Ugly Love
Capítulo 12:
Pov. Lua
Pov. Lua
—
Obrigado por ter me feito ir. —
Arthur diz pra Chay. —
Deixando de lado a mão machucada e
descobrir que você achava que eu era gay, eu tive um bom momento.
Chay ri e se vira pra
abrir a porta.
—
Não é exatamente minha culpa eu
pensar que você era gay. Você nunca fala sobre garotas, e você deixou o sexo
fora do seu cronograma por seis anos. — Chay deixa a porta aberta e entra, indo em direção ao
seu quarto. Eu fico em pé na porta, de frente pra Arthur.
Ele está olhando
diretamente pra mim. Me invadindo.
—
Está na agenda agora. —
ele diz com um sorriso.
Eu estou na agenda
agora. Eu não quero estar na agenda. Eu quero ser um plano. Um mapa. Eu quero
ser um mapa para o seu futuro. Mas isso quebra a regra número dois. Arthur
volta pro seu apartamento depois de abrir a porta, e ele acena sua cabeça na
direção do seu quarto.
—
Depois que ele for dormir? —
ele diz baixinho.
Tudo bem, Arthur.
Você pode parar de implorar. Eu serei sua agenda. Eu concordo antes de fechar a porta. Eu tomo banho e
escovo meus dentes e canto e coloco maquiagem o suficiente para não parecer que
eu coloquei qualquer maquiagem. E depois eu arrumo o meu cabelo para parece que
eu não arrumei o meu cabelo de jeito nenhum. E coloco de volto as mesmas roupas
que eu estava hoje cedo para não parecer que eu troquei as minhas roupas. Mas
na verdade, eu troquei o meu sutiã e a minha calcinha, porque eles não
combinavam, mas agora combinam. E
então eu surto porque Arthur vai ver meu sutiã e minha calcinha hoje à noite. E
possivelmente tocar neles. Se isso é parte da sua agenda, ele pode até
removê-los. Meu celular recebe uma mensagem, e o barulho me assusta, porque uma
mensagem não está na agenda até às onze da noite. A mensagem é de um número
desconhecido. Tudo que diz é:
Ele já foi pro
quarto?
Eu: Como você tem
o meu número?
Arthur: Eu roubei
do celular do Chay enquanto nós estávamos viajando.
Há uma voz estranha na
minha cabeça cantando. “Na-na-na- naboo-boo. Ele roubou meu número.” Eu sou uma
criança.
Eu: Não, ele está
vendo TV.
Arthur: Bom. Eu
tenho que executar uma missão. Estarei de volta em vinte minutos. Deixe a porta
do apartamento destravada no caso dele ir pra cama antes.
Quem vai executar uma
missão às onze da noite?
Eu: Até já.
Eu encaro minha última
mensagem pra ele e estremeço. Soa muito casual. Eu estou dando pra ele a
impressão que eu quero isso todo tempo. Ele provavelmente pensa que todos os
meus dias assim:
Cara aleatório: Lua,
você quer transar?
Eu: Claro. Deixe-me
terminar com esses dois caras, e estarei pronta. A propósito, eu não tenho
nenhuma regra, então qualquer coisa vale.
Cara aleatório:
Incrível.
Quinze minutos se
passam, e a televisão finalmente é desligada. Tão logo a porta do quarto do
Chay se fecha, a minha se abre. Eu cruzo a sala de estar e saio pela porta da
frente e então bato na porta do Arthur, que está parado no corredor.
—
Tempo certo. — ele
diz.
Ele está segurando uma
bolsa. Ele a move para sua outra mão então não fica visível pra mim.
—
Depois de você, Lua. —
ele diz, abrindo a porta.
Não, Arthur. Eu o sigo.
É assim conosco. Você é sólido, eu sou líquido. Você é parte da água, eu sou
seu despertar.
—
Você está com sede? —
Ele anda em direção à cozinha, mas
eu não tenho certeza se eu posso segui-lo agora. Eu não sei como fazer isso, e
eu estou apavorada se ele notar isso eu nunca tive a regra número um ou dois
antes. Eu ando até a cozinha.
— O que você tem? — eu pergunto pra ele.
A bolsa está no balcão
agora, e ele me vê olhando pra ela, então ele a empurra pro lado, fora da minha
visão.
—
Diga-me o que você quer e eu verei
se eu tenho. — ele
diz.
—
Suco de laranja.
Ele sorri, então
alcança a bolsa. Ele tira um recipiente de suco de laranja, e o simples fato
dele ter pensado sobre isso é prova da sua generosidade. Isso também prova que
não falta muito pra me fazer derreter. Eu deveria dizer pra ele que minha única
regra acaba de se tornar Pare de fazer coisas que me fazem querer quebrar suas
regras. Eu pego o suco de laranja com um sorriso.
