tirar o shampoo dos cabelos e o sabão do corpo.
– O meu papai disse que eu posso. – Ela sussurrou.
– Eu sei que por ele, você pode tudo, Anie. Mas não é bem assim. – Tentei explicar.
– Por que não?
– Vem, deixa eu desligar o chuveiro. – Falei estendendo a toalha para ela. – Senão você vai acabar se atrasando.
– Mamãe? Me responde!
– Você não acha que está fazendo muitas perguntas, hein? – Brinquei.
– Sou culiosa... – Respondeu.
– Estou vendo! Vem, vou ajudar você a se vestir. Filha, quando eu voltar a trabalhar e o seu pai também, Carol e Carla irão se ocupar com outras coisas... Você é muito pequena para cuidar de um cachorrinho, ou de qualquer outro bichinho. – Expliquei.

A verdade era que eu estava tentando arrumar uma desculpa. Eu não queria um cachorro em casa – eu não queria bagunça –. Anie estava tão quieta esses tempos.

– Mas é só dar comidinha para ele. – Argumentou.
– Não, filha. Não é só dar comidinha. Tem que dar banho, brincar com ele, dar carinho, atenção, levar ao veterinário, dar remédio quando ele ficar doente. Cachorros ficam doente, sabia? – Perguntei e Anie negou.
– Mas eu... eu só quelia um para blicar...
– Anie, quando você ficar maiorzinha, você pode ter um cachorro, tudo bem? Mas agora não, meu amor. – Falei. – Não é para ficar triste. – Pedi, puxando-a para meu colo. – Não fique chateada com a mamãe, filha.
– Não tô chateada, só tô tliste. – Murmurou.
– Mas não é para ficar triste também. – Depositei um beijo em sua bochecha.
– E se eu pedir para o meu papai?
– Filha, seu pai não dará um cachorro para você.
– Nem um pequititinho? – Perguntou num fio de esperança.
– Por enquanto não. – Respondi.
– Tá bom. – Retrucou enraivada.
– Olha, amanhã que tal irmos ao shopping? – Sugeri. – Você precisa de roupas novas e sapatos também. – Comentei enquanto vestia a meia calça rosa bebê dela.
– Mamãe?
– Oi, amor...
– Você compa uma roupa preta dessa de ballet?
– Preta, filha?
– É. É bonita também. Eu já usei essa e a branca. – Falou apontando para a saia rosa em cima da cama.
– Uhm... Ok, a gente vê isso amanhã, tudo bem?
– Tudo. – Respondeu levantando uma perna, para depois a outra, enquanto eu vestia o collant nela. – Eu posso escolher minhas roupas?
– Acho que você já faz isso. – Brinquei rindo.
– As roupas novas, mamãe.
– Sim, pode. Mas a mamãe vai dizer se combina ou não, certo?
– Tá. – Respondeu vestindo a saia. – Eu já sei calçar minha sapatilha sozinha, mamãe. – Contou.
– Já, meu amor? – Indaguei entregando as mesma para ela.
– Já. – Assegurou contente. E se abaixou para calçar as sapatilhas.
– E quem ensinou você a dar esse laço?
– Ninguém. Eu vi você fazendo, mamãe. E a Carol também. Mas eu ainda não sei fazer ele bem bonito.
– Eu posso fazer só hoje, se você quiser.
– Eu quelia fazer sozinha. – Comentou frustrada.
– Eu ensino você hoje e amanhã você faz. – Sugeri.
– Tá bom. – Concordou.


Ajeitei a sapatilha e dei um laço, explicando a Anie como se fazia – mesmo sabendo que no dia seguinte, ela precisaria da minha ajuda com isso de novo. Ainda era muito pequena, e fazer um laço ainda era muito complicado, mesmo ela querendo fazer sozinha –. Peguei a escova de cabelo para pentear os cabelos dela, fiz um coque, e o prendi com um grampinho. Anie estava pronta.

