Ugly Love
Capítulo 7:
Pov. Lua
Pov. Lua
Eu quero perguntar por
que ele nunca tem companhia, mas certas perguntas parecem fora dos limites pra
ele.
—
Falando em companhia, o que
aconteceu com Dillon?
Arthur dar de ombros,
apoiando as costas na geladeira.
—
Dillon é um idiota que não tem
respeito pela esposa. — ele diz categoricamente. Ele se vira completamente e
sai da cozinha, indo em direção ao seu quarto. Ele fecha a porta do quarto, mas
a deixa aberta o suficiente para que eu ainda possa escutá-lo. —
Pensei em avisá-la antes que você
se apaixone pelo sua ação.
—
Eu não me apaixono por ações. —
digo. — Especialmente ações como as de Dillon.
—
Bom. — ele diz.
Bom? Ah. Arthur não
quer que eu goste do Dillon. Eu adoro que Arthur não queria que eu goste do
Dillon.
—
Chay não vai gostar se você começar algo com ele.
Ele odeia o Dillon.
Oh. Ele não quer que eu
goste do Dillon por causa do Chay. Por que isso me desaponta? Ele sai do seu
quarto, e não está mais com seus jeans e camiseta. Ele está com um familiar par
de calças e crisp (?), camisa branca, desabotoada e aberta.
Ele está colocando um
uniforme de piloto.
—
Você é piloto? —
pergunto, um tanto perplexa. Minha
voz me faz soar estranhamente impressionada. Ele concorda e caminha pra
lavandeira adjacente à cozinha.
—
É assim que eu conheço o Chay. —
ele diz. — Nós fomos para a escola de pilotagem juntos. —
Ele caminha de volta para a cozinha
com uma cesta de roupas e coloca no balcão.
— Ele é
um bom rapaz.
Sua camisa não está
abotoada. Eu estou encarando a sua barriga.
Pare de encarar a sua barriga. Oh
meu Deus, ele tem o V. Aqueles belos recortes de homens que correm por todo o
comprimento dos seus músculos abdominais, desaparecendo sob os seus jeans como
se os recortes estivessem apontando um caminho secreto. Jesus Cristo, Lua, você
está encarando a sua maldita virilha. Ele abotoa a sua camisa, então eu ganho
força sobre-humana e forço meus olhos a olharem pro seu rosto. Pensamentos. Eu
posso ter alguns desses, mas eu não posso encobri-los. Talvez porque eu já saiba
que ele é um piloto de aviões. Mas por que isso me impressiona? Não me
impressionou que Dillon seja um piloto. Mas de novo, eu não descobri que Dillon
era um piloto enquanto ele estava lavando roupa e exibindo o seu abdômen. Um
cara dobrando roupa enquanto exibe seu abdômen e é um piloto é realmente
impressionante. Arthur está totalmente vestido agora. Ele está calçando os
sapatos, e eu estou assistindo ele como se eu estivesse no teatro e ele fosse a
atração principal.
—
É seguro? — eu pergunto, achando de algum jeito um pensamento
coerente. — Você
estava bebendo com os caras, e agora você vai controlar um voo comercial?
Arthur fecha sua
jaqueta, então pega uma mochila já feita no chão.
—
Eu só tomei água hoje à noite. —
ele diz, antes de sair da cozinha.
— Eu não
sou muito de beber. E eu definitivamente não bebo em noites de trabalho.
Eu sorrio e o sigo até
a sala de estar. Eu caminho até a mesa para pegar minhas coisas.
—
Eu acho que você está esquecendo-se
de como nos conhecemos. — digo. — Dia de mudança? Alguém desmaiado de bêbado no
corredor?
Ele abre a porta da
frente para me deixar sair.
—
Eu não tenho nenhuma ideia do que
você está falando, Lua. — ele diz. — Nós nos conhecemos no elevador. Lembra?
Eu não posso dizer se
ele está brincando, porque não há sorriso ou brilho nos seus olhos. Ele fecha a
porta atrás de nós. Eu devolvo a chave do seu apartamento, e ele fecha a porta.
Eu caminho para a minha porta e a abro.
—
Lua?
Eu quase finjo que não
o escutei então ele teria que dizer o meu nome novamente. Ao invés disso, eu me
viro e o encaro, fingindo não ser completamente afetada por esse homem.
—
Aquela noite que você me encontrou
no corredor? Aquilo foi uma exceção. Uma exceção muito rara.
