Milagres do Amor - CAP. 38º

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Milagres do Amor
O meu porto seguro (Parte 2 - Final)





– Eu sabia que isso ia da merda - esbraveja Chay.
– Se você tivesse me deixado fazer isso naquele dia Chay, nada disso seria necessário. Agora veja só, eu coloco a escolha em suas mãos Aguiar.

Arthur franze o cenho.
– Eu posso levar sua namorada para dar uma volta ou sua querida irmã. E ai qual vai ser?
Arthur respira fundo e balança a cabeça.
– Pare com isso, a deixe, não é a mim que você quer? - responde Lua.
– Acertou. E ai Aguiar não tem nada a dizer? - debocha. - É deixei o Aguiar sem palavras.
Começa rir, Arthur dá um passo em sua direção.
– Ei, se der mais um passo eu atiro nela. - diz soltando Mel e prendendo Lua com o braço, com a arma apontada para sua cabeça.
– O que você quer? - pergunta Arthur.
– Sabe, eu estou bonzinho hoje, então eu vou te falar Aguiar. Eu fui pago pra isso, sequestrar a estrela do momento, eu achei a Alana em uma balada, que por incrível que parece não gosta dela, então foi fácil.
– Por quem?
– Ah você não vai acreditar, o paizinho dela.
Lua estremece e começa a chorar.
– Pelo jeito você não viveu bons momentos com ele não é princesa? Fica calma, você vai ter um destino melhor que esse, se seu namorado colaborar. - diz a Lua.
– Do que você está falando? - pergunta Arthur por entre os dentes.
– Bom é simples, eu vou fazer um leilão. Quem der mais leva o prêmio aqui - diz apontando para Lua. - Claro que não sem antes eu experimentá-la, deliciosa demais para ser desperdiçada.
Arthur fecha os olhos e coloca as mãos no cabelo nervosamente.
– Lua eu vou fazer uma proposta pra você. Quero que você escolha em quem eu vou atirar, ai nós saímos ok?
– O que? - pergunta Lua assustada.
– Sim, escolha um deles - diz em seu ouvido.
– Não, você é louco.
– Então eu escolho, vai ser em você Aguiar. Poucos tiveram a chance disso e eu não irei desperdiçar. Tudo estava planejado para acontecer antes de você voltar, mas como você resolveu voltar antes, não tem outro jeito.
James ouve um rosnado vindo do seu lado, e vê Luke.
– Oh merda, manda esse cachorro ir embora. - diz colocando Lua como escudo.
Luke começa a latir e ir vagarosamente a sua direção.
– Não ouviu Aguiar? Quer que eu atire nela?
– Cansei disso, você não vai sair daqui vivo do mesmo jeito. -responde Arthur furioso.
James olha pra ele apavorado e aponta arma em sua direção.
– Você não me deixa escolha.
– Não - Lua grita e dá uma cotovelada em seu peito, ele larga a arma pela dor, mas quando vai pega-la de volta, Luke vai em sua direção.
Ele pega uma pequena faca em seu bolso, e finca em Lua antes que Luke o alcance. Arthur o alcança juntamente com Luke que o morde no braço.
– Me larga - grita James.
Arthur o acerta com um soco e o pega pelo colarinho, quando Luke o larga e vai em direção a Lua, que está caído no chão com Ricardo do seu lado. Arthur o joga contra parede, quando ele vai correr ele o pega novamente e acerta outro soco. Ele pega sua arma, que estava em sua cintura, e aponta pra James que está no chão, quando sente alguém colocando a mão em seu ombro.
– Arthur, a Lua precisa de você, o deixe vivo filho, não vale à pena matá-lo. - diz Ricardo.
Arthur ri amargamente e atira sem dó, na cabeça de James, que cai morto no chão.
– Vale muito a pena sim, pai. -diz olhando para o corpo ensanguentado no chão, seu olhar é puro ódio.
Arthur escuta um gemido de dor e olha em direção a Lua, despertando do seu estado de raiva, que está no chão ainda com a faca enfiada em sua barriga. Corre até lá.
– Lua… - fala agoniado.
– Tira isso da minha barriga Arthur, tira - pede.
– Pai? - Ricardo se abaixa do seu lado e tira a faca com cuidado, mas isso não impede que Lua grite de dor.
– Vamos levá-la ao hospital urgente.
– Ok.
Arthur a pega com cuidado e a leva até o carro.
– Chay, chama a policia ou o Bernardo para dar um jeito no corpo - diz Arthur dentro do carro.
Chay assente, Ricardo entra no carro e da à partida.
– Filho pressiona o local, a mantenha acordada. - É o que Arthur faz.
– Amor você vai ficar bem. - diz beijando sua testa suada.
– Arthur, me desculpe - tenta dizer.
– Você não tem culpa de nada amor.
