Ugly Love
Capítulo 11:
Pov. Lua
Pov. Lua
—
Eu tenho que fazer xixi.
Chay resmunga.
—
De novo?
—
Eu não fui a duas horas. —
digo defensivamente. Eu realmente não tenho que usar o banheiro, mas eu
preciso sair desse carro. Depois da conversa que eu tive com o Arthur na noite
passada, o carro passe diferente com ele dentro. É como se tivesse mais dele, e
cada minuto passado e que ele não fala, eu estou imaginando o que está se
passando pela sua cabeça. Eu me pergunto se ele se arrependeu da nossa
conversa. Eu me pergunto se ele vai fingir que aquilo nunca aconteceu. Eu quero
que o meu pai finja que aquilo nunca aconteceu. Antes que nós partíssemos essa
manhã, eu estava sentada na mesa da cozinha com ele quando Arthur entrou.
—
Dormiu bem, Arthur? —
ele perguntou enquanto Arthur se sentava à mesa.
Eu pensei que ele ficaria envergonhado, mas ao invés
disso, ele respondeu ao meu pai com um balançar de cabeça.
—
Não muito bem. —
Arthur respondeu. —
Seu filho fala dormindo.
Meu pai pegou o seu copo e inclinou na direção de
Arthur.
—
Bom saber que você estava no quarto com Chay na noite passada.
Felizmente, Chay ainda não tinha se sentado e escutado
o comentário do meu pai. Arthur ficou em silêncio o resto do café da manhã, e a
única vez que o percebi falando depois disso foi quando Chay e eu entramos no
carro. Arthur caminhou em direção ao meu pai e apertou sua mão, dizendo algo
que apenas meu pai pudesse ouvir. Eu tentei ler a expressão do meu pai, mas ele
manteve isso pra ele. Meu pai é quase tão bom em esconder seus pensamentos
quanto Arthur. Eu realmente quero saber o que Arthur disse ao meu pai esta
manhã antes de irmos embora. Eu também quero saber sobre uma dúzia de outras
respostas para perguntas que eu tenho sobre Arthur. Quando nós éramos mais
novos, Chay e eu sempre concordamos que se tivéssemos superpoderes seria a
habilidade de voar. Agora que eu conheço o Arthur, eu mudei de ideia. Se eu
tivesse um superpoder, ele seria a infiltração. Eu me infiltraria na sua mente
e então eu poderia ver cada um dos seus pensamentos.
Eu poderia me infiltrar em seu coração e me espalhar por ele como um vírus. Eu
me chamaria de A Infiltradora. Sim. Isso soa agradável.
—
Vá fazer xixi. —
Chay diz com agitação enquanto ele estaciona o carro.
Eu gostaria de estar no colegial de novo então poderia
chamá-lo de cuzão. Adultos não chamam seus irmãos de cuzões, no entanto. Eu
saio do carro e sinto um pouco como seu eu pudesse respirar novamente, até que
Arthur abre sua porta e sai do carro para o mundo. Agora Arthur parece ainda
maior, e meus pulmões parecem menores. Nós caminhamos juntos até o posto de gasolina,
mas não nos falamos. É engraçado como isso funciona. Algumas vezes não falar
diz mais do que todas as palavras do mundo. Algumas vezes o meu silêncio está
dizendo, eu não sei como falar com você. Eu não sei o que você está pensando.
Fale comigo. Diga-me tudo o que você já disse. Todas as palavras. Começando
pela sua primeira. Eu me pergunto o que o seu silêncio está dizendo. Assim que
entramos, ele vê o sinal para os banheiros primeiro, então ele acena e anda na
minha frente. Ele conduz. Eu deixo. Porque ele é sólido e eu sou líquido, e
agora, eu sou apenas sua passagem. Quando nós alcançamos os banheiros, ele
entra no banheiro masculino sem parar. Ele não se vira e olha pra mim. Ele não
espera que eu entre no banheiro feminino primeiro. Eu empurro a porta aberta,
mas eu não preciso usar o banheiro. Eu apenas quero respirar, mas ele não está
me deixando fazer isso. Ele está invadindo. Eu não acho que ele saiba disso.
