Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 54 e 55

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Capítulo 54:

A reunião se estende mais do que o esperado e só saímos do escritório às oito e meia da noite. Arthur está com uma cara séria. A tal da Amanda é chata demais para o meu gosto: tudo o que fez foi colocar obstáculos em cada coisa que se discutia.

Entramos na limusine, com Amanda. Durante o trajeto, Arthur fica protegido atrás de uma máscara de hostilidade que não me agrada, e me pede vários papéis. Eu lhe entrego. Ele e Amanda leem os documentos e falam sem parar.

Quando chegamos ao hotel, quero correr para o meu quarto e tirar a roupa, como ele pediu. Não consigo parar de pensar nisso. Arthur e eu. Arthur em cima de mim. Arthur me possuindo. Mas ele me joga um balde de água fria quando diz:

— Senhorita Blanco, quer jantar comigo e com Amanda?

Isso me paralisa. Aquela pergunta, na realidade, deveria ser: “Amanda, quer jantar comigo e com a senhorita Blanco?”

Sinto a raiva se concentrando no meu estômago. Estou ardendo por dentro. Mas, desta vez, o ardor não tem nada a ver com desejo. Percebo o olhar daquela mulher sobre mim.

No fundo, ela fica tão chateada quanto eu por ter que dividir a companhia de Arthur com outra pessoa.

— Obrigada pelo convite, senhor Aguiar — respondo, disposta a não lhe dar o gostinho —, mas já tenho outros planos.

Arthur faz cara de surpresa. Por seu olhar, sei que esperava qualquer resposta, menos aquela. Ele se acha! Dou boa-noite e me afasto. Sinto o olhar de Arthur nas minhas costas, mas continuo andando. Quando chego ao elevador e as portas se fecham, consigo respirar. E, assim que entro no quarto, grito frustrada.

— Idiota! Você é um idiota!

Irritada até com o ar que respiro, entro no banheiro. Olho para a banheira, mas por fim resolvo tomar uma chuveirada. Não quero pensar em Arthur. Que se dane! Saio do chuveiro. Seco o cabelo e me obrigo a voltar a ser a mulher forte que sempre fui. Toca o telefone do quarto. Não atendo. Pego rapidamente meu celular. Três chamadas perdidas da minha irmã. Que mala! Decido ligar de volta outra hora e telefono para uma amiga de Barcelona. Como era de se esperar, fica animada ao saber que estou na cidade, e marcamos de nos encontrar. Desligo o celular. Ninguém vai estragar minha alegria, muito menos Arthur.

Então, ansiosa para sair do quarto o quanto antes sem ser vista, coloco um vestido curto e sandálias de salto alto. Faz um calor infernal e esse vestido superleve me cai como uma luva. Quando estou pronta, pego a bolsa. Abro a porta com cuidado e espio pelo corredor. Não há ninguém e eu saio. Mas sei que Arthur está na suíte ao lado e, em vez de esperar o elevador, resolvo ir pela escada. Desço cinco lances e finalmente pego o elevador.

Sorrio pela minha proeza e, quando chego à receção e atravesso as portas do hotel Arts, quase dou pulos de alegria. Mas minha animação dura pouco. De repente me dou conta de que deixei o caminho livre para essa loba da Amanda, e o mau humor volta a tomar conta de mim.

Pego um táxi e dou o endereço. Minha amiga Miriam está me esperando. Quando chego ao lugar combinado, logo a vejo. Está linda e rapidamente nos abraçamos sinceramente. Eu e Miriam somos amigas de infância. Minha mãe era catalã e até o fim de sua vida íamos todo verão a Hospitalet.

— Nossa, amiga. Como você está gata! — grita ela.

Após uma sucessão de beijos, abraços e elogios mútuos, andamos até o porto. Miriam sabe que adoro pizza e vamos a um restaurante do qual ela tem certeza de que vou gostar. Como sempre, comemos à beça, tomamos litros de Coca-Cola e fofocamos durante horas. Por volta de duas da manhã, estou cansada e quero voltar ao hotel. Nos despedimos e combinamos de nos ligar no dia seguinte.

Feliz pela noitada com Miriam, volto ao hotel cheia de energia. Miriam é tão otimista e tem tanta vitalidade que estar com ela sempre me faz muito bem.

Quando o táxi para na linda entrada do hotel Arts, pago ao motorista, dando boa-noite e desço sem perceber que uma limusine branca está parada à direita.

Caminho com determinação até a porta, quando ouço uma voz atrás de mim:

— Lua!

Eu me viro e o coração dispara. Dentro da limusine, pela janela, vejo o rosto petrificado de Arthur, também conhecido como Iceman. Meu estômago se contrai. O jeito como mexe a boca me revela que está irritado, e seu olhar me confirma isso. Tento não me importar, mas é impossível. Eu me importo com esse homem. Então caminho lentamente até o carro. Noto que seus olhos me percorrem inteirinha, mas Arthur não se move. Quando chego perto dele, me inclino para olhar pela janela aberta.


Capítulo 55:


— Onde você estava? — pergunta grunhindo.

— Me divertindo.

Um silêncio incômodo se instala entre nós dois, até que não consigo resistir e pergunto:

— E sua noite, foi boa? Você e Amanda se divertiram?

Arthur suspira. Seus olhos me fulminam.

— Você deveria ter dito onde estava — diz. — Te liguei mil vezes e...

— Senhor Aguiar — eu o interrompo e, num tom cordial, acrescento educadamente: — Se não me engano, o senhor me deu a opção de decidir se queria jantar com o senhor e com a senhorita Amanda... Não se lembra disso?

Não responde.

— Simplesmente decidi me divertir tanto ou mais que o senhor — continua a mulher perversa que existe em mim.

