8 Segundos
Capítulo 15:
Arthur
O que aquela garota estava planejando? Fiquei olhando
Lua voltar para casa balançando aquela maldita bunda gostosa. Meu pau ficou
duro só de pensar nela rebolando para mim.
— Cristal, se eu te pegar... — Balancei a cabeça. —
Acho que preciso tomar um banho gelado.
— Uai, Arthur, falando sozinho? — Nem tinha visto Chay se aproximar. Merda, ele olhou para mim e depois para
Lua, que estava entrando em casa, e franziu a testa. Eu
precisava mudar de assunto, senão teria que responder perguntas para as quais
nem eu mesmo sabia as respostas.
— O que você está fazendo aqui, cara? — perguntei
enquanto caminhava de volta para o celeiro.
— Seu tio me chamou. Queria saber sobre o plantio do
milho na próxima semana. — Chay
respondeu, mas senti que ele estava um pouco estranho, querendo dizer alguma
coisa.
— Desembucha, Chay! O que você quer me falar? — Conhecia o filho da puta
havia anos e ele era um péssimo mentiroso.
— É... É... Arthur, queria falar sobre a Melanie! —
Ele ficou olhando para o chão, sem conseguir me encarar.
— O que foi? É sobre o striptease no bar? Você ouviu
alguma conversa na cidade? Porque eu vou quebrar a cara de quem quer que esteja
difamando minha pequena. — falei irritado. Vi Chay engolir em seco. O que havia de errado?
— Claro que não, cara! Se alguém falar mal dela, eu
mesmo me encarrego disso. É só que... na verdade... eu só queria pedir
desculpas por ter deixado aquilo acontecer com elas. — Realmente eu tinha ficado puto da vida com ele, mas a
culpa era mais da Lua do que do Chay. Aquela garota era impossível.
— Tudo bem, cara. — Dei um tapinha nas costas dele. —
Eu tenho certeza de que a minha prima não faria aquilo se não fosse aquela
patricinha incentivando. A culpa é dela. Ainda não tive tempo, mas vou ter uma
conversa bem séria com a Melanie. — respondi e me afastei. Não queria prolongar
muito o assunto, então voltei o foco para o trabalho. Precisava dar uma olhada
em alguns cavalos que tinham sido usados em provas de tambores. Além de
produzir gado de corte, a Girassol tinha um haras para cavalos de competição.
Depois de se exercitarem, era uma exigência que todos os cavalos da fazenda
tivessem um tratamento especial nos músculos para que não sentissem dores. Essa
é uma das coisas de que mais gosto no meu trabalho: fazer com que o animal se
sinta bem e confortável. Chay ainda conversava comigo sobre o plantio do milho
quando eu cheguei a uma baia e comecei a realizar algumas práticas no cavalo.
Primeiro fiz uma massagem, seguida de um tratamento com gelo para relaxar os
músculos.
— Arthur, estou com dor aqui no ombro. Você pode fazer uma
massagem em mim? — Chay
perguntou, tirando sarro da minha cara. Levantei e fingi que ia dar um soco,
mas ele pulou para trás.
— Cai fora, idiota! — respondi, voltando ao trabalho.
Ah, se ele não fosse meu amigo já tinha levado uma surra...
— Eu disse para você fazer agronomia. Se tivesse me
ouvido, não teria que passar por isso. — Deu risada.
— Chay,
vai cuidar das suas florezinhas, vai. — Ele ficava puto quando eu dizia isso.
— Vamos ao Taurus hoje? — Chay perguntou. Eu estava mesmo precisando tomar uma
cerveja, mas o domingo tinha sido cansativo, então dispensei.
— Quem sabe amanhã? — respondi, e ele concordou.
Terminei meu trabalho e fui direto para casa. Uma boa noite de sono era tudo de
que eu precisava.
