Capítulo 152:
Consciente do magnetismo que provoca nas mulheres, Arthur brinca com
ela. A moça passa a mão pelo cabelo e se mexe toda nervosa. Fecho os olhos. Não
quero vê-los.
Mas, ao abri-los, encontro o olhar de Arthur, e ele diz:
— A senhorita Blanco os levará ao lugar da festa. Ela conhece Munique.
— Ergo a cabeça, e Arthur conclui, entregando-me um cartão: — Espero todos lá.
Diz isso e se afasta. Fico desconcertada.
Todos me olham e começam a me perguntar como chegar ao local que o
chefão indicou. Olho o cartão e, depois de lembrar onde fica esse salão de
festas, nos dirigimos até o ônibus que nos levará ao hotel. Ficaremos ali até
chegar a hora do evento da noite.
Já no quarto, aproveito para tomar uma chuveirada. Estou muito tensa.
Não quero ir a essa festa, mas sou obrigada. Não dá para escapar. Arthur já se
encarregou disso.
Depois de secar o cabelo, ouço uns tapas e uns gemidos. Presto atenção
aos barulhos e acabo sorrindo. O quarto ao lado é o de Miguel, e pelo visto ele
está se divertindo à beça.
Dou umas batidinhas na parede e os gemidos param. Não quero ficar
escutando isso!
Troco o terninho cinza-claro por um vestido preto com strass na
cintura. Calço uns sapatos de salto que me caem super bem e prendo o cabelo num
coque alto. Quando me olho no espelho, sorrio. Sei que estou sexy. Com certeza Arthur
não olhará para mim, mas minha aparência atrairá os olhares de outros homens.
Que eles pelo menos levantem meu moral, né?
Às nove, após jantar no hotel, nos reunimos todos no hall. Como era de
se esperar, todos me procuram para levá-los à festa conforme informou o chefão.
Dou umas orientações ao motorista do ônibus e em seguida mergulhamos no
trânsito de Munique.
Sorrio ao passarmos ao lado do Jardim Inglês. Olho com carinho para os
lugares onde passeei com Arthur e fui muito feliz numa época maravilhosa da
minha vida, mas esse clima gostoso acaba quando o ônibus chega ao destino e
temos que descer.
Entramos no local. É enorme e, como eu já previa, o senhor Aguiar
organizou uma festa e tanto. Todos elogiam. Miguel me olha e comento, rindo:
— Cara, eu quase gritei pra você “olé!”.
Ele ri também e aponta para uma garota.
— Meu Deus, menina! Patricia é um furacão. Nem te conto.
Nós dois rimos e nesse momento escuto ao meu lado:
— Boa noite.
Ao erguer o olhar, topo com Arthur. Está lindo num smoking preto com
gravata borboleta.
Ai, meu Deus! Sempre tive vontade de transar com ele vestido só com
essa gravatinha. Me dá uma excitação! Logo tiro essa ideia da cabeça. Onde já
se viu ficar pensando nisso? Nossos olhos se cruzam e sua frieza é extrema. Meu
coração quase sai pela boca e o estômago se contrai. Até que vejo que a mulher
que está ao seu lado é a italiana ruiva do banheiro. Merda!
Sem mudar minha expressão, eu o cumprimento e ele continua andando com
ela.
Não quero que se dê conta de que sua presença mexe comigo, mas a
verdade é que me deixa nocauteada. Está bem claro que Arthur retomou sua vida e
eu preciso aceitar isso.
De braços dados com Miguel, vou até o balcão e peço uma bebida. Estou
morrendo de sede. Miguel fica junto comigo durante uma hora. Rimos e
conversamos, até que a música começa. Contrataram uma banda de soul. Adoro! As
pessoas vão para a pista e Miguel decide tirar o furacão Patricia para dançar.
Fico sozinha e, enquanto tomo minha bebida, dou uma olhada à minha
volta. Não vi Arthur de novo, mas logo o localizo dançando com a italiana. Isso
me inquieta. Música após música, sou testemunha do quanto as mulheres estão
doidas para dançar com
Arthur. E ele, todo orgulhoso, aceita.