– Você tem que comer alguma coisa antes de ir. – Falei assim que saí do quarto. Anie caminhava na minha frente.
– Tem bolo de chocolate? – Perguntou virando-se para mim.
– Não se Carla fez bolo, meu amor. – Respondi segurando em uma das mãos dela para descermos os degraus.
– Mas eu quelo.
– Vamos ver se tem, se não tiver, você come outra coisa, filha.
– Cadê o meu papai?
– Não sei onde ele está, Anie. Eu estava com você. – Dei de ombros e a menina saiu correndo para a cozinha. – Não cor... – Fiz uma careta, porque ela nem me ouviu.
– Quelo bolo, Carla. – Anie pediu ao sentar-se em uma das cadeiras. Não antes de fazer força para subir na mesma.
– Mas não é de chocolate, linda.
– Por que não?
– Não fiz hoje. – Carla respondeu.
– Por que não fez?
– Anie... – Chamei.
– Quelo saber. – Ela fez um bico se desculpando.
– Não deu tempo de fazê-lo, Anie.
– Tá bom.
– Você vai querer o bolo mesmo assim?
– Ela vai querer sim. – Falei e Anie pegou um morango.
– Cadê meu papai, Carla?
– Não sei do seu pai, Anie. – Carla riu.
– Carol vai com Arthur levar Anie ao ballet. – Falei.
– Vou avisá-la. – Ela respondeu antes de colocar um copo com chocolate e uma fatia de bolo na frente de Anie. – Você vai tomar café também? – Me perguntou.
– Não, não. – Respondi e Carla saiu da cozinha.
– Bom dia! – Ouvi a voz de Mel e me virei para a porta.
– Bom dia! – Sorri.
– Bom dia, tia Mel. – Anie falou de boca cheia.
– Filha. – Chamei sua atenção. – Nós já conversamos sobre falar de boca cheia.
– É falta de educação. – A pequena lembrou.
– Pois é, ainda bem que você sabe.
– Não vou mais falar, mamãe...
– Assim espero. Volte a comer. – Pedi.
– Está tão linda... – Mel comentou ao depositar um beijo na bochecha de Anie.
– É. Eu sou linda! – Ela comentou distraidamente e eu arregalei os olhos por ter pensado em ter ouvido Arthur falar aquilo.
– E herdou a modéstia do pai. – Ironizei. As duas riram.
– Foi o que eu pensei. – Mel franziu o cenho. – Por que você também tem que falar como ele? – Ela frisou o também.
– Porque meu papai fala assim. – Anie respondeu óbvia.
– Ela está naquela fase de querer ficar copiando o que a gente faz ou fala. – Expliquei.
– A apresentação dela é no sábado?
– Na sexta. – Respondi.
– Dia 25?
– Sim. Ainda tenho que mandar ao certo o número de pessoas. Sabe? Anie quer que a família toda vá. – Ri ao falar. – Acho que meus pais não poderão vim, mas ligarei para minha mãe. Você vai não é?
– Vou sim. – Mel respondeu sorrindo. – Você vai estar aqui na segunda semana de outubro? – Perguntou.
– Acho que sim. Arthur está com planos de ir a Brighton semana que vem, mas acho que não ficaremos mais de duas semana lá. Por quê?
– Tenho uma consulta dia 12 e queria que você fosse, claro, se você puder. – Completou.
– Claro que vou, amiga.
– Fico meio que com receio de ficar falando sobre esse assunto com você. – Explicou.
– Não precisa, Mel. Estarei com você sempre que puder, você já devia saber disso. – Afirmei.
– É que eu fico pensando...
– Eu também me pego pensando a respeito disso. Eu e Arthur já conversamos várias vezes. Estou tentando seguir em frente, sabe? Só que as vezes não consigo evitar as lembranças.
– Imagino.
– Bom dia!
– Bom dia, Arthur! – Mel lhe disse.
– Achei que tinha morrido no banheiro.
– Eu não estava no banheiro. – Ele deu um beijo em minha cabeça. – Já acabou filha?
– Já, papai. Onde você estava?
– Ora, no quarto. – Arthur respondeu.
– O senhor demolou.
– Agora eu já estou aqui. E você, Mel? Parece que faz meses que não nos falamos. – Comentou ainda de pé atrás da cadeira que eu estava sentada. – Está tudo bem?
– Estamos bem, Arthur... Faz só algumas semanas. – Ela riu.
– É. – Arthur concordou rindo junto. – Você não vai para o trabalho hoje?
– Não. Estou indo um dia sim, outro não. Ouve uma mudança nos horários. Em compensação, irei trabalhar dez horas diárias. – Informou.
– Tudo isso? Mas tem uma hora para o almoço, né?
– Meia hora.

*

Fazia uns quinze minutos que Arthur havia saído de casa com Anie e Carol. Mel tinha saído para uma caminhada no parque e Carla estava arrumando a cozinha quando subi para o quarto.

Me joguei de bruços na cama e respirei fundo, fechando os olhos. Não sei se eu e Arthur iríamos conseguir passar o dia juntinhos – não com Anie em casa –. Arthur estava certo, nós precisávamos de um tempo sozinhos. O nosso final de semana foi bom – tirando a Isadora e as amigas dela –, adorei os passeios que fizemos em Manchester, em especial, o jantar no domingo, com Arthur. Mas também adorei ver que Anie se divertiu no National Football Museum, com o pai na sala que tinha um telão com imagens dos jogares e eles tentaram acertar alguns chutes. Setembro estava sendo um mês bem diferente para ela, muito agitado com as duas viagens que fizemos, não costumamos viajar todo tempo, não os três juntos, não eu e muito menos Anie. Mas não fora só para ela que o mês estava sendo agitado, eu estava tentando bloquear certas lembranças, mas também estava me achando um pouco egoísta quando pensava que estava sofrendo mais que Arthur.