—
O que mais tem na bolsa?
Ele dá de ombros.
—
Coisas.
Ele me observa abrir o
suco. Ele me observa pegar um copo de suco. Ele me observa colocar a tampa de
volta no suco. Ele me observa colocar o suco no balcão da sua cozinha, mas ele
não me observa perto o suficiente para notar o quão rápido eu posso dar o bote
em sua bolsa. Eu a agarro antes que seus braços agarrem meu pulso. Ele está
rindo.
—
Devolva, Luh.
Eu a abro e olho
dentro. Camisinhas. Eu rio e a jogo de volta no balcão. Quando eu me viro, seus
braços não me soltam.
—
Eu realmente queria dizer algo
constrangedor ou inapropriado, mas eu não posso pensar em nada. Apenas finja
que eu fiz e ria de qualquer maneira.
Ele não ri, mas seus
braços ainda estão ao me redor.
—
Você é tão estranha. —
ele diz.
—
Eu não ligo.
Ele sorri.
—
Essa coisa toda é estranha.
Ele está me dizendo o
quão estranho isso é, mas parece muito bom pra mim. Eu não tenho certeza se
estranho parece bom ou ruim pra ele.
—
Estranho é bom ou ruim?
—
Ambos. — ele diz. — Nenhum.
—
Você é estranho. —
digo pra ele.
Ele sorri.
—
Eu não ligo.
Ele move suas mãos pras
minhas costas, pros meus ombros, e lentamente desce pelos meus braços até suas
mãos estarem tocando as minhas. Isso me lembra de. Eu pego sua mão entre nós.
—
Como está a sua mão?
—
Bem. — ele diz.
—
Eu provavelmente devo checar isso
amanhã. — digo.
—
Eu não estarei aqui amanhã. Eu
parto em algumas horas.
Dois pensamentos cruzam
a minha mente. Um, eu estou muito desapontada que ele está partindo hoje à
noite. Dois, por que eu estou aqui se ele está partindo hoje à noite?
—
Você não deveria estar dormindo?
Ele balança a cabeça.
—
Eu não posso dormir agora.
—
Você sequer tentou. —
digo. — Você não pode pilotar um avião sem dormir, Arthur.
—
Esse primeiro voo é curto. Além
disso, eu sou o copiloto. Eu dormirei no avião.
Dormir não está na sua
agenda. Lua está. Lua anulou dormir da sua agenda. Eu me pergunto o que mais Lua anulou?
—
Então. — eu pergunto enquanto solto sua mão. Eu paro, porque eu
não tenho nada paras seguir o então. Nada. Nem mesmo um la-ti-do. Está
silencioso. Está ficando esquisito.
—
Então. — ele diz. Seus dedos se movem pelos meus e os separam.
Meus dedos gostam dos seus dedos.
—
Você quer saber quanto tempo faz
pra mim, já que eu sei um detalhe tão íntimo sobre você? —
pergunto pra ele.
É justo, considerando
que toda minha família sabe quanto tempo faz pra ele.
—
Não. — ele diz simplesmente. — Mas eu quero beijar você.
Hummm. Não sei como
lidar com isso, mas eu não vou analisar o seu não quando ele é seguido por uma
declaração dessa.
—
Então me beije —
digo.
Seus dedos deixam os
meus e se movem pros lados da minha cabeça, e ele a segura.
—
Espero que você tenha gosto de suco
de laranja de novo.
Um, dois, três, quatro,
cinco, seis, sete, oito.
Eu conto as palavras na
última frase, então procuro na minha cabeça um lugar para guardar essas oito
palavras para sempre. Eu quero guardá-las em uma gaveta da memória e
etiquetá-la com Coisas para tirar e ler quando sua estúpida regra número dois
se tornar um triste e solitário presente. Arthur está na minha boca. Ele está
me invadindo de novo. Eu chuto a gaveta da memória e saio da minha cabeça e
volto pra ele. Invada-me, invada-me, invada-me. Eu devo ter gosto de suco de
laranja, porque ele certamente está agindo como se estivesse gostando do sabor.
Eu realmente gosto de prová-lo, porque eu o estou puxando pra mim, beijando-o,
fazendo o meu melhor para me infiltrar nele com nada, mas Lua. Ele se afasta
para pegar fôlego e dizer.
—
Eu esqueci o quão bom isso parece.
Ele está me comparando.
Eu não gosto que ele está me comparando com quem quer que seja que fez ele se
sentir bem.
—
Você quer saber algo? —
ele diz.
Eu quero. Eu quero
saber tudo, mas por alguma razão, eu escolho esse momento para ter a minha
vingança por aquela palavra que ele me falou.