Há algo não dito nos
seus olhos e talvez na sua voz. Ele continua parado na sua porta, pronto para
ir em direção aos elevadores. Ele espera pra ver se eu tenho alguma coisa para
dizer em resposta. Eu deveria ter dito tchau. Talvez eu devesse ter dito para
ter um bom voo. Isso poderia ser considerado má sorte, no entanto. Eu poderia
só ter dito boa noite.
—
A exceção foi pelo que aconteceu
com a Rachel? — Sim.
Eu realmente escolhi dizer isso. Por que eu disse isso? Sua postura muda. Sua
expressão congela, como se as minhas palavras o sacudissem com um raio de luz.
Ele está mais do que confuso pelo que eu disse, porque ele obviamente não se
lembra de nada sobre aquela noite. Rápido, Lua. Recupere-se.
—
Você pensou que eu fosse alguém
chamada Rachel. — eu
deixo escapar, tentando afastar o constrangimento da melhor forma possível. —
Eu pensei que talvez algo tivesse
acontecido entre vocês dois e é por isso...você sabe.
Arthur exala
profundamente, mas ele tenta esconder isso. Eu atingi um nervo. Nós não falamos
sobre a Rachel, aparentemente.
—
Boa noite, Lua. —
ele diz, se virando.
Eu não posso dizer o
que acabou de acontecer. Eu o constrangi? O irritei? Fiz ele ficar triste? O
que quer que eu tenha feito, eu odeio isso agora. Esse constrangimento que
preenchendo o espaço entre minha porta e o elevador, ele agora está parado na
frente dele. Eu entro no meu apartamento e fecho a porta, mas o constrangimento
está em todo lugar. Ele não permaneceu no corredor.
Pov. Arthur
6 anos antes
Nós jantamos, mas foi
estranho. Lisa e meu pai tentaram nos incluir na conversa, mas nenhum Dos dois
está no clima para falar. Nós encaramos nossos pratos. Empurramos a comida no
prato com nossos garfos. Nós não queremos comer. Meu pai pergunta pra Lisa se
ela quer sentar lá fora. Lisa diz que sim. Lisa pede pra Rachel me ajudar a
limpar a mesa. Rachel diz okay. Nós levamos os pratos pra cozinha. Nós estamos
calados. Rachel encosta no balcão enquanto eu ligo a lavadora de pratos. Ela
olha pra mim e eu faço o meu melhor para ignorá-la. Cada hora tem se tornado
Rachel. Está me consumindo. Meus pensamentos não são mais pensamentos. Meus
pensamentos são Rachel. Eu não posso me apaixonar por você, Rachel. Eu olho pra
pia. Eu quero olhar para Rachel. Eu respiro. Eu quero respirar em Rachel. Eu
fecho meus olhos. Eu só vejo Rachel. Eu lavo minhas mãos. Eu quero tocar a
Rachel. Eu enxugo minhas mãos numa toalha antes de me virar para encará-la. Suas mãos estão apertando com
firmeza o balcão atrás dela. As minhas estão cruzados sobre o meu peito.
—
Eles são os piores pais do mundo. — ela sussurra. Sua voz quebra. Meu coração quebra.
—
Desprezível. —
eu digo pra ela. Ela ri. Eu não
devo me apaixonar por sua risada, Rachel. Ela suspira. Eu me apaixonaria por
isso, também.
—
Por quanto eles estão se vendo? —
Eu pergunto pra ela. Ela será
honesta.
Ela dá de ombros.
—
Um ano. Tem sido a longa distância
até ela se mudar pra cá pra ficar perto dele.
Eu sinto o coração da
minha mãe se quebrando. Nós o odiamos.
—
Um ano? — pergunto. — Você tem certeza?
Ela acena. Ela não sabe
sobre a minha mãe. Eu posso contar.
—
Rachel? — Eu digo seu nome alto, da maneira que eu queria dizer
desde o momento que eu a conheci. Ela continua olhando diretamente pra mim. Ela
engole, então Respira profundamente.
—
Sim?
Dou um passo em sua
direção. Seu corpo reage. Ela fica mais alta, mas não muito. Ela Respira
pesadamente, mas não muito. Suas bochechas ficam vermelhas. Mas não muito. Isso
é tudo que eu preciso. Minha mão se encaixa na sua cintura. Meus olhos procuram
os dela. Eles não me dizem não, então eu faço. Quando meus lábios tocam os
delas, são tantas coisas. É bom e é, É certo e é, errado e Vingança. Ela
respira, roubando um pouco da minha respiração. Eu respiro com ela, dando mais.
