Little Anie - Cap. 73 | 3ª Parte

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Little Anie | 3ª Parte

Pov Arthur

17h05 – Aeroporto Inter. de Manchester

– Ainda bem que não houve demora com as malas. – Comentei assim que peguei a nossa mala. Tínhamos levado apenas uma, já que voltaríamos para Londres na segunda-feira, depois do almoço.
– Eu estava pensando nisso. – Lua sorriu. E eu coloquei Anie no chão. E segurei uma de suas mãos, e Lua segurou a outra. – Daqui a pouco as pessoas passam de só olhar, para um, você poderia tirar uma foto comigo? – Frisou olhando para as pessoas que nos olhavam. Depois voltou o olhar para mim.
– Hum... e você poderia tentar ao menos esconder seu ciúme, querida. – Falei vendo-a revirar os olhos.
– Você sempre fala que tenho ciúmes. – Retrucou contrariada. Me fazendo rir baixo.
– Não estou errado. – Pisquei um olho. E Lua me mostrou língua. – Que boba, sempre foi assim. E você ainda não se acostumou. – Completei.
– Não é o tipo de coisa que eu acho que irei me acostumar. – Me disse. – Mas não estou reclamando. Se você pensou isso. – Deixou claro.
– Aah não? – Ergui as sobrancelhas.
– Não, ora. – Bufou. – Só comentei. – Explicou dando de ombros. E logo fez um discreto gesto com a cabeça, apontando na minha direção. Onde três garotas vinham quase correndo. – É. Eu comentei. – Riu.
– Você poderia tirar uma foto com a gente? – Uma delas perguntou. A morena de cabelos longos. Não devia ter mais de 18 anos.
– Claro. – Respondi sorrindo. E ela logo olhou para Lua. Que nos olhava atentamente. Anie imitava a mãe.
– Você... Bom, poderia tirar a foto pra gente? – A morena perguntou meio receosa, mas sem deixar de sorrir.
– Posso sim. – Lua respondeu educadamente, enquanto pegava o celular da mão de uma das fãs. – Não vá a lugar nenhum. – Murmurou assim que soltou a mão de Anie.
– Não vou, mamãe. – A menina respondeu baixo, esfregando os olhos e deu um passo na direção que Lua havia andado. E as três meninas soltaram um baixo coro de "Aawn" uma delas chegando a acrescentar "Que linda". Lua sorriu, e as garotas se aproximaram de mim, me abraçando e cada uma me deu um beijo no rosto. Lua me encarou, fazendo uma careta, como se dissesse que eu estava gostado. Não pude evitar um riso, retribui os abraços e agradeci pelo carinho para comigo, e com a banda.
– Não sabíamos que vinha para Manchester. Os outros vem também? – A loirinha baixa e mais tímida, ousou perguntar. Toda loira que surgia diante de mim, era baixinha. Ri internamente, Lua me xingaria se lesse meus pensamentos – e talvez, até a menina que estava me encarando agora.
– Não. Eles não vem. – Respondi.
– Então não é uma viagem de trabalho? – A outra garota morena perguntou curiosa.
– Não. Eu vim visitar minha mãe. – Respondi rápido. Vendo que Anie estava inquieta puxando uma das mãos de Lua. Bom, os fãs sabem que minha mãe mora em Manchester.
– Aah sim. Vamos tirar a foto. – A mesma garota lembrou.

As três se aproximaram mais ainda de mim, e duas me abraçaram. Enquanto Lua tirava a foto e Anie me olhava com aquele típico ciúme dela, de quando não tinha a atenção voltada para si. As meninas agradeceram e logo saíram, dando um tchauzinho para a pequena, que demorou a retribuir.

– Que bico mais lindo. – Comentei sorrindo ao olhar para o rosto da minha filha.
– Agora sim, dessa é ciúme. – Lua disse e segurou o riso. Quando a filha a olhou.
– Vou ligar para a minha mãe. – Avisei pegando o celular. Disquei o número e no segundo toque, ela atendeu.

Ligação ON

– Mãe?
– Oi, Arthur. – Respondeu calma.
– Eu já cheguei. A senhora já está aqui?
– Eu acabei me atrasando. Mas já estou chegando. Só mais cinco minutinhos. – Me disse. E eu assenti, mesmo que ela não pudesse ver.
– Tudo bem. Onde a gente combina de se encontrar?
– Onde você está?
– Hum... – Olhei para os lados. – Logo na entrada.
– Tudo bem, a gente se encontra aí.
– Ok. – Concordei e desliguei.

Ligação OF

– Ela ainda não chegou? – Lua me perguntou.
– Quelo água. – Anie pediu.
– Não. Acabou se atrasando. Normal. – Comentei distraidamente. Ela sempre se atrasava quando era algo relacionado a mim. – Eu vou comprar água, filha. – Falei.
– Eu quelo ir. – A pequena pediu.
– Fique aqui com a sua mãe. Para ela não ficar sozinha. – Sorri. – Eu não demoro. – Avisei.
– Tá bom. – Nunca foi tão fácil fazer Anie concordar com algo.

