How Cant’i Not Leve’it | 2º Capítulo

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2º Capítulo

Heartbeats fast
Colors and promises
How to be brave
How can I love when I’m afraid to fall

Pov Lua

O incrível clichê do elevador, as portas se abriram e seus olhos se estreitaram me analisando de cima a baixo, como estivesse tirando minhas roupas e pude sentir a tensão que se formou, as portas do elevador se fecharam.

Não posso negar que ele realmente é atraente, e que não pode ser verdade o que falam sobre o mesmo. Arthur não poderia ser gay. Mesmo por baixo do terno, fica evidente seus músculos. E aqueles olhos castanhos claros me fitando como se eu fosse a última mulher do mundo, senti meu pelos se arrepiarem, e aqueles lindos e lisos cabelo pretos davam uma impressão totalmente sexy.

– Não precisa ter medo de mim. – Pronunciou ele, quebrando aquele silêncio horrível que havia se formado.
– Você se acha o fodão né? Mantenha-se distante de mim, e tudo sairá bem. – Arthur sorriu com minha acusação, aquele sorriso estava me tirando do sério.
– Não sei se é isso que seu corpo deseja, Blanco. ­­– Frisou meu sobrenome usando aquela maldita voz provocante.
– Aah! Vá para o inferno, homem petulante isso sim. – Resmunguei alto.
– Você sabe como eu sempre sonhei em fazer sexo no escritório? – Meu corpo tremeu.
– Nós não estamos no escritório. –Respondi rapidamente, entretanto a resposta tinha saído completamente errada, droga. Então ele me olhou rapidamente, pude sentir minhas bochechas esquentarem. Droga! – Quero dizer, hum... O que faz aqui? – Sorri mudando de assunto.
– Acho que vamos trabalhar juntos, senhorita. E vai ser um enorme prazer. – Pude sentir sua ironia, como podia ser tão babaca?!
– Não cansa de ser cafajeste? Pelo menos honre esse terno que veste. – Falei completamente irritada, não tenho paciência para homens idiotas, e pelo visto, trabalharia com um deles. As portas do elevador se abriram, nem sequer olhei para trás, saí dali o mais rápido que pude.

Pov Narrador

As empresas Aguiar e Black Enterprise Holdings, estavam fechando negócios que seriam ótimos para as duas empresas, ambas com suas qualidades e de produtos qualificados, o que Arthur não sabia, é que era Lua quem administrava pessoalmente toda a sua empresa a Black Enterprise Holdings.

Pov Lua

Sala de Reunião.

– Só falta a assinatura da senhorita Blanco e tudo estará perfeitamente em ordem. – Pronunciou um dos advogados do Aguiar. Concordei com a cabeça e logo me pus a ler as cláusulas, assinando rapidamente.

Com os contratos fechados em mãos, quase todos saíram da sala de reunião. Restaram apenas os presidentes.

– Para trabalharmos juntos, teremos que ter pelo menos o mínimo de respeito, um pelo outro, então vou logo te avisando Aguiar, sem cantadas e sem palavras de baixo calão. Cada um no seu quadrado. – Teria que ser bem clara com ele, já estava cansada das suas pilhas de provocações, não estou aqui por diversão. Então era melhor esclarecer tudo, antes que essa situação piorasse. Ele sorriu, e se aproximou mais ainda.
– Já que a senhorita quer assim, só não posso deixar passar batido o “Cada um no seu quadrado”, Blanco. Fechamos negócios e vou adorar ver você perdendo a linha com meu charme.
– Convencido, petulante! – Irritei-me.
– Obrigado pelo elogio. – Ele se retirou da sala, respirei fundo. A partir de agora, sabia que não poderia perder sempre a paciência. Saí dali pouco tempo depois, e fui direto para a empresa, precisava trabalhar, ocupar minha mente, e quem sabe a noite me divertir.

***

– Serei direto. – Entrou na minha sala feito um furacão, nem precisava olhar pra cara do indivíduo, pela voz eu já sabia de quem se tratava.
– Quem te deu permissão para entrar em minha sala?
– Não tinha nenhuma recepcionista no local. – Sentou-se audacioso.
– Você falou que ia ser bem direto Aguiar. Então, qual é o assunto?
– Quero que sai comigo! 
– Como é que é? – Sorri irônica 
– Simples, te pego às 20h para jantar, não se arrume muito. Será num lugar mais calmo, porém elegante.
– Eu não vou. – Sorrir, e levantei uma das minhas sobrancelhas, sua reação foi cômica.
– Não se faça de difícil, Blanco. Vamos começar do zero. Sei que você é legal, eu também sou, mas não te mostrei esse lado ainda, esse jantar vai ser uma ótima oportunidade, aliás vamos trabalhar anos juntos. – Suspirei. Uma coisa ele tinha razão, iríamos trabalhar anos juntos, e o que só sabíamos um do outro era o que a mídia falava, ou o que me parecia ser, vai ser interessante.
– Era só isso?
– Sim.
– Recado dado. Agora retire-se, por favor! – Arthur sorriu e levantou-se. Idiota. – Ah! E quando o senhor resolver entrar na MINHA EMPRESA, use por favor, a batida na porta, temos regras aqui.

Pov Narrador

Perigo – Jantar.

A campainha tocou, Lua sorriu caminhando com toda a elegância adquirida até a porta, ponto positivo para seus instintos, o motorista abriu a porta, ele a encarou com incredulidade por longos minutos, a olhando dos pés à cabeça, Lua sentiu-se sem graça, entrou no carro, onde Arthur a esperava falando no celular que fez um sinal para que o motorista não fechasse a porta, olhou nos olhos de Lua e sorriu, caminhando até a porta onde saiu olhando o motorista.