Após alguns minutos eles entram na emergência do hospital, logo Lua é colocada em uma maca e levada.
– Onde eles estão a levando? - pergunta Arthur preocupado.
– Eles precisam ver se a faca não atingiu nenhum órgão, precisam parar o sangramento e dar alguns pontos. - responde Ricardo com a mão em seu ombro. - Ela vai ficar bem.
Arthur senta no banco e olha suas mãos ensanguentadas, limpa em sua camisa que está no mesmo estado e as coloca no cabelo, quase arrancando seus fios.
– Merda, merda.
Eles esperam mais de uma hora, todos os Aguiar e até Bernardo e Rayana chegam ao hospital.
– Filho trouxe uma camisa pra você. – diz Rita lhe dando a camisa.
Ele vai ao banheiro lava as mãos e joga água no rosto e volta já com a outra camisa.
– Nada ainda?
– Ainda não. - responde Ricardo.
– Pai, está demorando de mais, será que aconteceu alguma coisa?
– Não filho, já, já teremos notícias.
Arthur bufa e senta no sofá, com as mãos no rosto, quando se lembra de um fato.
– Chay do que James estava falando quando falou aquilo?
– Aquilo o que?- tenta desviar da pergunta.
– Não se faça de burro. - diz estreitando as sobrancelhas.
– É que… Eu falei pra Lua… Ah…
– Familiares de Lua Blanco?- chama o médico.
Chay respira aliviado, salvo pelo gongo.
– Aqui. - levanta Arthur.
– É um prazer conhecê-lo, Senhor Aguiar - trocam um aperto de mão. – Bom, a senhorita Blanco está bem, a facada não atingiu nenhum órgão, nem foi tão profunda, teve muita sorte.
– Por que demoraram então? - pergunta Arthur irritado.
– Só demoramos a estancar o sangramento e por ela que está muito agitada, mas está tudo bem agora.
– Ela não corre nenhum risco? - pergunta Arthur.
– Não, ela só terá que ficar em observação por vinte e quatro horas, como ela perdeu muito sangue está recebendo uma transfusão.
– Obrigada senhor - agradece Ricardo.
– É apenas o meu trabalho, e o senhor vai ser nosso cirurgião certo? - pergunta o médico.
– Sim.
– Será um prazer recebê-lo aqui, o senhor tem uma boa fama.
– Ok, vamos parar com esse lenga, lenga. Posso vê-la? - diz Arthur seco.
– Claro senhor Aguiar, todos podem, dois por vez.
– Eu vou depois vocês vão - responde Arthur.
Eles seguem para o longo corredor do hospital e entram em um quarto luxuoso, com televisão, banheiro e sofá.
– Senhor Aguiar ela está um pouco nervosa, se voltar a acontecer aperte aquela campainha do lado da cama que viremos para lhe dar um calmante.
– Por quê? - pergunta confuso.
– Ela pode voltar a sangrar e isso não vai ser nada bom, ela já esta bastante fraca.
Lua parece estar aparentemente dormindo enquanto recebe sangue.
O médico o deixa sozinho e ele segue para a cama vagarosamente, chega até lá e pega sua mão e lhe acaricia o rosto pálido e cansado, ela ri minimamente.
– Tudo bem?
Lua abre os olhos e o encara, seus olhos enchem de água.
– O que foi? Está sentindo dor? - ela nega.
– Eu quero sair daqui. - responde firme, olhando para todos os lados.
– Não pode amor. - responde acariciando sua testa.
– Posso sim, tira isso - tenta tirar a agulha em seu braço, mas Arthur pega sua mão.
– Não, Lua.
– Eu não gosto de hospital, esse cheiro de doente, eu odeio agulhas, essa sala me da aflição, essa roupa horrível… Argh, eu não quero ficar aqui. - diz desesperada, chorando sem parar.
– Calma amor, é só por um dia. - a abraça e beija seus cabelos.
– Você não entende, a última vez que eu estive em um hospital eu queria morrer, eu não quero ficar, por favor, Arthur. Tenho lembranças tão nítidas daquele dia. - diz agarrando sua camisa.
– Não faz assim amor, agora tudo mudou, você vai ficar bem.
– Como vou ficar bem? Meu pai não vai me deixar em paz, ele vai me perseguir até o fim da minha vida, eu não quero que aconteça o que aconteceu hoje. Ninguém da sua família e muito menos você podem sofrer ou se ferir com isso - diz tentando se levantar, arrancando a agulha de seu braço, gemendo de dor e tenta sair da cama, mas acaba desabando no chão.
– Lua… - grita Arthur apertando a botão e dando a volta da cama, para pega-la.
Ele se agacha no chão e a ergue minimamente.
– Todos são da sua família agora Lua, eles te amam.
Logo dois enfermeiros e o médico entram na sala, acompanhados dos Aguiar em seus calcanhares.