Andei até uma lanchonete ali. E pedi uma garrafinha com água. Eu estava com saudades da minha mãe. Fazia quase 1 ano que eu não a via. Só não sabia se ela estava com saudades de mim. Passei quase toda a minha vida de fato, longe dela, que chegou um tempo, que me perguntei se ela lembrava que tinha um filho. Culpava o trabalho dela. E julgava a pior escolha – eu ainda era uma criança, que não aceitava as viagens que minha mãe fazia –, assim com ela veio a julgar o meu, anos depois e não me apoiou em nenhum momento. Eu não tinha raiva da minha mãe por isso. Entendia – só não concordava – o fato de que em uma família de médicos, presidente de empresas e advogados, eu para eles, teria que ser um desses três. O que não tinha e nem tem nada a ver comigo. Eu odiava a escola. Ia obrigado, porém, era um bom aluno e nunca fiquei reprovado, minhas notas eram boas, me esforçava para não passar nenhum ano há mais na escola. Mas por ironia, acabei casando com Lua, que toda a vida, sonhara em ser advogada, assim como os pais – agora, aposentados.

Minha mãe é médica, e quando eu era pequeno, ela passava apenas duas semanas de cada mês em casa – digo, ela trabalhava, mas voltava no final do dia para casa ou no começo, quando os plantões era noturnos –. As outras duas, ela viajava para fazer trabalho voluntário. Não faço ideia de para quantos países ela já viajou. Célia foi a figura feminina e de certa forma, materna que eu sempre tivera por perto. Ela veio para Manchester morar com a minha mãe. Ela tem uma filha, Isadora, que foi morar com a gente quando tinha dois anos e eu oito. Não sei onde ela está morando agora. Só sei dizer, que ela e Lua não simpatizam uma com a outra e não seriam amigas nem se nascessem de novo. Isa sempre foi pra frente. E implicante, eu a tinha como uma irmã, mas ela foi crescendo. Eu nunca me interessei por ela, além de nova, nós fomos criados de certa forma, juntos até seus 17 anos. Quando a mesma foi passar um tempo na casa do pai, onde ela antes, ia apenas nas férias.

Eu não me dou muito bem com meus familiares, por parte de mãe – e únicos que conheço – pelo que já disse. Eu não sou nada do que eles esperavam que eu fosse. Meus primos a maioria seguiu os passos dos pais. Por mais que eu seja realizado na minha profissão, eles não conseguem aceitar, não que isso me importe. Eu só não queria ter que ignorar essa parte da família, mas não faço questão de tê-los por perto, quando são pessoas que não sabem falar nada além de negócios. E esse é um assunto que eu realmente não me interesso. Não costumo ficar comentando sobre isso com muita gente, as pessoas que precisam saber, já sabem há tempos.

Lua fora de fato, a única mulher – minha – que me incentivou e acreditou nos meus sonhos, junto com os garotos, e também Mel e Sophia. Se não fossem os últimos acontecimentos, eu podia afirmar com toda certeza, de que jamais estivemos tão separados antes. Até uma casa de praia compramos juntos em Brighton. É enorme e tem dois andares. Sete quartos – a gente nunca sabe quantas pessoas irão nos acompanhar nas férias, então dois são de hóspede, já que um é de Anie e outros um para cada casal, e o de Harry – cinco banheiros, uma enorme cozinha e sala de estar. Varanda e piscina. E eu estou planejando uma surpresa romântica para Lua, quando formos para lá, na semana que vem.

Apesar de viver minha vida toda em Londres, onde nasci também. Minha mãe nasceu em Manchester, e nossa família está toda aqui. Eu gosto do meu avô, ele não se importa com a profissão que escolhi. E a gente conversa sobre vários assuntos, sem que ele precise jogar as coisas na minha cara. Ou falar o quanto Luka, é bom defendendo seus clientes no tribunal. Ou Jany, como cirurgiã. Até Henrique, que agora é braço direito do pai na empresa da família. E é por isso que prefiro me afastar. Não nos damos bem desde criança. E minhas férias nunca foram as melhores quando eu vinha para cá, ficar com eles.

Caminhei lentamente até onde Lua estava com Anie. Eu me esforçava para ser um bom pai, o melhor que eu poderia ser. Não queria que minha filha ficasse cobrando atenção e carinho, como eu cobrava sempre da minha mãe. Eu não queria ser ausente, e sei que apesar das várias viagens que faço, ausente é a última coisa que sou agora. Seja como pai, ou como marido. Bom, Lua não reclama. Acho que é um bom sinal. Apesar de todo seu humor instável, e falta de paciência, Lua sempre me entendeu quando o assunto eram as viagens, os shows, as reuniões, as entrevistas nos finais de semana – exceto, em fevereiro de 2012.

