Capítulo 144:
Certa manhã, após muito tempo indecisa, telefono para o escritório da
Müller e converso com Gerardo. Encantado de falar comigo, ele diz que estava
mesmo esperando minha ligação. Pergunto por Miguel, e Gerardo responde que ele
está viajando e volta na segunda-feira. Depois falamos de trabalho e ele me
pergunta quando assumo minha função de novo. Hoje é quarta. Decido começar na
segunda.
Quando desligo, meu coração bate acelerado. Vou voltar ao lugar onde
tudo começou.
Na sexta, passo no estúdio de tatuagens do meu amigo Nacho. Assim que
me vê na porta, abre os braços e corro para ele. Mais tarde saímos para beber e
ficamos conversando até altas horas.
No domingo, não consigo dormir. Volto à Müller no dia seguinte. O
despertador toca, me levanto, tomo um banho, pego o carro e dirijo até a
empresa. No estacionamento meu coração começa a bater com força. E parece que
vai sair pela boca, de tão disparado que está, depois que passo pelo RH e entro
na minha sala. Estou nervosa.
Muito nervosa.
Assim que me veem, vários colegas vêm logo falar comigo. Todos parecem
felizes por me reencontrar e sou grata pela forma gentil como me receberam.
Quando fico sozinha, milhares de recordações atravessam minha mente. Me sento à
minha mesa, mas meus olhos se voltam para a direita, para a sala de Arthur, do
meu louco e sexy senhor Aguiar. Sem conseguir me segurar, vou até lá, abro a
porta e olho ao redor. Está tudo como no dia em que fui embora. Passo a mão
pela mesa onde sei que ele encostou e, assim que entro no arquivo, sinto
vontade de chorar. Quantos momentos maravilhosos e excitantes já vivi com ele
aqui...
Ao ouvir um barulho na sala ao lado, imagino que meu chefe tenha
chegado. Saio do arquivo com cuidado, passando pela antiga sala de Arthur, e
volto à minha mesa. Ajeito o blazer do meu terninho azul e, de cabeça erguida,
decido me apresentar. Bato à porta e, ao entrar, exclamo com os olhos
arregalados:
— Miguel?!
Sem me importar com quem possa nos ver, lhe dou um abraço. Eu
realmente não esperava por isso. Meu ex-colega, Miguel, o metido a sedutor,
agora é meu chefe!
Depois dos abraços calorosos, Miguel me olha e diz num tom de
brincadeira:
— Nem sonhe, linda. Não me envolvo com minha secretária.
Isso me faz rir. Me sento na cadeira e ele se acomoda ao lado.
— Mas... desde quando você é o chefe? — pergunto, ainda sem poder
acreditar.
— Há uns dois meses.
— Sério?
— Sério, linda. Depois de demitirem a chefe e, dois dias mais tarde, a
retardada da irmã dela, me botaram aqui porque eu era o único que sabia como
esse departamento funcionava. E, quando eu vi que eles estavam comendo na minha
mão, pedi o cargo e pelo visto o senhor Aguiar aceitou.
Isso me surpreende. Arthur nunca comentou nada comigo. Mas fico
contente por Miguel e digo:
— Meu Deus, Miguel, estou muito feliz por você!
Meu amigo olha para mim, passa a mão pelo meu rosto e comenta:
— Não posso dizer o mesmo de você. Sei que você foi viver em Munique
com Aguiar. — Isso me espanta. Não era para ninguém saber, e ele explica:
— Calma. Encontrei sua irmã outro dia e ela me contou. Ninguém sabe.
Mas... o que houve? O que você está fazendo de novo por aqui?
Sabendo que preciso lhe dar uma explicação, comunico:
— A gente terminou.
— Ah, sinto muito, linda — diz Miguel lamentando.
Dou de ombros.
— Não deu certo. Eu e o senhor Aguiar somos muito diferentes.
Miguel me olha fixamente e opina:
— Diferentes vocês são mesmo. Isso é evidente. Mas você sabe que os
opostos se atraem.