– O que aconteceu?- pergunta o médico se aproximando.
– Ela não quer ficar aqui. - responde Arthur.
– Ela tem que ficar.
– Não tenho não, eu odeio esse lugar e você não vai me fazer ficara aqui, enfiando agulhas em minha pele, me dopando. - cospe nervosamente.
Dois enfermeiros se aproximam e tenta pega-la.
– Me larga - grita os empurra, colocando a mão em sua barriga que lateja.
– Senhorita Blanco, por favor, colabore o ferimento já está sangrando novamente, a senhorita não pode ficar nervosa.
Aproveitando de sua distração os dois enfermeiros tentam pega-la novamente.
– Não me solta. - grita desesperada. - Eu não vou voltar pra aquela cama.
Arthur passa as mãos nervosamente pelo cabelo.
– Solte-a. - diz irritado, os enfermeiros a solta e se afastam, ele se ajoelha novamente e olha em seus olhos vermelhos nublados com suas lágrimas.
- Amor você tem que ficar calma… Você tem que melhorar. Como você vai casar comigo assim? - pergunta sorrindo torto.
Lua balança a cabeça, tentando clarear sua mente não acreditando no que acabou de ouvir.
– O que? - pergunta ainda abalada.
– Eu sei que esse não é um bom momento nem lugar para fazer um pedido dessa magnitude, mas é isso que eu quero Lua. Que você case comigo, para que eu possa cuidar de você, para se tornar oficialmente da família, para amá-la como você merece. É apenas um pedaço de papel, porque eu já a considero como minha esposa e mulher, mas você merece tudo, comigo você não vai perder nada. Eu vou te proteger e te amar como nenhum homem é capaz de fazer, eu te prometo.
Todos na sala ficam de boca aberta com o pedido inusitado, alguns com lágrimas nos olhos como Mel, Rita e Ray e outra fervendo de ódio como Alana.
– Eu sei que isso não é nada romântico, te pedindo em casamento no chão de um hospital, com médicos como platéia e você sangrando, mas é o que eu quero. E então aceita ser a senhora Aguiar para o resto de sua vida e além dela? Eu não tenho o anel aqui, mas ele está em casa.
Lua engole em seco, totalmente em choque, mas logo passa e seus olhos transbordam mais lágrimas, só que agora de amor e alegria não mais de pavor e medo. Ela pisca tentando enxergar a sua frente e se apressa em respondê-lo.
Arthur sorri e lhe envolve em um beijo apaixonado e avassalador.
– OMG! Tenho um casamento para organizar. - grita Mel, dando pulinhos.
– Mel, estamos em um hospital - repreende Ricardo abraçado a Rita, terrivelmente sorridentes e emocionados, ela da de ombros.
Arthur cessa o beijo e ergue Lua do chão frio, colocando-a na cama novamente.
– Parabéns para os noivos, mas temos que cuidar da paciente rebelde. - diz o medico sorrindo amarelo.
Lua faz uma careta, mas deixa o médico, limpa-la e examiná-la. Está fraca e feliz demais para falar alguma coisa.

Continua... 




Se leu, comente! Não custa nada.

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Aviso: Meninas, como foi explicado no post de Little Anie, a Milly, está sem o not. Então eu estou postando essa fic para ela novamente. É isso, espero que entendam. 
Beijos!

12 comentários:

  1. OMG OMG OMG MDS. Que linda ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤ perfeito !!!! Quero mais

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  2. Mdss graças a deus o James morreu hahshshs sério o Arthur tem q expulsar a Alana da casa dele, pq to sentindo que ela vai aprontar de novo...... Mas a web ta muito perfeita...já to querendo mais um capítulo

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  3. Que Lindooo ♡♡
    posta maiiiis

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  4. Thur é um Heroi❤️❤️
    Ameii ❤️❤️❤️ Web Perfeitoo❤️❤️

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  5. Agora gosteii so falta a Alana sair do meio tbm.
    Kkkkkk pedido de casamento a unica coisa pra manter Lua quieta kkkkkkkkkk
    adoreiiii*--*

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  6. thur pediu a lua em casamento AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH,já quero q venham os filhos tbm . Xx adaline

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  7. +++++++++++++++++++++++++

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