– Aqui, Anie. – Lhe entreguei a água.
– Você demorou. – Lua falou me olhando.
– Hum, hum... – Murmurei.
– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupada.
– Você acha que foi uma boa ideia a gente vim?
– Claro que sim. Por que isso agora? – Perguntou curiosa.
– Não sei. – Dei de ombros.
– Promete que vai ser simpático? – Pediu.
– O quê? – Fingi não ter entendido.
– Simpático. Não quero você e sua mãe discutindo sobre a ausência que um e outro faz. Você sabe... – Explicou.
– Não vou tolerar ela falando sobre a banda. E sobre eles... – Não precisava dizer quem. Lua sabia que eu me referia ao meus primos.
– Ok. Ok. A gente veio ver ela. E não eles. Mas a gente pode ir visitar seu avô antes de voltarmos para casa. – Sorriu carinhosamente e eu concordei.
– Tudo bem. – Ela se aproximou e me abraçou.
– Melhora essa cara. Tá uma carranca. – Riu. E eu mordi levemente seu pescoço. Fazendo-a se encolher.
– Sou lindo. – Me gabei.
– Convencido. – Ela me deu um tapa no braço e se afastou.
– Estou errado?
– Você se acha, Arthur. – Respondeu rindo.
– Minha vovó vai demorar? Quelo dormir. – Anie reclamou esfregando outra vez os olhinhos. E eu sorri me aproximando dela.
– Não sei. Mas também acho que ela já tá demorando demais. – Falei.
– Vem aqui, filha. – Lua chamou a pequena, ao se sentar em uma das cadeiras ali. Anie andou até a mãe, que a carregou, acomodando-a em seu colo. – Você pode dormir se quiser. Quando formos embora, seu pai carrega você. – Disse. Virei rapidamente o rosto. Encarando o semblante divertido de Lua.
– Claro. O pai dela. – Ressaltei. – Por um acaso, você conversou com ele sobre isso?
– Estou falando agora. – Ela me jogou um beijo.
– Muito abusada. Anie puxou isso de você. Sabe disso! – Falei. – Vou ao banheiro. – Avisei.
– Ei?!
– O que foi?
– Não dá pra aguentar até chegarmos na casa da tua mãe?
– Só se eu for com a mão apertando minha pi... – Respondi. – Não demoro. – Lua riu revirando os olhos. – Não saiam daí.
– Mandão! – Murmurou.

Pov Lua

– Minha vovó tá demolando, mãe. – Anie reclamou encostando a cabeça em meu peito.
– Uhum... – Murmurei depositando um beijo em sua testa. – O trânsito deve está horrível, filha. – Completei.
– Quelo dormir mais um pouquinho. – Ela sorriu.
– Já disse que pode dormir. – Lembrei.
– Mas quelo ver minha vovó também. – Disse baixo, mexendo em um dos botões da minha blusa.
– Então se decida. – Ri baixinho roçando o nariz no de Anie.
– Nós vamos passear?
– Claro que sim, amor.
– Num monte de lugar legal?
– Se seu pai for um bom guia turístico, o que eu duvido. – Comentei rindo, e Anie é me acompanhou, mesmo não entendendo nada. – Nós vamos sim passear por vários lugares legais. – Afirmei.
– E comer sorvete?
– Pode ser. – Respondi.
– Crookie?
– Também.
– Panquecas?
– Por que não? – Ri.
– Chocolate?
– Vem cá? Você está com fome é? – Cutuquei sua barriga, fazendo cócegas, e a pequena começou a rir. – Shhhh... – Pedi colocando o dedo sobre seus lábios.
– Faz cosquinha, mãããe... – Confessou entre risos.
– Eu sei... eu sei... – Ri.
– Buuú! – Ouvi Arthur exclamar e se sentar ao meu lado.
– Você foi fazer xixi? Ou o quê?  – Indaguei divertida. Arthur revirou os olhos.
– Uma loira muito gostosa me parou ali... – Ele apontou para o lado direito. Onde realmente tinha uma loira, alta e nada de gostosa, aff. Homens! Exclamei mentalmente. – Tenho um chama para loiras, você não acha? Sou muito desejado! – Sorriu. Revirei os olhos claramente entediada.
– Não venha me dizer que ela também queria que você tirasse fotos? – Perguntei irônica.
– Não mesmo. – Respondeu. – Foto era a última coisa que ela queria. – Continuou. – Ela me propôs sexo, Lua. Acredita? – Perguntou fingindo um tom de voz chocado, e mordeu os lábios segurando o riso ao ver minha expressão.
– Eu não duvido... Olhando bem para ela, não me espanta nada saber que ela te propôs isso. – Ergui uma sobrancelha e continuei encarando Arthur. Porque eu sabia que era tudo mentida, e talvez aquela loira nem tivesse falado mesmo com ele.
– O quê? Você não acredita que e outras mulheres sonham em transar comigo? – Perguntou se fingindo de ofendido.
– Menos, Arthur. Bem menos. – Pedi.
– Eu fiz uma pergunta. – Me lembrou.
– Uma mulher não iria propor sexo para você aqui, Arthur. – Revirei os olhos outra vez. Força do hábito.
– Aí é que você se engana, mon amour. – Disse convencido, frisando o final da frase. E foi impossível eu conseguir segurar o riso.
– Que ridículo, Arthur. – Comentei entre risos.
– Aff – Ele bufou. – Você não é nada romântica. – Completou em tom de frustração.
– Foi bem engraçado. – Falei ainda rindo.
– Não falei nada engraçado. – Retrucou. – Chamei você de meu amor. – Frisou.
Je t'aime trop, Arthur. – Lhe disse sorrindo. [Eu também te amo, Arthur*]
– Je sais. – Ele respondeu convencido como sempre. [Eu sei*]
– Eu sei ser romântica. – O lembrei.
– É uma coisa quase impossível. – Ele me disse.
– Minhas costas estão doendo. – Reclamei mudando de assunto.
– Quando chegarmos na casa da minha mãe, eu posso te fazer uma massagem, se você quiser. – Sorriu maroto. – Você deve estar com dor nas costas mesmo. Aquela posição é gostosa. – Ele piscou um olho, me fazendo erguer uma das sobrancelhas. – Mas você se chocou muito contra a parede também. – Completou me fazendo dar um tapa em sua coxa, ao perceber ele enfatizar a última palavra. Arthur começou a rir e beijou levemente meu ombro. – Ela dormiu. – Ele apontou para a filha. Antes que eu pudesse responder alguma coisa, ouvimos uma voz conhecida.
– Desculpem a demora!

