Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 56 e 57

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Capítulo 56:


Olho para ele boquiaberta. Ficou louco? Surpresa com aquela pergunta, contraio as sobrancelhas e me afasto dele.

— Não te interessa o que estou usando. — Mas meu gênio ressurge dentro de mim e eu grito como uma descontrolada: — Pelo amor de Deus! Estamos aqui discutindo e você me pergunta se estou de calcinha ou fio dental?

— Sim.

Me recuso a responder, enfurecida. Tenho a sensação de que vou enlouquecer.

— Você ainda não me disse com quem saiu ontem e aonde foram.

Solto o ar bufando. Discutir com ele é muito cansativo.

Por fim, me deixo cair no encosto do assento do carro e me rendo.

— Jantei com minha amiga Miriam no porto e estou usando uma calcinha normal. Mais alguma coisa?

— Só vocês duas?

Por um instante penso em mentir e dizer a ele que jantamos com o time de rúgbi da cidade, mas não quero que ele me interprete mal.

— Sim, só nós duas. Quando eu e Miriam nos encontramos, gostamos de falar, falar e falar.

Ele parece aliviado com minha resposta e vejo que a expressão de seu rosto se suaviza. Olha para mim. Sinto que ele se mexe no banco e se aproxima de mim, como se quisesse me beijar.

— Me dá tua calcinha — diz.

— Mas, vem cá, por que eu tenho que te dar minha calcinha? — protesto.

Arthur sorri e me beija. Enfim uma trégua! Depois do beijo, ele se afasta.

— Porque, da última vez que você esteve comigo, não estava usando e não te dei permissão para colocar uma.

— Ah tá. Então você está me dizendo que eu deveria ter saído por Barcelona sem calcinha? — Vejo que minha brincadeira não o diverte, e murmuro, retirando-a depressa:

— Tome essa maldita calcinha.

Ele a pega e enfia no bolso da calça de linho. Está super gato com essa calça larga e uma blusa azul. Olha para minhas pernas, passa a mão nelas e seu olhar sobe até meus seios.

— Vejo que você não está de sutiã.

— Não. Com esse vestido não precisa.

Concorda. Toca meus seios por cima da roupa.

— Senta na minha frente.

Sem me opor, mudo de lugar e me sento diante dele. Estica o braço e toca minhas pernas.

— Adoro sua pele macia.

Meu vestido curto chega até as coxas, e Arthur o levanta mais alguns centímetros. Logo me faz separar os joelhos.

— Excelente e tentador.

Noto que começa a respirar mais forte. Faço menção de fechar as pernas, mas ele não permite.

— Deixa elas abertas pra mim.

Sinto que o sexo está se aproximando, e fico desconcertada por não saber quando nem como. Mas meu corpo todo já está se excitando. Eu o desejo.

O carro para. Arthur abaixa meu vestido e, segundos depois, a porta se abre. Estamos em frente a um barzinho em cujo letreiro está escrito “Chaining”.

Arthur me dá a mão para descer da limusine e a brisa envolve minhas pernas. Estremeço.

Meu vestido é muito curto, e sem calcinha eu me sinto quase nua. Arthur apoia a mão nas minhas costas, e o homem da receção abre a porta. Arthur lhe diz algo, e ele nos deixa passar.

Do lado de dentro, a música e o burburinho das pessoas nos envolve. Sinto a mão de Arthur na minha bunda, e isso me deixa excitada outra vez. Ele me guia até o balcão e pedimos algo para beber. O garçom lhe entrega um uísque puro e, para mim, rum com Coca-Cola. Bebo um gole enorme. Estou com sede. Olho ao redor, movida pela curiosidade, e vejo as pessoas conversando e rindo animadamente, até que sinto Arthur perto do meu ouvido.

— Seu mau comportamento esta noite merece um castigo.

Olho para ele, surpresa.

— Senhor Aguiar, gosto muito de você, mas, se você pensa em encostar em mim de uma forma que eu ache ofensiva, te garanto que você vai pagar.

Com sua superioridade de sempre, ele sorri. Dá um gole no uísque, chega mais perto do meu rosto e murmura, me deixando arrepiada:

— Pequena, meus castigos não têm nada a ver com o que você está pensando. Lembre-se disso.


Capítulo 57:


Sem tirarmos os olhos um do outro, bebemos de nossos copos, e minha sede, somada à minha tensão, me faz acabar a bebida rapidamente. Percebendo isso, Arthur segura minha cabeça e me beija com voracidade. Seu gesto me deixa louca, e, quando ele afasta os lábios, murmura:

— Me acompanhe.

