8 Segundos
Capítulo 5:
Arthur
Cheguei em casa irritado. Droga! Conhecia aquela garota havia menos de um dia e
já sentia um ódio indescritível por ela. Mimada e fútil. É isso que ela era.
Meu tio me contou como ela tratou os funcionários, e, se meu santo já não batia
com o dela, aí que tudo acabou indo por água abaixo. Estacionei minha
caminhonete e, antes de descer, fiquei alguns segundos pensando no meu dia.
Como pode uma manhã maravilhosa terminar em uma tarde azeda como essa? Não
conseguia entender por que essa garota me tirava dos eixos. Sempre fui um cara
calmo e era conhecido por levar qualquer tipo de problema na esportiva. Já
quebrei o nariz do Chay, e outras pouquíssimas vezes discuti com alguns caras,
mas não costumava brigar com ninguém, só que aquela Cristal tinha o dom de me
abalar com aquele nariz empinado. Depois de alguns momentos de reflexão, desci
do carro. Estava muito cansado, pois, além do estresse que havia passado com a
dondoca, tinha visitado algumas fazendas vizinhas depois de sair da Girassol.
Assim que entrei em casa, deixei as chaves e o meu chapéu favorito, herdado do
meu pai, na mesa da cozinha. Minha casa era pequena, mas aconchegante. Apesar
de ser homem, eu gostava das minhas coisas extremamente organizadas. Mel diz
que eu tenho TOC, mas acho que é só mania de organização. Resolvi tomar um
banho gelado para acalmar meus ânimos. Aqueles olhos verdes estavam me
perseguindo e eu tinha que fazer alguma coisa imediatamente para tirar aquela
garota da minha cabeça.
— Não vai rolar, Ranger! — murmurei para mim mesmo. Já
sei o que vou fazer!
Eu me enxuguei e saí nu do banheiro, pois, quando
estava sozinho, era assim que andava pela casa. Peguei o celular no quarto e
disquei o número da Raquel, que atendeu ao telefone no segundo toque.
— Oi, Perigoso. — Sua saudação foi carinhosa como
sempre, usando o apelido que me deu na primeira vez que transamos.
— Oi, Raquel. Quer passar a noite comigo? — Não
precisava de rodeios com ela, então fui direto ao assunto. Talvez, se passasse
a noite toda transando com a Raquel, eu esquecesse o dia de merda que tive.
— Claro que sim, gato. — concordou na mesma hora. — Na sua ou na minha?
— Na minha. — afirmei decidido. — Tenho que levantar cedo. —
Trabalharia no dia seguinte. Droga! Eu me lembrei de uma coisa que não me
deixou feliz. Precisaria voltar à Girassol. Trabalhar na fazenda enquanto a
princesa estivesse lá seria um pé no saco.
— Ranger? Está aí? — Raquel me chamou e eu voltei dos
meus pensamentos.
— Estou — respondi, caminhando de volta para o banheiro.
— Onze horas?
— Claro — concordei, pois era o horário de sempre. Nós
nos despedimos, e, quando desliguei o telefone, fiquei me encarando no espelho.
— É tudo que você precisa, Ranger. Uma boa noite de
sexo. — falei sozinho, como se não tivesse deixado a Raquel na minha cama
naquela mesma manhã. Eu me vesti de forma casual: jeans e camiseta. Na verdade,
se eu fosse levar em conta os gostos da Raquel, ficaria nu o tempo inteiro. Não
podia negar que já estava me animando, e meu amigo da zona sul também. Raquel
era uma amante excepcional, e, por mais que me divertisse com as outras,
confesso que nós tínhamos uma química insuperável. Passei o início da noite
lendo alguns artigos sobre novas técnicas cirúrgicas em animais de grande
porte. Ainda estava lendo quando ouvi uma batida na porta. Olhei o relógio e vi
que ainda não eram onze horas. Abri, e Chay foi logo entrando.
— Aí, cara! — Chay me cumprimentou com seu jeito mineiro de ser. Meu
amigo caminhou até a cozinha e, após abrir a geladeira, eu previ o que iria
perguntar. Fechei a porta e andei até ele. Depois que analisou todo o conteúdo,
ele me olhou fazendo uma careta. — Uai, Arthur, tem queijo não? — Sorri pela obsessão que Chay tinha
por queijo. Nunca entendi essa paixão incontrolável pelo laticínio. Às vezes
brincava que ele gostava mais de queijo que de mulher.