Era Laura. Ela parecia bem mais nova do que da última vez que nos vimos. Tirou o óculos escuro, e guardou rapidamente na bolsa. Arthur se levantou para abraçar a mãe. Eu permaneci sentada, já que Anie dormia em meu colo.

– O trânsito está horrível. – Explicou abrindo os braços para abraçar o filho. – Não queria ter deixado vocês esperando tanto. Senti saudades, filho. – Confessou baixo, porém, nem tanto. – Apesar de você ser um filho ingrato. – Reclamou o fazendo bufar. Mordi o lábio inferior, rindo baixinho.
– Que belo adjetivo. – Retrucou ainda abraçado à mãe. – E eu não sou ingrato. Você poderia ter ido nos visitar também. – Completou.
– Você sabe que é um pouco complicado, não sabe? – Eles se afastaram um pouco.
– Eu tenho uma boa justificativa para a minha ausência. – Disse sério.
– Aah... é mesmo? Qual justificativa? – Ela perguntou ansiosa. Arthur me olhou.
– Lua me proibiu de viajar sozinho, caso a viagem não fosse de trabalho. Alegando que sentiria demais a minha falta, e que poderia ficar até depressiva. Achei melhor evitar uma viagem assim. Não queria causar um transtorno a ela. Sabe né, mãe? Ela não vive sem mim. Então, esperei até que ela entrasse de férias. – Finalizou sério. Quem não o conhecia, podia apostar que ele não acabara de inventar essa história.
– Que mentiroso! – Exclamei incrédula.
–Eu vou fingir que acredito na sua desculpa esfarrapada, filho. – Laura piscou cumplice e caminhou até mim.
– Ela acabou dormindo. – Me referi a Anie em meu colo. E Laura sorriu carinhosamente.
– Ela está tão crescida. – Passou as mão levemente pelos cabelos da neta. – E cada vez mais parecida com Arthur. – Agora ela olhou para o filho.
– Eu sei mãe. – Ele se gabou. – Sou lindo, e minha filha é linda. As pessoas vivem dizendo isso. – Finalizou.
– Seu filho é muito modesto, Laura. – Ironizei. E Arthur me jogou um beijo antes de caminhar até mim, para carregar a filha.
– Você também está cada vez mais linda... e jovem. – Laura me elogiou. Sorri um pouco envergonhada.
– Obrigada. – Agradeci enquanto a abraçava. – Você também. – Comecei. – Toda vez que nos encontramos, é como se o tempo não passasse para você. – Disse e ela riu ainda me abraçando. Arthur tinha o sorriso e o som do riso, parecidos com o da mãe. Laura não aceitava ser chamada de senhora, é isso era engraçado. Ela sempre me repreendia.
– Oh, querida. Obrigada! – Ela me deu um beijo no rosto.
– É. Eu esqueci de mencionar o quanto minha esposa é linda também. – Ouvimos Arthur dizer e eu me virei para olhá-lo, assim como Laura.
– Eu tenho certeza de que Lua já está cansada de ouvir isso. – Arthur negou o comentário da mãe.
– Ela nunca se cansa das minhas coisas. – Afirmou. Apenas ri.
– Vamos para casa. – Laura riu negando com a cabeça.
– Concordo, até porque Anie pesa também. – Comentou.
– Reclamão! – Exclamei pegando a mala e a minha bolsa.
– Aah! – Laura pareceu lembrar-se de algo. – Eu ia esquecendo de avisar. – Comentou. – Isadora está morando lá em casa. – Disse. Parei de andar, fazendo Arthur bater em minhas costas.
– Oownt! – Murmurou. – O que, mãe? – Perguntou.
– A Isadora, filha da Célia. Lua, querida... Eu, bem... eu sei que vocês duas não se dão bem... – Começou a explicar. – Eu só achei que... qu-e...
– Por que a senhora não me avisou antes, mãe? – Arthur perguntou um pouco irritado. – A senhora sabe! – Exclamou.
– Arthur! – Exclamei baixo.
– A gente pode ir para um hotel, Luh. Não quero estragar nossa viagem. – Me disse. Laura nos encarou.
– Não precisa, amor. – Garanti. – Tudo bem... – suspirei. – Contando que ela não chegue perto de mim. – Olhei para Arthur, dizendo silenciosamente que ela teria que se manter longe dele também, e de Anie, é claro.
– Ela não vai arrumar confusão. Já avisei a ela, Lua. – Laura me garantiu. – Eu só queria que ficassem lá em casa. Ia fazer quase um ano que não tínhamos nos visto mais.
– Tá tudo bem.