Seu comentário me faz rir. Ele disse a mesma coisa que meu pai.
Dez minutos depois, estamos na cafeteria. Miguel avisou a meus amigos
doidos Raul e Paco sobre minha volta. E, como fazíamos há alguns meses, nós
quatro ficamos de papo e trocamos confidências.
Passamos um bom tempo ali, colocando as fofocas em dia. Quando já
estou na sala de Miguel e ele está me entregando uns documentos, ouço umas
batidinhas na porta.
Miguel e eu viramos para ver quem é, e um entregador com boné vermelho
pergunta:
— Por favor, a senhorita Lua Blanco?
Confirmo que sou eu e fico parada quando me entrega um buquê todo
colorido.
Sorrio. Olho para Miguel, que levanta os braços e diz:
— Não fui eu.
Abro o cartão e meu coração dispara quando leio:
Prezada senhorita Blanco:
Bem-vinda à empresa.
Arthur Aguiar
Fecho os olhos. Miguel chega perto de mim e, depois de ler o cartão
por cima do meu ombro, diz:
— Que chefão mais bem informado! Você terminou com o cara e ele já
sabe que você voltou pra empresa.
Meu estômago se contrai. O coração palpita enlouquecido. O que Arthur
está fazendo?
Os dias passam e mergulho no trabalho. É uma delícia trabalhar com
Miguel. Mais que como secretária, ele me trata como uma colega. Nos fins de
tarde, preciso sair de casa. Passeio e às vezes fico agoniada de ver tanta
gente. Sinto falta daquelas caminhadas na neve, no bairro solitário em meio às
árvores de Munique.
Certo dia, na hora do almoço, meu chefe diz:
— Quer almoçar comigo? Gostaria de te mostrar uma coisa que tenho
certeza que você vai adorar.
Vamos no seu carro e estacionamos no centro de Madri. Agarrada a seu
braço, caminho pela rua e vamos conversando, até que entramos numa lanchonete
meio suja.
Achando graça, olho para ele e digo:
— Tá doido?
— Por quê? — pergunta, rindo.
— É sério que você está me convidando pra comer hambúrguer?
Miguel faz que sim, me olha com um sorriso estranho e diz:
— Claro. Você sempre gostou, não?
Dou de ombros e digo, por fim:
— Tem razão. Mas hoje, como é você quem vai pagar, quero meu sanduíche
com o dobro de queijo e também uma porção dupla de batata.
Ele concorda e entramos na fila. Estamos de papo e, quando chega nossa
vez, fico sem palavras ao ver a pessoa que vai anotar nosso pedido.
Minha ex-chefe! Aquela idiota de cabelo lindo que enchia meu saco na
Müller. Agora trabalha naquela lanchonete. Minha cara de espanto é tão evidente
que ela, chateada, diz:
— Se vocês não sabem o que vão pedir, por favor, deixem o próximo
cliente passar.
Após me recompor do susto, Miguel e eu fazemos nossos pedidos. Quando andamos
até a mesa com nossas bandejas nas mãos, em meio a risadas, ele comenta:
— Anda, joga esse hambúrguer fora e vamos comer outra coisa. Essa
sujeita é tão mau caráter que pode muito bem ter cuspido ou colocado veneno aí.
Horrorizada com essa possibilidade, jogo o sanduíche no lixo e vamos
embora. Às vezes a vida é justa e agora está dando uma boa lição nessa mulher.
Meus dias se resumem a trabalhar, passear e, de noite, pensar em Arthur.
Nunca mais tive notícias dele. Já passou um mês desde que voltei à Espanha e
cada dia me sinto mais longe dele, apesar de ter a sensação de que ele está ao
meu lado, quando me masturbo com o vibrador que me deu.
Já estou saindo de novo com meus amigos de sempre e saboreamos juntos
os sanduíches de lula da Plaza Mayor. Mas, quando vamos para a balada, me descontrolo.