Ele estava ainda mais paciente, e se mostrando bem mais melhor marido que já era. Eu não poderia reclamar disso. Apensar do sexo que fizemos no sábado e a massagem – que foi bem mais que massagem – no domingo, eu não me sentia mais como antes, e sei que isso o deixava irritado – e frustrado –, mesmo que muitas das vezes, ele tentasse esconder. Eu estava me esforçando para que nossa relação não ficasse ainda mais estremecida, mas acho que até nisso eu estava falhando. Quem estava tentando evitar isso o tempo todo era, Arthur. Do jeito dele, provocante de sempre, tentando deixar as coisas leves, porém, elas não eram mais como antes, e suas tentativas pareciam insensíveis diante da minha situação – e eu não queria pensar desse jeito. Porque eu sabia que estava sendo difícil para ele também, e que Arthur só estava querendo me trazer de volta. Como ele vivia pedindo em nossas conversas.

– Acho que você terá que trocar de posição, se preferir ficar deitada aqui sem fazer nada. – Brincou tirando o moletom, e jogando o mesmo em cima da poltrona. Depois se abaixou para tirar os sapatos.
– Como foi lá?
– Normal. – Ele deu de ombros e caminhou em minha direção.
– Normal? – Indaguei.
– É. Deixei a Anie lá e pedi que ela se comportasse. – Esclareceu.
– Ela não pediu nenhum pouquinho para você ficar? – Cerrei os olhos e Arthur riu deitando-se ao meu lado, e passou um dos braços ao redor da minha cintura. Permaneci de bruços.
– Só um pouquinho assim... – Ele mediu com os dedos, do mesmo jeito que Anie sempre faz. Começamos a rir. – Falei para Carol pegar um taxi quando a aula acabar. – Me disse. – Claro que Anie não escutou essa parte. Você vai querer ficar aqui o dia todo?
– Talvez. – Encolhi os ombros. – Eu gosto do nosso quarto e da nossa cama. – Completei.
– Também gosto. Mas estou sugerindo fazer outras coisas. Meu Deus, Luh! – Ele exclamou um pouco exagerado. – Deixa esse sedentarismo de lado. – Completou. – Quando Anie voltar, não tenho tanta certeza se vamos conseguir ficar sozinhos. – Comentou.
– Eu pensei nosso. – Rir baixinho.
– Sabe? Não estou reclamando dela... – Explicou. – Eu só queria que tivéssemos ao menos um dia para ficarmos despreocupados e sem fazer nada. Ficar sem nos preocuparmos em deixar a porta destrancada ou não, como era antes. Você lembra? – Perguntou baixo, me puxando para junto dele. – Mas agora eu também não saberia viver sem um serzinho pulando em cima cama as oito em ponto da manhã, falando: Papai ou mamãe, acorda! – Riu por fim. Frisou a última parte.
– Isso é bem contraditório. – Comentei divertida.
– É. Eu sei... Podíamos tirar uma folga de um dia, do papel de pais, o que você acha? A gente merece... Anie sobreviveria. – Acrescentou.
– Vai ser estranho.
– Se sairmos, vou querer ligar para saber como ela está. Ou você mesma fará isso. – Olhei para o rosto de Arthur e ele franziu o cenho. – Teríamos que deixar o celular também. – Ele riu alto, me fazendo acompanha-lo. – Mudando de assunto, você está muito sexy com essa camisola, e esse robe. – Elogiou passando a ponta dos dedos pelo meu braço. E depois subiu, mexendo no laço que ficava entre meus seios. – Na verdade, você sempre fica sexy quando veste essas camisolas... Gosto disso, Luh... Tipo, muito! – Exclamou ao me olhar. – Eu reparei mais cedo, só não tive oportunidade de elogiar. – Explicou e me deu um selinho. – Estou falando demais?  – Perguntou ao me ver calada.
– Gosto de ouvir você falando. – Respondi. – Obrigada pelo elogio. – Agradeci passando as costas de uma das mãos pelo rosto dele, pelo caminho que a barba por fazer, trilhava.
– Você já tomou café?
– Não. A gente não combinou de tomarmos juntos? Eu estava esperando você chegar. – Lhe disse.
– Então vamos logo tomar. Estou com fome... Você quer que eu traga na cama? – Perguntou.
– Huuum... – Murmurei beijando lentamente seu pescoço. – Quero! – Pisquei os olhos algumas vezes, e Arthur apertou a ponta do meu nariz carinhosamente.
– Ok, ok... Vou buscar, não demoro. – Avisou e me virou de costas na cama, me deu um rápido beijo puxando levemente meu lábio inferior e levantou da cama, saindo do quarto e indo para a cozinha.