Ele apenas está invadindo os meus pensamentos e meu estômago e meus pulmões e
meu mundo. Esse é o seu superpoder. Invasão. O Invasor e A Infiltradora. Eles
praticamente têm o mesmo significado, então eu acho que nós fazemos um time
fodido. Eu lavo minhas mãos e gasto tempo suficiente para parecer que eu
realmente precisava que Chay parasse aqui. Eu abro a porta do banheiro, e ele
está invadindo de novo. Ele está no meio do caminho, parado na frente da porta
que eu estou tentando sair. Ele não
se move, embora ele esteja invadindo. Eu não quero realmente que ele saia então
eu o deixo ficar.
—
Você quer algo para beber? — Ele pergunta.
Eu nego.
—
Eu tenho água no carro.
—
Com fome?
Eu digo pra ele que não. Ele parece um pouco
desapontado que eu não queira nada. Talvez ele não queira voltar para o carro
também.
—
Eu talvez queira alguns doces, no entanto. — eu digo.
Um dos seus raros e preciosos sorrisos lentamente
aparece.
—
Eu vou comprar alguns doces pra você, então.
Ele se vira e caminha em direção ao corredor de doces.
Eu paro perto dele e olho para as minhas opções. Nós estamos encarando os doces
por muito tempo. Eu nem mesmo quero nenhum, mas nós estamos olhando pra isso de
qualquer jeito e nós fingimos que queremos nós estamos olhando pra isso de
qualquer jeito e nós fingimos que queremos.
—
Isso é estranho. —
eu murmuro.
—
O que é estranho? —
ele pergunta. —
Escolher doces ou ter que fingir que nós não queremos estar no banco de
trás agora?
Uau. Eu sinto como se realmente tivesse me infiltrado
em seus pensamentos de algum jeito. Foram palavras que ele falou de boa vontade.
Palavras que me fazem sentir muito bem.
—
Ambos. —
eu digo firmemente. Eu me viro pra olhá-lo. — Você fuma?
Ele me dá aquele olhar de novo. O olhar que me diz que
eu sou estranha. Eu não ligo.
—
Não. — ele
responde casualmente.
—
Você se lembra daqueles cigarros doces que vendiam quando éramos
crianças?
—
Sim. — ele diz. — Meio
mórbido, se você pensar sobre isso.
Eu concordo.
—
Chay e eu costumávamos comprá-los o tempo todo. Sem chance de eu deixar
meu filho comprar aquelas coisas.
—
Eu duvido que eles ainda sejam fabricados. — Arthur diz.
Nós olhamos os doces novamente.
—
E você? —
ele pergunta.
—
Eu o que?
—
Fuma?
Eu balanço a minha cabeça.
—
Não.
—
Ótimo. —
ele diz.
Nós olhamos os doces por mais tempo. Ele se vira pra
mim, e eu olho pra ele.
—
Você ao menos quer algum doce, Luh?
—
Não.
Ele ri.
—
Então eu acho que nós devemos voltar para o carro.
Eu concordo com ele, mas nenhum de nós dois se move.
Ele alcança minha mão e a toca tão suavemente como se ele tivesse medo que dele
ser feito de lava e eu não. Ele agarra dois dedos meus, nem chegando perto de
segurar toda a minha mão, e dá um puxão suave.
—
Espere. —
eu digo pra ele, puxando de volta sua mão. Ele me olha pelo ombro e
então se vira completamente pra mim. — O que você disse para o meu pai esta manhã? Antes de
nós irmos embora?
Seus dedos se apertam ao redor dos meus, e sua
expressão não se afasta do olhar mordaz que ele aperfeiçoou.
—
Eu me desculpei com ele.
Ele se vira em direção à porta mais uma vez, e eu o
sigo dessa vez. Ele não solta a minha mão até nós estarmos perto da saída.
Quando ele finalmente larga a minha mão, eu evaporo novamente. Eu o sigo em
direção ao carro e espero não acreditar que sou realmente capaz da infiltração.
