Little Anie | 1ª Parte
Pov Arthur – Domingo.
E logo quando
cheguei, fui metralhado de perguntas feitas por Harry. Porque ao verem minha
cara de quem não iria dizer nada, os outros nem se atreveram a perguntar alguma
coisa. Mas Harry era o Harry, e me sufocou de perguntas até eu falar – em partes
– o que havia acontecido. E expliquei o motivo de Lua não estar atendendo a
nenhuma ligação – a não ser, a minha.
Omiti a parte
dela não poder mais ter filhos. Esse era um assunto só nosso. Contei que ela
estava esperando um bebê, e que havia perdido. Ele ficou sem saber o que me
dizer, pelo fato de saber o quanto eu queria mais um filho. Disse depois de
alguns minutos, que sentia muito e que poderíamos tentar mais na frente. Mal
sabia ele, que isso não iria acontecer mais. Conversamos durante mais um tempo.
E depois ele se despediu. E eu pude ligar para Lua. Não faziam nem 6h que eu
havia visto ela pela última vez, mas já sentia uma enorme saudade e falta de
estar com ela nesse momento.
Era terça-feira.
Eu já havia
ligado para Lua. Nos falávamos três vezes por dia. Um rápido telefonema pela
manhã, só para saber se ela tinha dormido bem. Se Anie estava bem. Se ela
precisava de alguma coisa. Outro telefonema pela parte da tarde, só para checar
se ainda estava tudo bem. E o último telefonema, a noite, mais longo é claro.
Eu não podia deixar de provoca-la.
Lua estava em
Bibury. Disse que estava bem, mas que estaria melhor se eu estivesse com ela.
Disse que Anie não parava de perguntar quando eu iria chegar. Eu falava com ela
sempre que ligava, exceto pela parte da manhã. Ela ainda estava dormindo quando
eu telefonava para Lua. Eu não via a hora de chegar logo sexta-feira, para que
eu pudesse encontra-las.
Vez ou outra eu
acaba pensando – mais ainda – no que havia acontecido. E cada vez que eu
lembrava, meu coração se despedaçava mais e mais. Não era uma coisa que eu
poderia evitar ou bloquear. Era uma notícia que eu jamais cogitei receber um
dia. Óbvio que foi o pior dia da minha vida. E eu tive que me manter forte para
não ver minha mulher desabar, e eu não poder segura-la.
Mal sabem eles, que o pior dia ainda
está por vim.
Pov Lua – Era
sexta-feira.
Eu havia falado
com Arthur logo que acordei. E ele disse que não tinha hora para chegar. Já era
de tarde, e Anie havia saído com meu pai. Eu não sei o que essa garota tem, que
esses homens fazem todos os gostos dela. Arthur é melhor nem comentar. Eu
educo, Arthur, Harry, e meu pai estragam. E isso é tudo o que ela quer.
Minha mãe
estava fazendo um bolo de chocolate. Ela sabia que Arthur gostava. E dada a
minha especialidade na cozinha, eu nem me ofereci para ajudá-la.
– Que horas
Arthur chega? – Me perguntou enquanto batia a massa do bolo.
– Ele disse que
não tem hora. – Falei automaticamente enquanto batucava a mesa.
– Filha? – Me
chamou. E eu levantei a cabeça para olha-la.
– Oi...
– Lua, eu te
conheço. – Começou. – Eu já perguntei se aconteceu algo. E você negou. –
Lembrou e eu concordei. – Mas eu não acreditei. Só deixei pra lá, tentando não
pressiona-la. Mas sei que aconteceu alguma coisa. – Continuou. – Vocês
brigaram?
– Não, mãe.
Claro que não. – Tentei soar tranquilidade. – A gente tá bem. – Finalizei.
– Ok. – Ela não
disse mais nada. E derramou a massa do bolo na forma, para logo levar ao forno.
A campainha tocou. E ela me olhou. – Atenda, filha. – Pediu.
– Ah mãe, eu tô
meia largada. – Ri dando de ombros.