Pov Arthur

Desci os degraus mais rápido do que o normal e quando cheguei a cozinha, Carla estava fazendo um suco, que pelo cheiro, só podia ser de maracujá, Lua e Anie não passavam um dia sem tomar quando estavam em casa.

– Você está muito ocupada? – Perguntei um pouco alto para chamar a atenção de Carla, uma vez que o liquidificador estava ligado.
– Eu já estou terminando. – Ela desligou o mesmo e me encarou. – Por quê?
– Quero que prepare uma bandeja com café da manhã. – Respondi.
– Ah, claro. Só um momento. – Ela saiu de perto da pia e deu a volta na bancada, indo em direção ao armário.
– Para mim e para a Luh. – Completei.
– Ela não tomou café mais cedo mesmo. Está se sentindo bem? – Perguntou preocupada.
– Mais ou menos... Isso sempre acaba acontecendo quando voltamos a tocar naquele assunto. – Contei.
– Vocês falaram para a sua mãe?
– Sim. Antes de saímos de lá. Você acha que ela vai demorar a se recuperar? Digo, voltar a rotina. Ou ao menos, se esforçar mais um pouco para isso.
– Bom, Lua se finge de durona, você sabe que ela não é. – Comentou.
– É, seu sei bem... – Me sentei em uma das cadeiras.
– Acho que ela deveria conversar com Mel, ela podia ajudá-la.
– Eu já tentei várias vezes fazê-la começar a me contar as coisas, ela não diz nada. Não sei mais por onde começar, eu não pensei em Mel para isso. Lua não vai querer contar a ela essas coisas, tenho certeza.
– Você podia tentar... – Sugeriu. – O não você já acha que tem.
– Você acha que Lua ainda se culpa? – Perguntei sério e Carla me encarou da mesma forma.
– É recente, não faz nem um mês. E eu tô achando que Lua está disfarçando bem. E você?
– Eu o quê? Você não me respondeu, Carla. – Revirei os olhos. – Você é mulher, deve saber mais ou menos.
– Eu nunca perdi um filho, Arthur.
– Que resposta óbvia! – Revirei os olhos mais uma vez.
– Você não me deixou terminar de falar. – Resmungou.
– Então termina, oras...
– Tem mulheres que entram em depressão depois de um aborto, ou até quando perdem um filho que já nasceu. A gente vive sabendo desses acontecimentos.
– Fiquei com medo que Lua entrasse em depressão. Fiquei com medo de voltar a Liverpool e quando a encontrasse, ver que as coisas tinham piorado. Fiquei com medo que ela rejeitasse, Anie... – Suspirei.
– Isso não iria acontecer, Arthur.
– Agora vejo que não. Anie é o motivo pelo qual eu creio, que Lua ainda esteja tentando ficar bem. Sabe, Carla? As coisas não são mais as mesma.
– Coisas importantes?
– Não tão importantes... Você deve imaginar do que eu estou falando, mas não é só isso não.
– Imagino.
– Às vezes eu acho que estou sendo egoísta.
– Não acho que esteja. Lua só precisa de um tempo...
– Estou tão desesperado para ter aquela Lua de volta, que acabo passando por cima disso.
– No fundo, eu ainda acho que ela se culpa. – Respondeu a minha pergunta e eu virei o rosto para o corredor que dá acesso ao jardim. – Por isso sugeri que ela conversasse com Mel. E você?
– O que tem eu? – Indaguei confuso.
– A culpa?
– Não. Claro que não! – Exclamei. – No começo sim, na hora que ela me contou. Caramba! Eu fiquei com muita raiva, Lua estava muito assustada, eu me arrependi no segundo seguinte...
– Ela só foi um pouco teimosa, como de costume. Tenho certeza que se desconfiasse que estava grávida, teria ido ao médico no mesmo instante.
– É, eu sei disso também. – Carla colocou a bandeja em minha frente.
– Suco de maracujá, que Lua gosta. – Ela sorriu. – suco de uva, para você. E tem maçã, morangos, sanduiches, pão de queijo e bolo. – Finalizou.
– Obrigado, Carla. – Agradeci pegando a bandeja.
– Pela bandeja de café? – Brincou.
– Também, mas estou agradecendo mais pela conversa. – Pisquei saindo da cozinha.