Desde quando gosta tanto de dançar?
Quem adora uma pista de dança sou eu, e aqui estou, encostada no
balcão. Merda!
Mas fico fora de mim quando vejo Arthur dançar com Amanda. Que idiota
que eu sou!
Não consigo aguentar o olhar dela e a forma possessiva como o pega
pelo pescoço enquanto move um dedo e acaricia o cabelo dele.
Me viro. Não posso continuar olhando. Vou ao banheiro, jogo um pouco
de água no rosto para me refrescar e volto à festa.
Ao sair, esbarro com Xavi Dumas, da sucursal de Barcelona, e ele me
chama para dançar. Aceito na hora. Depois, vários outros homens me convidam
também, e isso me faz recuperar minha autoestima. De repente, Arthur está ao
meu lado e pede ao meu acompanhante permissão para dançar comigo. O cara
concorda numa boa. Eu, nem tanto. Quando ele põe a mão na minha cintura e eu
coloco meus braços em torno do seu pescoço, a banda toca Blue moon.
Engulo em seco e danço. Ele me olha de cima e finalmente diz:
— Está se divertindo, senhorita Blanco?
— Sim, senhor — confirmo num tom rude.
Suas mãos nas minhas costas me queimam. Meu corpo reage a seu contato,
sua proximidade e seu cheiro.
— Como vai a vida? — volta a perguntar de um jeito impessoal.
— Bem — consigo dizer. — Muito trabalho. E a sua?
Arthur sorri, mas seu sorriso me assusta quando chega perto do meu
ouvido e murmura:
— Muito bem. Retomei meus joguinhos e preciso reconhecer que são muito
melhores do que eu lembrava. Aliás, Dexter mandou lembranças outro dia para a senhorita,
para a “deusa caliente” dele.
Que idiota!
Tento me desvencilhar do seu abraço, mas ele não deixa. Me aperta
contra si.
— Termine de dançar comigo esta música, senhorita Blanco. Depois, pode
fazer o que lhe der vontade. Seja profissional.
Meu pescoço pinica, mas não me coço.
Aguento até o fim, diante do seu olhar severo, e quando a música
termina ele dá um beijo frio e cortês na minha mão. Antes de se afastar,
murmura:
— Como sempre, foi um prazer vê-la novamente. Desejo-lhe tudo de bom.
Sua proximidade, suas palavras e sua frieza tocam fundo na minha alma.
Ando até o balcão e peço uma cuba-libre. Estou precisando. Bebo uma,
depois peço outra e tento ser profissional e fria como ele. Tive o melhor
professor. Nenhum Arthur Aguiar vai conseguir me derrubar.
Olho furiosa na sua direção, enquanto ele se esbalda com as mulheres.
Todas ficam caidinhas a seus pés e sei muito bem com quem ele vai embora esta
noite. Não é com a italiana. É com Amanda. Seus olhares me dizem isso.
Como eu odeio esses dois!
Lá pela uma da manhã, dou por terminada a festa. Não aguento mais!
Miguel já foi embora com seu próprio furacão sexual, e um ou outro cara fica me
alugando.
Quando saio à rua, respiro fundo. Me sinto livre. Aparece um táxi e
faço sinal. Dou o endereço ao motorista e, em silêncio, volto ao hotel. Subo
até meu quarto e tiro os sapatos. Estou fervendo de raiva! Arthur me tirou do
sério. Que novidade! Escuto os gemidos do quarto ao lado. Miguel e seu furacão.
Respiro fundo. Que noitezinha mais agradável me espera!
Me sento na cama, tapo os olhos e tento segurar o choro. Que diabo
estou fazendo aqui? Os gemidos ao lado ficam mais altos. Como são escandalosos!
Ao fim, irritada, dou batidinhas na parede. Eles ficam quietos.
Instantes depois, batem na minha porta. Que desmancha-prazeres eu sou!
Deve ser
Miguel para me pedir desculpas. Sorrio e, quando abro, deparo com a
cara amarrada de Blanco. Minha expressão muda imediatamente.
— Nossa... pelo visto não sou quem a senhorita estava esperando,
senhorita Blanco.