Eu vestia uma
bermuda jeans desfiada, uma camiseta – eu estava sem sutiã – e eu estava
descalço. Meu cabelo estava preso em um coque frouxo, com alguns fios soltos. O
dia tinha amanhecido quente, e eu não estava muito acostumada com temperaturas
altas. A tarde não foi diferente, e o sol ainda seguia firme e forte.
A campainha
tocou outra vez. E eu me dirigi até a porta. Se Arthur me visse atendendo
alguém vestida assim, iria me perguntar se eu não tinha outras roupas para
vestir. Sorri ao me lembrar dele. Eu estava morrendo de saudades. Não via a
hora dele chegar. E ele chegou quando eu abri a porta e dei de cara com o
mesmo, sorrindo lindamente. Meu coração acelerou rapidamente, e eu sorri me
jogando nos braços dele. Ele me abraçou forte, chegando a tirar meus pés do
chão.
– Quanta saudade...
– Murmurou em meu ouvido. E beijou meu pescoço.
– Eu também
estava com uma saudade absurda. – Minha voz saiu abafada, por eu estar com o
rosto próximo ao pescoço dele, onde depositei um beijo.
– Eei... – Ele
sussurrou ao me ouvir fungar, e apertou ainda mais os braços em volta da minha
cintura. – Não chore, amor. Estou aqui... – Ele depositou um beijo em meu
ombro. – Eu amo você. – Finalizou. Afastei meu rosto do pescoço dele, e o
encarei.
– Eu também amo
você.
E com um pouco
de impulso, eu entrelacei as pernas na cintura dele. E procurei pela sua boca,
trilhando um caminho de beijos até lá. Arthur soltou um riso, e rapidamente
segurou minhas coxas, apertando com um pouco de força. E retribuiu o beijou
apressado que eu havia iniciado. Puxei os cabelos dele quando o mesmo passou a
distribuir beijos em meu pescoço. Arthur ainda segurava minhas coxas em volta de
sua cintura, e a todo custo eu queria me juntar ainda mais a ele.
– Uhm... Tenho
que ressaltar uma coisa... – Comentou.
– O quê? –
Minha voz saiu abafada, porém, logo depois eu ergui a cabeça e o encarei.
– Você ganhou
peso. – Sorriu ao me dar um selinho. – Tá vendo? Eu disse que Emma cuidaria de
você. – Assenti também sorrindo.
– E cuidou... –
Mordi os lábios distraidamente.
– Não faça
isso. – Reclamou. – Tá sendo difícil de me controlar. – Admitiu. – Ainda mais
com você vestida assim... – Fitou minha camiseta. – Sem sutiã. – Ele me mirou.
Depois do beijo, era quase impossível meus seios não estarem rígidos. E de
certa forma, isso me fez corar. – Ainda por cima, a camiseta é branca, amor. –
Aproximou os lábios da minha bochecha e mordeu antes de beijar. – Vou lembrar
você de vestir roupas assim, só quando estivermos em casa, e de preferência,
que não vá abrir a porta para ninguém. – Avisou. E depois me encarou. – Você
tem noção do quão provocante está? E ainda assim? No meu colo... – Mordiscou
meu pescoço.
– Não estou
provocante... – Retruquei. – Estou meia largada. – Respondi.
– Uhm... Por
favor, então fique largada assim quando voltarmos pra casa, tá? – Pediu
baixinho. Dei um tapa em seu braço. – Mas agora – Ele soltou minhas coxas eu
desci do colo dele. – Isso... – Ele finalizou. – É linda, mas pesa... – Riu.
– Está me
chamando de gorda? – Perguntei incrédula. Ele riu alto.
– Não, amor...
Eu passaria o dia com você em meu colo, se não estivéssemos na porta da casa
dos seus pais, e com a sua mãe nos olhando da cozinha. – Respondeu baixo e me
deu um selinho.
– Não vai
entrar? – Ouvimos minha mãe perguntar.
– Se Lua me
convidasse. – Arthur comentou.
– Eei,
engraçadinho! – Exclamei batendo outra vez no braço dele.