—
Não. — Eu o puxo de volta pra minha boca. Ele não me beija de
volta imediatamente, porque ele não sabe o que pensar sobre o que acabou de
acontecer. Sua boca envolve-se muito rápido, no entanto. Eu acho que ele odiou
minha resposta cortada tanto quanto eu odiei a sua, e agora ele está usando
suas mãos pra ter sua própria vingança. Eu não posso dizer onde ele está me
tocando, porque tão logo ele me toca em algum lugar, sua mão se mova pra outro.
Ele está me tocando em todos os lugares, em nenhum lugar, não em todos de uma
só vez. Minha parte favorita em beijar o Arthur é o som. O som dos seus lábios
quando eles estão pertos dos meus. O som das nossas respirações sendo engolidas
por cada um. Eu amo o jeito que ele geme quando nossos corpos se unem. Caras
normalmente tendem a segurar seus sons mais do que garotas. Não Arthur. Arthur
me quer, e ele quer que eu saiba disso, e eu amo isso. Deus, eu amo isso.
—
Luh... —
ele murmura contra a minha boca. —
Vamos para o meu quarto.
Eu concordo então ele
se afasta da minha boca. Ele alcança o balcão para pegar a caixa de camisinhas.
Ele começa a andar comigo para o seu quarto, mas ele rapidamente volta para a
cozinha e agarra o suco de laranja. Quando seus ombros passam por mim para ele
liderar o caminho até o seu quarto, ele pisca. O jeito que aquele pequeno
piscar me faz sentir me deixa aterrorizada de como eu vou me sentir quando ele
estiver dentro de mim. Eu não sei se posso sobreviver a isso. Uma vez que
chegamos ao seu quarto, eu começo a ficar apreensiva. Principalmente porque
esse é o seu lugar, e essa situação toda é basicamente nos seus termos, e eu me
sinto um pouco em desvantagem.
—
O que está errado? —
ele pergunta. Ele está tirando os
seus sapatos. Ele anda até o banheiro e apaga as luzes, então ele fecha a
porta.
—
Eu só estou meio nervosa. —
eu sussurro. Eu fico parada no meio
do seu quarto, sabendo exatamente o que está prestes a acontecer. Normalmente,
essas coisas não são discutidas e pré-arranjada como essa. Elas são espontâneas
e acaloradas, e nenhuma das partes sabe o que vai acontecer até acontecer. Mas
Arthur e eu sabemos o que vai acontecer. Ele anda até a cama e senta na ponta.
—
Venha aqui. —
ele diz. Eu sorrio então caminho
alguns passos pra onde ele está sentado. Ele toca as costas das minhas coxas,
então pressiona seus lábios na camiseta que está cobrindo minha barriga. Minhas
mãos caem pros seus ombros, e eu olho pra ele. Ele olha pra mim, e a calma nos
seus olhos é contagiosa.
—
Nós podemos ir devagar. —
ele diz. — Não precisa ser hoje à noite. Essa não é uma das
regras.
Eu rio, mas eu também
balanço a minha cabeça.
—
Não, tudo bem. Você está partindo
em algumas horas e não vai voltar em o que, cinco dias?
—
Nove dessa vez. —
ele diz.
Eu odeio esse número.
—
Eu não quero fazer você esperar
nove dias depois de ter esperanças. — digo.
Suas mãos sobem as
costas das minhas coxas e vem para frente do meu jeans. Ele abre rapidamente o
botão sem esforço.
—
Ser capaz de imaginar fazer isso
com você de modo algum é um tipo de tortura pra mim. — ele diz enquanto seus dedos tocam o meu zíper. Ele o
abre, e meu coração martela no meu peito tão forte que parece que ele está
construindo algo. Talvez meu coração esteja construindo uma escada para ele
mesmo em direção ao céu, já que ele sabe que irá explodir e morrer no segundo
que esses jeans saírem.
—
Isso deve ser para me torturar. —
eu sussurro.
Meu zíper está aberto,
e sua mão está deslizando para dentro dos meus jeans. Ele coloca sua mão ao
redor do meu quadril, e então começa a tirá-los. Eu fecho meus olhos e tento
não oscilar, mas a sua outra mão levantou minha camiseta o suficiente para ele
pressionar seus lábios contra a minha barriga. É avassalador. Suas mãos
deslizaram pra dentro do meu jeans agora, ao redor da minha bunda. Ele tira meu
jeans lentamente até ele estar nos meus joelhos. Sua língua encontra a minha
barriga, e minhas mãos se perdem no seu cabelo. Quando meus jeans finalmente
estão nos meus tornozelos, eu piso pra fora deles e dos meus sapatos ao mesmo
tempo. Suas mãos deslizam de volta para as minhas coxas e para a minha cintura.
Ele me puxa pra ele e então eu estou em cima dele. Ele ajusta minhas pernas de
cada lado dele, então pega na minha bunda e me coloca em cima dele. Eu ofego.