Bebo além da conta para esquecer. Preciso.
Até agora nenhum homem chamou minha atenção. Nenhum mexeu comigo. E, quando
algum tenta, eu corto na hora. Sou eu que escolho. Não estou no mercado de carne.
Certa manhã, num domingo, após uma noitada ótima, alguém toca a
campainha da minha casa. Me levanto. A pessoa toca de novo. Minha irmã não pode
ser, porque ela tem a chave. Quando espio pelo olho mágico, pisco várias vezes
ao ver quem é. Abro a porta e digo:
— Björn?!
O homem me olha, solta uma gargalhada e brinca:
— Caramba, Lu, ontem deve ter sido uma farra e tanto, hein?
Abro os braços, ele dá um passo à frente e nos unimos num abraço
carinhoso.
Segundos depois, ele diz:
— Vai lá tomar uma ducha. Você precisa recuperar o raciocínio.
Corro até o banheiro. Ao me olhar no espelho, eu mesma me assusto.
Estou uma verdadeira bruxa. A água me reanima e ativa minha circulação. Quando
termino e apareço na sala com meu jeans, uma camisa e um coque alto, ele diz:
— Linda. Assim você está mil vezes mais atraente.
Rimos. Digo para ele se sentar e pergunto:
— O que você está fazendo por aqui?
Björn afasta uma mecha de cabelo do meu rosto, coloca atrás da orelha
e responde:
— Não, linda. A pergunta é: o que você está fazendo aqui?
Não entendo. Pisco os olhos.
— Tem que voltar pra Munique.
— Quê?!
— Exatamente isso que você ouviu. Arthur precisa de você, e precisa
já.
Me endireito no sofá e digo:
— Não tenho nada pra fazer em Munique, Björn. Você mesmo viu, pelo que
aconteceu naquela noite, que as coisas não estavam dando certo entre a gente.
Você viu que...
— O que vi é que você me beijou pra deixá-lo com raiva. Foi isso que
vi.
— Droga, Björn! Nem me lembre.
— Foi tão horrível assim? — zomba. E, quando vou responder, ele dá uma
gargalhada e pergunta: — Mas, cá entre nós, querida, por que você fez isso?
Cada vez mais desconcertada, contraio as sobrancelhas e tento
explicar:
— Te beijei porque Arthur precisava apenas de um empurrãozinho pra me
expulsar da vida dele. Tinha acabado de dizer isso minutos antes e eu só
facilitei as coisas. Quando você chegou, me desculpa, mas te vi e tive que
fazer aquilo. Te beijei pra que ele desse o último passo e me mandasse embora
da vida dele.
— Mas ele disse pra você ir embora?
Penso, penso e por fim respondo:
— Disse.
— Não — corrige ele. — Você é quem estava gritando que ia embora, e
ele acabou dizendo que, se você quisesse ir, que fosse. Mas foi você, minha
cara Lu.
— Não... mas...
— Exatamente isso. Não! Não foi ele.
Meu sangue ferve. Não quero falar disso e, antes que Björn diga
qualquer coisa, me levanto do sofá.
— Olha só, meu filho. Se você veio até aqui pra me enlouquecer falando
do babaca do teu amigo, pode sair agora por essa porta, ok?
Björn sorri e observa:
— Uau...! Arthur tem razão. Você é esquentada, hein?
Fecho os olhos. Solto o ar bufando. Coço o pescoço e ele diz:
— Para de se coçar, mulher, que não faz bem pras suas brotoejas.
Olho para ele, que faz cara de reprovação.
— Pois é, linda. Arthur está me deixando louco. Não para de falar de
você e eu já não aguento mais. Sei até das tuas brotoejas, teus ataques de mau
humor. Sei que você adora trufas. Chiclete de morango. Por favor, já não
aguento mais!
Seu comentário faz meu coração bater acelerado, mas não quero
alimentar falsas esperanças. Em seguida, digo:
— Arthur disse que ia voltar aos joguinhos sexuais. Me disse antes de
eu ir embora.
