Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulos 76

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Como se ele não estivesse ali, Arthur me põe nela. Ambos estamos molhados, ensopados, mas ele não parece se importar. Beija-me, chupa meus lábios. Lambe meus mamilos e seca as gotas de água enquanto o homem nos olha e se move ao redor da cama para ter o melhor angulo de visão do que quer para poder desenhar.
Arthur para, pega minhas mãos e, coloca umas algemas de couro, me prende nos ganchos que tem na cabeceira da cama.
Levanta-se, sorri e fecha as cortinas. Tudo fica escuro, e logo, uma luz íntima e violeta se acende sobre a cama.
Observo que o homem lhe dá meus sapatos de salto e Arthur coloca em mim. Logo me venda os olhos com um tecido escuro e eu já não vejo mais nada.
— Advinha quem sou.
Sorrio e meu amor me beija.
Quando separa seus lábios do meu estou acelerada, úmida, excitada.
Meu coração se altera e mais, quando o escuto dizer:
— Se lembra daquele dia no barco em que o jogo era que a coelhinha estava medrosa? – Concordo e escuto sua risada enquanto murmura: — Hoje quero ver uma coelhinha sexy. Muito sexy e entregue. Entendido?
Digo que sim com a cabeça.
Suas mãos voam pelo meu corpo, enquanto, presa a cama, fecho as pernas e fico louca. As bolas esquentam minha vagina e, quando sinto que suas mãos param entre minhas pernas, abro-as para ele e sussurro:
— Sou sua.
Como um lobo faminto se lança a minha boca. Entrego-me a ele e, quando coloca a língua na minha boca com ansiedade, respondo a ele arquejando. Não vejo nada, o que me dá outra visão desse tórrido momento.
Cega e presa, as sensações se intensificam. Sua mão toca a parte interna da minha coxa e me faz tremer. Atiça-me. Movo-me desejosa de que me faça sua e, quando introduz um dedo na minha quente umidade, arqueio enlouquecida.
— Sim, querida... Quente... Assim.
Sua voz é puro dinamite, pura luxúria, pura loucura e me enlouquece.
Logo sinto que se levanta da cama e dois segundos depois toca uma música.
Não é Maxwell. A cama afunda outra vez. Toca-me. Reconheço suas mãos.
Passa sua língua pelo meu queixo e ,quando chega ao meu ouvido, murmura:
Just a dream, de Eric Roberson.
Essa música sensual invade o quarto.
— Abre as pernas para mim, querida.
Seu pedido é excitante e minhas pernas abrem sozinhas enquanto escuto a bonita melodia. Sinto vários beijos na parte interna da minha perna e gemo sem medidas, sem ocultar o quanto eu gosto. Num momento, eu solto um grito ao notar como o meu amor tira uma das bolas da minha vagina.
Respiro acelerada ao notar a mão de Arthur sobre meu ventre e o ouço murmurar:
— Respire com tranquilidade.
Tento fazer, e seus doces beijos voltam para a parte interna da perna e ele volta a tirar uma outra bola. O prazer é imenso e mais quando me beijo no monte de vênus.
Quero tocá-lo, mas não posso. Estou algemada e ele tira outra bola.
Antes que eu possa me recompor ele volta a tirar e tira a última. Nesse instante, ouço um zumbido. Arqueio. A bonita canção se acaba e começa outra que não conheço. É outra voz. Arthur não me fala quem canta, em troca, me ordena:
— Dê a volta e fique de quatro.
Ainda presa e sem poder ver o que faço, necessito da sua ajuda para fazer e me excito ao imaginar a imagem que nesse momento devo oferecer ao meu amor e ao outro homem. Logo eu noto algo cremoso no meu ânus. Está frio e pergunto:
— O que é?
— Lubrificante.
Assusto-me. Sei o que vai fazer e murmuro:
— Arthur....
