15 dias para confessar - Desejo

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Capitulo dedicado a Lydiane e Keyla.

Pov Narrador

     Lua Blanco mostrava-se totalmente pronta para ser observada pelo seu médico, sigamos, marido. Arthur espalhou o gel sobre a barriga dela e pegou no aparelho para colocar sobre a mesma e ver a imagem dos pequenos bebés no ecrã. Inspeccionou cuidadosamente todos os pormenores necessários para se certificar de que os bebés se encontravam em bom estado.

A dado momento, Arthur começou a gargalhar chegando a ficar com pequenas lágrimas nos cantos dos olhos. Lua acompanhou-o mas não sabia exatamente a razão.


- De que é que estás a rir?

- Já sei o sexo.

- Diz-me! - Lua agarrou-lhe do braço tão curiosa.

- Espera... - Ele limpou as lágrimas com as mangas da camisa que vestia. - Antes tenho de te dizer que eles já se mexem... vês aqui? - Ele apontou para o ecrã. - Já se espreguiçam e chucham o dedo. 

- Por que é que eu não sinto nada?

- Porque ainda é cedo... mas não tarde, eles vão começar.

- Eles? São dois rapazes? - Os olhos de Lua brilhavam e preparavam-se para rebentar de lágrimas. Arthur agora não conseguia esconder as sua lágrimas e estava a adorar ver a cara de desespero de Lua. - Anda Arthur! - Lua mordeu o lábio enquanto ainda apertava o braço dele.

- Uma menina e um menino! - Arthur gargalhou e Lua levantou-se para o abraçar. 
- Não posso acreditar! - Dizia ela abraçada a ele com lágrimas a escorrerem-lhe pelo rosto. - Parabéns amor.

- Parabéns a nós. - Finalmente beijaram-se.

(...)

Era do conhecimento da maioria dos conhecidos do casal que a descoberta do sexo dos bebés era no dia presente. Sendo assim, Arthur e Lua ligaram aos seus para comunicar a notícia de que estavam à espera de um rapaz e uma rapariga.

Lua não cabia em si de felicidade. Ela não se importava com o sexo dos bebés. Apenas quer ter uma gestação saudável para depois tê-los sobre os seus braços sem problemas ao seu redor.

Já Arthur, bem lá no fundo, gostava de ter rapazes para ter com quem brincar à bola e fazer coisas naturais que só rapazes fazem. Mas confessa que gostaria de ter uma menina que se parecesse tanto com Lua. Agora, com a descoberta do sexo dos bebés, consegue ter os dois proveitos no mesmo saco. 
Os avós babados, pais de Lua e mãe de Arthur, ficaram orgulhosos com a novidade dos respectivos filhos e anseiam com a chegada dos futuros pestes. Edward e Thiago, os futuros tios de apenas 10 anos, estavam felizes pelos seus "sobrinhos" serem tal como eles: gémeos. Assim que receberam a notícia, ficaram a planear mil e uma coisas a fazer com a chegada dos pequenos bebés.

(...)


Arthur deixou o corpo dela cair sobre a cama e deitou-se por cima de Lua, agarrando-lhe violentamente os lábios. As mãos trémulas de Lua deslizam pelas costas de Arthur, o corpo dela estremecia por baixo do dele, os seus olhos estavam fixos nos dele e a sua boca entre aberta suspirava pesadamente. 

- Quero-te tanto. - Disse ela lentamente. - Mas tanto. - Voltou a dizer, antes de desliza uma das suas mãos até ao membro dele.

Arthur não evitou gemidos quando ela começou a movimentar a mão sobre o comprimento dele.  Ainda assim, conseguia ainda também se concentrar nela, tanto que deslizou sobre o corpo de Lua e afastou as suas pernas, posicionando  a cabeça entre as mesmas. Passou a ponta dos dedos pela sua entrada e penetrou-a devagar. Após uma gargalhada de Lua, Arthur passou a língua sobre aquela pele fina, fazendo-a contorcer contra o colchão da cama. 

- Vamos logo ao que interessa, por favor. - Pediu ela. Arthur gargalhou.


O rapaz sorriu maliciosamente ao ouvir aquele pedido e voltou a explorar aquela região mas agora com a língua. 

- E se eu agora dissesse que era a minha vez? - Perguntou Lua depois de gozar. Arthur viu-se um tanto impressionado e deitou-se na cama. 

Lua estava agora de rabo empinado enquanto tomava conta do comprimento de Arthur com a boca.

- Sempre gostei dos teus lábios. - Disse ele.

A sua língua passava sobre o comprimento do membro dele enquanto as suas mãos também deslizavam apertadas sobre a área em que Lua não chegava com a boca. Não demorou muito para Arthur se vir. 

Lua subiu para cima de Arthur, sentando-se sobre a cintura dele, agarrando o pescoço com as duas mãos e tomando conta dos seus lábios. Movimentou a sua cintura sobre a dele, roçando ambas as intimidades. Arthur mostrou-lhe que continuava duro. Assim, Arthur rodou o seu corpo junto com o dela na cama, colocou-se de joelhos e puxou as pernas de Lua delicadamente para cima de modo a colocá-las apoiadas sobre os seus ombros. Nisto, começou a penetrá-la devagar para se adaptar à posição. O corpo dela subia cada vez que pressionava o seu quadril contra o dela. 

Durante as investidas, Lua permanecia de olhos fechados sentido o prazer crescer cada vez mais dentro de si. Apertou as mãos de Arthur para que ele entendesse o quanto lhe dava prazer aquela posição e aquele momento de ternura entre os dois.

O prazer era medido pelos gemidos que os dois não continham de jeito nenhum. Arthhur tentava, sem sucesso, calá-la com alguns beijos rápidos mas nada a fazia parar. Embora que adora-se vê-la daquele jeito. 


Os gemidos cessaram após ambos chegarem ao pico extremo de prazer. Lua puxou-o para si, fazendo ele deitar-se sobre o seu corpo. Arthur depositou mais uns beijos sobre os seios de Lua e finalizou a trilha de beijos na boca de Lua para depois deitar-se ao lado dela e não fazer demasiada pressão sobre a barriga da mesma. 


- Achas que este desejo que eu tenho por ti algum dia vai acabar? - Perguntou Lua ainda sem fôlego.

- Queres que acabe?

- Nunca! - Lua gargalhou. 

Arthur olhou mais uma vez para ela e viu a quantidade de pingas de água que escorriam sobre o rosto dela. Havia sido intenso mas muito prazeroso. Arthur era capaz de repetir vezes sem conta, mas podia ser demasiado para Lua que agora está grávida. 


- O que achas que tomarmos um banho? - Perguntou ele sobre o ouvido dela, causando-a arrepios.

- Só se me levares ao colo porque daqui não me levanto tão cedo. - Respondeu ela de olhos fechados.

Arthur nem pensou duas vezes. Levantou-se após ter a certeza de que as suas pernas não tremiam mais e pegou em Lua ao colo, levando-a para a casa de banho com a intenção de tomarem banho juntos e finalizarem a noite com morangos e um bom filme de comédia.

(...)

Notas finais:

Por motivos chamados universidade, só volto a postar terça, ok?
*Capítulo dedicado em cima*


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