Belo Casamento
Capítulo 5: Sortudo
Lua
Quando as rodas do avião tocaram o chão da pista do
Aeroporto Internacional McCarran, Arthur tinha finalmente relaxado
inclinando-se sobre o meu ombro. As luzes brilhantes de Las Vegas estavam
visíveis nos últimos dez minutos, sinalizando como um farol em direção a tudo o
que eu odiava – e tudo
o que eu queria.
Arthur despertou lentamente, olhando rapidamente para
fora da janela antes de beijar a curva do meu ombro. “Nós estamos aqui?”
“Viva! Pensei que talvez você devesse voltar a dormir.
Vai ser um longo dia.”
“Não há nenhuma maneira de eu voltar a dormir após
esse sonho.”, disse ele, esticando-se. “Eu não tenho certeza se quero dormir
outra vez.”
Meus dedos apertaram os seus. Eu odiava vê-lo tão
abalado. Ele não iria falar sobre seu sonho, mas não demorou muito para
descobrir onde ele estava enquanto ele dormia. Gostaria de saber se alguém que
tinha escapado de Keaton seria capaz de fechar os olhos sem ver a fumaça e os
rostos em pânico. O avião chegou ao portão, o aviso CINTO DE SEGURANÇA soou, e
as luzes da cabine se acenderam, sinalizando para todos levantarem e procurarem
por suas bagagens de mão. Todo mundo estava com pressa, embora ninguém fosse
sair de lá antes das pessoas sentadas à frente delas.
Sentei-me, fingindo paciência, observando Arthur
levantar para puxar nossa bagagem. Sua camiseta subiu quando ele estendeu a
mão, revelando seus músculos abdominais se movendo e depois contraindo quando
ele puxou para baixo as bolsas.
“Você tem um vestido aqui?”
Eu balancei minha cabeça. “Eu pensei que eu
encontraria um aqui.”
Ele acenou com a cabeça uma vez. “Sim, eu aposto que
tem deles em abundância para escolher. Uma variedade melhor para um casamento
em Vegas do que em casa.”
“Exatamente a minha linha de raciocínio.”
Arthur estendeu a mão e me ajudou a dar dois passos
para o corredor. “Você vai estar fantástica, não importa o que você colocar.”
Eu beijei seu rosto e peguei minha bolsa assim que a
fila começou a se mover. Seguimos os
outros passageiros para a porta de entrada e para o terminal.
“Déjà vu.”, Arthur sussurrou.
Eu senti o mesmo. As máquinas caça-níqueis com suas
canções de alerta e luzes coloridas piscando, falsamente prometendo sorte e
muito dinheiro. Da última vez em que Arthur e eu estivemos aqui, foi fácil
identificar os casais que estavam se casando, e eu me perguntava se éramos tão
óbvios. Arthur pegou minha mão quando passamos pela esteira de bagagens, e
seguimos as placas sinalizadas TAXI. As portas automáticas se abriram e nós
caminhamos para o ar noturno do deserto. Ainda estava um calor sufocante, e
seco. Eu respirei no calor, deixando Las Vegas saturar cada parte de mim.
Casar com Arthur seria a coisa mais difícil e mais
fácil que eu já tinha feito. Eu precisava despertar as partes de mim que foram
moldadas nos cantos mais escuros desta cidade para fazer o meu plano funcionar.
Se Arthur imaginasse que eu estava fazendo isso por qualquer outra razão que
não apenas querer me comprometer com ele, ele nunca me deixaria continuar com
isso e Arthur não era exatamente ingênuo, e pior, ele me conhecia melhor do que
ninguém, ele sabia do que eu era capaz. Se eu conseguisse o casamento, e
mantivesse Arthur fora da prisão sem ele saber por que, este seria o meu melhor
blefe até agora. Apesar de nós termos desviado da multidão à espera de bagagem,
havia uma longa fila para os táxis. Eu suspirei. Deveríamos já estar nos
casando. Ainda estava escuro, mas fazia mais de cinco horas desde o incêndio.