Subi a escada e caminhei até o quarto. Lua ainda estava deitada na cama, mas agora a TV estava ligada e ela passava distraidamente os canais, fazendo algumas caretas para a tela.

– Você demorou. – Comentou me olhando e deixando o controle de lado.
– Carla estava ocupada. – Expliquei. – Ela estava fazendo o seu suco. – Completei colocando a bandeja sobre o colchão, e me sentando logo em seguida. – O que você estava procurando. – Olhei para a TV.
– Alguma coisa interessante, mas não encontrei nada que me agradasse. – Respondeu pegando um sanduiche.
– Que tal um filme? – Sugeri. – Aceito até uma comédia se você concordar também. – Acrescentei.
– Pode ser... Não tem nada melhor para fazer mesmo. – Deu de ombros.
– De ter tem, mas você não quer fazer. – Pisquei um olho e peguei uma fatia de bolo. – Vamos ver aqui... – Peguei o controle e comecei a passar os canais. – Querido John?
– Não é comédia, Arthur. E eu não quero chorar. – Deixou claro.
– Hum... A escolha perfeita? AAAAHAAM! – Exclamei e Lua me deu um tapa no braço.
– Louco! – Resmungou por ter se assustado.
– Sr. e Sra. Smith! – Exclamei outra vez. Já tínhamos assistindo mais de 3 vezes esse filme – juntos, fora as vezes que assistir sozinho – Quer assistir?
– De novo? Você não cansa? – Perguntou bebendo um pouco de suco.
– Vamos assistir esse. – Falei por fim, me deitando na cama com um pão de queijo na mão.
– O plano era ficarmos juntinhos. – Lua murmurou.
– Você ainda pode deitar aqui... – Abri os braços e Lua colocou a bandeja na cômoda ao lado da cama e se acomodou em meu colo.

Mais de uma hora depois do começo do filme, Lua se afastou e se espreguiçou. Tirando o robe em seguida.

– Tô com dor nas costas. – Reclamou.
– Sempre posso fazer uma massagem, caso você queira. – Comentei.
– Seu sinônimo de massagem é uma coisa bem diferente do que as pessoas conhecem por esse nome. – Me disse divertida, ainda de bruços.
– Agora eu posso fazer uma massagem de fato, mas você gostou do que chamei de massagem no domingo.
– Sim, eu gostei. – Afirmou.
– Você sabe ser bem safada quando quer... – Lhe disse e aproximei meu corpo do dela, colocando uma das minhas pernas no meio das suas, fazendo a mesma encolher uma das pernas. Passei um dos braços em volta de sua cintura e o outro braço eu deixei na altura da minha cabeça. – Huuum... – Mordi levemente o lóbulo de sua orelha, fazendo Lua tentar encolher os ombros.
– Eu tenho um ótimo professor. – Comentou. A abracei mais forte, e comecei a roçar meus lábios pelo pescoço de Lua, fazendo-a soltar risadas baixas.
– Ele sabe disso? – Provoquei.
– Ele é um convencido. – Ressaltou.
– Acho que ele pode...
– Para você, ele pode tudo.
– Claro! – Exclamei virando-a de frente para mim. – Tem como negar alguma coisa? – Perguntei trilhando um caminho de beijos de seu colo, subindo pelo pescoço, queixo, passando para a bochecha até chegar em seu ouvido. – Não tem como negar o que é irresistível. – Sussurrei e logo voltei a roçar meus lábios em seu pescoço. – Estou errado? – Provoquei mais uma vez, puxando a perna esquerda de Lua para que ela colocasse a mesma em volta da minha cintura.
– Você sabe que não. – Respondeu passando a ponta dos dedos pela minha nuca, puxando alguns fios de cabelo.
– Em quesito provocação... – Lua me interrompeu.
– Íamos empatar. – Completou.
– Não tenho culpa se você me deixa assim. – Dei de ombros, me apoiando com os braços, um de cada lado do rosto de Lua. – Vamos conversar?
– Qual o assunto? – Perguntou passando a ponta dos dedos pela parte de dentro do cós da minha bermuda.
– Posso confessar um fetiche? – Perguntei. – É só para você ficar sabendo. – Esclareci rindo. – Você se importa? – Lua negou com um manear de cabeça.
– Prossiga... – Disse subindo as mãos pela minha cintura.
– Então... – Pigarreei. – Eu quero muito, um dia... – Sorri aproximando o rosto do dela, e beijei a ponta do seu nariz. – Quando você quiser também. – Deixei claro. – Só que tem um problema... – Rir. – Você não gosta muito de vermelho.
– Por um acaso seria transar comigo vestida de bombeira? – Lua riu alto, puxando meu pescoço para mordiscar.
– Se bem que você sabe como apagar um fogo, mas tá mais para diabinha, não acha? – Perguntei com um sorriso maroto. Lua fez uma cara de ofendida e voltou a beijar e mordiscar meu pescoço.
– Não. Não acho. – Disse segurando o riso. – Estou bem comportada ultimamente.
– Quer enganar quem? – Ri alto. – Deixa eu terminar de falar, porque você errou as sugestões.
– Então é de quê?
– Você sabe que eu fico louco quando você usa lingerie branca. Meu Deus, como isso me deixa excitado. – Confessei passando a ponta dos dedos pela sua bochecha.
– Você já me falou sobre gostar que eu use lingerie branca.
– Sim, faz um tempo. – Rir.
– Mas já transamos assim... e não foi só uma vez. – Lua escondeu o rosto em meu pescoço.
– Não, assim não. – Assegurei. – Não é só da cor da lingerie. – Acrescentei. – Mas tenho vontade de fazer amor com você, vestida de lingerie vermelha. – Contei. – Quer dizer, no começo você vestida com a lingerie, você me entendeu. – Fiz um bico e Lua assentiu.