***
Na segunda-feira de manhã eu visitei outras fazendas,
deixando o trabalho na Girassol para depois do almoço. Cheguei por volta das
três horas e fiz mais uma sessão de trabalho com os cavalos. Quando terminei,
já no fim da tarde, caminhei de volta para a minha caminhonete e vi um carro
estacionado na frente da sede. Que estranho! Os funcionários da fazenda tinham
carros daquele modelo? Era um carro preto, um Kia Soul, que sempre achei um
carro para mulherzinha. Olhei para a casa e vi Melanie e Lua darem pulinhos de
alegria olhando para o carro. Se a patricinha estava feliz, então com certeza
iria acontecer alguma merda. Mel correu ao meu encontro e disse com entusiasmo:
— Você viu o carro da Lua, mano? O pai dela mandou
entregar. Chegou agora há pouco. — Eu deveria saber que o carro era da
princesinha. Me virei na direção da Lua, que olhava para o carro com os olhos
brilhando.
— Cuidado, Cristal, aqui não é a cidade. Na estrada,
você pode encontrar animais, machucá-los e também acabar se machucando. —
adverti, provocando, e ela revirou os olhos. Eu sabia que ela detestava o
apelido. Eu teria mais dó dos animais do que dela, mas guardei o comentário
para mim. Lua pediu uma trégua, então ela teria. Estava disposto a mostrar que
ela não me afetava.
— Preocupado comigo, amigo? — perguntou, sarcástica. —
Obrigada por se importar, mas você não me conhece, peão. Sou boa em muitas
coisas, principalmente em dirigir. — Engoli em seco. Eu queria descobrir no que
mais ela era boa. Eu me lembrei de sua boca no meu pau e de como tinha sido
gostoso. Estava ficando excitado e, ao mesmo tempo, com raiva ao lembrar que
ela tinha me deixado na mão. Precisava sair dali o mais rápido possível. Olhei
para Lua, que passava a língua nos lábios, e a amaldiçoei mais uma vez. Essa
menina seria minha perdição!
— Preciso ir embora. — Beijei a testa da Mel e entrei na caminhonete.
— Espera, mano. Vamos lá em casa. Vou fazer um café. —
ela disse, gentil como sempre. Minha pequena é uma princesa. Mas eu precisava
ficar o mais longe possível da fazenda e daquela garota, ou eu acabaria
perdendo a cabeça.
— Eu preciso ir, pequena. Chay está me esperando na cidade. — eu me despedi e vi Lua me dando um tchauzinho. Filha da mãe! No meio do
caminho, liguei o rádio. Estava tocando uma música do Keith Urban, e aumentei o
volume.
It’s gonna be a long, hot summer, we should be
together
With your feet up on the dashboard now
Singing along with the radio, it’s such a beautiful sound
And when you say my name in the middle of the day I swear I see the stars come
out
When you hold my hand in the back of my mind just waiting on the sun to go
down, the sun to go down
“Long Hot Summer” — Keith Urban
— O que você está fazendo comigo, patricinha? —
murmurei sozinho. Eu estava perdendo o juízo, era a única explicação. Precisava
tirar Lua da minha cabeça, e eu sabia como: uma boa noite de sexo. Cheguei em
casa e precisava de um banho antes de ir encontrar com Chay no bar. No
chuveiro, a imagem da Lua não saía da minha cabeça. Comecei a me tocar
imaginando sua boca em mim. Já estava quase perdendo o controle, mas não ia me
permitir gozar pensando naquela maldita. Daria isso para quem merecia: Raquel.
Assim que cheguei ao bar, encontrei Chay dançando com
uma loira — se é que aquilo poderia ser chamado de dança. Eles estavam
praticamente fodendo na pista. Apesar de ser uma segunda-feira, o bar estava
relativamente cheio. Todo mundo relaxando após mais um dia de trabalho pesado.
Chay me viu chegar, sussurrou no ouvido da loira, que deu uma risadinha e saiu.
