Ugly Love
Capítulo 10:
Pov. Lua
Pov. Lua
Seus olhos vão pras
minhas pernas, e eu o vejo respirando suavemente. Seis anos. Inacreditável. Eu
olho pras minhas pernas também. Eu quero fazer outra pergunta pra ele, mas eu
não posso olhar para ele quando eu pergunto isso.
—
Quanto tempo faz desde que você
beijou uma garota?
—
Oito horas. —
ele responde sem hesitar. Eu
levanto meus olhos para ele, e ele sorri, porque ele sabe o que eu estou
perguntando pra ele. — O mesmo... — ele diz em voz baixa. — Seis anos.
Eu não sei o que
acontece comigo, mas alguma coisa muda. Alguma coisa derrete. Alguma coisa dura
ou fria cobrindo minha armadura está virando líquido agora que eu percebo o que
aquele beijo realmente significou. Eu sinto como se eu não fosse nada além de
líquido, e um líquido não faz um bom trabalho em pé ou se movendo, então eu não
me mexo.
—
Você está brincando comigo? —
eu pergunto incrédula. Eu acho que
é ele quem está corando agora. Eu estou tão confusa. Eu não entendo como eu o
julguei tão errado ou como o que ele está dizendo pode ser possível. Ele é
lindo. Ele tem um ótimo emprego. Ele definitivamente sabe como beijar, então
por que ele não vem fazendo isso?
—
Qual é o seu problema, então? —
eu pergunto pra ele. —
Você tem DST? —
Isso é a enfermeira em mim falando.
Eu não tenho filtro médico.
Ele ri.
—
Extremamente limpo. —
ele diz. Ele ainda não se explica.
—
Se faz seis anos desde que você
beijou uma garota, então por que você me beijou? Eu estava com a impressão que
você nem sequer gostava de mim. Você é realmente difícil de ler.
Ele não me pergunta por
que eu estava com a impressão que ele nem sequer gostava de mim. Eu acho que se
é óbvio para mim que ele fica diferente quando está perto de mim, tem sido
intencional da sua parte.
—
Não é como se eu não gostasse de
você, Lua. — Ele
suspira pesadamente e passa suas mãos pelos cabelos, pegando atrás do seu
pescoço. — Eu
apenas não quero gostar de você. Eu não quero gostar de ninguém. Eu não quero
namorar ninguém. Eu não quero amar ninguém. Eu apenas... —
Ele cruza seus braços de volta no
seu peito e olha pra baixo.
—
Você apenas o que? —
eu pergunto, o estimulando a
terminar a sentença. Seus olhos lentamente se elevam de volta pra mim, e isso
leva tudo o que eu tenho pra permanecer sentada nesse balcão com o jeito que
ele está olhando pra mim nesse momento – como no jantar de Ação de Graças.
—
Eu estou atraído por você, Lua. —
ele diz, sua voz baixa. —
Eu quero você, mas eu quero você
sem qualquer outra coisa.
Eu não tenho mais
pensamentos. Cérebro = líquido.
Coração = manteiga.
Eu ainda posso
respirar, no entanto, então eu faço.
Eu espero até que eu
possa pensar de novo. Então eu penso bastante. Ele apenas admitiu que quer
fazer sexo comigo, ele só não quer que leve a alguma coisa. Eu não sei por que
isso me agrada. Isso deveria me fazer querer bater nele, mas o fato que ele
escolheu me beijar depois de não ter beijado ninguém por seis anos faz com que
essa nova confissão seja como ganhar o Pulitzer. Nós estamos nos encarando
novamente, e ele parece um pouco nervoso. Eu tenho certeza que ele está
pensando se ele apenas me irritou. Eu não quero que ele pense isso, porque,
honestamente, eu quero gritar “Eu ganhei!” a plenos pulmões. Eu não tenho ideia
do que dizer. Nós tivemos as conversas mais estranhas e embaraçosas desde que
eu o conheci, e essa definitivamente leva o prêmio.
— Nossas conversas são
tão estranhas. — eu
digo.
Ele ri aliviado.
—
Sim.
A palavra sim é tão
mais bonita vinda da sua boca, acompanhada da sua voz. Ele provavelmente
poderia fazer qualquer palavra ser mais bonita. Eu tento pensar em uma palavra
que eu odeio. Eu meio que odeio a palavra boi. É uma palavra feia. Muito curta
e cortada. Eu imagino se sua voz poderia me fazer amar essa palavra.