Sem pedir permissão, entra no quarto e fecho a porta. Não saio do
lugar. Não sei o que ele faz aqui. Arthur dá uma volta pelo quarto e, depois de
se certificar de que estou sozinha, me olha e eu pergunto:
— O que o senhor quer?
Iceman me olha, me olha, me olha e responde com indiferença:
— Não a vi ir embora da festa e queria ter certeza de que estava bem.
Sem me aproximar dele, balanço a cabeça. Continuo chateada pelo que me
disse durante a noite.
— Se o senhor veio para ver com quem vou brincar aqui, sinto dececioná-lo,
mas eu não brinco com funcionários da empresa e nem quando eles estão por
perto. Sou discreta. E, quanto a estar ou não estar bem, não se preocupe,
senhor, sei cuidar muito bem de mim sozinha. Portanto, o senhor já pode se
retirar.
Fica perturbado por eu ter dito que jogo com outras pessoas. Dá para
ver pela sua expressão. E, antes que ele diga mais alguma coisa que me
aborreça, eu solto:
— Saia do meu quarto agora mesmo, senhor Aguiar.
Não se move.
— Quem o senhor pensa que é para entrar aqui sem ser chamado.
Certamente o esperam em outros quartos. Corra, não perca tempo; tenho certeza
de que Amanda ou qualquer outra de suas mulheres deseja ser o centro de sua
atenção. Não desperdice o seu tempo aqui comigo. Vá logo brincar com elas.
Tensão. Muita tensão.
Nos olhamos como autênticos rivais e, quando ele chega mais perto de
mim, me afasto depressa. Não estou a fim de cair no seu jogo, por maiores que
sejam minha vontade, meu desejo e minha necessidade.
Ouço-o praguejar e em seguida, sem me olhar, vai até a porta, abre e
sai furioso.
Fico sozinha no quarto. Meu coração está a mil. Não sei o que Arthur
quer. O que sei é que quando estou a sós com ele não tenho controle sobre meu
corpo.
Na noite em que volto da convenção em Munique, decido que devo retomar
minha vida. Preciso esquecer Arthur e procurar outro emprego. Preciso voltar a
ser eu mesma, porque senão não sei o que vai ser de mim.
No dia seguinte, quando chego ao escritório, converso com Miguel. Ele
não entende por que quero ir embora. Tenta me convencer a ficar, mas deduz que
a história entre mim e o chefão não acabou. Me acompanha até a sala de Gerardo
e ali dou entrada no meu pedido de demissão.
Depois de uma manhã surreal em que Gerardo não sabe o que fazer
comigo, no fim das contas consigo fazer valer minha decisão. Estou saindo
definitivamente da Müller.
De tarde, quando saio do escritório, sorrio aliviada. É o primeiro dia
da minha vida.
Às sete da manhã, quando ainda estou na cama, meu celular toca.
Olho para a tela e eu não reconheço o número. Eu pego e escuto:
- O que você fez ?
- O quê? - pergunto sonolenta, sem entender nada .
- Por que você se demitiu, Lua?
Arthur !
Gerardo já deve tê-lo informado do que eu fiz e, irritado, grita:
- Pelo amor de Deus, pequena, você precisa trabalhar! O que você pretende fazer? Em que pretende trabalhar? Quer ser garçonete
novamente?
Aturdida com as perguntas e, principalmente, porque me chamou de "pequena",
sussurro:
- Não sou sua pequena e não volte a me ligar nunca mais em sua vida.
- Lu ...
- Esquece que eu existo.
Desligo.
Arthur insiste. Desligo novamente.
No final desligo o telefone e antes que ligue para o meu número de casa, tiro o fone do gancho. Zangada, me viro e continuo dormir. Quero
dormir e esquecer do mundo.
Mas eu não consigo dormir e levanto. Me visto e saio. Não quero estar em
casa. Chamo Nacho e vou com ele para sua oficina. Durante horas, observo-o
fazer tatuagens enquanto falamos. Na hora de fechar, chamamos os amigos e vamos
para a farra. Preciso comemorar que não trabalho para Müller .