– E Anie? Onde
aquela comportada está? Estou morrendo de saudades da minha filha. – Disse ao
entrar e perceber o silêncio.
– Saiu com o
avô. Sabe, não sei que poder ela usa para fazer vocês fazerem as vontades dela.
Porque comigo isso não funciona. – Respondi sentindo Arthur me abraçar por trás
enquanto caminhávamos até a cozinha.
– Mimo. Coisa
que você odeia. – Comentou. E era a única explicação mesmo. Ele logo me soltou,
e caminhou até onde minha mãe estava. A abraçou. – Obrigada por cuidar dessa
teimosa. – O ouvir falar.
– Eu sempre vou
cuidar, querido quando você estiver longe. – Minha mãe respondeu. Ele sorriu. –
Como você está?
– Bem. Um pouco
cansado da viagem. Tô acordado desde as 7h.
– Já almoçou ao
menos? – ela continuou.
– Sim. Só quero
um banho e descansar um pouco. – Ele disse. Minha mãe assentiu.
– Aah, eu estou
fazendo um bolo de chocolate. – Ela avisou. O que fez Arthur abraça-la
novamente e lhe beijar a testa.
– Obrigada! Eu
realmente estou com vontade de comer bolo de chocolate. – Comentou sorrindo. E
nós fomos para o quarto. Arthur deixou a mala perto da cama e se sentou, me
puxando para seu colo. – E você? Como está? – Me encarou.
– Agora estou
bem. – Rocei o nariz no dele.
– É?
– Aham... –
Sorri. – Parece que a semana se arrastou.
– Também tenho
a mesma sensação... E só piorava ainda mais quando os dias passavam... – Beijou
minha testa. – Eu fiquei preocupado com você, Luh. – Admitiu.
– Eu estou
tentando ficar bem... Você sabe...
– Eu sei,
linda. Mas eu estava longe, e só escutava sua voz. Queria ver você. E fiquei
aliviado quando isso aconteceu. Porquê da última vez que a vi. Você estava
pálida demais, e mais magra. – Apertou minha cintura, e subiu beijos pelo meu
pescoço. – Agora está mais corada, e ganhou peso. E está mais linda ainda... –
Finalizou beijando meus lábios lentamente. – E eu estou mais apaixonando ainda.
– Concluiu. – Não! – Exclamou. – A verdade seria: Ainda mais louco de amor por você. – Corrigiu. Acariciei seus
cabelos enquanto o ouvia se declarar.
– Você me faz a
mulher mais feliz do mundo.
– Eu fico feliz
em saber. Porque você também me faz o homem mais feliz do mundo.
Aproximei os
lábios dos dele, e mordi, sentido as mãos dele entrarem por baixo da minha
camiseta, fazendo eu me arrepiar completamente. Puxei os cabelos dele com certa
força, à medida que o beijo ia se intensificando. Quando as mãos de Arthur
alcançaram um de meus seios por baixo da blusa, e o envolveu, massageando-o
como ele sempre fazia. Senti que era hora de parar. Eu não queria passar
daqueles carinhos, mesmo que fossem provocantes e prazerosos demais. Eu ainda
não queria nada que passasse disso. Levei as mãos para os ombros dele e cessei
o beijo. Ele continuou a distribuir beijos pelo meu pescoço, as mãos desceram
para minha cintura.
– Arth-ur... –
Arfei, e minha voz falhou.
– Oi... – Ele
murmurou, passando a distribuir beijos pelo meu colo.
– Não... Não
faz... Assim... – Pedi baixo, encostando a cabeça no ombro dele.
– Tudo bem. –
Murmurou outra vez. E afagou meus cabelos, beijando meu ombro logo depois.
Virei o rosto para encara-lo. E Arthur fitava um ponto qualquer.
– Me desculpe. –
Pedi beijando rapidamente a bochecha dele. Arthur me encarou e sorriu.
– Não se
preocupe com isso. – Ele acariciou meu rosto. – Acho que foi um pouco
insensível da minha parte. – Comentou.