—
Diga a palavra boi.
Suas sobrancelhas se
erguem, como se ele estivesse pensando se ouviu direito. Ele acha que sou
estranha. Eu não ligo.
—
Apenas diga isso. —
eu peço.
—
Boi. — ele diz, com uma pequena hesitação.
Eu sorrio. Eu amo a
palavra boi. É minha nova palavra favorita.
—
Você é tão estranha. —
ele diz divertido.
Eu descruzo minhas
pernas. Ele observa.
—
Então, Arthur... —
eu digo. — Deixe-me ver se eu entendi isso direito. Você não fez
sexo durante seis anos. Você não namorou ninguém em seis anos. Você não beijou
ninguém em oito horas. Você, obviamente, não gosta de relacionamentos. Ou amor.
Mas você é um cara. Caras têm necessidades.
Ele está olhando pra
mim, ainda sorrindo.
—
Continue. — ele diz com aquele sorriso involuntariamente sexy.
—
Você não quer estar atraído por
mim, mas você está. Você quer fazer sexo comigo, mas você não quer namorar
comigo. Você também não quer me amar. Você também não quer que eu queira amar
você. — Eu
ainda o estou divertindo. Ele ainda está sorrindo.
—
Eu não percebi que era tão
transparente.
Você não é,
Arthur. Acredite em mim.
—
Se nós fizermos isso, eu acho que
nós deveríamos ir devagar. — eu digo provocando. — Eu não quero pressionar você em nada que você não
esteja pronto. Você é praticamente um virgem.
Ele perde o sorriso e
dá três passos devagar na minha direção. Eu paro de sorrir, porque ele está
seriamente intimidante. Quando ele me alcança, ele coloca suas mãos em cada
lado meu, então se inclina perto do meu pescoço.
—
Faz seis anos, Luh. Acredite quando
eu digo...eu estou pronto.
Essas palavras se
tornam as minhas favoritas também. Acredite e eu e quando e eu digo você e eu
estou pronto. Favoritas. Todas elas. Ele volta e é mais do que provável que eu
não estou respirando no momento. Ele volta pro seu lugar na minha frente. Ele
está balançando sua cabeça como se ele não pudesse acreditar no que aconteceu.
—
Eu não acredito que eu pedi sexo
pra você. Que tipo de cara faz isso?
Eu engulo.
—
A maioria deles.
Ele sorri, mas eu posso
dizer que ele se sente culpado. Talvez ele tenha medo que eu não possa lidar
com isso. Ele pode estar certo, mas eu não vou deixá-lo saber disso. Se ele
achar que eu não posso lidar com isso, ele irá retirar tudo que disse. Se ele
retirar tudo que disse, isso vai significar que eu não irei experimentar outro
beijo como aquele que ele me deu mais cedo. Eu vou concordar com tudo se isso
significar que eu vou ser beijada por ele de novo. Especialmente se isso
significar experimentar mais do que apenas seu beijo. Simplesmente pensar nisso
faz minha garganta ficar seca. Eu pego meu copo e tomo outro gole do meu suco
enquanto eu silenciosamente tiro isso da minha cabeça. Ele quer transar comigo.
Eu meio que sinto falta de sexo. Já faz tempo. Eu sei que eu estou
definitivamente atraída por ele e não posso pensar em mais ninguém em minha
vida para ter sexo casual e sem significado do que meu piloto e vizinho. Eu
apoio o copo, então pressiono minhas palmas no balcão e me inclino ligeiramente
pra frente.
—
Escute-me, Arthur. Você é solteiro.
Você trabalha muito, e eu estou focada na minha carreira de uma forma quase
doentia. Mesmo que nós quiséssemos um relacionamento fora disso, isso não
funcionaria. Nossas vidas não permitem isso. Nós também não somos realmente
amigos, então nós não temos que nos preocupar se a nossa amizade pode ser
arruinada. Você quer transar comigo? Eu vou deixar totalmente. Muito.
Ele está olhando pra
minha boca como se todas as minhas palavras se tornassem suas novas palavras
favoritas.
—
Muito? — ele pergunta.
Eu aceno.
—
Sim. Muito.
Ele me olha nos olhos
com um olhar desafiador.
