Amor de Tribunal - Capítulo 4

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Capítulo 4 :


Lua= Tudo bem, tudo bem. – sorriu para ele, e levantou-se com Arthur.
Davi= Papai, eu vou mostrar todos os meus brinquedos. – dizia, enquanto corria para o quarto.
Lua= Ele está num ânimo só. – comentando com Arthur.
Arthur= Quase nunca o vejo assim. – um pouco pasmo.
Davi= Olha a pista do meu carrinho. – pulando ao lado do brinquedo. – Não é enorme?
Arthur= Claro que é, Filho. – rindo do menino. – E onde estão os carrinhos pra gente apostar?
Davi= Depende, qual você vai querer? – olhando-o. – O vermelho já é da Moranguinho, e o azul é meu.
Arthur= Hum… – analisando os brinquedinhos. – Eu quero o branco.
Davi= Tá bom! – pegando o carrinho. – Eu estou ganhando até agora.
Lua deitou-se na cama e ficou observando os dois brincarem, era evidente que se davam muito bem, e que Arthur tinha um carinho muito especial pelo filho. A forma como brincava e correspondia as brincadeiras do garoto, era algo de dar inveja em qualquer pai.

Quando o Homem foi embora, já eram quase nove horas da noite, e Davi, de tanto brincar, já havia dormido.

Arthur= Obrigado pela tarde. – sorrindo para a advogada. – Fazia meses que eu não via o Luiz tão alegre.
Lua= Imagina, você não tem que agradecer nada. – retribuiu o sorriso.
Arthur= Lua… – ele a encarou. – Sei que é amiga da Gláucia, e agora que sabe que sou ex-marido dela… Não sei, você vai ser minha advogada mesmo assim?
Lua= Olha, eu confesso que estou com muito medo de que ela não me deixe mais ver o Davi por conta disso, mas ao mesmo tempo, acredito que ela não vai se chatear tanto. – deu de ombros. – A mãe dela não gosta do Davi, e ela não tem com quem deixá-lo, então, acredito que eu seja a única opção pra ela.
Arthur= Então vai ser minha advogada mesmo? – segurando as mãos dela.
Lua= Serei… – sorriu para ele. – Serei a sua advogada.
Arthur= Muito obrigado, Lua! – puxando-a para um abraço. – Você é um anjo na minha vida.
Lua= Também não é pra tanto. – riu. – Eu vou fazer tudo o que puder, e eu te garanto que, no que depender de mim, a guarda será sua.
Arthur= Obrigado! – agradeceu mais uma vez, e ela sorriu.

Naquele instante, uma nova amizade havia sido firmada, e por mais ainda fosse recente, uma nova relação nasceria dali.


A semana passou de forma tão rápida, que quando menos perceberam, já estavam na sexta feira da semana seguinte. Durante esses dias, muitas coisas aconteceram. Mel acabou por desistir de Arthur, já que notou que ele parecia ter um forte interesse em Lua, e como não queria confusão, deixou o galã de lado. Sô e Mica haviam saído uma noite, o que rendeu aos dois vários beijos, e uma aproximação de Lua e Thur, uma vez que Aninha havia ficado com a morena, que no mesmo dia, ficaria em casa com Davi e Arthur.

Sô= Lua, por favor. – implorando pela décima vez.
Lua= Sô, eu não estou com vontade de sair, por favor, me entenda. – explicou novamente. – Eu quero ficar em casa, assistindo filme infantil com o Davi.
Sophia= Lua, eu sou sua melhor amiga, sabia? – encarando a amiga, com um olhar furioso. – Você nunca sai comigo! Aliás, você nem sai de casa, e quando sai, é pra ir comprar algo pro Davi.
Lua= Sô, o Mica vai com você, a Mel e o Chay também, porque eu tenho que ir junto? – deitando-se no sofá.
Sô= Lua, você tem ideia de quanto tempo faz que nós não vamos a um barzinho? – séria. – Vamos, Amiga, o que te custa?
Lua= Tudo bem. – revirou os olhos. – Suponhamos que eu vá com vocês. Com quem eu vou deixar o Davi?
Sô= Junto com a minha filha, ou seja, na casinha da minha ilustríssima mãe. – sorriu alegremente. – Se esse era o problema, está resolvido.
Lua= Está, suponhamos que ele aceite ficar lá. – ela arqueou as duas sobrancelhas. – Eu não quero ficar de vela! Sô, você e o Mica estão num mel, que só vendo! A Mel e o Chay, desde o primeiro colegial que ficam nesse chove não molha.
Sophia= Leve o Arthur. – sugeriu. – Assim você não fica de vela, e se duvidar, ainda dá uns beijos no homem. – gargalhou. – Porque ele esta muito interessado em você.
Lua= Não começa com essa historia de interesse, não! – ela riu.
Sô= Pois eu aposto que se você desse uma chance, ele te agarrava na hora. – afirmou, convicta.
Lua=Está bom, Sophia! – sem dar bola pra ela. – Eu vou ligar pra ele, e depois te dou um retorno.
Sô= Tudo bem. – sorriu. – Liga.
Lua= Agora? – a loira assentiu. – Eu não vou ligar com você me olhando Sô= Qual o problema? – gargalhando. – Vocês têm um papo romântico, é?
Lua= Claro que não, Sophia. – sem saber o que falar. – Eu só não gosto que fiquem me olhando assim, o tempo todo.
Sô= Eu fico de costas. – virando-se. – Anda logo, liga pra ele.
Lua= Você sabe ser chata, viu?! – pegando o telefone e discando para ele.
Sophia= Chata? – riu com gosto. – Quando vocês engatarem o namoro, aí você vai agradecer a chata aqui.
Lua= Não me irrite. – gargalhou. – Alô?
Arthur= Lua! – alegrou-se. – Que bom que ligou! Como está?
Lua= Bem, e você? – achando graça.
Arthur= Estou melhor agora. – sorriu ao imaginar o sorriso dela.

Lua= Bom, eu liguei pra te fazer um convite. – um pouco sem jeito.

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