Caminhamos para o carro, eu estava exausta para enfrentar aquele trânsito todo. Anie seguia dormindo confortavelmente no colo do pai. Arthur me olhava vez ou outra, mas se manteve calado durante quase uma hora – o tempo que demoramos para chegar à casa da mãe dele.

Anie abriu os olhos preguiçosamente, e se espreguiçou, recebendo um carinho que Arthur começou a fazer em seus cabelos.

– Achei que não acordaria, hein?! – Brincou beijando a bochecha da filha.

Pov Arthur

Saímos do carro, e eu coloquei Anie no chão e Lua logo segurou a mão da filha. Sorrindo carinhosamente para a pequena que retribuiu o sorriso.

– Sua vó quer lhe dar um abraço amor. – Ouvi Lua dizer.
– Que linda! – Minha mãe exclamou ao sair do carro. – Está tão grande. – Disse novamente. E Anie sorriu apertando mais ainda a mão da mãe. – Você não quer vim com a vovó?
– Oi, vovó. – A pequena caminhou em passos lentos até minha mãe e a abraçou, enquanto a avó lhe tirava do chão.
– Oi. Você ainda está com soninho é? – Perguntou ao ver Anie bocejar.
– Não, vovó. – A menina negou. – Eu já dormi muito. – Completou encostando a cabeça no ombro da avó.
– Vamos entrar então. – Minha mãe sorriu e abriu a porta da casa.  – Célia vai ficar muito feliz em vê-los. – Nos disse. – Ela ficou fazendo uma torta de chocolate para a sobremesa. – Olhei para o relógio e ia dar 18h30.
– Eu senti saudade das comidas da Célia. – Comentei. – Que Carla não saiba que eu falei isso. – Completei rindo.
– Arthur! – Ouvi uma voz que não ouvia há mais de seis anos. Levantei o olhar, e lá estava quem não deveria estar.
– Isadora. – Falei e ela praticamente correu até onde eu estava, ignorando o fato de Lua está praticamente ao meu lado.
– Quanto tempo. – Ela sorriu. Anie fez uma careta e levantou as mãos para que Lua a carregasse.
– Pois é... que surpresa. – Comentei.
– Concordo. – Ela me abraçou. Eu não seria tão mal-educado a ponto de afastá-la bruscamente.
– Isa. Isa. – Murmurei afastando-a gentilmente, sacando seu plano infantil.
– Eu ainda nem fiz nada. – Sussurrou rindo. – Você está tão lindo, Thur. – Eu não gostava desse apelido. O achava frustrante e dava graças a Deus, Lua não ir com a cara dele também.
– Sem essa, por favor. – Pedi e andei de encontro a Célia, que discretamente repreendia a filha com o olhar. Eu sabia disso, porque antigamente era a mesma coisa.
– Sentiu minha falta? – Brinquei ao abraça-la.
– Você nem faz ideia, menino. – Confessou me abraçando apertado.
– Menino? Eu já sou um homem. - Ressaltei divertido.
– Um homem bem modesto, Célia. – Lua comentou ironizando, fazendo a mulher rir.
– Eu o conheço. – Disse ela, e eu abanei o ar, como quem diz: Deixa para lá. – Você está tão linda, Lua. – Ela andou até minha mulher e a abraçou.
– Eu tenho que concordar. – Comentei fazendo-as rirem.
– Obrigada, Célia. E você não mudou nadinha. – Lua lhe disse.
– Digamos que o tempo está sendo bom comigo. – A mulher brincou. – Anie está cada vez mais parecida com Arthur. – Comentou beijando o rosto de Anie, que não saiu do colo da mãe.

Ela era apegada demais comigo – e disso ninguém podia duvidar –, mas se chegássemos em algum lugar que Anie não conhecia e Lua estivesse conosco, era com a mãe que pequena fazia questão de ficar o tempo todo.