Eu o sigo, empolgada, enquanto ele abre caminho e não permite que ninguém encoste em mim. Adoro o jeito como me protege. É excitante. Segundos depois, entramos em outro salão. Está menos cheio. A música não é tão alta e as pessoas parecem mais tranquilas. De novo, nos aproximamos do balcão. Desta vez nos acomodamos num canto, e Arthur pede as mesmas bebidas de antes. O garçom prepara e coloca na nossa frente, junto com uma espécie de balde com água e uns guardanapos de linho. Arthur pega um banquinho alto e me convida a sentar ali. Obedeço logo. Meus sapatos já estão começando a me machucar.

Ao me sentar, cruzo as pernas.

Morro de medo de que vejam que estou sem calcinha. Arthur me abraça. Coloca suas mãos na minha cintura, enquanto eu ponho as minhas ao redor de seu pescoço. Momento romântico. Desta vez sou eu quem aproxima os lábios dos dele. Passo a língua pelo lábio superior, mas, quando vou fazer o mesmo no inferior, ele sobe a mão da cintura para a nuca e de novo me beija com voracidade. Enfia sua língua na minha boca e a invade com verdadeira paixão, o que outra vez me faz sentir como uma bonequinha em seus braços.

— Abre as pernas pra mim, Lu.

Eu o encaro por alguns segundos e, depois, dou uma olhada ao redor.

Calculo que a escuridão do lugar e a posição em que me encontro, num canto do balcão, não deixarão que vejam que estou sem calcinha, mesmo que eu abra as pernas.

Sorrio. Descruzo as pernas e, sem deixar de olhar para ele, faço o que me pede e apoio os saltos na barra do banco.

Arthur pousa as mãos nos meus joelhos e sinto que ele vai subindo com elas muito... muito lentamente. Aproxima seus lábios dos meus e eu o escuto dizer “Te adoro”, bem pertinho. Fecho os olhos, e suas mãos deslizam pela parte interna das minhas coxas.

Inquieta, me mexo. Quero mais. Fazer isso num lugar público me deixa nervosa, mas ao mesmo tempo me excita. Ele percebe e encosta a boca na minha orelha.

— Fique calma, pequena. Estamos num clube de swing e todo mundo veio aqui com o mesmo objetivo.

Isso me assusta.

Um clube de swing?

Fico paralisada.

Horror, pavor e estupor. Arthur gira meu banco e me faz olhar para as pessoas ao nosso redor. De repente tomo consciência de que, no balcão, vários homens de diferentes idades estão olhando para nós dois. Nos observando.

— Todos eles estão querendo enfiar a mão por baixo do seu vestidinho curto — sussurra Arthur em meu ouvido. — A expressão deles revela que estão loucos para chupar seus mamilos, tirar sua roupa e, se eu permitir, te comer até você gozar. Não reparou na cara deles? Estão excitados e querem sentir seu clitóris entre os dentes para te fazer gritar de prazer.

Meu coração dispara.

Vou ter um troço!

A espiração fica entrecortada. Imaginar o que Arthur está descrevendo para mim faz meu corpo arder de tanto calor. Muito calor. Tento girar o banquinho para outra direção, mas Arthur o segura para mantê-lo parado.

— Você disse para eu te contar tudo o que eu gosto, pequena, e o que eu gosto é disso. A perversão. Estamos num clube privado em que as pessoas trepam e se deixam levar por seus desejos. Aqui as pessoas ficam totalmente desinibidas e pensam apenas no prazer e nos joguinhos sexuais.

Sinto o pescoço me pinicando. As brotoejas!

Mas Arthur percebe, segura minhas mãos e sopra meu pescoço.

— Em lugares como este — continua —, as pessoas oferecem o corpo e o prazer em troca de nada. Há casais que fazem swing, outros que procuram alguém para fazer um trio e outros que simplesmente se juntam a uma orgia. Neste clube há vários ambientes e agora estamos na antessala do jogo. Aqui a pessoa decide se quer brincar ou não e, principalmente, escolhe com quem.

Arthur gira o banco. Me encara e acrescenta sem alterar sua expressão:

— Lu, estou louco para brincar. Minha virilha está latejando e eu estou morrendo de vontade de te foder. Somos um casal e podemos atravessar a porta dos fundos do clube.

 

8 comentários:

  1. Ai mds,Arthur essas safadesas dele,maaaais por favooor

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  2. aaaah esse arthur ne.... poooosta mais

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  3. Esse Arthur é demais !!! Socorro
    Posta +++++++
    Ameeii *-*

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  4. Mais por favor +++++++++++

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  5. Socorroooooo é agora Lua u.u ou vai racha ahahahahaha
    adorooo mais um Jess, por favor *O*

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  6. Nossa Arthur e suas safadezas kkk Coitada de Lua se correr o bicho pega se ficar o bicho come kkkk mais amando!

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  7. O mds ARTHUR e muito safado , continua perfeita :)

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