– Algum problema senhor Erick? – Perguntou com as sobrancelhas erguidas.
– Não senhor, de jeito nenhum senhor. – Ele abaixou a cabeça corando.
– Jura, porque tive a leve impressão de que seus olhos percorreram e demoraram em cima da minha mulher! Mas foi só impressão, não foi? – O olhou nos olhos duramente.
– Sim senhor, foi só impressão senhor.
– Ótimo, Erick! – Sorriu, o que ainda causou mais medo no motorista – Acho que podemos ir.
– Si-im, senhor… – Arthur voltou a sentar-se no banco do carro, com o olhar de Lua e um sorriso nos lábios, assim o carro se pôs em movimento.
– Como você é tão cruel. – Debochou Lua.
– Quem? Eu? Imagina querida. – Seus olhos brilhavam em desafio.
– Ah! E corrigindo, não sou SUA mulher.
– Ainda não, querida. – Pegou a mão da mesma e a beijou.

“Algum dia tudo fará sentido. Enquanto isso, ria da confusão, chore um pouco… E entenda que tudo acontece por alguma razão.”


Pov Lua


On the edge of paradise
Every inch of your skin is a holy grail I've got to find
Only you can set my heart on fire, on fire
Yeah, I'll let you set the pace
'Cause I'm not thinking straight
My head spinning around I can't see clear no more
What are you waiting for?

– Você está atrasado.
– E você está maravilhosa. – Lua abriu os olhos reparando no ambiente, as mulheres olhavam e cochichavam. Morriam de inveja, sorriu levando a mão até o cabelo de Arthur e a outra o apoiando em seu peito. Apenas com a mão na cintura de Lua se dirigiram à mesa. O Jantar ocorreu muito bem, conversaram civilizadamente, e até riram um com o outro. O ambiente estava descontraído, uma pequena banda tocava no local, bebericavam vinho da melhor espécie. A noite estava ótima.

– Gostei da sua personalidade, Lua.
– Gosto de ser sincera, Arthur – Corei
– Posso te fazer uma proposta? – Pronunciou tomando minha atenção. Levantei as sobrancelhas, o que seria dessa vez?
– Continue.
– Sei que você não tem ninguém para levar ao jantar no Brasil, e como eu também não tenho. Que tal você ir como minha acompanhante? – Fiquei completamente muda.

Proposta tentadora!

– Arthur, eu... – Tentei falar.
– Do que você tem medo? De mim? Oras, Lua! Não vou fazer nada do que você não queira.
– Não é isso. ­– Lhe disse. – Eu não vou poder ir, tenho uma reunião de algumas coisas importante para resolver. Não poderei deixar o país.
– Tudo bem. – Concordou comigo. – Então, não vamos! – Exclamou.
– Como assim não vamos?
– Queria ir com você, Lua. É Brasil. E já que você não vai, eu também não vou.
– Arthur! – Olhei para ele incrédula.
– Já posso pedir a conta, querida? – Concordei com um aceno de cabeça.

Eu não estava entendendo mais nada. Saímos do restaurante em um completo silêncio o caminho de volta foi a mesma coisa, onde ele queria levar isso? Chegamos em meu apartamento, o carro estacionou, sei que seria loucura mais antes de descer me virei.

– Eu vou com você. – Ele me olhou tentando raciocinar rápido. Eu acho. – Eu vou como você, Arthur nessa viagem. – Esclareci.
– Eu sei querida. – Sorriu, e antes que eu pudesse responde, o mesmo me puxou colando nossos rostos. Mas que porra era aquela? Meus pelos se arrepiaram, engolir em seco ao sentir as mãos dele percorrerem minhas costas nuas.
 – Porque se você arde como eu imagino que arda com um simples toque dos meus dedos… Querida você está perdida quando eu decidir realmente te castigar… – Pronunciou o mesmo, sorrir o mirando nos olhos. Ele gostava de desafios.
– Se atreva! – Ele cerrou os olhos me esfregando contra seu corpo.
– Não me subestime!
– Não me provoque, porque no jogo que você costuma jogar, eu já sou campeã… – E sem avisos a porta se abriu. Me desvencilhei dele e pulei pra fora do carro rapidamente, minha respiração estava acelerada, andei rapidamente para entrada do prédio sem olhar pra trás, tendo a certeza que de ele ainda me fitava. Céus! Era isso então, que ele provavelmente queria. Agora tudo fazia mais sentindo, ele me queria.

Ao escrever a história de sua vida, não deixe ninguém segurar a caneta.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Aqui está o 2º Cap. da fanfic, e espero que gostem. Bom, eu estou bem sem tempo e não estou conseguindo me organizar direito. Djoy já me enviou o 3º Cap. mas eu ainda nem tive tempo de lê-lo. E a próxima atualização só acontecerá quando ela me enviar o 4º Cap. ok? Para sempre ter um capítulo reserva.

Ela me explicou que está tentando escrever sempre que pode, mas tá atolada com as coisas da escola. Está sem internet porque aconteceu um problema com o wifi dela, e só usa o 3g que por sinal, está horrível.

Palavras dela no último email:

“Ah, estou sempre vendo os comentários lá no blog, acho que estão gostando hein, fico feliz, e espero não decepcionar quem tá lendo. – Djoy”

Então, não deixe de falar o que estão achando da história. O comentário é muito importante para que a autora venha a melhorar mais e mais.

Sobre Little Anie, a gente conversa depois :’D sei que me irão me entender.

Beijos e até breve...

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