—
Okay. — ele diz, quase como se duvidasse.
—
Okay.
Nós ainda estamos a
vários centímetros de distância. Eu apenas disse a esse rapaz que eu quero
transar com ele sem nenhuma expectativa, e ele ainda está longe, e eu estou
longe, e está se tornando claro que eu definitivamente o tinha interpretado
errado. Ele está mais nervoso do que eu. Embora eu ache que nosso nervosismo
seja por diferentes razões. Ele está nervoso porque ele não quer que isso vire
algo. Eu estou nervosa porque eu não tenho certeza se ter apenas sexo com ele é
possível. Baseado no modo como eu estou atraída por ele, ele tem um
pressentimento que sexo será o menor dos nossos problemas. Ainda assim aqui
estou eu, fingindo estar bem como apenas sexo. Talvez se isso começar desse
jeito, eventualmente terminando sendo algo mais.
—
Bem, nós não podemos transar agora.
— ele
diz. Droga.
—
Por que não?
—
A única camisinha que eu tenho na
minha carteira provavelmente já desintegrou no momento.
Eu rio. Eu amo seu
humor autodepreciativo.
—
Eu quero beijá-la novamente, no
entanto. — ele
diz com um sorriso esperançoso.
Eu estou
verdadeiramente supressa que ele não esteja me beijando.
—
Claro.
Ele caminha lentamente
na direção onde estou sentada, até que meus joelhos estejam de cada lado da sua
cintura. Eu estou olhando seus olhos, porque eles estão me olhando como se
estivessem esperando que eu mude de ideia. Eu não estou mudando de ideia.
Provavelmente quero isso mais do que ele quer. Ele levanta suas mãos e as passa
pelo meu cabelo, roçando seu polegar pela minha bochecha. Ele suspira enquanto
olha pra minha boca.
—
Você faz com que respirar seja tão
difícil.
Ele pontua sua sentença
com um beijo, seus lábios sobre os meus. Cada parte restante de mim que ainda
não tinha derretido na sua presença agora está liquefeita, como o resto de mim.
Eu tento me lembrar do tempo quando a boca de um homem pareceu tão bem contra a
minha. Sua língua desliza sobre os meus lábios, então mergulha dentro, me
saboreando, me preenchendo, me reivindicando.
Oh...meu.Deus.Eu.Amo. Sua. Boca. Eu inclino a minha cabeça então eu posso
provar mais disso. Ele inclina a sua para provar mais de mim. Sua língua tem
uma ótima memória, porque ela sabe exatamente como fazer isso. Ele deixa cair a
mão ferida e a descansa na minha coxa, enquanto sua outra mão agarra a parte de
trás da minha cabeça, esmagando os nossos lábios. Minhas mãos não agarram a sua
camisa. Elas estão explorando os seus braços, suas costas, seu cabelo. Eu gemo
baixinho, e o som faz com que ele se aproxime mais de mim, me deixando pra mais
perto da beira do balcão.
—
Bem, você definitivamente não é
gay. — alguém
diz atrás de nós. Oh, meu Deus.
Pai. Pai! Merda.
Arthur. Afasta-se. Eu.
Pulo do balcão.
Pai. Caminha por nós.
Ele abre a geladeira e
pega uma garrafa de água, como se pegasse sua filha sendo apalpada pelos seus
hóspedes toda noite. Ele se vira e nos encara, então toma um longo gole. Quando
ele termina, ele tampa a garrafa e a devolve à geladeira. Ele fecha a geladeira
e caminha em nossa direção, passando entre nós, colocando mais espaço aqui.
—
Vá pra cama, Lua. —
ele diz enquanto sai da cozinha.
Eu cubro minha boca com
minha mão. Arthur cobre seu rosto com a mão dele. Nós dois estamos
completamente mortificados. Ele mais do que eu, tenho certeza disso.
—
Nós devemos ir dormir. —
ele diz. Eu concordo com ele.
Nós saímos da cozinha
sem nos tocar. Nós chegamos à porta do meu quarto primeiro, então eu paro e me
viro e o encaro. Ele para, também. Ele olha pra sua esquerda, então olha
brevemente pra sua direita, para ter certeza que nós estamos sozinhos no
corredor. Ele caminha na minha direção e rouba outro beijo. Minhas costas encontram
a porta do meu quarto, mas ele de alguma forma é capaz de me beijar.