— Não — respondi. — Não acredito que você veio na
minha casa só para comer queijo.
— Não foi só por isso. — Fechou a geladeira e se jogou
no sofá. — Queria confirmar se ainda está de pé o cover amanhã. —
Incrível! Chay disse que não iria ao bar, mas, assim
que ficou sabendo que minha pequena estaria presente, mudou de opinião mais
rápido que tiro de espingarda. Antes de começar a discutir com ele, ouvi
batidas na porta novamente. Dessa vez só poderia ser a Raquel.
Abri a porta e ela estava mais sexy do que nunca. Seus
cabelos cacheados desciam pelas costas parando um pouco abaixo dos ombros. Ela
tinha um corpo de causar inveja em qualquer adolescente. E aquela pele negra
simplesmente me deixava maluco. O jeans e a blusinha leve que ela usava
realçavam ainda mais sua beleza.
— Oi, Perigoso. — ela me cumprimentou com um selinho. — Vamos jantar?
— Raquel levantou as sacolas que trazia e Chay prontamente as retirou das mãos dela. Chay sorriu para
Raquel.
— Tem queijo? — Levantei os olhos para o céu pedindo
socorro aos anjos. Queria matar aquele idiota com minhas próprias mãos.
— Chay, que merda! — eu o amaldiçoei e pude ouvir a
gargalhada gostosa da Raquel enquanto ela andava até a cozinha. Caminhei até
onde eles estavam e tomei as sacolas da mão do meu amigo.
— Alguém te convidou? — perguntei, arqueando uma
sobrancelha. Com os olhos, tentei indicar que ele deveria sair. Mas às vezes
acho que meu amigo é burro, ou se finge de leitão para poder mamar deitado,
porque o idiota nem se movia.
— Arthur, você está com tique nos olhos? — Chay perguntou
e eu pude constatar: Deus, realmente ele era burro! Coitadas das suas lavouras.
Coloquei as sacolas na mesa e encarei Raquel, que ainda sorria com a mancada do
Chay. Voltei minha atenção para ele, na tentativa de
fazê-lo entender que sua presença não era bemvinda, pelo menos não naquela
noite.
— Chay,
meu amigo, não está na hora de você ir? — Indiquei a porta com a cabeça, e,
graças a Deus, ele resolveu entender.
— Ah! — ele disse arrastando a voz. — Tendi. Vocês
querem ficar sozinhos? Por que não disse logo, uai? — Já sabia como lidar com meu amigo: às vezes, ele só
funcionava pegando no tranco. Depois de muita luta e boas risadas, consegui
levar Chay até a porta. Fiz questão de trancá-la para que ninguém mais
incomodasse. Precisava relaxar, e algo me dizia que Raquel estava disposta a
ser minha válvula de escape, assim como eu seria a dela.
— O que temos para o jantar? Por favor, me diz que não
é queijo. — Gargalhei quando vi Raquel montando a mesa.
— Sem queijo para você, Perigoso. — Ela entrou na
brincadeira e eu me sentei para aproveitar a refeição que ela havia levado. Não
era sempre que comia tão bem. E, diga-se de passagem, a comida da Raquel era de
comer rezando. Jantamos e, depois de lavar a louça, eu e Raquel resolvemos
jogar cartas, valendo peças de roupas, é claro.
— Perdeu mais uma vez. — Raquel me disse, enquanto jogava as cartas sobre a
mesa. Droga! Pôquer não era para mim; eu me sentia em casa mesmo quando jogava
truco. Raquel insistiu e eu acabei aceitando. Mas só tomei na bunda desde a
hora em que me sentei para jogar.
Olhei para a última peça de roupa que me restava:
minha cueca branca. Raquel realmente tinha feito uma limpa. Olhei em sua
direção e balancei a cabeça, pois ela ainda estava praticamente vestida, tinha
perdido somente a blusa. Levantei e parei em sua frente. Raquel levantou as
pernas cruzando-as sobre a mesa. Seus olhos negros se estreitaram, e eu pude
ver as faíscas de desejo surgindo. Minha ereção era visível, aquela mulher era
fogo puro, e somente com seu olhar sobre o meu corpo eu já enlouquecia de
tesão. Abaixei um pouco a cueca e Raquel arregalou os olhos na direção do meu
pau.