De todas a cores possíveis de lingerie, acho que nunca vi Lua vestindo uma vermelha. Adoro quando ela surge com uma branca, mas no geral, não ligo tanto assim para cor. Mas tenho certeza de que a cor vermelha faria um contraste maravilhoso com o tom de pele dela, e pensar nisso, fazia meu corpo esquentar.

– Por que não me falou disso antes?
– Você é muito apressada... – Resmunguei. – Eu ainda nem terminei de falar.
– Já tô ficando com medo dessas suas confissões. – Riu.
– É uma coisa bem excitante, quero muito experimentar com você. – Lhe disse. – Só pode ser com você mesmo. – Acrescentei óbvio.
– Ainda bem que você sabe. – Lua retrucou.
– Então... Agora que chegou na melhor parte. – Comecei. – Não rir. – Pedi.
– Conta logo! – Exigiu segurando o riso. – Você tá me deixando curiosa. – Completou. Afastei as pernas dela, e me ajeitei no meio, colocando uma das mãos em sua nuca, a outra mão eu deixei ao lado de sua cabeça.
– Quero que quando você quiser realizar, satisfazer esse meu fetiche... Quero que esteja usando uma calcinha vermelha... – Lua me interrompeu.
– É bem óbvio, já que faz parte da lingerie.
– Como eu ia dizendo... – Ignorei o comentário sarcástico dela e voltei a falar. – Uma calcinha vermelha e comestível de... – Estiquei o braço até a bandeja e peguei um morango, mordi um pedaço e levei a metade passando pelos lábios de Lua. – Morango. – Completei. Lua abriu a boca para comer o morango e lambeu a ponta dos meus dedos que seguravam o mesmo.
– Parece ser bem excitante... – Comentou. – Acho que vou adorar comprar uma lingerie vermelha. – Provocou. – Preciso ir urgente a um sex shop, você não acha? – Perguntou roçando os lábios nos meus.
– Acho que você quer me matar desse jeito. – Respondi mordendo com um pouco de força seu lábio inferior antes de beijá-la.
– Que marido safado eu fui arranjar. – Disse baixo, descendo os beijos pelo meu pescoço.
– Eu sei que você adora esse marido safado... – Provoquei.
– Eu não saberia viver sem ele. – Confessou.
– E eu não teria nenhum fetiche se não tivesse você. – Falei acariciando seu rosto. – Te amo, te amo.
– Te amo... – Seus olhos brilhavam.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Oi? Alguém aí?

Sei que a última vez que atualizei foi em junho, e já faz 21 dias. Peço desculpas, de verdade. Não demorei todo esse tempo porque eu quis. Eu estou sem tempo. Eu não consigo mais ficar em nenhuma rede social – como eu ficava antes.

Julho é férias, porém, é um privilégio que eu não terei. Irei estudar de terça à quinta – no curso – mas eu tenho que estudar em casa também. Estou tão nervosa, vocês não sabem o quanto.

Eu tentei caprichar nesse capítulo, mas sei que poderia ter ido bem melhor. Mas com presa de postar logo – senão, é outro dia que ficarei sem postar – resolvi adiantar assim mesmo. Queria fazer 20 páginas do word, mas acabei ficando em 15 páginas. Não posso fazer vocês esperarem mais. Espero que gostem do cap. <3 foi feito com muito carinho meeeeeeeesmo!

* O que acharam da lingerie da Lua? (a do link)

* E do fetiche do Arthur? Haha mais safado impossível. Isso vai render... Aguardem!