Isso o enche de raiva. Dá para ver nos seus olhos. Olho para sua mão e percebo que os nós de seus dedos estão brancos de tanta fúria. De repente, abre a porta da limusine.

— Entra — ordena.

Reflito por alguns segundos. O suficiente para deixá-lo ainda mais irritado. Ao fim, decido entrar. Na verdade era tudo o que eu estava querendo. Fecho a porta. Arthur me olha de um jeito desafiador e, sem tirar os olhos de mim, aperta um botão da limusine.

— Arranque.

Sinto o carro se deslocar.

— Para sua informação, senhorita Blanco — acrescenta, com a mandíbula tensa —, o jantar com a senhorita Amanda foi de negócios. E, como manda o protocolo, a senhorita é a secretária e por isso era à senhorita que eu deveria convidar e não a Amanda Fisher.

Estou de acordo. Tem razão. Eu sei, mas continuo aborrecida. Em algumas ocasiões não consigo ficar quieta, e esta é uma delas. Sem querer dar o braço a torcer, respondo:

— Espero que o senhor ao menos tenha se divertido na companhia dela.

O olhar de Arthur me incendeia, enquanto ele se mantém a poucos centímetros de mim, sem se aproximar. Seu perfume embriaga meus sentidos e centenas de borboletas começam a bater asas no meu estômago.

— Eu lhe garanto, acredite ou não, que eu teria aproveitado mais se estivesse na companhia da senhorita. E, antes que continue se comportando como uma menina malcriada, exijo saber com quem esteve e onde. Estou há horas esperando a senhorita voltar, sentado nesta limusine, e quero uma explicação.

Seu comentário acaba com minha indiferença.

— É sério que você ficou horas me esperando na porta do hotel?

— É.

Meu lado princesa que ainda acredita em contos de fadas tem vontade de dar pulos de alegria. Ele ficou me esperando!

— Arthur, que fofo — murmuro num tom carinhoso. — Me desculpa. Eu achava que...

Noto seus ombros relaxando.

— Sei... — diz, sem abandonar o jeito duro de falar. — Voltei a ser Arthur, senhorita Blanco?

Isso me faz sorrir. Ele não move nem um músculo. Ai, meu Iceman! E, como ele já conseguiu me atingir, chego ainda mais perto dele. Sinto a expressão do seu rosto voltando ao normal.

—Arthur... desculpa.

— Não peça desculpas. Tente se comportar como um adulto. Não acho que estou pedindo muito.

Ótimo. Ele acabou de me chamar de imatura.

Em outras circunstâncias, eu teria descido do carro e fechado a porta na cara dele, mas não consigo. Seu encanto já me enfeitiçou. Continua sem olhar para mim, mas eu não desisto.

— Passei o dia inteiro pensando em ficar nua para você. E quando você falou desse jantar com a Amanda eu...

Não me deixa terminar a frase. Crava seus lindos olhos em mim e me interrompe:

— Esta viagem é basicamente de trabalho. Esqueceu?

A dureza com que se dirigiu a mim rompe o encanto do momento e, com isso, também minha trégua vai por água abaixo. Minha expressão muda. Minha respiração se acelera e eu acabo colocando para fora meu temperamento espanhol.

— Sei muito bem que esta viagem é de trabalho. Deixamos isso bem claro antes de sair de Madri. Mas hoje você parou uma reunião no meio, expulsou todo mundo da sala e depois tirou minha calcinha. Você acha que sou de ferro? Ou mais um brinquedo dos seus joguinhos? — Como ele não responde, eu continuo: — Tá bom, eu aceitei a viagem. Sou a culpada por estar nesta situação contigo e...

— Agora você está de calcinha normal ou fio dental?




Artur e as calcinhas dela kkkkkkkkkk
Danni Aires- Daqui a pouco ela desaparece e quando voltar é daqui a um longo longo tempo, não se preocupa linda :)
 

14 comentários:

  1. Meeeuu Deeeus
    Hoje tem mais né ?
    Posta ++++++++
    Ameeii *-*

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  2. por favoor posta mais hj,se nao tenho um derrame kkkk,Lua toda seria e o Arthur preocupado com sua calcinha kkkkkk

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  3. Posta mais hoje por favor +++++++

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  4. aaah amo a web posta maaaaaaais

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  5. Gostei do nome da amiga da Lua, é o mesmo nome q eu o meu.
    Posta mais ansiosa pra saber a resposta da Lua.
    Dedica um cap. pra mim, sou a Miriam

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  6. Adoreiiiii.... Posta maisssss!!!!

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  7. Posta mais hoje
    Essa fanfic é viciante kkk
    É eu amo o Arthur ele é suas calcinhas é se comam no carro ��

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  8. Aaaaain G-Zuis . Arthur e Suas Calcinhas Kkkk E a Luuaa Toodaa Seria . Aiai . Aaaain Quando Eles Vão Ficar Juntos De Vez ?! Aaaaah , Acho Que Vou Ter uma Cincope (Acho que é assim Que Se Escreve Kkkk) . Quero Eles Juntos Loogoo. Seria pedir Muitooo ?!
    By: Paulinha

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  9. Velho pode parecer estranho mais amo quando arthur fica sério com lua , web ta D+++ continua :(

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  10. Arthur ou homem Instável kkkk amando Lua te que botar moral se não ela se ferra nesse jogo kkkk

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  11. Hulhul adoreeeii tomara que ela vá mesmo kkkkkk
    Lua tava por cima mais como com Arthur ñ tem como resistir bota pra cima Lua kkkkkkk cadê a calcinha?? u.u
    perfeita Jess tô vicidaa ♡♥

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