Eu lembro pra mim mesma que ele fez uma armadura. Ele é impenetrável. Eu não
sei se eu posso fazer isso, Arthur. Eu não sei se eu posso seguir a regra
número dois, porque eu de repente quero subir em seu futuro mais do que eu quero
subir no banco de trás com você.
—
Fila grande. —
Arthur diz pra Chay assim que entramos no carro. Chay liga o carro e
muda a estação do rádio. Ele não se importa o quão grande a fila estava. Ele
não estava desconfiando, ou ele teria dito algo. Além disso, não há nada para
suspeitar ainda. Nós dirigimos por uns bons quinze minutos antes de perceber
que não penso em Arthur mais. Pelos últimos quinze minutos, meus pensamentos
foram somente memórias.
—
Lembra quando nós éramos crianças e nós queríamos que nosso superpoder
fosse voar?
—
Sim, eu lembro. —
Chay diz.
—
Você tem o seu superpoder agora. Você pode voar.
Chay sorri pra mim pelo retrovisor.
—
Sim. — ele diz. — Eu acho que
isso me faz um super herói.
Eu me encosto-me ao banco e olho pela janela, com um
pouco de inveja deles. Inveja das coisas que eles podem ver. Os lugares pros
quais eles podem viajar.
—
Como é, ver o nascer do sol no ar?
Chay dá de ombros.
—
Eu realmente não olho pra isso. — ele diz. — Eu estou
muito ocupado trabalhando quando estou lá.
Isso me deixa triste. Não tome isso como garantido,
Chay.
—
Eu olho. —
Arthur diz. Ele está olhando pela janela, e a sua voz é tão baixa que eu
quase não escuto. —
Toda vez que estou lá, eu assisto o nascer do sol.
Ele não diz como é, no entanto. Sua voz é distante,
como se ele quisesse manter esse sentimento só pra ele. Eu o deixo.
—
Você dribla as leis do universo quando você voa. — eu digo. — É
impressionante. Desafiando a gravidade? Assistindo nascer do sol e pôr do sol
de lugares que a mãe natureza não pretendia que você os assistisse? Vocês
realmente são super heróis, se você pensar sobre isso.
Chay olha pra mim pelo retrovisor e ri. Não tome isso
como garantido, Chay. Arthur não está sorrindo, no entanto. Ele ainda está
olhando pela janela.
—
Você salva vidas. —
Arthur diz pra mim. —
Isso é mais impressionante.
Meu coração absorve o impacto daquelas palavras. Regra
número dois não parece boa olhado daqui.
Pov. Arthur
6 anos antes
Regra número um de não se agarrar quando nossos pais
estivessem em casa foi modificada. Agora consiste em amassos, mas somente
quando nós estamos atrás de uma porta fechada. Regra número dois continua
firme, infelizmente. Ainda sem sexo. E uma regra número três foi recentemente
adicionada: nada de se esgueirar à noite. Lisa ainda checa a Rachel no meio da
noite Algumas vezes, somente porque Lisa é mãe de uma filha adolescente e isso
é a coisa certa a se fazer. Mas eu odeio isso que ela faz. Nós estamos vivendo
junto há um mês inteiro. Nós não falamos sobre o fato que só nos resta mais
cinco meses. Nós não falamos sobre o que irá acontecer quando meu pai casa com
sua mãe. Nós não falamos sobre o fato que quando isso acontecer, nós estaremos
conectados por muito mais do que cinco meses. Feriados. Visitas nos finais de
semana. Reuniões. Nós teremos que cumprir cada função, mas nós cumpriremos como
família. Nós não falamos sobre isso, porque isso faz com que sintamos que o que
estamos fazendo é errado. Nós também não falamos sobre isso porque é difícil.
Quando eu penso sobre o dia que ela se mudará para Michigan e eu ficarei em San
Francisco, eu não posso ver além disso. Eu não posso ver nada onde ela não seja
meu tudo.
—
Nós estaremos de volta no domingo. — ele diz.