— Ele disse isso?
— Disse.
Björn sorri e murmura:
— Mas, que eu saiba, linda, não o vi em nenhuma festinha. E mais: acho
até que ele vai virar monge.
Fico em silêncio e ele esclarece:
— Naquele dia em que você perdeu as estribeiras, meu amigo idiota e
cabeça-dura ia te pedir em casamento.
— Quê?!
— Pensa bem, Lu — insiste Björn —, por que você acha que eu cheguei
com uma garrafa de champanhe? A questão é que ou ele não soube deixar isso
claro ou você não quis ouvir.
Arregalo os olhos. Casamento?
Arthur ia me pedir em casamento?
Definitivamente está louco, louco! E, quando vou dizer alguma coisa,
Björn prossegue:
— Quando houve aquela história com Betta e ele descobriu todo o resto,
ficou super chateado. A mãe e a irmã lhe deram uma bronca tremenda. Disseram
que você não tinha culpa de nada. E que o maior culpado era ele próprio, por
ser do jeito que é.
Ele não se aborreceu contigo, querida, mas com ele mesmo. Não conseguia
entender como era capaz de ser tão intolerante a ponto de as pessoas precisarem
mentir pra ele e esconder várias coisas. — Pisco os olhos, mal consigo
respirar, e Björn continua: —
Quando foi lá em casa e me contou, eu disse o mesmo de sempre. A
maneira dele de falar, tão fria, intimida as pessoas, as deixa inibidas pra
contar as coisas. Ele custou a entender, mas finalmente a ficha caiu. Ficou
dias pensando a respeito, e por isso não falava contigo e, quando se deu conta
dos estragos que fez, quis consertá-los, mas tudo foi por água abaixo. Você me
beijou. Ele ficou paralisado e você foi embora.
Björn me olha. Olho de volta, estarrecida. Estala os dedos e pergunta:
— Você está aqui?
Confirmo com a cabeça e ele conclui:
— A questão, linda, é que ele disse que você foi embora e você tem que
voltar. É tão orgulhoso que, apesar de saber que errou, não consegue te pedir
pra voltar, mesmo que esteja se corroendo por dentro. Então, querida, se você o
ama, tome a iniciativa. Todos que convivemos com ele vamos te agradecer.
Capítulo 147:
Penso, penso, penso e finalmente declaro:
— Não vou fazer isso, Björn.
Ele bufa, fica de pé e pergunta:
— Mas... como vocês dois podem ser tão cabeças-duras?
— Com a prática — digo ao me lembrar da resposta que Arthur me deu uma
vez.
— Vocês se amam. Sentem saudades um do outro. Por que não resolvem
logo essa situação? Da primeira vez vocês terminaram porque ele te largou.
Agora é porque você foi embora. Um dos dois vai ter que ceder na terceira vez,
não acha?
Me levanto e, atordoada por tudo o que ouvi, digo:
— Preciso sair daqui. Vem, vamos tomar alguma coisa.
Nessa noite eu e Björn saímos por Madri. Falamos muito. Em momento
algum tenta alguma coisa. Comporta-se como um autêntico cavalheiro e como
melhor amigo de Arthur. Me deixa em casa às nove e vai embora. Precisa pegar um
voo de volta a Munique.
No dia seguinte, no escritório, estou escrevendo um e-mail quando o
homem que me deixa enlouquecida passa na minha frente como um furacão e diz,
dando um soco na minha mesa:
— Senhorita Blanco, vá até a minha sala.
Meu coração sobe pela garganta. Arthur está aqui?
Não consigo levantar.
Minhas pernas tremem.
Respiro ofegante.
Três minutos depois, o telefone toca. Uma ligação interna. Atendo.
— Senhorita Blanco, estou esperando — insiste Arthur.
Me levanto com dificuldade. Estou há muitos dias sem vê-lo e de
repente ele está ali, a menos de cinco metros de mim, e exige minha presença.