Eu não sei por que, mas parece que eu sou a inexperiente aqui. Eu certamente
esperava que ele fosse assumir menos a situação, mas eu não estou reclamando.
Não mesmo. Eu levanto os meus braços quando ele tenta tirar a minha camiseta.
Ele a joga no chão atrás de mim, e seus lábios voltam pros meus enquanto suas
mãos trabalham no fecho do meu sutiã. Não é justo. Eu estou prestes a ficar com
uma só peça de roupa e ele não tirou nada ainda.
—
Você é tão linda. —
ele sussurra, se afastando para
tirar o meu sutiã. Seus dedos deslizam entre as alças, e ele começa a
deslizá-las pelos meus braços. Eu seguro a minha respiração, esperando ele
tirar o sutiã. Eu quero tanto a sua boca em mim que não consigo pensar direito.
Quando o sutiã sai, me revelando por completo, ele exala.
—
Uau! — ele diz com um suspiro.
Ele joga o sutiã no
chão e olha pra mim. Ele sorri e pressiona levemente seus lábios nos meus, me
beijando lentamente. Quando ele se afasta, ele leva sua mãos para o meu rosto e
me olha nos olhos.
—
Você está se divertindo?
Eu mordo meu lábio
inferior para evitar sorrir o tanto que eu quero sorrir agora. Ele avança e
pega meu lábio na sua boca, puxando-o para longe dos meus dentes. Ele o beija
por uns segundos, então o solta.
—
Não morda assim de novo. —
ele diz. — Eu gosto de ver você sorrir.
Com certeza, eu sorrio
de novo. Minhas mãos estão nos seus ombros, então eu as deslizo nas suas costas
e começo a tirar a sua camisa. Ele solta meu rosto e levanta os braços para que
eu possa tirá-la. Eu me inclino pra trás e a tiro, assim como ele fez comigo
agora. Eu corro minhas mãos pelo seu peito, traçando cada linha de cada
músculo.
—
Você é bonito também.
Ele pressiona suas mãos
nas minhas costas, me fazendo sentar direito. Assim que eu faço isso, ele
abaixa sua boca para o meu seio e lentamente desliza sua língua sobre o meu
mamilo. Eu gemo, e ele o cobre totalmente com sua boca. Uma das suas mãos se
move para o meu quadril e desliza por baixa da bainha da minha calcinha.
—
Eu quero você de costas. —
ele sussurra. Ele mantém uma mão
nas minhas costas enquanto ele troca de posição perfeitamente, me colocando do
seu colo na cama. Ele se curvou sobre mim agora, puxando minha calcinha
enquanto sua língua mergulha na minha boca. Minhas mãos imediatamente vão para
o botão do seu jeans, e eu o abro, mas ele se afasta rapidamente.
—
Eu não faria isso ainda. —
ele adverte. —
Caso contrário, isso será mais
rápido do que quando começou.
Eu meio que não me
importo quanto tempo isso vai durar. Eu realmente o quero sem roupa. Ele começa
a tirar minha calcinha. Ele dobra umas das minhas pernas e a desliza pelo meu
pé, então faz o mesmo com o outro. Ele definitivamente não está me olhando mais
nos olhos. Ele permite que as minhas pernas voltem para a cama enquanto ele se
levanta e se afasta dois passos de mim.
—
Uau... — ele sussurra, olhando pra mim. Ele apenas fica ali,
olhando pra mim enquanto eu permaneço deitada nua na sua cama, enquanto ele
ainda está no conforto dos seus jeans.
—
Isso parece um pouco injusto. —
eu digo.
Ele balança a cabeça e
coloca o punho na boca, mordendo os nós dos dedos. Ele se vira até dar as
costas pra mim e toma uma profunda e longa respiração. Ele olha pra mim de
novo, olha o todo o meu corpo até encontrar meus olhos.
—
É demais, Luh.
Eu sinto o
desapontamento se infiltrando com essas palavras. Ele ainda está balançando sua
cabeça, mas ele está caminhando pra mesa de cabeceira. Ele pega a caixa de
camisinhas e abre, então tira uma e coloca entre seus dentes, rasgando a
embalagem.
—
Desculpe-me. —
ele diz, freneticamente tirando sua
calça. — Eu
queria ser bom pra você. Eu queria ser memorável, no mínimo. —
Ele está sem calça agora. Ele está
me olhando nos olhos, mas eu estou achando difícil manter contato visual com
ele, porque agora ele está sem cueca. — Mas se eu não estiver dentro de você em dois segundos,
isso vai ser realmente constrangedor pra mim.
Ele caminha depressa
para mim e de algum jeito coloca a camisinha ao mesmo tempo em que separa meus
joelhos com a outra mão.
