Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulo 69

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— Lua, esta é minha esposa, Tifany. Tifany, esta é Lua, noiva de Arthur.
A cumprimento encantada, mas meu sexto sentido me faz entender que a pobre é mais burra do que um pedra. Tata entra na cozinha e se junta à conversa. Está feliz e uma vez que termino meu café, nos incentiva a ir à praia.
Todos mudam de roupa e vamos alegres.
Quando chegamos à praia, eu ouço:
— Bebê... Que horror de areia!
Tifany reclama quando a areia entra entre as unhas dos pés. Omar, atordoado, olha e responde:
— Na praia tem areia, querida. O que você quer?
— Estragará o desenho de florzinhas que eu fiz nas unhas.
Tento não olhar para Arthur e Tony. Ouço os dois rindo e se eu olhar soltarei uma gargalhada. De repente Arthur me pega em um piscar de olhos, me coloca por cima do ombro e correndo me joga na água com ele, molhando a bermuda que estou usando. Tony nos segue. Felizes, nós três brincamos, quando paramos, Tony olha para Arthur e diz:
— Bebê... Nunca deixe eu me apaixonar por uma mulher como Tifany. Arthur solta uma gargalhada e depois de bater nos bíceps, responde:
— Duvido que você faria, irmão.
Depois de um tempo, Tony sai da água e vai se sentar ao lado de Omar e sua esposa. Ao ficarmos sozinhos, Arthur me olha, me pega em seus braços e diz:
— Se meus irmãos não estivessem, faria amor com você agora.
Sorrio. Seus olhar me deixa saber que fala sério e murmuro para seduzi-lo:
— Faça-o.
Ela me olha alucinado e aproximando minha boca da sua, sussurro:
— Suas mãos debaixo da água podem fazer o que quiser.
Sorrindo responde:
— Não me tente.
Descaradamente coloco a mão dentro da sunga e o toco. Quando percebo que sua ereção começa a crescer, o provoco:
— Vamos, faça-o. A coelhinha está mandando.
Meu amor sorri. Ele gosta que eu seja sem vergonha no sexo com ele.
Ele me pega nos braços, me colocando de tal forma que seus irmãos e ninguém da praia podem ver meu rosto. Coloca sua mão dentro da calcinha do meu biquíni e após a introduzir um dedo em meu interior, aproxima sua boca da minha e sussurra:
— Rodeie-me com as pernas. – Quando eu faço, ele diz — Assim...
Muito bem. Agora você não pode se mover querida. Se fizer, todos que estão na praia vão perceber o que estamos fazemos.
— Não vou me mexer.
— Você tem certeza?
Dou um salto quando Arthur coloca dois dedos. Dengosa, me abro para ele e cochicho:
— Eu sou sua, lembra-se?
Um gemido de prazer escapa de sua boca e com olhos brilhantes, me diz:
— Caprichosa... Quer me deixar louco?
Confirmo. Arthur sorri e enquanto me masturba me pede para olhar em seus olhos. O sol. Água. O olhar do meu homem e o que ele me faz me levam ao sétimo céu.
— Xiii... Não se mova, coelhinha. Deixe-me fazer.
Solto um gemido e meu amor assente, enquanto seus dois dedos entram e saem do meu corpo, enchendo-nos de luxúria.
— Oh, Deus! – suspiro — Isso não foi uma boa idéia.
— Por que, querida?
Deixo escapar um novo gemido e respondo:
— Porque agora quero mais e não podemos.
Arthur sorri e me olhando com sua cara de presunçoso, sussurra sem deixar de me acariciar:
— Caprichosa.
Assinto. Abraço-me mais a ele e aproveito. Arthur me beija. Coloca sua língua em minha boca e faz amor com ela e com seus dedos debaixo da água ao mesmo tempo. A experiência de fazê-lo aqui é delirante, mas não posso me mover. Não posso gritar ou todos saberiam.
Quando o calor sobe pelo meu corpo e sei que meu orgasmo está prestes a chegar, mordo meu lábio inferior e então o solto, o beijo para abafar meu gemido de prazer.
Quando meus tremores cessam, ele me beija no pescoço e me avisa:
— Agora temos que esperar um pouco para sair.