– Você não lembra da Célia, meu amor? – Lua perguntou.
– Não, mamãe. – Anie respondeu com a voz abafada, por ter deitado a cabeça no ombro de Lua.
– Mas seja educada. – Pediu sorrindo.
– Oi. – Anie acenou timidamente e voltou a deitar a cabeça no ombro da mãe.
– Oi, anjinho. – A mulher respondeu. – Você gosta de torta de chocolate?
– Ela é minha filha, Céli. – Sorri.
– Gosto. – A pequena respondeu.
– Os vícios doces de Arthur foram passados para ela. – Lua comentou divertida.
– Uhm... Vejo que vamos nos dar bem. Você concorda, Anie?
– Concodo. – Respondeu, nos fazendo rir – exceto, Isadora. Que parecia bastante entediada.
– Podem ir subindo, eu os chamo mais tarde para o jantar. Creio que devem estar exaustos. – Minha mãe comentou.
– Sim. Acordamos cedo, e a manhã foi bem agitada. – Lua começou dizendo, mas eu a interrompi.
– Muito agitada por sinal. – Afirmei.
– Como eu ia dizendo... – Ela me olhou feio. – Acordamos cedo para pegar a roupa da apresentação de ballet da Anie. – Contou.
– Anie está fazendo ballet? – Minha mãe perguntou surpresa.
– Sim. Emma teve essa ideia. – Falei.
– Minha mãe queria que eu ou Sophia tivéssemos sido bailarina na infância. – Lua riu. – Anie acabou amando a ideia, não foi filha?
– Sim, e é muito legal, eu já sei um montão de coisas. – Sorriu orgulhosa, me fazendo sorrir também. – Meu papai vai me ajudar também, não é pai?
– Meu Deus, filha! – Exclamei. – Era segredo. – Lhe disse e Lua riu.
– Arthur vai o quê? – Minha mãe perguntou.
– Uma forma que encontramos de fazer com que Anie não ficasse nervosa com a apresentação, então vamos ajudá-la com a coreografia. – Lua explicou e tanto minha mãe quanto Célia, caíram na gargalhada.
– Não acredito, filho! Eu preciso ver isso. – Ela continuou rindo.
– Náááá... – Abanei o ar. – Nem vem! Já basta a Lua e a Anie para verem o meu micão. – Falei. – E já tá de bom tamanho.
– O que um pai não faz para um filho. – Céli comentou e seu tom de voz transmitia orgulho.
– Nem todos os pais, Céli. – Minha mãe lembrou.
– Er... Mas Anie sabe que eu faria qualquer coisa por ela. – Finalizei olhando para a pequena, que me encarava com um lindo sorriso. – Não é, filha?
– Eu sei, papai. – Sussurrou me jogando um beijo.
– Bom, então vamos, amor? – Lua me convidou.
– Vamos. – Concordei e rumamos para o quarto.

Pov Lua

– Ei? – Arthur me chamou, aproximando-se de mim.
– Oi. – Respondi enquanto abria a mala para pegar as nossas toalhas de banho.
– Uhm... Luh, não fique assim. – Pediu. – Sei lá, é meio chato, você sabe.
– Estou normal.
– Não está nada. Mas eu gostei de ver seu autocontrole, diante de Isa.
– Isadora. – Retruquei corrigindo-o.
– Isadora. – Ele se corrigiu. – Desculpe. – Tentou me beijar, mas eu o afastei.
– Você está com o cheiro dela. – Lhe disse e Arthur franziu o cenho e virou o rosto, cheirando os ombros. Isadora o tinha abraçado.
– Ok. Vou tomar um banho. – Ele riu. – Não demoro, daí vou querer dois beijos. – Pediu piscando um olho.
– Só dois?
– Para começar sim. – Respondeu ele, passando por Anie que reclamou ao ver que Arthur entraria no banheiro primeiro que ela.
– Papai! – Exclamou a pequena, em um tom irritado. – Eu que vou tomar banho. – Avisou séria, me fazendo segurar o riso. Ao contrário de Arthur que riu alto.
– Eu não demoro, amor. – Ele trancou a porta.
– Mamãe. – Anie caminhou até onde eu estava. – Diz pra ele...
– Depois a gente vai, amor. – Tentei convencê-la. A menina revirou os olhos.

Estávamos no quarto de Arthur, embora ele quase nunca viesse ver a mãe. Ele tinha um grande quarto na casa, com banheiro e tudo. Em tons bege e azul marinho. As colchas de cama era dois tons de azul, um escuro e o outro mais claro. O guarda-roupa era preto, e tinha um enorme espelho na frente. O quarto era bem confortável e Anie começou a pular na cama e soltar gritinhos de excitação.