Não podíamos perder mais tempo em filas.
“Beija-flor?” Arthur apertou minha mão. “Você está
bem?”
“Sim.”, eu disse, balançando a cabeça e sorrindo. “Por
quê?”
“Você parece… um pouco tensa.”
Eu fiz um balanço do meu corpo, como eu estava parada,
a minha expressão facial, qualquer coisa que pudesse avisá-lo. Meus ombros estavam
tão apertados que estavam pendendo em torno dos meus ouvidos, então eu os
forcei a relaxar. “Estou pronta.”
“Para acabar logo com isso?”, ele perguntou, suas
sobrancelhas se apertando infinitamente. Se eu não o tivesse conhecido melhor,
eu nunca teria pego ele.
“Thur...” eu disse, passando os braços ao redor da sua
cintura. “Esta ideia foi minha, lembra?”
“Assim como foi da última vez que viemos para Las
Vegas. Você se lembra como aquilo acabou?”
Eu ri, e então eu me senti péssima. A linha vertical entre
suas sobrancelhas formada quando ele apertou-as juntas se aprofundou. Isto era
tão importante para ele. O quanto ele me amava era esmagador na maioria das
vezes, mas esta noite era diferente. “Eu estou com pressa, sim. Você não está?”
“Sim, mas algo está errado.”
“Você só está nervoso. Pare de se preocupar.”
Seu rosto suavizou e ele me abraçou. “Tudo bem. Se
você diz que está tudo bem, então eu acredito em você.”
Quinze longos minutos depois, e nós estávamos na
frente da fila. Um táxi puxou para o meio-fio e parou. Arthur abriu a porta
para mim, e eu me inclinei no banco de trás e deslizei, esperando para ele
entrar.
O taxista olhou por cima do ombro. “Viagem curta?”
Arthur colocou nossa única bagagem de mão na frente
dele no piso. “Nós viajamos leve.”
“Bellagio, por favor.”, eu disse calmamente, mantendo
a urgência fora da minha voz.
Com letras que eu não entendia, uma alegre melodia
circense zumbia pelos alto-falantes enquanto nos dirigíamos do aeroporto para a
Strip2. As luzes eram visíveis quilômetros antes de chegarmos ao hotel.
Quando chegamos à Strip, notei um rio de pessoas
caminhando para cima e para baixo nas margens da estrada. Mesmo nas primeiras
horas da manhã, as calçadas estavam cheias de solteiros, mulheres empurrando
carrinhos com bebês dormindo, pessoas fantasiadas tirando fotos por gorjetas e
empresários – aparentemente procurando relaxar.
Arthur colocou o braço em volta dos meus ombros. Eu me
inclinei contra ele, tentando não olhar para o relógio pela décima vez.
O táxi parou no passeio de carro circular do Bellagio,
e Arthur se inclinou para frente com o dinheiro para pagar o motorista. Ele
então retirou a nossa bagagem de mão, e esperou por mim. Eu deslizei para fora,
pegando sua mão e saindo para o concreto. Como se não fosse o início da manhã,
pessoas estavam de pé na fila de táxi para ir a um cassino diferente, e outras
estavam voltando, incapazes de andar em linha reta e rindo depois de uma longa
noite de bebedeira.
Arthur apertou minha mão. “Nós estamos aqui
realmente.”
“Sim.”, eu disse, puxando-o para dentro. O teto era
distrativamente ornamentado. Todo mundo no saguão estava em pé ao redor com
seus ‘narizes no ar’.
“O que você... ?” Eu disse, virando para Arthur. Ele
estava me deixando puxá-lo enquanto ele focava no teto.
“Olha, Beija-flor! É… uau!”, ele disse, admirado com
as enormes flores multicoloridas beijando o teto.
“Sim.”, eu disse, puxando-o para a recepção.
“Check-in.”, eu disse. “E nós precisamos agendar um
casamento em uma capela local.”