—
Eu vou fazer isso com você em
poucos minutos. Prometo. — ele diz, parando entre as minhas pernas, esperando
pela minha aprovação.
—
Arthur — eu digo. — Eu não me importo nem um pouco com isso. Eu apenas
quero você dentro de mim.
—
Obrigado. — Ele suspira.
Ele pega minha perna
por trás do joelho com uma mão, e então seus lábios encontram os meus. Ele me
penetra tão inesperadamente forte e rápido que eu praticamente grito na sua
boca. Ele não para de me perguntar se está me machucando. Ele não desacelera.
Ele entra mais forte e mais fundo até que não há nenhuma maneira para estarmos
mais próximos. Isso machuca, mas da melhor maneira possível. Eu gemo na sua
boca, e ele geme contra o meu pescoço, e seus lábios estão em todos os lugares,
juntamente com suas mãos. É carnal e pesado e quente, e não é silencioso de
jeito nenhum. É rápido, e eu posso dizer pela tensão nas suas costas entre as
minhas mãos que ele estava certo. Isso não vai levar muito tempo.
—
Luh... —
ele suspira. —
Deus, Luh.
Os músculos da sua
perna ficam firmes e ele começa a tremer.
—
Porra. — ele geme.
Seus lábios pressionam
os meus, com força, e ele se segura, apesar dos tremores que percorrem suas
pernas e suas costas. Ele tira seus lábios dos meus e respira longamente,
colocando sua testa do lado da minha cabeça.
—
Jesus Cristo. —
ele diz ainda tenso. Ainda
tremendo. Ainda pressionado bem fundo em mim.
No momento que ele sai
de dentro de mim, seus lábios estão no meu pescoço, se movendo para baixo até
encontrarem meus seios. Ele o beija mas apenas suavemente antes que ele volte
novamente pra minha boca.
—
Eu quero saboreá-la. —
ele diz. — Tudo bem?
Eu concordo. Eu
concordo vigorosamente.
Ele sai da cama, tira a
camisinhas, e volta ao seu lugar perto de mim. Eu o observo o tempo todo,
porque – apesar dele não quero saber quanto tempo faz que eu estive com alguém
– já faz quase um ano. Isso não chegar nem perto dos seus anos que ele esperou,
mas faz tempo o suficiente para que eu não queira perder nada fechando os
olhos. Especialmente agora que eu posso olhar livremente o V e não ter que
ficar constrangida com o fato que eu não consigo tirar meus olhos dele. Ele
está olhando o meu corpo agora com a mesma fascinação que sua mão deslizando
pela minha barriga, então a move pra baixo até alcançar minhas coxas. Ele
separa minhas pernas enquanto ele observa o que ele está fazendo comigo com
tanto fascínio que eu tenho que manter meus olhos abertos para vê-lo olhar pra
mim. Vendo o que eu faço com ele é o suficiente para me dar tesão sem ele nem
sequer me tocar. Dois dos seus dedos entram em mim, e eu de repente acho bem
mais difícil continuar olhando pra ele. Seu polegar continua fora, provocando cada
lugar que ele pode tocar. Eu gemo e deixo minhas mãos caírem acima da minha
cabeça enquanto fecho meus olhos. Eu rezo pra que ele não pare. Eu não quero
que ele pare. Sua boca encontra a minha, e ele me beija lentamente, seus lábios
são um contraste enorme com a pressão da sua mão. Sua boca começa a explorar
lentamente o caminho pro meu queixo até que esteja no meu pescoço, na
inclinação da minha garganta, se arrastando pro meu seio, cobrindo meu mamilo,
para a minha barriga, pra baixo, pra baixo, puta merda, pra baixo. Ele se
coloca entre as minhas pernas, tirando seus dedos de dentro de mim enquanto sua
língua encontra minha pele, me abrindo, fazendo com que minhas costas se
arqueiem e minha mente parta. Eu apenas deixo ir. Eu não me importo que eu esteja
gemendo tão alto que eu provavelmente vou acordar o andar inteiro. Eu não me
importo que eu esteja fincando meus calcanhares no colchão, tentando me afastar
dele porque isso é demais. Eu não me importo que seus dedos me deixem a ponto
de apertar meus quadris e me segurar contra a sua boca, recusando-se a me
deixar sair pra longe dele, obrigada. Eu não me importo que eu mais do que
gosto de machucá-lo, puxando seu cabelo, o empurrando para dentro de mim,
fazendo o que eu puder para chegar a um ponto tão alto que eu tenho quase
certeza que eu nunca estive lá antes. Minhas pernas começam a tremer, e seus
dedos encontram seu caminho de volta dentro de mim, e eu tenho quase certeza
que eu estou tentando me sufocar com o travesseiro, porque eu não quero que ele
seja expulso do apartamento por gritar tão alto como eu preciso gritar agora.