*

– Quando me darão outro netinho, hein? – Laura comentou alegre.
– Mãe. – Arthur chamou um pouco incomodado. Talvez pelo fato de eu estar ali, e de nós dois sabermos que isso agora seria impossível.
– Ora, você sempre disse que ser filho único era um saco. Me desculpem o palavreado. E que queria ter mais de um filho. – Laura o lembrou. Bem, ele bem que queria. Era eu quem não podia mais.
– Eu não quelo um irmãozinho. – Anie se manifestou. – Gosto de ser só eu. – Completou nos fazendo rir. A abracei mais forte. Estávamos jantando e Anie estava no meu colo, terminando sua sobremesa. A deliciosa torta de chocolate.
– Anie é bem ciumenta. – Arthur riu. – Estamos aproveitando enquanto é só ela. – Disse me encarando. Como quem diz: Relaxa. Eu sei o que estou fazendo.
– Você sabia que seu papai – Isadora frisou. – sonhava em tem um filho, um menino, lindinha? – Perguntou distraidamente. Mas uma expressão de divertimento brincava em seu rosto. Me mexi inquieta na cadeira e Arthur segurou discretamente minha mão e a apertou carinhosamente. Me fazendo relaxar um pouco. Ele saberia com calar a boca de Isadora.
– Meu papai me ama. – Anie retrucou irritada e triste, encostando o rosto no meu peito.
– O que nós conversamos, Isa? – Laura cerrou os dentes.
– Eu não falei nada de mais.
– Por que isso agora, Isadora? Todos mundo tá cansado de saber desse meu sonho. Até Anie sabe, e sabe também que eu não a trocaria nem por cinco filhos homens, se isso significasse ficar sem ela. Lua sabe desde quando começamos a planejar uma família, que eu queria um filho. Mas aí, olha... – Ele apontou para a filha. – O que mais eu poderia pedir? É a minha cara, é a minha filha. O filho que eu tanto pedia e com a mulher que eu queria. Mãe? Me desculpe as palavras seguintes. – Falou e senti meu corpo gelar. O que ele falaria? – Lua sabe de tudo, porque era no ouvido dela que eu gemia meus pedidos e declarações. Enquanto estávamos na cama, ou em qualquer canto daquela casa. – Senti meu rosto pegar fogo. Arthur olhou para mim e depois para a filha. Apesar de assustada, Anie não sabia muito bem o que estava acontecendo. Não precisávamos nos preocupar. Porque ela não entenderia a metade das palavras ditas por Arthur. – Porque o quarto não era suficiente. Você sabe o que é isso? Não. Tenho certeza. Nem parece que você cresceu e que tem um estudo tão avançado. Parece a mesma garota estúpida de oito anos atrás. – Finalizou irritado.
Arthur... – Tentei acalmá-lo.
Filho. – Laura o chamou. Isadora pareceu não se ofender e continuou com aquela sorrisinho.
– Você está fazendo tempestade em copo d'água. – Comentou.
– Copo d'água?
– Sim. Não tenho nada a ver com suas frustrações. – Continuou.
– Minhas o quê? Quem disse que tenho frustrações na vida? Você é cega? Tenho tudo o eu quero, Isadora.
– Menos um filho, um menino. Eu quero dizer. – Ressaltou. Eu queria falar alguma coisa. Mas minha boca não se abria e eu apertava cada vez mais a mão de Arthur.
– Não que você precise saber. – Ele começou e depois de encará-la com um olhar bastante irritado. Arthur me olhou suavizando sua expressão. E depois voltou a encarar Isadora. – Estou em uma ótima fase do meu casamento. Estamos. – Ele corrigiu. – Igual há quatro anos, ou até melhor. Sabe quando você resolve aumentar a família? E tenta todos os dias, incansavelmente? Então, é isso que está acontecendo com a gente. – Arthur me olhou. Embora fosse mentira. Eu estava feliz em ver acara de Isadora, completamente chocada. Laura por sua vez, encarava o filho assustada. Talvez por nunca tê-lo visto falar desse jeito. – Mas provavelmente você não saiba o que é isso. – Ele jogou o guardanapo sobre a mesa. – Eu poderia está tentando fazer um filho com a minha mulher, em vez de estar aqui discutindo com você. Talvez essa viagem tenha sido um péssima ideia mesmo. – Concluiu.
– Meu filho. – Laura tentou chamá-lo.
– Chega, Arthur. – Pedi baixo. Apertando mais forte a mão dele.
– Boa noite! – Ele disse se levantando e pegando a filha do meu colo. – Desculpa qualquer coisa, mãe. – Disse antes de andar para fora da cozinha.
– Boa noite, Laura. Desc...
– Tudo bem, Lua. Ele não disse nada além do que Isadora precisava ouvir. – Ela olhou com raiva para a garota que não pareceu se abalar.