Nossas línguas se tocam e nossas culpas se entrelaçam e meus dedos deslizam
sobre os cabelos que Deus fez especificamente para ela. Meu novo sabor favorito
é Rachel. Minha nova coisa favorita é Rachel. Eu quero Rachel no meu
aniversário. Eu quero Rachel no Natal. Eu quero Rachel na minha formatura.
Rachel, Rachel, Rachel. Eu vou me apaixonar por você de qualquer maneira,
Rachel.
A porta de trás abre.
Eu solto Rachel. Ela me solta, mas só fisicamente. Eu ainda posso senti-la em
todos os lugares. Eu olho pra longe dela, mas tudo é sobre Rachel. Lisa entra
na cozinha. Ela parece feliz. Ela tem motivo pra estar feliz. Não foi ela quem
morreu. Lisa diz a Rachel que é hora de ir embora. Eu digo tchau pra ela, mas
minhas palavras são só para Rachel. Ela sabe disso. Eu termino com os pratos.
Eu digo pro meu pai que Lisa é legal. Eu não digo pra ele que eu ainda o odeio.
Talvez eu nunca diga. Eu não sei o quão bom ia ser deixá-lo saber que eu não o
vejo mais do mesmo jeito. Agora ele é apenas... normal. Humano. Talvez isso
seja um rito de passagem antes de se tornar um homem. Considerando que o seu
pai não perceba mais o que você faz da vida. Eu vou para o meu quarto. Eu pego
meu celular, e escrevo pra Rachel.
Eu: O que nós faremos
sobre amanhã à noite?
Rachel: Nós mentiremos pra eles?
Rachel: Nós mentiremos pra eles?
Eu: Você pode me
encontrar às sete?
Rachel: Sim.
Rachel: Sim.
Eu: Rachel?
Rachel: Sim?
Eu: Boa noite.
Rachel: Sim?
Eu: Boa noite.
Rachel: Boa noite,
Arthur.
Eu desligo meu celular,
porque eu quero que seja a última Mensagem que eu recebi à noite. Eu fecho meus
olhos. Eu estou me
apaixonando, Rachel.
N/A: Amorecos, eu sei que esse começo ta um pouco chatinho, mas vocês precisam ler ele para entender o decorrer da história, ok? Prometo que vocês vão gostar, assim como eu.
Mais tarde, vou postar outro capítulo.
COMENTEM!
Curiosidade só aumentando !!!
ResponderExcluirÉ tão estranho a história começar com o Arthur loucamente apaixonado por outra .
ResponderExcluirO Arthur é tão misterioso. A Lua não pode se deixar levar tão rápido.
ResponderExcluirTô apaixonada por esse lado misterioso do Arthur!
ResponderExcluirLeiam meu blog, é um diário online: http://diario-garotasolitaria.blogspot.com.br
Quando acho que vai engrenar, acaba voltando tudo para o começo. Essa relação complicada do Arthur e da Rachel, esta me enlouquecendo de tanta curiosidade!
ResponderExcluirLua não devia ter falado sobre a Rachel :o
ResponderExcluirBrenda o chay sabe desse "segredo" do thur?
Fany
O Arthur é tão misterioso, não vejo a hora Lua e Arthur ficaram juntos!! Posta mais.
ResponderExcluirCAP muito bom!! Vai demorar muito pro primeiro beijo de Luar? Posta logooo...
ResponderExcluirNanda
Eu pensando que lua e Arthur ia começar se acertar e ela vai falar de Rachel!!
ResponderExcluirCarla
Posta logooo... adorando fic, muito boaaa...
ResponderExcluirTaty
Pooosta maaais
ResponderExcluirO Arthur, em si, é muito misterioso. Esses flashbacks que tem com ele são misteriosos tbm!!
ResponderExcluirHelena
Realmente essas partes que o Arthur narra são nem confusas n entendo nada,amando a fic
ResponderExcluirEssa história está bem interessante, esse mistério sobre a relação que o Arthur teve com a Rachel e o desfecho dessa relação!
ResponderExcluirMas espero que o Arthur e a Lua fiquem logo juntos♥♥