– Não. Eu... eu
senti saudades disso... – Mordi os lábios. – Só não quero ir além, disso... –
Repeti. – Entende?
– Entendo.
Prometo me controlar. – Falou. – E esperar. – Completou. Assenti abraçando-me a
ele outra vez.
– Eu não vou
mentir... – Comecei. – Cheguei a chorar outra vez. – Admiti. Ele me apertou
ainda mais contra o corpo dele.
– Eu sei, meu
anjo. Eu também chorei. – Falou mais baixo.
– Aah, Arthur.
Me desculpa. – Pedi enterrando o rosto no pescoço dele.
– A culpa não
foi sua. Já falei, Luh. E vou repetir quantas vezes você achar que foi... – Me
disse. – Eu chorei de preocupação com você. Eu não sabia como te encontraria
quando voltasse, a gente se falava. Mas não é a mesma coisa do que te ver todos
os dias. Chorei por nunca ter pensado que isso fosse acontecer com a gente.
Chorei de medo do que pudesse acontecer... Algumas pessoas ficam depressivas,
você deve saber. – Me encarou ao terminar de falar. – E eu tive medo que você
viesse a ficar assim. Mas você sabe que eu faria de tudo para que não chegasse
a esse ponto, você sabe né? – Me perguntou.
– Eu sei.
Já está fazendo, amor. – Lhe disse. – Não se preocupe, vou ficar bem. Mas e
você?
– Se você
estiver bem, Luh. Eu vou estar. – Sorriu. – No momento, só isso importa. Quero
que você relaxe, não tenha nenhuma preocupação, e pare de pensar besteiras. Eu
sempre vou estar aqui, linda. Você sabe...
– Sei... –
Rocei o nariz no dele. E beijei lentamente seus lábios depois. – Eu só quero
que você espere mais um pouco...
– O tempo que
você quiser. Não vamos falar mais nisso, ok?
– Ok. –
Concordei. – Aah... eu parei com as pílulas. – Falei.
– Uhum... – Murmurou.
– Eu senti
enjoos...
– Não acha
melhor ir ao médico? A gente pode ir amanhã. – Falou preocupado.
– Não. Eu
liguei para o médico. Ele disse que isso pode acontecer em alguns casos. –
Expliquei. – E que eu posso ter amenorreia pós-pílula. – Arthur me olhou
confuso.
– E isso quer
dizer quê...?
– Ausência de
menstruação, por um ou dois meses... – Respondi. Era normal a gente conversar
sobre isso. Talvez eu falasse mais com Arthur sobre esses assuntos. Do que
falei sobre eles com minha mãe na adolescência.
– E isso é
normal?
– Sim. Ele
disse que acontece com pessoas que usaram a pílula por bastante tempo. –
Expliquei. – Mas se caso passe de três meses, é pra eu procurar ele. Pra fazer
exames.
– Uhm... Espero
que não precise. – Disse baixo.
– Também espero.
– Mas os enjoos
passaram?
– Sim. - Ri sem
vontade. – Minha mãe chegou a achar... – Não completei a frase.
– Eei... Não
fique assim. A gente vai falar com ela.
– Ficou me
perguntando quando íamos dar outro neto a ela. – Sussurrei. – Disse que Sophia
veio aqui antes de Micael viajar, contar a novidade. Eu estou feliz pela minha
irmã. – Sorri. – Mas eu não queria ter que contar a minha mãe, que não daremos
outro neto a ela...
– A gente só
conta se você quiser... – Arthur voltou a acariciar meu rosto. – Mas sua mãe
vai fazer de tudo pra você ficar bem, quando contarmos. – Me disse.
– Vai sim. Eu
sei... – Fechei os olhos.
– Quando você
achar que deve contar. Nós contaremos. Ok?
– Ok...
– Eu amo tanto
você, vida... – Aproximou os lábios dos meus. Sorri sentindo as mãos dele
afagarem meus cabelos, e depois uma delas massagear minha nuca.
– Eu amo quando
você me chama assim...
– Vida... Você
é. Sempre foi. E sempre soube... – Murmurou roçando os lábios nos meus.