— Você quer? — perguntei me acariciando por cima do
tecido. A excitação era tanta que a ponta da minha ereção havia molhado a
cueca. Eu me toquei um pouco mais, sem tirar os olhos da Raquel. Ainda parado,
fiz sinal com o dedo para que ela chegasse perto de mim. — Vem buscar. — exigi e no mesmo momento ela tirou as pernas da mesa
e as colocou na minha direção. Eu a encarava como um animal pronto para atacar,
e ela percebeu que eu não estava no meu juízo perfeito. O estresse tinha me
deixado aceso e o sexo seria minha forma de extravasar.
— O que te deu hoje, Perigoso? — perguntou, e, assim
que a alcancei, eu enfiei a mão por baixo dos seus cabelos, fazendo com que ela
olhasse para cima. Minha boca encontrou seu pescoço e eu distribuí beijos em
toda a extensão de sua pele macia.
— Desejo. — respondi com apenas uma palavra. — O que vai ser
hoje? — Deixei que escolhesse sabendo que não me decepcionaria. Ela nunca me
deixava na mão quando se tratava de prazer. Raquel começou a respirar mais
forte, pesado; eu sabia que ela estava morrendo de tesão. Sabia o que seu corpo
pedia e estava pronto para dar tudo a ela. Tomei sua boca em um beijo ardente e
desesperado. O sexo com a Raquel era sempre excelente, e meu corpo estremecia
com a antecipação de qual seria a sua resposta.
— Quero montar você, garanhão. — Sua voz era
entrecortada. Como eu disse: conhecia muito bem aquela mulher e tudo de que
precisava para sentir prazer. Eu a puxei pela mão e, assim que chegamos ao meu
quarto, eu a joguei de uma forma nada delicada na cama. Suas mãos viajaram até
o jeans que vestia e eu fui ao banheiro buscar alguns preservativos. No plural,
pois a noite prometia. Quando voltei para o quarto, me deparei com a Raquel já
nua. Ela se despiu em tempo recorde, pois não vestia nem a calcinha.
— Tão apressada... — provoquei e a vi se contorcendo
sobre minha cama. — Muito gostosa. — Disse a verdade: ela era naturalmente bela
e exalava sensualidade. Senti meu pau pulsar de desejo quando Raquel abriu as
pernas em minha direção e pude ver seu sexo chamando por mim. Tirei a cueca, e
sua língua deslizou por seu lábio inferior, me deixando ainda mais excitado. Eu
me ajoelhei na cama e fiquei sobre ela. Entreguei um preservativo e, sem
precisar dizer nada, Raquel o tomou das minhas mãos e, com a boca, deslizou a
camisinha pelo meu membro. Ela sabia que aquilo me matava. E fazia com
maestria.
No momento em que terminou, eu deitei ao seu lado na
cama. Raquel se levantou e, quando já estava prestes a se posicionar sobre meu
pau, eu a conduzi um pouco acima, para que, naquela posição, pudesse alcançar
minha boca.
— Vem aqui, gostosa. Monta na minha boca. — Eu a puxei
e introduzi minha língua em seu interior. Não demorou muito para que Raquel
começasse a se contorcer com minha boca. Quando minha língua deixava de fodê-la,
eu atacava seu clitóris. Raquel apoiou as mãos na cabeceira da cama e tentou se
afastar, mas segurei seu quadril, trazendo-a para mais perto de mim, e assim eu
conseguia deixá-la totalmente descontrolada. Quase me enterrando nela, senti os
primeiros sintomas do seu orgasmo chegando.
— Ranger, eu vou gozar! — ela disse sem nenhum pudor. E era por isso que nos
dávamos tão bem na cama. Comecei a mexer a cabeça fazendo movimentos longos e
grosseiros, pois era daquele jeito que Raquel sentia prazer, e eu estava pronto
para satisfazê-la antes de libertar o meu tesão. — Ai, Arthur! — gritou e desabou sobre mim. Não dei tempo para que
ela pudesse se recuperar, empurrei seu corpo um pouco para trás e, assim que
meu pau encontrou sua entrada, pude sentir o efeito da minha língua: sua boceta
estava completamente molhada e quente.