*

– Você não precisava ter mentido. – Falei depois de um tempo. Já estávamos deitados e Anie dormia. Foi difícil fazê-la dormir.
– Eu não menti.
– Não estamos tentando ter outro filho. Eu não posso. – Bufei. Arthur me abraçou mais forte pela cintura.
– Apenas um detalhe que ela não precisa saber. Talvez eu conte para a minha mãe, mas só se você concordar. Os que precisam saber, já sabem, eu e você. – Respondeu baixo. – Só não queria ter que brigar com você por causa dela. E nem te ver triste com as coisas que ela disse. Sabe, não preciso de um filho homem para ser feliz e ser mais pai ainda. Tenho a Anie. Sou muito feliz, Luh. Eu amo muito você. – Me disse se inclinando para me beijar.
– Eu também amo você, Arthur.
– Boa noite... aah eu ia esquecendo.
– O quê?
– Tô te devendo uma massagem. – Respondeu com um bico. Sorri.
– Amanhã você faz.
– Amanhã você ainda vai tá com dor nas costas?
– Provavelmente não. Mas vou gostar de uma massagem. – Confessei.
– Boa noite, vida!
– Boa noite, amor. – Murmurei fechando os olhos.

Continua...

Se leu comente! Não custa nada.

N/A: Sei que estou em falta com vocês quanto a atualização do capítulo. E que no final de semana passada, eu não postei e nem avisei nada. A verdade é que eu não tive tempo e me enrolei toda para tentar escrever e não conseguir finalizar o capítulo. A semana passou e eu vim escrevendo de pouquinho em pouquinho, costumo escrever só no domingo. Porque como já sabem, estudo até dia sábado. Só que ontem eu não fui – Mas saí com minha irmã para comprar o presente de dia das mães – só que anoite eu retornei a escrever. Mas tive que desligar o not antes de conseguir finalizar, e continuei pelo celular e terminei quase 2h15 da madrugada. Não tinha como postar a essa hora aqui. Então, cá estou! \o/ Me desculpem tá? Não faço isso porque quero. Só estou sem tempo mesmo. E não dá para escrever qualquer coisa, não à essa altura da fanfic – eu nunca iria escrever qualquer coisa de qualquer forma mesmo.

Bom, o que acharam desse capítulo? Teve uma tretinha hein? Quem gostou? Já devem odiar a Isadora, não? Haha Espero que a demora tenha valido a pena, ok? Me digam quem sim <3 Arthur sempre sabendo falar as melhores coisas, até nas discussões. Lua uma sortuda por ter um marido assim <3 Anie sendo fofa sempre <3 Eu fiz uma modificação na minha ideia inicial. O encontro de Arthur e Laura –
 mãe dele – ia ser mais puxão de orelha da parte dela haha só que eu estava muito meiga e amorosa, que escrevi um reencontro just love haha O que acharam?

Beijos, e até breve!
Boa semana a todos!

13 comentários:

  1. Amoooooo essa webb... Será q eles n vai ter outro filho nem q seja adotado.. Essa Isidoro já causando discórdia!! Posta maisss

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  2. Quem essa Isadora pensa que e garota chata,e oferecida,nam ninguém merece,que bom que o Arthur soube da um basta nas besteiras que ela disse,amo esse clima que eles 3 estão puro amor

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  3. Que idiota essa fulaninha aí.. Espero que quando ela irritar a lua dnv leve uma boa surra.
    Fany

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  4. Senti falta da web semana passada, mas é difícil estar sem tempo, eu entendo.
    Essa Isadora só provoca, agora que Lua está se recompondo e começando a aceitar o fato a "Isa" vem falar besteira, na frente de Anie ainda.. Ainda bem que o Arthur conseguiu calar ela.
    Helena

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  5. Já não gostei dessa Isadora, Ainda bem que o Arthur coloco ela no lugar dela. Arthur é um amor com lua, e anie é uma fofa!! Posta mais logooo... ♥♥♥

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  6. Muito bom o CAP, Isadora e uma chata oferecida, Arthur sempre cedo um marido maravilhoso, Lua a ciumenta Kkkk e anie um amozinho.

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  7. Não tem como não amar... A Anie é uma coisinha linda ( podia parar nessa idade )... Já disse em outros comentários e repito " Eu quero um namorado como o Arthur " Acho a relação deles completa. Enquanto em relação a Isadora: pode ter certeza que se eu estivesse passando de carro e ela caminhando na frente eu passava por cima.

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  8. Nossa essa isadora é desnecessária, não me canso ler essa web e muito maravilhosa. Taty

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  9. to até sem palavras para o cap. ai,ai,ai essa isadora vai causar alguns probleminhas entre o casal. Arthur é muito gostoso sabemos disso,mas ele já tem dona e ela é muito brava kkkkkk Xx adaline

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  10. Já quero essa isadora longe do Arthur, não vejo a hora da surpresa que o Arthur vai fazer pra lua ♥♥ Carla

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  11. Shiii... Acho que essa guria vai dar trabalho. O Arthur ta de parabéns colocou ela no lugar dela sem fazer confusão 👏🏻👏🏻 Quero um relacionamento assim que nem o da Lua e do Arthur ❤️.
    A Anie é um amor, posso pegar pra mim ??

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