— Por que?
Com um gesto gracioso, olha para baixo e pergunta:
— O que você acha?
Gargalhamos e cinco minutos depois, quando ele me diz que já está em condições de sair da água, o fazemos e vamos para onde os outros estão.
Tony joga duas toalhas que pega de uma bolsa e Arthur e eu nos secamos.
Em seguida, estendemos as toalhas na praia e nós deitamos sobre elas.
Por um tempo, conversamos os cinco, até que de repente sinto que um  pequeno corpo se joga sobre minhas costas. A expressão de Arthur e de seus irmãos muda e eu entendo o porquê ao ver que se trata da pequena Preciosa.
A menina, alheia ao que os mais velhos pensam dela, ao me ver veio correndo em minha direção. Omar muda o gesto e com raiva pergunta:
— Que diabos você está fazendo aqui?
Tifany, que não sabe nada, comenta com sua voz estridente:
— Que menina mais fofa. Que moreninha!
Não sei o que dizer.
Não sei o que fazer.
Mas o que está claro é que não vou tirar a menina lá a pontapés.
Os três irmãos Aguiar me olham em busca de explicações e finalmente pergunto:
— Arthur, você está vendo Elsa na praia?
Olhamos procurando a mulher, mas a não vemos. A expressão de Omar é impagável e observando-o, digo:
— Ok. Já sei o que aconteceu. Não me olhe assim.
— Onde está sua tia, Preciosa? – pergunta Arthur.
A menina se senta connosco nas toalhas e responde:
— Não sei.
— Você veio sozinha para a praia? – Tony pergunta surpreso.
A menina confirma e eu digo chocada:
— Como pode uma menina tão pequena vir sozinha para a praia?
— Há crianças que crescem na rua. – aponta Tifany — A empregada da minha mãe tem netos e você teria que ver como eles são autênticos selvagens!
Omar, desconfortável com a situação, se levanta, pega a garota pelo braço, levanta a toalha e sussurra empurrando:
— Vamos. Corre para sua casa agora.
Isso me irrita. Por que fala assim com a pequena?
Vou me levantar, mas não posso. Arthur segura meu braço. Um pequeno mal estar foi criado em décimos de segundo. A menina me olha com os olhos cheios de lágrimas e colocando o dedo na boca, foge.
Vejo-a andar e meu coração aperta. Omar volta a sentar na toalha e afirma:
— Quero-a longe de mim.
Olho-o boquiaberta e incapaz de ficar de fora, murmuro:
— Que triste o que você disse.
— Mais triste são as sem vergonhas que tentam tirar proveito do dinheiro dos demais. – responde mal humorado.
— Exato. Isso é muito triste – afirmo — Mas culpá-la de algo que não faz, garanto que é ainda mais.
O clima ruim vai crescendo. Este é Omar que eu conheci por telefone.
Duro. Impiedoso. Sem sentimentos. Arthur me pede para ficar quieta, mas não posso. É injusto como tratam a pequena Preciosa e por isso eu digo a todos.
— Esqueçamos essa menina e continuemos a nos divertir. Na verdade, bebê, outro dia vi na minha joalheria preferida um anel que adorei e quando voltarmos para Los Angeles quero que você compre para mim, Ok? – Tifany diz.
Mas nem os três irmãos nem eu podemos esquecer o que aconteceu e que a mulher insiste.
— Você está me ouvindo, bebê?

— Sim. Vamos comprá-lo. – assente Omar com gesto desconfortável.

6 comentários:

  1. Tadinhaaa de preciosa... Lua tem que ajuda-lá, amandooo posta maisss!!!

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  2. Morrendo de pena da preciosa :( povo ruim da porra Raquel

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  3. deu pena da menina eu não aguentava ver isso não.... Lu e Arthur todo safados kkkk amando

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  4. Tarados da praia kkkk esse Arthur é muito safado e coelhinha também viu kkk amando mais essa menins sofre em torcendo pra ela ser feliz

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