Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulo 59

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Dois dias depois, estou com Arthur desfrutando de uma manhã de sol na piscina. O Ogro não voltou a me tentar com nenhuma nova oferta. Além disso, acho que ele está surpreso que eu não tenha contado nada a seu filho. Nós rimos, nos afundamos e nos beijamos. Nossa felicidade parece completa, mas ambos notamos que quando seu pai aparece, as boas vibrações param de flutuar na atmosfera. De repente, lembro de algo e digo:
— O que significa para vocês "Loira Tingida"?
Arthur, surpreso, olha para mim e pergunta:
— Quem te disse isso?
Pela sua expressão eu sei que não é nada bom, e com um sorriso sincero, beijo-o e respondo:
— Ninguém me disse, querido. Mas ouvi alguns homens no outro dia, quando fomos tomar alguma coisa, e me chamou a atenção.
Chateado com o que tem que dizer, responde:
— Esta expressão é como chamar uma mulher de puta no seu país.
Engasgo.
Me sinto sufocada.
O Ogro me chamou de puta?
Porra... Porra... Porra... Mas eu não estou disposta a estragar esse belo
dia que tenho pela frente com Arthur, então eu sorrio e dissimulo.
Puta que o pariu!
Nossos jogos continuam e meu amor me tira da água jogada sobre um ombro. Logo me põe no chão e pergunta:
— A câmara está aqui?
— Está no quarto. – E colocando os sapatos, acrescento: — Não se mova.
Vou buscá-la e em dois minutos estou de volta.
Enrolando-me em uma toalha, vou para o meu quarto. Tiro a câmara da bolsa e, ao sair, ouço música e a voz de uma mulher em um dos quartos.
Me aproximo com cautela. A música e as vozes vêm do quarto do Ogro.
A porta entreaberta me convida a dar uma olhada. O faço e me surpreende ver o pai de Arthur, que agora eu sei me chamou de puta, assistindo a um vídeo caseiro.
Nele, Arthur e seus irmãos pequenos, riem enquanto se jogam na piscina. Junto a eles está uma mulher com um turbante azul que as crianças chamam de mamãe e eu identifico como a grande diva Luisa Fernandez. Ao lado, vejo o Ogro sorrir enquanto brinca com ela.
Uau... Ele sabia sorrir!
O filme termina e outro começa. Neste eu vejo os três meninos perto de uma árvore de Natal abrindo um monte de presentes, enquanto o ogro e sua esposa, sentados em um dos sofás na sala, os observam abraçados e fazendo carícias. Eles se beijam com amor e, vendo que estão sendo gravados, riem e protestam.
Mais uma vez o filme termina e outro começa e desta vez os pais de Arthur aparecem com roupas de gala, no jardim da casa, dançando no meio da multidão. Eles parecem se divertir. E adoro ver a enorme doçura com que a olha.
Um barulho me distrai do que estou vendo e eu noto que o pai de Arthur limpa os olhos com um lenço branco. Ele está chorando?
O Ogro tem sentimentos?
Sem dúvida, os vídeos que está vendo comovem seu duro coração e isso me surpreende.
Decido parar de fofocar e, em silêncio, vou embora e volto para a piscina. Arthur me espera e eu sorrio ao ver que ele tira a câmara das minhas mãos e começa a tirar fotos de mim.
Na mesma noite, me leva para jantar em um local encantador em El Dorado e me apresenta a vários de seus amigos. São todos da sua idade e me olham sorridentes. Ele, ao ver como me olham, deixa totalmente claro com seu olhar para que tenham cuidado. Seu instinto possessivo me faz sorrir.
Todos são encantadores e temos uma noite maravilhosa, ao ouvir a apresentação de uma orquestra.
Arthur não me pede para cantar, nem mesmo menciona que é isso que faço. Não me importo que ele não o faça. Essa noite quero aproveitar ao seu lado como os outros fazem e ele agradece-me com um olhar.
Voltando de madrugada no carro, Arthur desvia por um caminho e, quando para em uma praia deserta, pergunto:
— Você gostaria de tomar um banho?
Ele sorri e, com voz zombeteira, responde:
— Porto-riquenhos não tomam banho, se limpam.
Eu rio. Ele também, e sem demora nos despimos e corremos para a praia, levando apenas um par de toalhas.
Quando chegamos à margem, Arthur pega a minha mão e me arrasta até o mar. A água está fria e solto a minha toalha, que flutua. Mergulhamos rindo enquanto nos beijamos.
— Quero uma variedade de seus maravilhosos beijos.
Amorosa, me aperto contra ele e pergunto:
— De Chocolate... De morango... De caramelo?
Agarrando-me pelo pescoço ele me aproxima de sua boca e afirma:
— Eu quero todos. Perdida em seus braços, meus beijos sortidos tornam-se a cada momento mais pecaminosos e, perante a nossa nudez, fica claro que nós dois nos desejamos. Cada canto da minha boca é seu e sua boca é minha, enquanto sua ereção cresce a cada momento e sinto bater nas minhas coxas. Coloco-me a cem.
— Você é incrivelmente sexy.
— E você é incrivelmente ardente e possessivo.
Nos olhamos. Às vezes, os olhos dizem mais que palavras e meu amado sussurra:
— Eu vou fazer amor com você na água.
Desejosa dele concordo e respondo:
— Espero ansiosa.