—
Você terá a casa só para você. Rachel vai ficar com uma amiga. Você
deveria convidar o Micael.
—
Eu vou. —
eu minto.
Rachel mente, também. Rachel ficará aqui todo o final
de semana. Nós não queremos dar nenhuma razão para eles suspeitarem. Já é
difícil tentar ignorá-la na frente deles.
É difícil fingir que eu não tenho nada em comum com
ela, quando eu quero rir do que ela disse. Eu quero tocar em tudo que ela toca.
Eu quero me gabar para o meu pai sobre a inteligência dela, suas ótimas notas,
sua bondade, sua rapidez de raciocínio. Eu quero dizer pra ele que eu tenho
essa namorada maravilhosa que eu quero que ele conheça, porque ele
absolutamente vai amá-la. Ele a ama. Só não do jeito que eu a amo. Eu quero que
ele a ame por mim. Nós nos despedimos dos nossos pais. Lisa diz pra Rachel
tomar cuidado, mas Lisa não está realmente preocupada. Até onde Lisa sabe,
Rachel é boa. Rachel se cuida. Rachel não quebra regras. Exceto a regra número
três. Rachel está definitivamente quebrando a regra número três esse final de
semana. Nós ficamos em casa. Nós fingimos que é nossa. Nós fingimos que é nossa
cozinha, e ela cozinha pra mim. Eu finjo que ela é minha, e eu a sigo enquanto
ela cozinha, segurando ela. Tocando nela. Beijando seu pescoço. Afastando-a das
tarefas que ela está tentando terminar enquanto eu posso senti-la contra mim.
Ela gosta disso, mas ela finge não gostar. Quando nós terminamos de comer, ela
senta comigo no sofá. Nós colocamos um filme, mas não chegamos a assisti-lo
todo. Nós não podemos parar de nos beijar. Nós nos beijamos tantos que nossos
lábios doem. Nossas mãos doem. Nossos estômagos doem, porque nossos corpos
querem quebrar a regra número dois também, muito. Vai ser um longo final de
semana. Eu decido que preciso de um banho, ou eu estarei implorando por uma alteração
na regra número dois. Eu tomo um banho no seu banheiro. Eu gosto desse
chuveiro. Eu gosto dele mais do que eu gostava quando era meu chuveiro. Eu gosto de ver suas coisas
aqui. Eu gosto de olhar pra sua gilete e de imaginar como é quando ela a usa.
Eu gosto de olhar pro seu xampu e pensar sobre ela com sua cabeça inclinada
para trás sob o jato de água para enxaguá-lo do seu cabelo. Eu amo que meu
chuveiro é seu chuveiro também.
—
Arthur? —
ela diz.
Ela está batendo, mas ela já está dentro do banheiro.
A água está quente sob a minha pele, mas sua voz faz tudo mais quente ainda. Eu
abro a cortina do chuveiro. Talvez eu tenha aberto muito porque eu quero que
ela quebre a regra número. Ela respira suavemente, mas seus olhos vão pra onde
eu quero que vá.
—
Rachel. —
eu digo, rindo com o constrangimento no seu rosto. Ela me olha nos
olhos. Ela quer tomar um banho comigo. Ela é só muito tímida para pedir.
—
Entre. —
eu digo.
Minha voz está rouca, como se eu estivesse gritando.
Minha voz estava bem cinco segundos atrás, eu fecho a cortina do chuveiro para
esconder o que ela está fazendo mas também para dar privacidade enquanto ela
tira a roupa. Eu nunca a vi sem roupas. Eu já senti o que está debaixo delas.
Eu estou nervoso de repente. Ela desliga as luzes.
—
Tudo bem? —
ela pergunta timidamente.