– Eu amo tanto
você, Arthur... que tenho medo de te perder. – Admiti baixinho.
– Você nunca
vai me perder. Vou ser sempre seu. Sempre! – Ele puxou meus lábios, e os
mordeu. Para logo depois, beija-los.
– Você disse
que estava cansado... – Comentei após o beijo.
– Aham... mas
como posso pensar nisso, tendo você aqui, e assim em meu colo?
– Você é um
safado. – Ri.
– E você ama
esse safado. – Se gabou.
– Amo. Mas ele
se acha...
– Ele pode. –
Falou convencido. E eu voltei a rir.
– Daqui a pouco
Anie chega.
– Estou com
saudades do meu bebê, amor. Nossa... Senti tanta falta dela.
– Eu sei... –
Acariciei os cabelos dele. – Ela também está morrendo de saudades de você.
– Mas eu vou
tomar um banho agora. – Me disse.
– Está calor
mesmo. – Comentei distraidamente.
– Eu que o
diga. – Sorriu maroto, me colocando sentada no colchão.
– Eu tô falando
sério, Arthur! – Exclamei incrédula, tentando segurar o riso.
– Ora, Luh. Eu
também estou, amor. – Ele tirou a blusa. E automaticamente, eu senti mais calor
ainda. Tirou o sapato e me olhou. – Tá gostando do striptease, linda? –
Perguntou provocantemente. E me lançou um sorriso maroto.
– Falta tirar a
calça. – Falei apontando para a mesma. E mordi meu lábio inferior, tentando
sensualizar. O que fez Arthur segurar o riso. Porque eu era péssima nisso.
– Quer vim
tirar? – Me perguntou. O sorriso maroto e voz provocante ainda estavam lá.
– Quem está
fazendo o striptease é você, amor. – Respondi.
Ele riu e
caminhou até onde eu estava. Estendeu a mão para que eu pegasse, e eu não sei
porque, cogitei não pegar. Pensando que ele faria uma gracinha, porque aquele
sorriso ainda estava lá. Mas peguei na mão dele, e a medida que ele aproximava
minha mão do corpo dele, eu tinha mais certeza ainda do que Arthur estava
prestes a fazer. E quando ele levantou minha mão a altura da boca, e a beijou.
Me surpreendi, mas ele parecia ter lido meus pensamentos. E começou a rir, me
empurrando devagar de costas na cama.
– Eu não faria
isso, Luh... – Ele deitou sobre mim e beijou meu pescoço. – Na verdade, se eu
fizesse. Não ia conseguir me controlar. – Admitiu. Ele ainda segurava minhas
mãos, agora acima da minha cabeça. E voltou a distribuir beijos no meu pescoço,
subindo para meus lábios.
– Eu prometo me
comportar também... – Murmurei. Ele riu em descrença.
– Vou tentar
acreditar. – Retrucou. Arthur soltou uma das minhas mãos, e desceu a mão livre
dele para a minha coxa, puxando-a para cima. – Caramba! – Exclamou baixo. – Eu
até tentei...
– Sinto que
não. – Sussurrei.
– Eu preciso
tomar um banho...
– Concordo. –
Fechei meus olhos, cariciando os cabelos dele.
– Eu não sei
você... mas transar na casa do seus pais, é estranho. – Ri alto ao ouvi-lo
dizer isso. – Eu tô falando sério, Luh.
– É engraçado,
Arthur. – Continuei rindo. – Você sem graça é engraçado. – Corrigi.
– Você não
acha?
– Você não se
importou em transar quando minha mãe estava na nossa casa. – Comentei.
– É diferente.
Era na nossa casa. – Ele se sentou na cama. E eu voltei a rir. – Não sei o que
tem de tão engraçado. – Reclamou dando língua.
– Você. – Mordi
os lábios tentando segurar o riso. – Eu não acho nada estranho...
– Eu acho... –
Ele se deitou na cama. Me joguei em cima dele soltando um riso baixo ao beijar
seu pescoço. – Não provoca. – Avisou.
– Verdade. Você
estava bem animadinho agorinha...