* Fany pediu uma foto da Anie, para imaginá-la melhor. Bom postei o link com a foto da menina que eu imagino a Anie. Uma fofa e linda, não é? :D

OBS¹: Viram os primeiros links? Logo no início do post? O que acharam da casa de LuAr? De cada cômodo? O quarto deles? (emoji cara de lua) Puro Luxxxxxooo! Tentei encontrar as fotos o mais parecido com tudo o tenho imaginado e venho imaginando durante a história – e modéstia parte, a d o r e i ! – deu um trabalhinho noooooossaaa.... nem queiram saber. A brinquedoteca então, lembram que já citei ela em um cap. anterior? Foi bem difícil encontrar fotos que descreviam ela do jeito que eu já havia citado – acho que ficou parecida com a que descrevi.

Espero que tenha ajudado vocês na imaginação aí... sei que é horrível lermos sem saber ao certo como é aquilo que está sendo citado – tenho paranoia quanto a isso e por esse motivo, utilizo imagens e as vezes descrevo bem algo dentro da fic.

OBS²: Vocês gostam quanto tem links? Tipo, gostam do estilo dessa postagem? Queria saber se visualizam sempre quando eu posto uma foto dos looks. – EITA! Que hoje o post veio recheado de links kkkkkkkk.

OBS³: Se tiverem alguma pergunta/curiosidade, já sabem: é só perguntar!

Comentem, interajam comigo. No último post acho que respondi todos.

OBS4: Não tem kkkkkkkk já falei demais.

Beijos! E uma boa semana a todos. Até breve!

19 comentários:

  1. MEU DEUS, ESSE CAP VEIO DEMAISSSSSSS, ADOREI
    SOCORRO ESSE FETICHE DO ARTHUR É MUITO LOUCO, QUERO VER COMO VAI RENDER
    A CADA CAP VC SE SUPERA, PARABÉNS

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    1. MUITO OBRIGADA, VANESSAH! <3 (respondendo em maiusculas gritantes haha)

      HUUUUUM! #SÓACHO QUE IRÁ SER BEM H O T (emoji cara de lua) TANTO ARTHUR QUANTO LUA GOSTAM DISSO, NÃO É?

      VOU CAPRICHAR NESSE CAPÍTULO, PODE ESPERAR!

      MUITO OBRIGADA MAIS UMA VEZ :D É BOM SABER QUE VOCÊS ESTÃO AMANDO TANTO A HISTÓRIA <3

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  2. Cap lindo!! Cada vez mais apaixonada por essa web*--*. Amei a casa deles e o look da Lua!! Anie é uma fofura, curiosa hahaha. Quero só ver quando esse fetiche do Arthur se realizar!! Vai ser muito bom hahah
    Helena

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    1. Aaah, Helena... Muito obrigada! :D

      Que bom que gostou. Fico muito feliz em saber disso.

      Anie é a fofura em pessoa <3

      Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk #SóAcho que vai pegar fogo huuum (emoji cara de lua) Vou caprichar nesse cap. Pode apostar!

      Beijos!

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  3. amei o capitulo milly,como sempre arrasou!!!Amei os links,a Anie é a coisa mais linda,e o Arthur como sempre com o seu jeitinho safado,com certeza esse fetiche vai render muito ainda kkkk e tem que ser realizado viu kkkk
    Caroline

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    1. Muito obrigada, Caroline :D

      Fico feliz em saber disso, por isso sempre estou tentando melhorar. Anie é a coisinha mais fofa do mundo <3 hahaha

      Arthur sem ser safado não rola, né? kkkkk e é tão amorzinho ao mesmo tempo. E como vai render essa história toda (vou caprichar kkk) vai ser kkkkkkkkkkkkk vai ser um capítulo literalmente f o d a !

      Beijos!

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    2. Tenho certeza que vai ser foda,como todos os capítulos que você escreve!!!

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  4. Eitaaam que a senhora arrasou 🙆👏👏👏👏
    essa casa que luxo 😍 Em eim e Arthur safadhenho 😛😂😂😂😂😂 Lua nem gosta ela piraa 😂😂😂 Auu já quero proximos capitulos. Adoreeeii Milly e sei o quão é puxado pra você, mais vai dar tudo certo! Estaremos aqui sempre!! 👊 Vai da certo!

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    1. Obrigada, Danni <3

      É sempre bom ver você por aqui comentando haha Puro Luxxxxoooo! Ele é safado? OMG! A fic toda kkkkkkkk já tô tão acostumada em descrever ele assim, que se fizer diferente, penso que ficará estranho. E creio que vocês também.