—
Você tem certeza que isso está bem?
— ele
pergunta, procurando a dúvida nos meus olhos.
Eu não sei se isso está
bem. Isso parece bom, e ele parece bom, e eu não posso pensar em nada que eu
queira mais do que estar com ele. No entanto, as razões por trás dos seis anos
de abstinência são o que me preocupa.
—
Você se preocupa muito. —
eu digo com um sorriso forçado. —
Ajudaria se nós tivéssemos regras?
Ele me estuda em
silêncio antes de se afastar.
—
Pode ser. — ele diz. — Eu só consigo pensar em duas agora.
—
Quais são elas?
Seus olhos focam nos
meus por alguns segundos.
—
Não pergunte sobre o meu passado. —
ele diz firmemente. —
E nunca espere um futuro.
Eu não gosto nem um
pouco dessas regras. As duas me fazem querer mudar esse arranjo e me virar e ir
embora, mas ao invés disso, eu concordo. Eu concordo porque eu irei ter o que
eu conseguir. Eu não sou Lua quando eu estou perto do Arthur. Eu sou líquido, e
o líquido não sabe como ser firme ou ficar em pé por si mesmo. O líquido flui.
Isso é tudo que eu quero fazer com o Arthur. Fluir.
—
Bem, eu só tem uma regra. —
eu digo calmamente. Ele espera pela
minha regra. Eu não posso pensar em uma regra. Eu não tenho nenhuma regra. Por
que eu não tenho regras? Ele ainda está esperando. — Eu não sei qual é ainda. Mas quando eu pensar nela,
você terá que segui-la.
Arthur sorri. Ele se
aproxima e me beija na testa, então caminha em direção ao seu quarto. Ele abre a
porta e me olha por um segundo antes de desaparecer dentro do quarto. Eu não
estou segura, mas eu tenho bastante certeza que a expressão que eu vi em seu
rosto era medo. Eu apenas desejo sabe do que ele tem medo, porque Deus sabe que
eu sei exatamente do que eu tenho medo. Eu tenho medo de como isso vai
terminar.
Pov. Arthur
6 anos antes
Micael sabe. Eu tive
que dizer pra ele. Depois da primeira semana de escola, ele sabia Que tudo se
tornou Rachel. Rachel sabe que Micael sabe. Rachel sabe que ele não vai dizer
nada. Eu dei meu quarto pra Rachel quando ela se mudou, e fiquei com o quarto
de hóspedes. Meu quarto é o único que tem banheiro próprio. Eu quero que ela
tenha o melhor quarto.
—
Você quer essa caixa aqui? —
Micael pergunta pra Rachel. Rachel
pergunta o que é, e ele diz pra ela que são seus sutiãs e calcinhas.
—
Eu acho que talvez eu deva
continuar e colocar isso no quarto do Arthur.
Rachel rola seus olhos
pra Micael.
—
Silêncio. — ela diz pra ele. Ele ri. Ele gosta de estar em algo
tão privado. Isso é o porquê dele nunca contar. Ele sabe o poder dos segredos.
Micael sai depois que todas as caixas foram descarregadas. Meu pai passa por
mim no corredor e para. Sua pausa significa que eu devo parar também.
—
Obrigado, Arthur.
Ele pensa que eu estou
bem com isso. Com o fato que ele está permitindo que outra mulher empurre pra
fora as últimas lembranças da minha mãe. Eu não estou bem com isso. Eu apenas
finjo que estou bem com isso, porque nada disso importa. Rachel importa. Não ele.
—
Sem problemas. —
eu digo.
Ele continua andando,
então para de novo. Ele me diz que aprecia que eu seja legal com Rachel. Ele
diz que ele desejou que ele e a minha mãe tivessem me dado um irmão quando eu
era mais jovem. Ele diz que eu sou um bom irmão. As palavras são terríveis
quando deixam a sua boca. Eu volto pro quarto da Rachel. Eu fecho a porta.
Somos apenas nós dois. Nós sorrimos. Eu caminho até ela, e envolvo meus braços
ao redor dela, então eu beijo o seu pescoço. Já se foram três semanas desde a
primeira noite que eu a beijei. Eu posso contar as vezes que eu a beijei desde
então. Nós não podemos interagir assim na escola. Nós não podemos interagir
assim em público. Nós não podemos interagir assim na frente dos nossos pais. Eu
só posso ficar, tocá-la quando estamos sozinhos, e nós não fomos capazes que
sozinhos muito tempo nas últimas três semanas. Agora? Agora eu a beijo.