“Qual?”, Perguntou o homem.
“Qualquer uma. Agradável. Vinte e quatro horas por
dia.”
“Nós podemos arranjar isso. Eu só vou dar a entrada de
vocês aqui, e, em seguida, o concierge4 pode ajudá-los com uma capela para
casamentos, espetáculos, qualquer coisa que vocês quiserem.”
“Ótimo.” eu disse, virando-me para Arthur com um
sorriso triunfante. Ele ainda estava olhando para o teto.
“Arthur!”, eu disse, puxando o seu braço.
Ele virou-se, saindo de seu estado hipnótico. “Sim?”
“Você pode ir até o concierge e ter o casamento
agendado?”
“Sim? Quero dizer sim. Eu posso fazer isso. Qual
delas?”
Eu ri uma vez. “Fechada. Aberta a noite toda.
Elegante”.
“Entendi.”, disse ele. Deu um beijinho em minha
bochecha antes de puxar a bagagem para o balcão do concierge.
“Estamos como Aguiar.” eu disse, pegando um pedaço de
papel. “Este é o nosso número de confirmação.”
“Ah, sim. Eu tenho uma suíte de lua de mel disponível
caso você queira atualizar?”
Eu balancei minha cabeça. “Nós estamos bem.” Arthur
estava do outro lado da sala, conversando com um homem atrás do balcão. Eles
estavam olhando juntos para um catálogo, e ele tinha um enorme sorriso no
rosto, enquanto o homem indicava diferentes locais.
“Por favor, permita que funcione.”, eu disse sob minha
respiração.
“O que disse, minha senhora?”
“Oh. Nada.”, eu disse enquanto ele voltava a se afastar
clicando em seu computador.
N/A: Eu odeio ter que ficado cobrando, mais estou extremamente chateada com a falta de comentários nos dois últimos capítulos que postei. Poxa, da trabalho ficar adaptando fic e eu posto com o maior carinho, e aliás postei dois capítulos seguidos pra vocês, e nos dois tiveram poucos comentários. Se continuar desse jeito vou cancelar a fic e parar de postar. Porque não adianta nada ficar aqui postando sem comentários. Eu perguntei se vocês queriam realmente ler BC, e todos falaram que sim. Então porque não comentam? Já não abrem o link pra ler, qual a dificuldade pra comentarem também? É o último aviso que dou, espero que entendam.
PS: As Leitoras que sempre comentam ignorem este aviso, eu sei quem são e fico feliz que estejam participando. <3
N para de postar n pf, eu to aqui sempre <3 amei amei amei o cap!
ResponderExcluirNão VC não pode para de posta não PF
ResponderExcluirPor Favor não pare de postar.
ResponderExcluirAmei o capítulo não vejo a hora de o capítulo do casamento deles
Não para pelo amor de Cristo, si vc quer me matar é cancelando.
ResponderExcluirJá quero o casamento desses dois q amo, Arthur tá muito estranho eu hein
Arthur com esses sentimentos estranhos da um nervoso, tomara que não aconteça nada.
ResponderExcluirNão para de postar não!!
Helena
Eu sempre comento , n entendo pq a lu tá fazendo isso ,como vai ajudar o thur
ResponderExcluirNão pare de posta! Arthur está estranho!!
ResponderExcluirNão para não, brenda. Muitas vezes não tenho tempo de ler e leio acumulado, mas estou aqui :*
ResponderExcluirJulia
N para de postar,pfv.Essa fic é mt perfeita.Pfv,n para de postar.O Arthur é mt estranho kkk acho que a ficha dele ainda n caiu.
ResponderExcluirArthur com umas coisa estanhas,Anciosa para o casamento,Arthur vai fica muito nervoso e a Luinha tmb hahahaha.
ResponderExcluirNaum Brenda naum para de Posta,adoro suas Web ,vc escreve Muito bem,Anciosa pra lê a Próxima Web já hahahhHa *--*