15 dias para confessar - Nomes

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Pov Narrador

     Parecendo que não, pela primeira vez em muito tempo, Arthur e Lua estavam a passar por um domingo bem agradável. O tempo quente de verão ajudava a fazer com que a família de ambos passassem uma tarde agradável na casa do casal predileto ao som da música e das gargalhadas dos irmãos mais novos de Lua.
     A mãe de Arthur conversava com a mãe de Lua sobre as coisas que já tinham planejado, cada uma, para o nascimento dos gémeos enquanto o pai de Lua limitava-se a deitar olho aos filhos traquinas perto da piscina. Apesar de já serem grandinhos o suficiente e saberem que brincar à volta da piscina era perigoso, o senhor Blanco tinha sempre aquele afecto por eles por agora sentir que só tem aqueles dois para cuidar visto que Lua agora é uma mulher dona de si e do seu nariz e que em breve também será mãe de dois pestes que nem os irmãos que tinha.
     Arthur e Lua estava na cozinha a discutir sobre a forma como iriam dar uma novidade à família. Por incrível que pareça, em todo este tempo, só na noite anterior é que tiveram realmente oportunidade para esclarecer com que nome ficavam os gémeos. Lua, apesar de já ter decidido tantas vezes o nome da menina, andava sempre a trocá-lo.

- Família. – Lua chamou à atenção de todos. Arthur posicionou-se atrás dela com um sorriso de orelha a orelha. Finalmente, após algum tempo de baixa, já não aparentava ter aqueles enormes olhos cansados. As suas grossas e protetoras mãos envolveram a barriga de seis meses da mulher e o seu queixo posicionou-se sobre o ombro da mesma. – Temos uma coisa para vos dizer.
- Finalmente! – Exclamou Thiago enquanto fugia do pai.
- E o que é? – Perguntou a mãe dela.
- Eu acho que sei o que é. – Anne Aguiar sorriu e os seus olhos por pouco brilharam.
- Nós vamos finalmente contar-vos que nomes escolhemos para os nossos bebés. – Disse Lua e de imediato Arthur puxou uma cadeira para ela se sentar. Já sentada, agradeceu ao marido e olhou de novo para todos os pares de olhos entusiasmados com a novidade.
- Então, para menino, após muitos nomes e indecisões, eu escolhi, ou melhor, nós escolhemos o nome de Gonçalo. – Disse Arthur um tanto orgulhoso. – A início eu queria Matheus ou algo assim parecido, mas tudo começou quando…
- Arthur poupa-nos das histórias dos teus pacientes com esse nome. – Lua pediu enquanto segurou a mão do médico. – Nós já conhecemos as tuas histórias.
- Mas esta vocês não sabem.
- Mas todos querem saber o nome da menina, certo? – Lua gargalhou e Arthur calou-se. – Para menina, eu escolhi Inês.
- Adoro! – Exclamou Edward.
- É a namorada dele. – Thiago ao desmascarar o segredo do irmão.
- Idiota!
- Hei! – Impediu o pai deles que discutissem.

(…)

- Como te sentes? – Perguntou ele ao chegar à sala após um duche rápido.
- Bem. E tu? – Perguntou ela deitada no sofá com os olhos postos na telenovela.
- Feliz. Acho que todos adoraram os nomes. Não são nomes assim como os filhos da Kardashian exuberantes e um tanto pirosos, mas são… - Ele parou de falar quando se deu de conta que ela não tinha escutado nenhuma palavra do que ele havia dito. O seu interesse era outro.

    Com delicadeza, Arthur sentou-se sobre as pernas de Lua, deitada ainda no sofá e tentou chamá-la à atenção enquanto mordia o próprio lábio. Nada. Eis que ele coloca as próprias mãos por baixo da camisola do pijama dela, única peça além das cuecas que Lua usava no momento, e explorou aquela zona com a ponta dos dedos. Ela finalmente se deu de conta do que estava a acontecer e tirou os olhos da tv. Após ela sorrir para ele, deu-lhe autorização para que ele tirasse aquela peça que o impedia dos seus olhos tomarem conta dos seios dela, um tanto maiores devido à gravidez.
     Ela inclinou-se no sofá para trocarem as posições provavelmente por se sentir desconfortável mas, na mudança de posições, Lua sentiu com as próprias mãos a erecção que Arthur tinha por baixo das calças com forro de velo macio então não esperou muito até balançar a sua cintura sobre a de Arthur suavemente. Beijaram-se desesperadamente com os corpos agora colados, tão colados como as mãos de Arthur presas ao rabo de Lua, apertando-o e puxando-o mais para si.
     Em determinado ponto, nem Lua, nem Arthur aguentavam ficarem-se só pelos beijos e demais carícias com palavras carinhosas. Arthur tirou as suas próprias calças. A pressa era tanta que trouxe com ela juntamente os seus boxers.

- Sabias que os nossos filhos percebem que estamos a fazer isto? – Lua perguntou enquanto se roçava em Arthur.
- Sabia. – Respondeu ele retirando a boca do peito de Lua. – Foi isto que os trouxe ao mundo. Mas isso eles ainda não precisam de saber.
- Eles ainda não vieram ao mundo.
- Tu sabes o que eu quero dizer. – Arthur lançou um olhar matreiro e segurou o seu membro.

     Com Lua por cima, ela própria comandava a situação da penetração. Começou a movimentar o seu tronco devagar para cima e para baixo, muito docemente, enquanto devorava os lábios de Arthur.

- Eu amo-te tanto.
- Não te excites demasiado.
- Achas que isso é possível? – Lua gargalhou, mas ela sabia o que é que ele queria dizer com aquilo mas mesmo assim continuava a movimentar-se livremente sobre ele.
- Oh! – Arthur gemeu enquanto jogava a cabeça para trás e tinha os olhos fechados.

    Num quase ponto de exaustão, Arthur levou uma das suas mãos à pele mais sensível de Lua e estimulou-a para a ajudar a chegar mais rápido ao orgasmo, apesar de ela estar demasiado mais emotiva com a gravidez.

- Estou quase… - Arthur sussurrou quando sentiu o seu corpo estremecer.

     Lua soltou mais um gemido enquanto arranhava o pescoço de Arthur tamanho era o que sentia naquele momento. Bastaram mais uns segundos até os dois gozarem ao mesmo tempo.
Arthur tomou Lua nos seus braços e gargalhou ao ouvir a respiração dela ofegante, tão ofegante quanto a sua. Ela não entendeu a gargalhada dele mas deixou-se tomar enquanto passava a mão pelos arranhões acabados de fazer.

- Autch. – Queixou-se ele, mas nem se importou assim tanto.
- Levas-me para o quarto?
- Se?
- Rápido! – Ordenou ela.
- Pode ser depois de as minhas pernas voltarem ao normal? – Perguntou ele, um tanto sério, enquanto ela olhou para ele e desatou a rir. – O que foi?
- Amo-te. – Lua segurou o rosto de Arthur com as duas mãos e beijou-o.

(...)

Notas finais:

Sim, eu estou viva.
Não, por favor, não me matem!!

Os argumentos para a minha ausência são sempre os mesmos por isso eu nem vou mencioná-los aqui.

PS: a fic está a chegar ao fim :(


3 comentários:

  1. Ahhh estava morrendo de curiosidade pra saber os nomes,uffa matei o que estava me matando kkkkkkk.N acredito que a web ja está acabando:(

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  2. Nomes diferentes, capítulo quente! Adoro a web!

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