Eu digo que sim, mas eu queria que ela fosse mais
confiante. Eu preciso fazê-la mais confiante. Ela abre a cortina do chuveiro, e
eu vejo uma das suas pernas primeiro. Eu engulo em seco quando o resto do seu
corpo aparece. Felizmente, há luz suficiente da noite para lançar um brilho
fraco sobre ela. Eu posso vê-la o suficiente. Eu posso vê-la perfeitamente. Seus olhos encontram-se
com os meus novamente. Ela chega perto de mim. Eu me pergunto se ela já dividiu
o banho com alguém antes, mas eu não pergunto. Eu vou em sua direção, porque
ela parece assustada. Eu não quero que ela pareça assustada. Eu estou
assustado. Eu toco seus ombros e a guio para que ela fique embaixo da água. Eu
não me encosto nela, embora eu precise fazer isso. Eu mantenho a distância
entre nós. Eu tenho que fazer isso. As únicas coisas que estão conectadas são
nossas bocas. Eu a beijo Lentamente mal tocando seus lábios, mas isso dói
tanto. Dói mais do que qualquer outro beijo que nós já compartilhamos. Beijos
onde nossas bocas colidiram. Nossos dentes colidem. Beijos frenéticos que são
tão apressados que são desleixados. Beijos que terminam comigo mordendo seu
lábio e ela mordendo o meu. Nenhum desses beijos doeu como esse dói, e eu não
posso dizer por que esse está doendo mais. Eu tenho que me afastar. Eu digo pra
ela me dar um minuto, e ela concorda, então descansa seu queixo no meu peito.
Eu me inclino contra a parede e levo-a comigo enquanto eu mantenho meus olhos
fechados. As palavras estão mais uma vez
tentando quebrar a barreira que eu construí em torno delas. Toda vez que eu
estou com ela, elas querem sair, mas eu trabalho e trabalho em firmar a parede
que as cerca. Ela não precisa ouvi-las.
Eu não preciso dizê-las. Mas elas estão batendo nas paredes. Elas sempre estão
batendo com tanta força até todos os nossos beijos que terminam assim. Eu
precisando de um minuto e ela me dando um. Elas precisam sair agora mais do que
nunca. Elas precisam de ar. Elas estão exigindo serem ouvidas. Há tanta coisa
batendo que eu posso tirar antes que as paredes colapsem. Há tantas vezes que
meus lábios podem tocar os dela, sem as palavras se derramando sobre as
paredes, rompendo as rachaduras, viajando até meu peito até que eu estou
segurando seu rosto, olhando nos seus olhos, as permitindo por abaixo todas as
barreiras que estão entre nós e o inevitável coração partido. As palavras vêm
de qualquer jeito.
—
Eu não posso ver nada. —
eu digo pra ela. Eu sei que ela não sabe do que eu estou falando. Eu não
quero complicar, mas as palavras vêm de qualquer jeito. Elas saíram.
—
Quando você se mudar para Michigan e eu ficar em San Francisco eu não
vejo nada depois disso. Eu costumava ver o futuro que eu queria mas agora eu
não vejo nada.
Eu beijei a lágrima que estava caindo na sua bochecha.
—
Eu não posso fazer isso. —
digo pra ela. —
A única coisa que eu quero ver é você, e se eu não posso ter isso...nada
mais importa. Você torna tudo melhor, Rachel. Tudo.
Eu a beijo com força, e não machuca dessa vez, agora
que as palavras estão livres.
—
Eu te amo. —
eu digo pra ela, me libertando completamente. Eu a beijo novamente, nem
sequer lhe dando a chance de responder. Eu não preciso escutar ela dizer as
palavras até que ela esteja pronta, e eu não quero ouvi-la me dizer que o jeito
que eu sinto é errado. Suas mãos estão nas minhas costas, puxando, me trazendo
pra suas pernas estão envoltas nas minhas como se ela estivesse tentando
incorporar seu corpo no meu. Ela já fez isso. É frenético de novo. Dentes batendo,
lábios mordendo, apressados, invadindo, ofegando, tocando. Ela geme, e eu posso
sentir que ela está tentando se afastar da minha boca, mas minha mão está
enrolada no seu cabelo, e eu a estou beijando desesperadamente, esperando que
ela nunca pare para respirar. Ela me faz soltá-la. Eu encosto minha testa na
dela, engasgando no esforço de manter minhas emoções na borda.