– Pois é. –
Retrucou. – E se você continuar assim, eu vou ficar ainda mais animado.
– Tááá booom...
– Falei me deitando ao lado dele.
– Agora eu vou
tomar banho. – Ele se levantou. – E vou dormir um pouco depois.
– Ok. – Me
levantei também. E envolvi os braços na cintura dele. – Bons sonhos.
– Só se... –
Ele tirou meus pés do chão, e automaticamente minhas pernas envolveram a
cintura dele. – Você me der um beijo. – Pediu. Aproximei o rosto do dele, e
rocei nossos narizes.
– Só um?
– Quantos você
quiser... – Respondeu de olhos fechados. Trilhei um caminho de beijos até os
lábios dele, onde mordi levemente, antes de beija-los. Arthur desceu uma das
mãos para minha coxa, a outra ele segurava minha cintura. Cessamos o beijo, e
Arthur me colocou no chão.
– Depois eu
venho chamar você, tá? – Falei.
– Tá bom... -
Respondeu colando a testa na minha. Depositou um beijo ali e sorriu ao
acariciar meu rosto. – É normal eu me apaixonar ainda mais por você a cada
minuto? – Perguntou baixo, e eu encostei o rosto no peito dele.
– Não sei...
Mas eu gosto disso. – Respondi no mesmo tom que ele.
– Eu também. –
Ele beijou meus cabelos. E a gente se separou.
– Eu coloquei
nossas roupas aqui... – Apontei para o guarda roupa. –Na segunda porta.
– Tá bom. Cadê
a toalha?
– Na segunda
porta. – Revirei os olhos caminhando até a porta do quarto. Arthur bufou
caminhando até o guarda roupa. Ri saindo do quarto, e indo para a cozinha, onde
minha mãe estava.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/A: Me desculpem, vaaaiii? Demorei a atualizar, mas foi por
uma boa causa –que em breve vocês ficarão sabendo. Porque não posso dar
spoilers. Sorry.
Mas aqui está o capítulo, e espero que vocês gostem.
Porque estou há dois dias tentando finaliza-lo e posta-lo, mas só agora que
terminei \o/
É isso, bye... e aah... A noite eu atualizo a outra
fic, ok? É que agora eu vou sair...
Beijos!
Hmmmm, não gostei muito daquela frase não! Medoooo! Já quero mais!
ResponderExcluirQue maravilha que você postou!
ResponderExcluirAmo essa web
Adorei.... Posta +++++++
ResponderExcluir+++++++++++++
ResponderExcluirN vai acontecer nada com a anie né?
ResponderExcluirNão, Bruna. Não irá acontecer nada com Anie, nessa viagem.
ResponderExcluirBeijos...
Ahhhh mddssss!!! Pode ficar pior?! Amoo essa web poataaa maisss!! Poderia da uma dica pra gente..
ResponderExcluirlua podia ter aquele milagre ter mais um filho
ResponderExcluirPosta mais
ResponderExcluirAdoreiii esse web é diferente de todas é Lindaa demais e super original nao tem aquela coisa clichê de o Arthur é famoso e trai sempre a lua ou pq ella não pode ter mais filho ele trata ella mal ,não essa é perfeitaaa !!!! Continua assim pq ella ta linda e faz toda a diferencia ❤❤❤❤❤❤❤❤
ResponderExcluirKk Lua com ciumes da Anie kkk quem ver diz que Arthur num faz os gostos dela u.u Owm coisa mais linda o amor desses dois ♡♥♡ eu espero que Lua possa dar outro filho ao Arthur de perferencia 2 >.< kkkkk pq fogo igual eu nunca vi kkkkkkkk.
ResponderExcluirAdorandooo Milly *---*
Aaah muito apaixonada por esse casal❤ São muito lindos �� Arthur melhor marido �� Medo do q está por vir pra eles ...��
ResponderExcluirNossa a web está cada dia melhor,casal lindo,Arthur é o melhor marido do mundo *____*,tenho até medo daquela frase milly
ResponderExcluirCarol