Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulos 77

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Sua investida é tão forte que, ao mover meu corpo, sinto como cravo os saltos na parte traseira das pernas.
Um gemido bem alto escapa da minha boca ao sentir aquela tremenda posse. Enlouquecido, Arthur bate fundo uma e outra vez até que me ordena:
— Grita, quero te ouvir.
Faço. Meus gritos, acompanhados dos roucos gemidos dele, nos excitam. Segue batendo em mim com toda sua força e eu, cravando os saltos nele.
Uma série de investidas rápidas segue de outras mais lentas e precisas.
Não sei quais eu prefiro. Só sei que não quero que pare.
— Estou vindo. Estou tão excitado que estou vindo.
Ouço-o dizer. Quero abraça-lo. Quero cravar as unhas nas suas costas, mas com as algemas não posso. Meu corpo se retorce de prazer, escravo dele.
Olho para o seu amigo. Já não está atrás de Arthur, está apoiado na parede, se masturbando, enquanto nos observa fazer amor como loucos.
Sobe-me um calor e Arthur bate uma e outra vez em mim e, quando não posso mais, explodo e grito, me deixando ir.
Ele não para. Segue duro no meu interior enquanto eu sinto que meus sucos molham nossos corpos. Aberta para ele, o recebo desejosa enquanto minha vagina treme, até que, com um grunhido viril, se deixa cair sobre mim e o sinto tremer também.
Num segundo, quando creio que está tudo terminado, Arthur me beija, me desata das algemas e eu o abraço. Permanecemos assim uns minutos até que, levantando-se, me dá uns lenços de papel e ambos nos secamos.
Seu amigo sumiu. Já não está. Só tem um desenho sobre uma cadeira.
Arthur pega, me entrega e vejo que somos nós fazendo amor.
— O que você achou?
— Incrível. – Digo, enquanto olho.
Sem dúvida alguma, o desenho é sensual e Arthur, me olhando, fala:
— Pedi para que fizesse para nós.
Quando deixo o desenho de novo sobre a cadeira, olho para o meu amor e digo:
— Gostei da primeira canção que tocou antes.
— A de Eric Roberson? – Confirmo.
Arthur levanta um dedo, se aproxima do aparelho de música e instantes depois volta a tocar a bonita e sensual melodia. Abro os braços para recebê-lo e começamos a dançar com nossos corpos nus.
Dizem que eu canto bem, mas o que não me deixa dúvida nenhuma é que Arthur dança maravilhosamente bem. Seu corpo se move lenta e pausadamente no compasso da canção e sabe me levar com ele. Noto sua respiração no meu pescoço. Dá-me vários beijos nele, na minha orelha, na minha bochecha e, quando chega à minha boca, murmura:
— Estou louco por você, querida.
Sorrio, ofereço a ele meus lábios e ele aceita. Beijamo-nos lentamente, ao compasso da música, até que Arthur me pega nos braços e me leva para o banheiro, onde fizemos amor de novo. Penetra-me e eu recebo gostosa. Sem chegar a finalizar, voltamos para o quarto. A luz segue sendo violeta. Arthur me deixa sobre a cama e começa a lamber meu sexo com fervor.
Extasiada, ponho os dedos no seu cabelo enquanto ele passa sua língua por todos os lados e meus fluídos me molham. Sua posse e seu jeito áspero me fazem gozar. Abre-me para ele. Expõe-me para ele. Contorço-me, arqueio, gemo.
Com uma mão me segura pela bunda. Aperta e eu grito quando percebo que um de seus dedos entra no meu ânus. Entra e sai de mim ao mesmo tempo que não para de chupar o meu clitóris. Meus gemidos passam a ser gritos de prazer, e sinto que estou perdendo os sentidos.
A loucura do momento se apodera de mim e peço para que ele faça.
Peço para que ele penetre pelo ânus. Arthur resiste, se nega, mas eu insisto.
Ao final, muda minha posição de forma brusca. Põe-me de quatro e, me aperta com uma mão contra a cama, aproxima seu pênis duro da entrada do meu ânus, mas não penetra.
— Faça. – Exijo, e escuto sua respiração rápida.
Arthur introduz um pouco, mas não o suficiente. Grito, ordeno que coloque, e quando creio que ele irá fazer, ele pega o meu cabelo, tira de trás e, penetrando-me pela vagina até o fundo, murmura:
— Hoje não.
Solta meu cabelo e me pega pela cintura. Com uma forte investida, entra de novo em mim por completo. Eu grito extasiada. Sai completamente de mim e volta a penetrar com um golpe. Isso me dá muito prazer e peço:
— Mais... Mais...
— Caprichosa... – Escuto-o dizer.
Enlouquecido pelas minhas exigências, sinto que me invade, me empala, me penetra com toda sua força, e eu grito e exijo mais. Quero tê-lo dentro de mim eternamente. Quero que não pare.
Sem descanso, meu amor me faz dele.
Sem descanso, me entrego a ele e ele se entrega a mim.
Sem descanso, as penetrações se tornam mais fortes até que, uns segundos depois, temos juntos um orgasmo fenomenal. Incrível!
Esgotado, Arthur se deixa cair num lado da cama e eu caio de bruços sobre ela. Minha respiração é rápida, porém a dele está muito mais. Olho-o.
Vejo que está suado e ainda um pouco molhado do banho e pergunto:
— Está bem?
Ele concorda, fecha os olhos e, quando recupera o fôlego, murmura:
— Melhor que em toda minha vida.
Solto uma gargalhada e Arthur fala:
— Quase me convence. Menos mal que eu tenha mantido o controle.
Volto a rir. Estou cheia de desejo. Quero sexo anal como nunca. Ele me abraça. Beija-me e, me olhando nos olhos, diz:

— Caprichosa, cada dia estou mais louco por você.

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