Como dizem por aí: mineiro come quieto! Ele já devia ter pegado metade da
cidade e ninguém ficou sabendo. Era uma das razões por que eu não o queria
perto da Mel. Como seu amigo, eu sabia a maioria de suas aventuras. Estava
ciente do que ele era capaz com aquele jeito nerd. Chay me deu um soco no ombro
e caminhamos para o balcão. Raquel trouxe nossas cervejas e me cumprimentou.
— Oi, Perigoso. Achei que você não iria mais aparecer
depois do que aconteceu com sua prima. — comentou de forma séria. — Não quero
brigas no meu bar, Arthur. Isso vale para você também, Chay. — Raquel disse
depois de me dar um selinho. Adorava o seu jeito livre e sem-vergonha.
— Não vamos arrumar encrenca, Raquel. — Tentei acalmar
a fera. — Além do mais, o pessoal sabe que não deve mexer comigo, mas prometo
que não vou perder a cabeça de novo. — disse de maneira despretensiosa. Não
queria me gabar, mas era bastante respeitado na região.
— Adoro quando você faz jus ao seu apelido, Perigoso!
Será que você mostra esse perigo todo na cama também? — Raquel se pendurou em
cima do balcão e sussurrou no meu ouvido. Lambi os lábios para excitá-la. Era
disso que eu precisava.
— Você sabe que eu sou, mas você sempre é bem-vinda a
provar novamente! — Dei uma mordida no pescoço dela. — Que tal hoje, depois que
você fechar o bar? — perguntei, mesmo já sabendo a resposta. Raquel nunca
negava fogo. Ela voltou para trás do balcão e me encarou. Eita, morena gostosa.
— Claro, hoje eu já ia fechar mais cedo, dia de semana
não tem um momento tão grande. — disse, com uma piscadela. Tomei mais algumas
cervejas com o Chay
enquanto conversávamos sobre assuntos da fazenda.
— Cara, não acredito que você jogou a patroazinha no
chiqueiro. — Eu sabia que meu tio iria contar a ele. E com certeza Chay não deixaria passar uma chance de me sacanear.
— Ela me provocou, teve o que mereceu. — Não tinha
contado a ninguém como fui parar pelado do lado de fora do quarto, mas ele era
meu amigo e eu precisava conversar com alguém. — Você não vai acreditar no que
a Lua me fez antes. Quando eu achei que a levaria para a cama, ela me deixou
pelado e trancado do lado de fora do quarto. — Chay já tinha me ouvido falar coisas piores sobre
outras mulheres, mas não sei por que eu não tive vontade de contar detalhes
sobre a Lua. Quando terminei, ele estava segurando uma risada. — Se você ficar
rindo da minha cara, eu juro que vou esquecer que somos amigos e te descer a
porrada. — avisei irritado. Era só o que me faltava, aquele filho da mãe ficar
zombando de mim. Chay balançou a cabeça em negativa, ainda rindo.
— Você está fodido, Arthur, nunca na minha vida pensei
que uma garota ia conseguir te laçar. O Perigoso Arthur Ranger está caidinho
por uma garota que nem faz o seu tipo. — Larguei a cerveja no balcão com tanta força que a
garrafa quase quebrou. Chay estava falando merda.
— Você está louco? Comeu queijo estragado, foi? Vamos
parar de falar dessa garota, que ela me dá nos nervos. — Chay percebeu que eu estava falando sério e se calou. Ele
olhou para um canto e deu uma piscada. Virei para ver o que estava acontecendo:
a loira estava mandando um beijo para ele. — O que você tem com as loiras? —
perguntei apontando a garrafa na direção da garota. Grande parte das meninas
com quem Chay ficava era de loiras.
— Não sei. — Ele deu de ombros. — São gostosas, mas na
verdade eu tenho medo de me envolver com as morenas. Elas têm um poder sobre
mim, e se eu me apaixonar vou acabar fodido que nem você! — disse ele,
cabisbaixo.