      Kkkkkkk Ela não trocaria esse homem/marido por nenhum outro. E quem trocaria, não é verdade?

      Mas #SóAcho que esse cap. (do fetiche se realizando) irá demorar mais um pouquinho, porque tem Brighton huuuuum (emoji cara de lua) lá vai ser muito bom também, por sinal.

      Muito obrigada pelo apoio e compreensão, Danni. De verdade, isso é muito importante. Amém!

      Beijos!

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  5. Milly sempre surpreendendo eu ameiiii esse cap fofoo, voto sim por mais caps assim. Q fetiche em, espero mesmo q renda mt coisaa eles estão merecendo (#precisando e mt Kkkk)
    Eu amei os links, até iria comentar isso com vc mas acabei me esquecendo.. Aproveitando o momento, q se eu perder tenho certeza q irei esquecer tbm, sabe de uma coisa q sinto falta (sei q a fic é mais voltada nessa relação do casal), porém sinto falta de uma interação com a carreira do Arthur sabe, como ele é famoso eu particularmente sinto falta de mídias (notícias dele nas revistas, tvs e internet) acho q poderia rer algo assim. No cap anterior eu senti falta disso pq sabemos q no aeroporto fica cheio de paparazzi e ele sendo famoso nenhum registrou um momento desse.. Obs: É só uma coisa q sinto falta, mas iria ficar mt feliz se tivesse (emoji de carinha super feliz)

    Ass: Rafa
    Bjoss

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    1. Vamos lá, deixei para responder o seu comentário por último hahaha

      "Voto sim" Conheço uma pessoa que fala isso kkkkkkkkk Muito obrigada, Rafa. Seu comentário é muito importante também.

      kkkkkkkkkkkkkkkkk safadhenha, mas confesso que um cap. hot, é sempre bem-vindo. Realmente eles estão necessitando mesmo (emoji safadinho)

      Tive essa ideia essa semana, e gostei bastante do resultado. Sei que é chato ler e ter que ficar imaginando sem ter um ponto inicial, algumas outras dicas. E tive a sorte de conseguir encontrar tudo do jeito que já venho pensando há um tempo. A brinquedoteca foi mais difícil kkkk porque eu já tinha descrito ela em um capítulo aí, e pesquisar uma "semelhante" beirou o impossível.

      Rafa, entendo seu ponto de vista, mas como você mesma já citou, eu me dedico a escrever mais sobre a vida do casal mesmo. Como já detalho bastante, fico receando de ficar "enrolando" e as pessoas se cansarem, sabe? Acho que talvez você esconda uma bola de cristal, porque mais adiante, irei falar mais dele, da carreira, dos meninos, dos shows (lembra da tour? E da música que ele fez para a Lua?) Aí terá muitas surpresas.

      É que tipo, como eu tenho a Banda McFly como referência, eu acompanho do jeito que posso a carreira deles, e vejo que viajam bastante, e não tem essa interferência toda de paparazzi, sabe? É mais os fãs mesmo, e eu prefiro não citá-los em todos lugares que eles passam kkkkkkk Vou dar um jeito da outra vez, escrever assim, ok? Para você ficar mais feliz (emiji rindo)kkkkkkk e lembrando que sobre a carreira, nos capítulos vindouros, tá?

      Beijos, e obrigada pelo comentário. São importantes para vermos onde precisamos melhorar mesmo.

      Bye...

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    2. Ohh q importante, o meu comentário por último kkkk
      Sobre a bola de cristal quem sabe eu n tenha uma dessas em casa? Rsrsrsrs
      Ficarei mt feliz com esse esforço.. Bjoss

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  6. Maravilhoso cap!! Arthur é safado e fofo ♥ Lua tem que seguir em frente!

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    1. Obrigada, "Anônimo". Fico feliz em saber que estão gostando.

      kkkkkk Arthur sendo Arthur, ever... Ela está tentando :')

      Beijos!

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  7. Lua e Arthur tem que supera essa perda juntos. Arthur é tão safado e tão amozinho ao mesmo tempo♥
    Taty

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    1. Eles estão tentando, mas é um assunto bem delicado. Assim como toda perda deixa uma dor :'(

      Kkkkkkk Arthur é um amor por completo. Quero um desses para mim huum!

      Beijos, Taty!

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  8. O que eu acho legal nessa fic é o jeito ser do Arthur ele é tão amozinho e ao mesmo tempo é safado mais lua não vive sem esse safado.

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  9. Amo quando tem links.Que casa é essa??é maravilhosa.Bem perverso o Arthur em hahah.O quarto da Anie é lindooo to apaixonada por ele.O capítulo foi incrível,n vejo a hr de ler o próximo.

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