—
Arthur... —
ela diz sem fôlego. —
Arthur, eu amo você. Eu estou tão assustada. Eu não quero que isso
termine.
Você me ama, Rachel. Eu me afasto e olho nos seus
olhos. Ela está chorando. Eu não quero que ela tenha medo. Eu digo pra ela que
tudo ficará bem. Eu digo pra ela que nós esperaremos até a formatura, então nós
contaremos pra eles. Eu digo pra ela que eles terão que ficar bem com isso. Uma
vez que estivermos fora de casa, tudo será diferente. Tudo será bom. Eles terão
que entender. Eu digo pra ela que nós temos isso. Ela concorda fervorosamente.
—
Nós temos isso. — ela responde de volta, concordando
comigo. Eu pressiono minha testa na dela.
— Nós temos isso, Rachel. —
eu digo.
—
Eu não posso desistir de você agora. Sem chance. — Ela pegou
meu rosto entre suas mãos e me beija.
Você se apaixonou por mim, Rachel. Seu beijo tira um
peso do meu peito que era tão pesado que sinto como se estivesse flutuando.
Sinto como se ela estivesse flutuando comigo. Eu a viro até que suas costas
estejam apoiadas contra a parede. Eu trago seus braços pra cima da sua cabeça e
encaixo meus dedos nos dela, pressionado suas mãos na parede atrás dela. Nós
nos olhamos...e quebramos completamente a regra número dois.
N/A: Hello Hello, amorecos! :)
Demorei, mas enfim atualizei a fic hahaha.
Quero que vocês me contem o que acharam deste capítulo. ALERTA SPOILER, PRÓXIMO CAPÍTULO TEM UM HOT BEM QUENTE HAHAHA.
COMENTEM!!!
QUERO OUTRO HOJE POR FAVPOOOOOOOOOOOOOOOR MEU DEUS ARTHUR E LUA SÃO TÃO LOUCOS KSKSK
ResponderExcluirQUEROO ESSE HOTT
O Arthur tem Q se apaixonar pela lua logo
ResponderExcluirÉ tão estranho ler essa web e ver que ele era um louco apaixonado por outra sem ser a Lua. Eu fico tão agoniada quando leio a parte de 6 anos atrás. Quero logo que chegue a hora em que tudo vai acontecer entre o Arthur e a Lua, onde ele irá contar o seu passado.
ResponderExcluirAmei o capitulo,esta maravilhoso,alias a web é maravilhosa.Quero muito esse hot.
ResponderExcluirChay é meio bobo de não desconfiar desses dois. NECESSITO desse hot aí, Lua e Arthur sabem como se enganar!!
ResponderExcluirHelena
Estou morta feat enterrada com esse capítulo, imagina com o próximo !!!!
ResponderExcluirNecessito da continuação logoooo !!!
Toda vez que estou lá, eu assisto o nascer do sol.
ResponderExcluirVocês realmente são super heróis, se você pensar sobre isso.
Você salva vidas. — Arthur diz pra mim. — Isso é mais impressionante.
Esses foram os trechos que mais me chamaram a atenção. Ele era tão apaixonado pela Rachel, que as vezes eu acho que ele mesmo depois de 6 anos, ele ainda continua preso ao passado. E esse pov dele me incomoda demais, sério. É bem chato, espero que ele não fique tão meloso assim quando se apaixonar pela Lua.
Quero para ontem o próximo capítulo. Hot Socoooorrooo, posta loooogo Friend linda ♡ (eu sendo um amor só para você postar mais rápido)
Estar maravilhosa a web, posta mais logooo...
ResponderExcluirMuito ansiosa pro próximo cap, posta mais!!
ResponderExcluirCarla
Nossa muito boa à fic!! Quero mais logo!! Taty
ResponderExcluirCapítulo novooo uhhul.. quero esse hot logo poorfavor.. tô sem criatividade para comentar se não estaria escrevendo um textao aqui já. Bjs.
ResponderExcluirFany