— Eu. Não. Estou. Fodido! Na verdade pretendo foder
alguém daqui a pouco. — Olhei na direção da Raquel, que estava atendendo um
cliente. — E eu espero que minha prima não seja uma dessas morenas. — Ele não
me olhou nem fez nenhum comentário sobre a Mel. Eu não sabia se aquilo era bom
ou ruim. Quando o bar estava quase fechando, eu já tinha tomado mais cervejas
do que o normal para um dia de semana. Chay já tinha se despedido e saído com a
loira. Esperei Raquel fechá-lo, pois ela iria direto para minha casa. Deixaria
minha caminhonete lá e pegaria uma carona com ela. Não tinha condições de
dirigir.
— Então, Perigoso, você nunca bebe mais do que três
cervejas em véspera de dia de batente. — Raquel me conhecia muito bem, mas eu
não iria contar sobre Lua. — Aconteceu alguma coisa?
— Nada, só estresse do trabalho. — Ela não se
convenceu com a minha resposta. Raquel era inteligente e me conhecia o
suficiente para saber que eu não me envolvia com ninguém a ponto de me abrir. O
bar não era muito longe da minha casa, então não demoramos a chegar. Eu mal
fechei a porta e já pressionei Raquel contra ela. Eu precisava foder duro e
sabia que ela não reclamaria, pois adorava transar assim. Raquel usava um
vestido florido de alcinha. Enquanto eu descia a alça do vestido, comecei a
morder seu pescoço. Sem perceber como, ela já estava enrolada na minha cintura.
— Gostosa. — murmurei esfregando minha ereção contra ela. Chupava
um mamilo, enquanto apertava o outro. Raquel gemia cada vez mais alto. Eu
intercalava aqueles movimentos com leves mordidas.
— Ah, Arthur... Mais, por favor! — Raquel gritou. Eu estava em uma
nuvem de luxúria e desejo, não ouvia mais nada, só precisava me enterrar nela.
Rasguei sua calcinha com força e peguei uma camisinha na minha carteira. Desci
a calça junto com a boxer que usava. Apoiei Raquel na parede e desenrolei o
preservativo no meu comprimento. Em um único golpe, me enterrei nela. Meti
duro, até sentir minhas bolas batendo na sua bunda. Com o dedo esfreguei seu
clitóris, e beijei seu pescoço. Depois de um tempo bombeando sem parar, senti
ela me apertar e sabia que estava gozando. Foi quando eu me perdi, bombeei mais
duas vezes e gozei como nunca havia gozado antes.
— Lua!
— gritei.
Merda, o que eu fiz?!
N/A: Vocês são viciadas, hahaha. Vish, acho que alguém ta pensando demais na Lua em... Arthur deu mole, quero ver como ele vai sair dessas agora...
Adoro quando vocês ficam interativas, amorecos! :)
COMENTEM, talvez eu poste mais um ainda hoje!
Arthur ta caidinho, posta mais!!
ResponderExcluirEithaaa ferrouuu.... E agoraaa?!? Serioooo tomara que consiga posta maiss umm!!
ResponderExcluirNossa mais um seria ótimo kkk tô doida pra saber qual vai ser a reação da Raquel. Pena que já estou com sono.. mas adoraria acordar amanhã é ver que tem um cap. novo rs..
ResponderExcluirFany
Meu deus eu estou ficando viciada! perfeita
ResponderExcluirAhhh, quero só ver o que vai acontecer, ancilosa para próximo capitulo
ResponderExcluirMeuu deus!! Quero só ver como ele vai se explicar e agir depois dessa, acho que alguém está pensando demais na "amiga".
ResponderExcluirHelena
Arthur até na Hora do fogo pensando na Lua,esses dois ainda vão apronta Muito em hahHHah
ResponderExcluirArthur deu ruim
ResponderExcluirIiiiih ferrou! Arthur tá caidinho pela Lua hahahah
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirKkkkk to viciada msm kkkk quem mandou a fic ser tão perfeita?assim qualquer um vicia kkkk.O Arthur vacilou,mais isso so prova que ela ta gostando msm da Lua
ResponderExcluirQue transa foi essa pensando na luaa ♥♥
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