—
Nós precisamos de alguns parâmetros
para não nos metermos em confusão. — ela diz. Ela se separa de mim. Ela senta na minha
cadeira, e eu sento na minha cama. Bem...ela senta na sua cadeira, e eu sento
na sua cama.
—
Primeiro. — ela diz. — Sem amassos quando eles estiverem em casa. É muito
arriscado.
Eu não quero concordar
com essa regra, mas eu aceno com a cabeça.
—
Segundo, sem sexo.
Eu não aceno mais.
—
Nunca? — eu pergunto.
Ela concorda. Oh, eu
realmente odeio esse aceno.
—
Por quê?
Ela respira
pesadamente.
—
Sexo tornará isso mais difícil
quando nosso tempo acabar. Você sabe disso.
Ela está certa. Ela
também está completamente errada, mas eu tenho um pressentimento que ela vai
descobrir isso mais tarde.
—
Posso perguntar qual é a regra
número três antes que eu
concorde com a regra
número dois?
Ela sorri.
—
Não há regra número três.
Eu rio.
—
Então sexo é a única coisa fora dos
limites? E nós estamos falando de penetração, certo? Não oral?
Ela cobre seu rosto com
as mãos.
— Oh,
meu Deus, você tem que ser tão específico?
Ela fica fofa quando
está envergonhada.
—
Apenas esclarecendo. Eu tenho uma
lista de coisas que eu quero fazer com você e restam apenas seis meses para
fazer tudo.
—
Vamos deixar pra lá os detalhes da
situação. — ela
diz.
—
Justo. — Eu digo, admirando suas bochechas vermelhas. —
Rachel? Você é virgem?
Suas bochechas ficam
ainda mais vermelhas. Ela balança a cabeça me diz que não. Ela pergunta se isso
me incomoda.
—
Não mesmo. —
eu digo, sendo honesto.
Ela me pergunta se sou
virgem, mas sua voz é tímida quando pergunta isso.
—
Não. — eu digo. — Mas agora que eu te conheci, eu meio desejo que eu
fosse.
Ela gosta que eu diga
isso pra ela. Eu me levanto e me preparo pra voltar pro meu novo quarto e
começar a arrumá-lo. Antes que eu saia, eu tranco a porta do seu quarto por
dentro, e então eu me viro e sorrio pra ela. Eu caminho calmamente até ela. Eu
a pego pelas mãos e a puxo. Eu envolvo meus braços ao redor da sua cintura e a
puxo contra mim. E eu a beijo.
N/A: Amorecos, desculpem mas ontem fiquei o dia inteiro sem internet, por isso não deu para atualizar o blog. Eai, será que vai dar certo esse acordo da Lua e do Arthur?
Só sei que vai ter muuuuuuuito HOT!
COMENTEM!!!
Gsus
ResponderExcluirMelhor fic
Uhhul queremos hot.. tá ótima a web continuua
ResponderExcluirFANY
Postaaa maiis
ResponderExcluirAcho que a Lua é a mais vai sofre. Mas amei o Arthur descontraído e foi muito engraçado a chegada do pai da Lua
ResponderExcluirQuero hot posta mais
ResponderExcluirAdorei! Logo o Arthur vai ter um amor sem regras. Mais?
ResponderExcluirTô amandoo será que dá mais um capítulo hj?
ResponderExcluirPosta maiis
ResponderExcluirPosta mais brenda tá ótima a web s2
ResponderExcluirA fic esta muito boa,já quero capitulo hot.Amando a web
ResponderExcluirmedu deuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus queri o oriximio meu detis ti lokas
ResponderExcluirMaaaaaais
ResponderExcluirEsse acordo deles não vai dar muito certo não, vão se atrair ainda mais um pelo outro! Se não fosse o pai da Lua eles teriam se animado ali.
ResponderExcluirHelena
VAI TEEEEEEEEEEEEER HOJEEEEEEEEEEEEE???
ResponderExcluirPoooooosta
ResponderExcluirSaudades capítulos atualizados, saudades!!!
ResponderExcluir