Quando chego em casa são três da manhã. Vou direto para a cama.
Eu tenho um peso enorme.
Cerca de dez horas da manhã batem na minha porta. Com gesto pesaroso me levanto para abrir. Fico como estátua quando vejo que é um
entregador com um lindo buquê de rosas vermelhas de longas hastes. Tento fazê-los
levar de volta. Sei de quem são, mas o entregador resiste.
Finalmente pego-as e jogo direto no lixo. Mas a curiosa que há em mim procura
o cartão e meu coração acelera quando eu leio:
“Como eu disse há muito tempo, eu levo você na
minha mente
desesperadamente .
Eu te amo, pequena.
Arthur Aguiar”
Boquiaberta, releio de novo o bilhete.
Fecho meus olhos. Não, não, não. Outra vez, não!
A partir desse momento eu não posso ligar o telefone sem receber uma
chamada de Arthur. Sobrecarregada decido desaparecer. Eu conheço ele e em
poucas horas ele está na porta da minha casa. Pela internet alugo uma casa no
campo. Pego meu Leonzito, e desta vez vou para Astúrias, especificamente
para Llanes.
Eu ligo para meu pai e não digo onde estou. Não confio nele para não contar
a Arthur. Eles se dão muito bem. Garanto que estou bem, e meu pai concorda. Só
exige que eu ligue todos os dias para saber que estou bem e para alertá-lo
quando chegar a Madrid. De acordo com ele, temos que conversar muito sério. Eu
concordo.
Durante uma semana passeio por esta cidade bonita, durmo e penso.
Tenho que decidir o que vou fazer comigo depois de Arthur. Mas eu sou incapaz
de pensar claramente. Arthur está tão profundo em minha mente, no meu coração e
na minha vida que eu mal posso pensar.
Arthur insiste.
Enche meu correio de voz, e quando vê que eu ignoro-o, ele começa a
enviar e-mails que leio à noite no quarto da bela casa que eu aluguei.
De: Arthur Aguiar
Data: 25 de maio de 2013 09:17
Para : Lua Blanco
Assunto: Perdoe-me
Estou preocupado, querida.
Eu errei. Te acusei de me esconder as coisas quando eu sabia da sua irmã e não te disse. Eu sou um idiota. Eu estou ficando louco. Por
favor, me ligue.
Eu te amo.
Arthur
De: Arthur Aguiar
Data: 25 de maio de 2013 22:32
Para : Lua Blanco
Assunto: Lu ... por favor
Apenas me diga que você está bem. Por favor ... , pequena.
Eu te amo.
Arthur
Ler seus e-mails me emociona. Eu sei que ele me quer. Eu sei disso. Mas
não pode ser. Nós somos fogo e gelo. Por que voltar a tentar novamente ?
De: Arthur Aguiar
Data: 26 de maio de 2013 07:02
Para : Lua Blanco
Assunto: Mensagem recebida
Eu sei que você está muito zangada comigo. Eu mereço. Eu fui um idiota (um completo babaca). Eu fui fatal e me sinto mal. Contava os
dias para vê-la na convenção em Munique e, quando eu tinha você diante de mim,
ao invés de dizer o quanto eu te amo eu agi como um animal furioso.
Sinto muito querida. Me desculpe, desculpe, desculpe .
Eu te amo.
Arthur
Saber que ele queria me ver na convenção me alegra. Agora entendo porque
ele se comportou dessa maneira. Usou a frieza como um mecanismo de defesa e fez
uma má jogada. Tentou enciumar-me e conseguiu. Não mediu os resultados, e agora
estou muito irritada com ele.
De: Arthur Aguiar
Data: 27 de maio de 2013 02:45
Para : Lua Blanco
Assunto: eu sinto sua falta
Ouço nossas músicas.
Eu penso em você .
Me perdoará outra vez?
Eu te amo.
Arthur
Também escuto nossas músicas o coração apertado. Hoje, enquanto comia
em um terraço em Llanes tocava a música: You are the sunshine of my life de
Stevie Wonder, e lembrei quando me pediu para sair do carro para dançar com ele
no meio de uma rua em Munique. Isso humaniza-o. Detalhes como esse que me fazem
saber o quanto Arthur mudou por mim. Eu o amo, mas tenho medo. Eu tenho medo de
não parar de sofrer .