De repente, eu sinto como se eu estivesse no ar, voando. Eu sinto como se eu
pudesse olhar pra baixo e haveria um nascer do sol abaixo de mim. Eu sinto que
estou subindo.
Eu estou... Oh, Deus.
Eu estou... Jesus Cristo. Eu
estou...isso...ele. Eu estou caindo.Eu estou flutuando. Uau. Uau, uau, uau.
Eu nunca quero tocar o
solo de novo. Quando eu estou completamente derretida na cama, ele trabalha
avidamente com sua boca pelo meu corpo. Ele tira o travesseiro do meu rosto e o
joga de lado, então me beija suavemente.
—
Mais uma vez. —
ele diz. Ele sai da cama e volta em
questão de segundos, e então ele me penetra de novo, mas eu nem sequer tento
abrir meus olhos dessa vez. Meus braços estão espalhados acima da minha cabeça,
e seus dedos estão entrelaçados com os meus, e ele está empurrando, me
penetrando, vivendo dentro de mim. Nossas bochechas estão pressionadas, e sua
testa está contra o travesseiro, e nenhum de nós tem energia sobrando pra fazer
um som sequer dessa vez. Ele inclina sua cabeça até seus lábios encontrarem
minha orelha, e então ele desacelera em um ritmo mais lento, me penetrando, e
em seguida tirando completamente pra fora. Ele se segura, em seguida, entra
novamente dentro de mim, e sai. Ele faz isso várias vezes, e tudo que eu posso
fazer é ficar aqui e senti-lo.
—
Luh... —
ele sussurra, seus lábios próximos
ao meu ouvido. Ele tira de dentro de mim e acalma-se novamente. —
Eu já posso dizer isso com cem por
cento de certeza. — Ele
me penetra de novo. — A. — Ele tira, e então repete o movimento de novo. —
Melhor. — De novo. — Coisa. — De novo. — Que eu. — De novo. — Já. — De novo. — Senti.
Ele se segura,
respirando pesadamente contra meu ouvido, agarrando minhas mãos tão forte que
machuca, mas ele não faz nenhum barulho enquanto ele se liberta pela segunda
vez. Nós não nos movemos. Nós não nos movemos por um longo tempo. Eu não posso
tirar o sorriso exausto do meu rosto. Eu tenho quase certeza que ele é
permanente agora. Arthur se afasta e olha pra mim. Ele ri quando ele vê o meu
rosto, e olhando pra ele traz ao meu conhecimento que ele nunca fez contato
visual quando estava dentro de mim.
—
Comentários? —
ele pergunta provocativo. —
Sugestões?
Eu sorrio.
—
Desculpe. Eu apenas...eu não
posso...palavras... — Eu balanço a minha cabeça, deixando ele saber que eu
ainda preciso de um pequeno tempo antes de poder falar.
—
Sem palavras. —
ele diz. — Ainda melhor.
Ele me beija no rosto,
então se levanta e caminha pro banheiro. Eu fecho meus olhos e me pergunto como
no inferno essa coisa todas entre nós vai acabar bem. Não pode. Eu posso já
posso dizer porque eu não quero fazer isso com ninguém mais.
Só com o Arthur. Ele
volta para o quarto e se abaixa para pegar sua cueca boxer. Ele pega minha
calcinha e o jeans no processo e os deixa na cama ao meu lado. Eu estou supondo
que esse é seu sinal para que eu me vista? Eu me sento e o observo pegar meu
sutiã e minha camiseta e os entrega pra mim. Todo momento seus olhos encontram
os meus, ele sorri, mas eu estou achando difícil sorrir de volta. Uma vez que
estou vestida, ele me puxa e me beija, então passa seus braços ao meu redor.
—
Eu mudei de ideia. —
ele diz. — Depois disso, eu tenho quase certeza que os próximos
nove dias serão de pura tortura.
Eu mordo meu sorriso,
mas ele não nota, porque eu ainda estou envolvida em seus braços.
—
Sim.
Ele me beija na testa.
—
Você pode fechar a porta quando
sair?
Eu engulo meu
desapontamento e de algum jeito encontro forças para sorrir para ele quando ele
me solta.