— Gostosa, se você não for um pouco mais rápido eu vou
pirar. — reclamei, pois sua lentidão me matava. Raquel sorriu maliciosamente e
voltou a descer lentamente pelo meu pau, que deslizou com facilidade por dentro
dela.
— Quer que eu galope? — ela perguntou, e eu assenti.
Estava consumido pelo tesão. Minhas mãos viajaram para os seus seios e eu
apreciei a maciez de sua pele. Quando eu estava totalmente dentro, Raquel
começou a se movimentar de forma rápida e frenética, fazendo meu membro entrar
até o fundo. Comecei a gemer, e, impulsionada pelos meus gemidos, Raquel
acelerou ainda mais. Enquanto isso, minhas mãos brincavam com os seus mamilos,
que estavam totalmente rígidos e entregues a mim.
— Mais! — gritei, e Raquel se abaixou alcançando minha
boca. Aproveitei que ela estava abaixada e segurei seu corpo, começando a
movimentar meu quadril para aumentar a pressão dos meus movimentos. Já estava a
ponto de explodir quando percebi que Raquel estava se contraindo rumo a um novo
orgasmo. — Gostosa, vem junto — ordenei, e ela prontamente me obedeceu.
Explodimos em um êxtase intenso e arrebatador. Raquel retirou seu corpo de cima
do meu e se levantou em direção ao banheiro. Olhando para o teto, eu não
pensava em nada. Simplesmente deixava meu corpo descansar na imensa calmaria
que havia tomado conta de mim. Olhei o criado-mudo e vi as chaves do carro da
Raquel, que estavam ao lado do meu celular. Levantei curioso e peguei o
chaveiro.
Uma pedra rosa-clara e delicada brilhava com os
reflexos da luz. Ao me pegar olhando fixamente para ela, eu percebi o que
era...
— Um cristal!
N/A: Woow!!! Pegou fogo esse hot, eim kkkkk depois de um momento intenso desses, o Arthur pensou na Cristal, acho que tem alguém ficando fascinado eim hahaha.
To postando agora pra vocês, porque fiquei muito feliz pela quantidade de comentários que teve no capítulo anterior, sério, vocês são as melhores leitoras do mundo <3 Continuem assim, hahaha.
Se tiver mais de 7 comentários, posto outro capítulo quando eu chegar da aula. Beijos, amores!!!
Obs: Anônimos, coloquem nomes nos comentários, para podermos nos interagir rs.
Obs: Anônimos, coloquem nomes nos comentários, para podermos nos interagir rs.
Esse thur é safado
ResponderExcluirQuero que luar se pegue logo
ResponderExcluirAmeiiii... Muitooo safadooo esses dois!! Já rã pensando em Lua!!
ResponderExcluirThais
Não adianto nada fazer sexo com a Raquel e depois pensar na Lua
ResponderExcluirAmore o que é Ranger? É o Arthur? Tô amando a web, mas espero que da próxima vez seja a Lua nesse momento hot. Postaaaa maiiis, amando muito essa web *-*
ResponderExcluirGeh
Mais o pensamento n sai da cristal
ResponderExcluirAmei, não vejo a hora de quando for com luar.
ResponderExcluirIngrid
Depois de um hot intenso desses ele pensa na outra hahahah e ainda diz que odeia ela, acho que está confundindo os sentimentos ��!!
ResponderExcluirHelena
Mt bom! Adoro essa web! Já pode postar mais!
ResponderExcluirPensei que o Arthur iria se entregar pra Lua depois que ela disse que o queria.Ele é um besta,ele esta enganando a si próprio ,transa com uma e pensa na outra.(Se n fosse sexo sem compromisso ele seria um perfeito canalha).Fic tudo de bom.
ResponderExcluirQue fogo kkkkkkkk mais já quero hot luar, vai ser melhor ainda
ResponderExcluirQue Fogo em hahaha.Se com essa Raquel é desse jeito,imaginem ele e a Luinha,Vão botar fogo na Fazenda hahhAhhA
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