Meu pescoço já está coçando. Fecho os olhos, inspiro profundamente e entro na
sala. O impacto ao vê-lo me deixa sem ar. Ele deixou a barba crescer.
— Fecha a porta.
Seu tom de voz é baixo e intimidador. Faço o que ele pede e olho pra
ele.
Ele também me olha fixamente, e de repente diz:
— O que você estava fazendo ontem à noite zanzando com Björn por
Madri?
Hesito. Tanto tempo sem nos ver e ele me pergunta isso?
Quando consigo abrir a boca, respondo:
— Senhor, eu...
— Arthur... meu nome é Arthur, Lua. Para de me chamar de “senhor”.
Está furioso, tremendamente furioso, e seu mau humor começa a me fazer
reagir.
Seu olhar é frio, mas, agora que sei o que Björn me contou, jogo com
uma carta a meu favor e respondo:
— Olha, não vou mentir pra você. Chega de mentiras! Björn é meu amigo,
por que não posso sair com ele por Madri ou por onde me der na telha?
Minha resposta não o satisfaz, e ele pergunta entredentes:
— Em Munique vocês saíram juntos alguma vez sem eu saber?
Abro a boca, surpresa, e murmuro:
— Seu babaca...!
Arthur olha para cima com cara de impaciência e rosna:
— Não começa, Lua.
— Desculpa. Mas não começa você — digo, dando um soco na mesa. — Que besteira
é essa que você está me perguntando? Björn é o melhor amigo que você pode ter e
você vem com essas idiotices. Olha, meu filho, quer saber? Vou vê-lo sempre que
me der vontade.
— Você brinca com ele, Lua?
Outra pergunta que me pega de surpresa. Como pode pensar isso? E, mal
humorada, decido responder com um desaforo:
— Só faço o que você faz. Nem mais nem menos.
Silêncio. Tensão. De novo, Alemanha versus Espanha. Por fim,
ele faz que sim com a cabeça, me olha de cima a baixo e diz:
— Ok.
Nos olhamos. Nos desafiamos. Estou prestes a gritar que ele me
escondeu a separação da minha irmã, mas, sem saber por quê, acabo falando:
— Vou a Munique no próximo fim de semana.
Arthur se levanta da cadeira, apoia-se na mesa com os olhos fora de
órbita e pergunta:
— Vai à festa de Björn?
Não sei de que festa ele fala. Björn não me contou nada e nem mesmo
sabe da minha viagem. Marquei com Sophia em Munique para ver Flyn e todos as
pessoas que adoro, mas, apoiando-me na mesa também, reajo lenta e
desafiadoramente:
— E o que você tem com isso?
O telefone toca. Minha salvação! Corro para atender.
— Bom dia. Quem fala é Lua Blanco. Em que posso ajudar?
— Fofinha, como você está?
Posta maiss
ResponderExcluirMuito boom♥♥♥ pena que agora só segunda
ResponderExcluirVc vai me matar de curiosidade!!!!!! Mais, mais...
ResponderExcluirEthaaaa que medooo.... O q será q vai rolar!!! Poxaaa n posso esperar até segunda
ResponderExcluirPorra Jura que só segunda :( desesperada por mais curiosa kkkkk por favor nunca mais rolou ,mais meu Deus curiosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirPosta mais,estamos merencendo,n vou aguentar ate segunda.
ResponderExcluirBy:Gabs❤️
Socorrrooo, agora o bicho pega !!
ResponderExcluirEstamos merecendo mais capítulos !!
Segunda tá muito longeee !
Posta ++++++++
Ameeii *-*
Isso aí Lua! Vamo desafiar ele
ResponderExcluirMuito bom tem q provar pra ele q as coisas ñ são só do jeito q ele quer rum kkk!
ResponderExcluirMuito bom tem q provar pra ele q as coisas ñ são só do jeito q ele quer rum kkk!
ResponderExcluirSó acho que isso vai terminar em casamento kkkk amando maissssssssssssssssssssssssssss
ResponderExcluir