—
Claro. — Eu caminho em direção à porta do quarto e o escuto
caindo na cama. Eu saio, sem saber o que sentir. Ele não me prometeu nada além
do que aconteceu entre nós. Nós fizemos o que eu de bom grado aceitei, o que
era transar. Eu não estava esperando esse sentimento avassalador de
constrangimento. Não por causa do modo que ele me dispensou imediatamente
depois que nós transamos, mas talvez pelo modo que a dispensa me fez sentir. Eu
pensei que eu queria isso de só sexo entre nós tanto quanto ele queria, mas
baseado em como meu coração bateu nos últimos dois minutos, eu não tenho
certeza se eu sou capaz de algo simples assim com ele. Há uma pequena voz atrás
da minha cabeça, me alertando para sair dessa situação antes que as coisas se
tornem muito complicadas com ele. Infelizmente, há uma voz muito mais alta me
impulsionando a seguir com isso – me dizendo que eu mereço um pouco de diversão
na minha vida com todo o trabalho que eu tenho tido. Apenas pensar no quanto eu
gostei dessa noite é o suficiente para me fazer aceitar e até abraçar sua
casualidade depois. Talvez um pouco mais de prática, eu até posso aprender como
me forçar a isso. Eu ando até a porta do meu apartamento mas paro quando eu
escuto alguém falando. Eu pressiono meu ouvido na porta e escuto. Chay está
tendo uma conversa de um lado só na sala, presumivelmente com alguém do outro
lado do seu celular. Eu não posso entrar agora. Ele pensa que eu estou na cama.
Eu olho de volta pro apartamento do Arthur, mas eu não vou bater na porta. Não
somente porque seria estranho, mas isso também significaria que ele teria menos
sono do que ele está prestes a ter. Eu caminho pro elevador e decido me sentar
pela próxima meia hora no lobby, esperando que Chay volte para o seu quarto
logo.
É ridículo que eu ainda
sinto que tenha que me esconder do Chay, mas a última coisa que eu quero é que
ele fique chateado com o Arthur. E isso é exatamente o que poderia acontecer.
Eu chego ao lobby e saio do elevador, sem muita certeza do que estou fazendo.
Eu acho que eu poderia esperar no meu carro.
—
Você está perdida?
Eu olho pro Cap, e ele está sentado no seu lugar
usual, tirando o fato de que é quase meia noite. Ele dar tapinhas na cadeira
perto dele.
—
Pegue um lugar.
Eu caminho por ele até a cadeira vazia.
—
Eu não trouxe nenhuma comida dessa vez. — eu digo. — Desculpe.
Ele balança a sua cabeça.
—
Eu não gosto de você pela comida, Lua. Você não é uma cozinheira tão
boa.
Eu rio, e isso parece bom para rir. As coisas ficaram
tão intensas nos últimos dois dias.
—
Como foi a Ação de Graças? — ele pergunta. — O garoto se
divertiu?
Eu olho pra ele e inclino minha cabeça em confusão.
—
O garoto?
Ele acena.
—
Sr. Aguiar. Ele não passou o feriado com você e o seu irmão?
Eu aceno, entendo sua pergunta agora.
—
Sim. — eu digo. Eu
quero acrescentar que eu tenho bastante certeza que o Sr. Aguiar teve a melhor
Ação de Graças em mais de seis anos, mas eu não faço isso.
—
O Sr. Aguiar se divertiu, eu acho.
—
E por que o sorriso?
Eu imediatamente limpo o sorrido que eu não sabia que
estava estampado no meu rosto. Eu torço meu nariz.
—
Que sorriso?
Cap ri.
—
Oh, inferno. —
ele diz. —
Você e o garoto? Você está se apaixonando por ele, Lua?
Eu balanço a minha cabeça.
—
Não. — digo
imediatamente. —
Não é nada disso.
—
Como é então?
Eu rapidamente olho pra longe assim que sinto que o
vermelho chega até o meu pescoço. Cap ri quando vê minhas bochechas ficarem
vermelhas como as cadeiras nas quais estamos sentados.
—
Eu posso ser velho, mas isso não significa que eu não possa ler a
linguagem corporal. —
ele diz. —
Isso significa que você e o garoto estão...qual é o termo que você usam
agora? Se enganchando? Esbarrando?
Eu me inclino pra frente e enterro meu rosto nas mãos.
Eu não posso acreditar que estou tendo essa conversa com um senhor de oitenta
anos. Eu rapidamente balanço minha cabeça.
—
Eu não estou respondendo isso.
—
Eu vejo. —
Cap diz com um aceno. Nós ficamos calados por um momento quando
processamos o que mais ou menos eu contei pra ele.
—
Bem, bom. —
ele diz. —
Talvez esse garoto vai realmente sorrir de vez em quando.
Eu aceno em total concordância. Eu poderia
definitivamente usar mais o seu sorriso.
—
Nós podemos mudar de assunto agora?
Cap lentamente vira sua cabeça na minha direção e
arqueia sua espessa sobrancelha cinzenta.
—
Eu já lhe contei sobre o tempo que eu encontrei um garoto morto no
terceiro andar?
Eu balanço a minha cabeça, aliviada por ele ter mudado
de assunto mas confusa que o assunto do garoto morto de algum jeito me ajudou a
me sentir aliviada. Eu sou tão mórbida como o Cap.