De: Arthur Aguiar
Data: 27 de maio de 2013 20:55
Para : Lua Blanco
Assunto: Você é incrível
Flyn acabou me contar sobre a coca-cola e sua queda na neve. Por que
você não me contou?
Se te queria antes, agora eu quero mais.
Arthur
Saber que Flynn confiou em seu tio me emociona. Isso me faz saber que
ele começou a se sentir mais confiante. Gosto de saber disso. Olé, meu menino!
Arthur ... Eu amo-o ainda mais. Por que isso está acontecendo?
Será que o efeito Aguiar me abduziu de tal maneira que eu não posso
esquecer? Definitivamente sim.
De: Arthur Aguiar
Data: 28 de maio de 2013 09:35
Para : Lua Blanco
Assunto: Oi, querida
Estou no escritório e não me concentro.
Eu não consigo parar de pensar em você. Eu quero que você saiba que eu
não tenho jogado em todo esse tempo. Eu menti, pequena. Como eu disse, minha
ÚNICA fantasia é você .
Eu te amo agora e sempre .
Arthur
Agora e sempre. Que belas palavras quando as dizia olhando-me nos olhos.
Minha fantasia é você, teimoso. O que tenho que fazer para te esquecer e para
você esquecer de mim?
De: Arthur Aguiar
Data: 28 de maio de 2013 16:19
Para : Lua Blanco
Assunto: Eu ordeno!
Maldita seja, Lu !, Eu exijo que me diga onde você está.
Pegue o maldito telefone e me ligue agora mesmo, ou me escreva um
e-mail.
Faça isso!
Arthur
Uau, Iceman de volta! Sua raiva me faz rir. Ordena e lhe dão!
De: Arthur Aguiar
Data: 29 de maio de 2013 23:11
Para : Lua Blanco
Assunto: Boa noite, pequena
Perdoe meu último e-mail. O desespero por sua ausência me permite.
Hoje foi um grande dia para Flynn. Laura convidou-o para seu
aniversário e quer lha contar.
Não vai ligar pra ele?
Eu sinto sua falta e eu te amo.
Arthur
Meu desespero também me permite. Oh Deus, o que vou fazer sem você?
Eu choro de alegria ao saber que Flynn está feliz pelo convite. Meu pequeno mal-humorado começa a viver. Eu também amo você, Arthur, e
sinto sua falta.
De: Arthur Aguiar
Data: 30 de maio de 2013 15:30
Para : Lua Blanco
Assunto: Não sei o que fazer
O que eu tenho que fazer para que responda às minhas mensagens?
Eu sei que você as recebe. Eu sei, querida .
Eu sei pelo seu pai que você está bem. Por que você não me liga?
Minha paciência está rachando dia-a-dia. Você me conhece. Eu sou um alemão
teimoso. Mas por você eu estou disposto a fazer qualquer coisa.
Eu te amo, pequena.
Arthur (o babaca)
Quando eu fecho o computador, bufo. Eu imaginei que o meu pai o manteria
informado.
O jogo virou. Agora é ele quem escreve e eu quem não responde.
Agora eu entendo o que ele sentiu naquele momento. Tento esquecê-lo como
ele tentou me esquecer, e estou consciente que que não vai me deixar fazê-lo,
porque eu não o deixei.
É muito amor , acordo na intenção da web torcendo que chegue logo amanhã seguinte
ResponderExcluirOwn't, vai Luh perdoa ele ....
ResponderExcluirQue fofo o Arthur!! Mais
ResponderExcluirAhhhh mdsss... Anciosa pelo próximoooo... Posta logoooooo!!!
ResponderExcluirEu acho que ele deveria sofrer mais um pouquinho.
ResponderExcluirEle devia sofrer mais um pouco
ResponderExcluirMaaaais!!!.
Posta ++++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Ou Lua não seja mall kkk liga pra ele ir te encontrar ai vai kkk aando ansiando por mais :)
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