Ambos sorrimos e noto como seus dedos começam a brincar com meu clitóris. Minha respiração acelera, e para, deixando-o saber o quanto eu o desejo. O quanto eu preciso dele.
Meus mamilos estão enrijecidos e Arthur, levantando-me na água, os morde. Aperta sua boca contra meus seios e eu o deixo fazer. Gosto que ele domine a situação. Amo quando seu impulso viril me faz saber que eu sua.
Ele morde os mamilos, os suga. Os lambe enquanto eu me rendo a pura diversão sem pensar em mais nada. Nesse instante, nesse momento, estamos só ele, eu e esse lugar incrível e paradisíaco.
— Do que você quer brincar, caprichosa?
— Do que você quiser... O que quiser...
Arthur sorri. Vê minha entrega total e, olhando nos meus olhos, guia a ponta do seu pênis duro na minha umidade quente. Então, lentamente, muito, muito lentamente, entra em mim, enquanto sussurra:
Assim, querida... Lentamente.
Mas eu desejo mais.
Quero tê-lo inteiro dentro de mim e esse desejo me permite. Mas ele não permite e continua lenta e pausadamente.
Quando finalmente sinto seu pênis dentro de mim, um gemido inebriante sai de minha alma e Arthur prende em sua boca. Ele me beija enquanto me aperta contra seu corpo e percebo como seu pênis lateja no meu interior.
Levando-me em seus braços, caminha até a praia e, quando a água atinge os quadris, sussurra com uma voz rouca:
— Recline e deixe-se flutuar.
Faço o que ele me pede, enquanto ele me segura pelos quadris e me puxa contra seu corpo para que não saia de mim.
Oh, Deus, que prazer!
Arthur move os quadris para aprofundar-se em mim. Movimentos de rotação que me enlouquecem e me fazem arquear as costas à procura de mais.
Por alguns minutos, aguento nessa posição, mas a excitação me faz mover e afundo. Rapidamente, ele me levanta e sussurra, enquanto eu cuspo água:
— Não, querida. Não quero que você se afogue.
Nós começamos a rir, enquanto tiro a água do rosto e os cabelos dos olhos.
Sem me soltar nem sair de mim, Arthur caminha em direção a margem.
Ao longo do caminho, pego a toalha que ainda estava flutuando e quando já estamos fora e ele me coloca no chão, murmuro:
— Que tal se fazermos na areia, como naquele filme antigo, From Here to Eternity?
Ele sorri e, sem hesitar, responde:
— Se o fizermos, amanhã estaremos ambos assados.
Solto uma gargalhada. Ele está certo. A areia entraria em partes do nosso corpo que, com a fricção, irritariam. Nota-se que ambos vivemos na praia então nós sabemos o que significa.
Chegamos ao carro. Arthur tira minha toalha encharcada das mãos e a coloca sobre o capô. Então me senta em cima e deita-se sobre mim, sem dizer nada, introduz seu pênis duro em meu interior. Imobiliza-me sobre o carro e, fazendo graça, sussurra:
— O jogo de hoje, é fácil: desfrutar.
Suspiro. Eu não quero que pare. Suas penetrações vigorosas me fazem perder a cabeça. Eu não consigo falar. Eu não consigo responder. Só consigo apreciar o que me faz sem que eu faça absolutamente nada, exceto desfrutar do que me dá.
Mete em mim uma e outra vez, enquanto com prazer e cuidado morde um dos meus mamilos. Eu olho para a lua e gemo. Suspiro. Dou-lhe o que quer. Se aprendi algo no tempo que estamos juntos é que Arthur gosta de ouvir o meu prazer enquanto fazemos amor. Quando ele solta o meu mamilo, ele se contém, mas não para suas investidas. Ele agarra meus quadris com força e o olho. Apenas vejo o seu rosto; no entanto, ele sim vê o meu iluminado pela lua.
Gotas de seu cabelo caem sobre mim e ouço o seu tesão em cada uma das suas investidas.
Assim estamos até que o fogo nos consome e sinto que derrama seu calor dentro de mim. Ambos chegamos ao clímax e, exausto, Arthur cai sobre mim.
Quando se recupera, sua boca procura a minha e, segurando nos braço, propõe:
— Vamos nos refrescar.
Sem me soltar, me leva de novo até a praia. Nós nadamos por alguns minutos, até que ele aponta para uma pedra e diz:
— Isso que você vê é a rocha Ojo de Buey. Diz a lenda que guarda o tesouro abandonado pelo pirata Cofresi. Ninguém pode se aproximar dela ou o mar o mata.
Olho com curiosidade para onde apontou. Nem louca eu iria aquele lugar

Minutos depois, caminhamos até o carro de mãos dadas. Arthur tira algumas toalhas limpas da mala e nos secamos. Então nos vestimos e voltamos para a casa grande, onde fazemos amor de novo, mas desta vez eu peço que ele não se mova e ele obedece.

9 comentários:

  1. Esse casal caliente de maiss... Esse pai de arthur eh o ôôô!!! Posta maisss ameii

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  2. luar bem calientes rsrsr

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  3. tô surpresa com o Ogro tendo sentimentos

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  4. ahhhhhhhh Fiquei extasiada só em ler :)

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  5. FALTA MUITO PRA LUA FICAR GRÁVIDA???

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  6. Tbm tô super ansiosa pra Lua ficar grávida *-* IMAGINANDO JÁ GÊMEOS rsrsrs

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