N/A: Esse capítulo com certeza é dedicado total á vaca, vulgo Milly, nunca vi tão desesperada para ler esse hot, igual ela tava. E olha que dei spoiler eim hahaha <3 Mas é graças a ela também, que eu to postando agora. Sério, gente tô desde cedo editando esse capítulo por isso ficou enorme, e eu espero de coração que vocês gostem!
O que acharam do hot? Foi fogoso né?! hahahaha. Pena que o Arthur estragou depois, eu tive que colocar essa parte agora pra poder terminar o capítulo, porque se não iria ficar muita coisa no outro, enfim!
Amorecos, comentem muuuuuuito sobre o que acharam! Amanhã tem mais! beeeijo
Adorando quase tudo, menos o Arthur ter dispensado a Lua depois de tudo que aconteceu fiquei com pena dela :( ♥
ResponderExcluirAcho que ainda está cedo mas que depois de um tempo ela poderia se afastar dele , para ele perceber que a ama.Essa "promessa" que não enxergaria nada quando a Rachel o deixasse, uma palhaçada do Arthur ao invés de seguir com a sua vida e viver um novo amor!!
Espero que o thur n magoe a lua
ResponderExcluirUal hot ate que enfim.. já quero outro.. Cap sabe das coisas neeah já percebeu que a lua tá doidinha pelo thur.. não demora a postar brendaa pfr *-*
ResponderExcluirFany
Q fogo em tadinha da lu o Arthur tava cm fogo de 6 anos
ResponderExcluirAgora sim a web está fazendo sentido para mim. Eles juntos ( não completamente, mais juntos )
ResponderExcluirQuero os dois juntos logo... Um fazendo declaração para o outro.
ResponderExcluirQuero que em um capítulo o Arthur esteja narrando. Mais não há 6 anos atrás, mais sim do agora, atualmente.
ResponderExcluirEstou com dó da Lua. Ela já está apaixonada pelo Arthur. Quando ele vai se abrir para ela? Fiquei curiosa para saber o que o Arthur ia falar quando a Lua disse " Não "
ResponderExcluirArthur.. Tudo bem que vocês fizeram um " acordo " mais poxa vida, por que dispensar ela assim? Tão seco? Frio?
ResponderExcluirAté que enfim chegou o hot, e QUE HOT!!! Só não foi muito legal essa atitude do Arthur, ele deveria ter deixado ela descansar um pouco pelo menos. O Cap deve saber alguma coisa sobre o passado do Arthur e poderia revelar pra Lua..
ResponderExcluirHelena
Aí caramba... Tem tanta coisa para acontecer ainda é eu já estou pirando de ansiedade. Mal começou esse "jogo" (acordo) e já acho que a Lua não vai aguentar muito tempo. Ela ja está apaixonada. E não sei até onde o Arthur vai conseguir levar isso.
ResponderExcluirUal que hot,muito bom,mas o arthur deveria deixar a lua descansar um pouco,em vez de dispensar ela.Mas amei o capitulo
ResponderExcluirAinda não compreendi essa mudanças de jeito do Arthur. Mas amei o capítulo!
ResponderExcluir"Eu não sei por que, mas parece que eu sou a inexperiente aqui. Eu certamente esperava que ele fosse assumir menos a situação" kkkkkkkkk M o r t a ! Ela bem achou que ele tinha desaprendido a fazer sexo.
ResponderExcluir"Não é justo. Eu estou prestes a ficar com uma só peça de roupa e ele não tirou nada ainda" Também não achei justo. Porque se fosse eu, a primeira coisa que ia querer ver, era ele sem roupa (emoji de lua. Sou dessas kkkkkkkk)
"Mas se eu não estiver dentro de você em dois segundos, isso vai ser realmente constrangedor pra mim" HUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM SAFADHENHO!
"— Eu já posso dizer isso com cem por cento de certeza. — Ele me penetra de novo. — A. — Ele tira, e então repete o movimento de novo. — Melhor. — De novo. — Coisa. — De novo. — Que eu. — De novo. — Já. — De novo. — Senti." Nem preciso comentar que surtei com essa declaração dele. Serião kkkk até parece que ele tinha falado isso para mim kkkkkkkk Porque ele admitiu nas entrelinhas, que foi melhor com a Lua, do que com a Rachel! E isso é bom kkk
"— Você pode fechar a porta quando sair?" "Claro" AAAAAFFZÃO! Odiei esse final, fiquei com vontade de socar a cara dele.
Sim, me dei o trabalho de copiar esses trechos kkk porque eu precisava comentar sobre.
Aaaaanw, que vaca adorável. Quem vê até pensa que é meiga kkkk Obrigada, amiga! <3 Sim, e foi graças a mim mesmo (emoji pintando a unha) Claro que eu queria ler, tinha hot ora!
Bye...
ameiiiiiiii
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