— Tranquila, meu amor... Tranquila.
Tento estar, quando ele abre minha bunda e coloca mais desse gel.
Movo-me nervosa. Arthur coloca uma das suas mãos nas minhas costas e a abaixa, fazendo com que eu levante a bunda. Continuando ele fala:
— Relaxe e deixe acontecer.
Sinto como seu dedo joga com meu ânus. Movo-me e ele ordena com doçura:
— Não se mova. Facilitará-me a tarefa.
Faço o que ele me pede e pouco a pouco sinto que meu ânus se acostuma a essa intromissão. Arthur coloca e tira o dedo e quando me escapa um gemido, sussurra:
— Bom, coelhinha... Estamos indo bem.
A esse dedo, ele coloca mais um. Está apertado e digo:
— Arthur...
— Lembre-se que nunca te machucaria. – E parando, pergunta: — Continuo?
Tento confiar nele. Tento crer nele e confirmo.
— Sim.
Pouco a pouco, seus dedos entram em mim com delicadeza. Deus, que prazer!
— Você gosta?
— Sim. – respondo com sinceridade. Ouço sua risada e arqueio quando seus dedos vão fundo no meu ânus.
— Imagina o dia em que eu possa estar totalmente dentro de você, coelhinha. Pegarei com força você de trás e te foderei uma e outra vez e você ficará louca e me deixará louco.
Digo que sim com a cabeça. Já desejo isso.
Minutos depois, Arthur sai do meu traseiro. Dá-me uns beijos nas nádegas e me fala:
— Fica de novo de barriga pra cima, meu amor.
— Já? – pergunto, chateada por já ter acabado com meu ânus.
— O sexo anal se aproveita indo pouco a pouco, querida. – murmura no meu ouvido — Se não tivéssemos uma festa essa noite, certamente continuaria até que você mesma me pedisse para te foder, mas não quero que esteja dolorida.
— Tem razão. Nossa festa é esta noite e não quero estar mal.
Ajudada por ele, dou a volta e ouço que me diz:
— Não feche a perna, coelhinha. Não quero que feche.
Excitada pela sua voz e pela sua ordem, faço o que ele me pede, porém minhas pernas tremem e ele exige levantando a voz:
— Te proíbo que feche.
A excitação me deixa louca. Abro tudo o que consigo. Nunca pensei que
Arthur pudesse jogar assim, porém eu gosto. Coloca-me a mil.
— Este não é Lobezno (referencia ao vibrador dela). – diz agora, sem que eu possa ver nada — Eu comprei para você e vamos usá-lo agora mesmo.
Suas cálidas mãos abrem as dobras do meu sexo. Eu arqueio, sinto a vibração perto do meu clitóris e ele fala:
— No um com o quanto você está excitada é pouco para você, não é, querida?
— Sim. – concordo.
— No dois, a vibração é mais intensa e regular.
— Sim – Arqueio.
— No três... Hmmm... Você gosta, não é? – O zumbido do vibrador, acompanhado com a vibração delirante que me provoca, me faz morder os lábios. As pernas se fecham e Arthur exige: — Abra.
Eu faço. Excita-me e sussurra:
— Demonstre para mim o quanto está aproveitando. Grite. O quarto é a prova de som.
Meus gemidos sobem de tom e incessantes gritos de prazer saem da minha boca enquanto meu menino, meu moreno, meu amor, me masturba e me impede de fechar as pernas. Ondas de prazer tomam meu corpo enquanto eu desfruto da situação de dominação a que estou sento submetida pelo homem que amo.
Tira-me a venda dos olhos e por fim posso ver. Seu amigo está atrás e desenha sem perder um detalhe. Um novo gemido sai da minha boca ao sentir o prazer do vibrador no meu clitóris e jogo a cabeça pra trás. O zumbido para. Olho para Arthur, que, colocando-se sobre mim, diz, cravando seu olhar em mim:
— Crava seus saltos em mim quando eu te penetrar.
Ah, Deus!

Ele coloca com urgência entre minhas pernas.

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