Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulo 33, 34 e 35

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Capítulo 33:

Eu disse “foder”? Se meu pai me ouvisse, lavaria minha boca com sabão durante um mês inteiro.
Me sinto vulgar por soltar essa frase, mas esse sentimento logo desaparece quando vejo Arthur sorrir e, com uma das mãos, segurar seu pênis e esfregá-lo na minha vagina.
Perversa. Neste momento me sinto perversa. Malvada. Malvadinha. Me apoia contra a parede e eu me seguro a uma barra de metal.
— O que foi que você me pediu, pequena?
Meu peito sobe e desce de tão excitada que estou ao ver seu olhar. Então repito:
— Me fode!
Minhas palavras lhe agradam e o atiçam. Posso ver em seu olhar.
Ele gosta de usar esse verbo atiçar, fica mais excitado. Mais selvagem.
Sem camisinha e sem precauções, debaixo do jato do chuveiro sinto minha carne se abrindo quando ele enfia em mim seu pênis maravilhoso e molhado. Sim! É a primeira vez que sua pele e a minha se esfregam sem preservativo, e é uma delícia! Alucinante.
Meu frenesi aumenta. E, quando sinto seus testículos se esfregando contra mim, me agarro a seus ombros para marcar o movimento. Mas Arthur, como sempre, não me deixa.
Põe suas mãos na minha bunda, as aperta com força e, após me dar um leve tapa que me faz olhá-lo nos olhos, me move em busca de nosso prazer.
O som de nossos corpos se chocando, junto ao da água, me consome totalmente.
Fecho os olhos e me deixo levar enquanto nossos gemidos ecoam no banheiro luxuoso.
— Olhe para mim — exige. — Se você gosta dos meus olhos, olhe para mim.
Abro os olhos e o encaro.
Vejo sua mandíbula tensionada, mas seu olhar azulado é o que me enfeitiça. O esforço que sinto em seu rosto e sua boca entreaberta me excita mais ainda. Então aumenta o ritmo das estocadas e eu grito e jogo a cabeça para trás.
— Olhe pra mim. Olhe pra mim sempre — volta a exigir.
Com os olhos vidrados pelo momento, me agarro com força em seus ombros e fixo os olhos nele. Me deixo guiar enquanto seu olhar diz muita coisa. Me pede aos gritos que eu goze. Quer meu orgasmo e, quando não consigo mais segurar, cravo as unhas nos seus ombros e solto um grito agoniado mas cheio de prazer.
— Isso... assim... goza pra mim.
Minha vagina se contrai e meus espasmos internos conseguem fazer o que quero. Dar prazer a ele. Vejo isso em seus olhos. Ele está gostando. Após uma estocada brutal, sai de dentro de mim e eu o escuto soltar o ar entre os dentes, enquanto morde meu ombro pelo esforço feito.
A água desliza pelos nossos corpos enquanto respiramos ofegantes. O que fizemos foi sexo em estado puro. E reconheço que gosto disso tanto quanto ele. Arthur abre um pouco mais a água fria. Isso me faz gritar e, como duas crianças, começamos a brincar debaixo do chuveiro do hotel...

Capítulo 34:.
Uma hora depois, os dois deitados na cama, saboreamos os morangos. Para minha surpresa, junto aos morangos e ao champanhe, que já foi substituído por outra garrafa cheia, há um pote de chocolate derretido. Mergulhar o morango nesse chocolate e enfiá-lo na boca me faz revirar os olhos várias vezes.
Que delícia!
Minhas caras divertem Arthur, que não para de sorrir. Vejo-o calmo e relaxado, e me tranquiliza perceber que ele está curtindo o momento. Ele gosta de limpar com sua boca os restinhos de morango e chocolate que ficam nos meus lábios. Esse contato suave se assemelha a um beijo doce. Algo que Arthur nunca me deu. Seus beijos são sempre selvagens e possessivos.
Um ruído chama minha atenção. Seu notebook está ligado e ele acaba de receber uma mensagem.
— Você sempre deixa ligado? — pergunto.
Arthur olha para o computador e faz que sim com a cabeça.
— Sempre. Preciso estar a par dos assuntos da empresa o tempo todo.
Levanta-se, checa o e-mail e, depois disso, volta para a cama. Enfio mais um morango na boca. Estão maravilhosos.
— Pelo visto, você adora chocolate.
— Sim. Você não?
Dá de ombros e não responde. Eu volto ao ataque.
— Não gosta de doce?
— Se for como você, sim.
Nós dois rimos.
— Você não tem doces em casa?
— Não.
— Por quê?
— Porque não sou louco por doces.
— Você vive sozinho na Alemanha?
Não responde.
Mas pela sua expressão me dou conta de que não gostou da pergunta.
Quero saber mais sobre Arthur, se tem gato ou cachorro, qualquer coisa, mas ele não me deixa conhecê-lo. É só eu começar a falar de sua vida pessoal e ele se fecha por completo. Inquieta, olho ao redor e meus olhos se detêm na câmera de vídeo.
— Continua gravando?
— Sim.
— Posso saber o que há de interessante no que estamos fazendo agora para que precise ficar registrado?
— Ver você comendo morangos com chocolate. Acha isso pouco?
Rimos de novo, os dois.
— Posso ver o que foi gravado antes?
Arthur balança a cabeça concordando.
— Pode. Só tem que ligar a câmera na tevê.
Nunca me filmei fazendo sexo, e a ideia de me ver pela primeira vez nessa situação me desperta certa curiosidade.
— O que acha de assistirmos agora? — proponho.
Arthur toma um gole de champanhe e ergue a sobrancelha.
— Você quer?
— Quero.
Arthur se levanta com decisão.
Tira um cabo de sua pasta, liga à câmera e à tevê e, com um pequeno controle remoto nas mãos, diz, sentando-se na cama para ficar ao meu lado:
— Preparada?
— Claro.
Aperta o botão e instantes depois me vejo na tela da tevê. Isso me diverte. Minha voz soa estranha, e a dele também. Mergulho mais um morango no chocolate e observo as imagens. Arthur me faz tocar nos lenços e nós rimos. Depois enrubesço ao ver a cena seguinte. Arthur no chão e eu totalmente extasiada com ele me chupando.
— Meu Deus, que vergonha!
Arthur sorri. Beija meu pescoço.
— Por quê, linda? Não gostou desse momento?
— Gostei... claro que gostei. É só que...
Mas não consigo terminar a frase.
As imagens seguintes de Arthur me amarrando à cabeceira da cama me deixam sem palavras. Ele aparece tapando meus olhos com o outro lenço e, depois, deslizando pelo meu corpo, brincando com meus mamilos e meu umbigo. Isso me estimula de novo. Arthur continua descendo, até se deter no meu sexo. Ele o saboreia e eu vejo como me entrego.
Desce mais um pouco e, enchendo-me de beijos, chega até meus tornozelos.
Inebriada pelas imagens, sorrio.

Capítulo 35:
Não consigo deixar de olhar para a tevê quando vejo na tela que Arthur se levanta. Eu sigo deitada na cama, amarrada e com os olhos vendados, e ele caminha até o aparelho de som e aumenta o volume. Instantes depois, a porta do quarto se abre. Pisco os olhos.
Entra uma mulher loura de cabelos curtos e anda diretamente até a cama onde eu continuo amarrada. Quase não respiro. Arthur a segue. A mulher está vestida com uma espécie de camisola preta. Arthur chupa um de seus mamilos, e ela lhe entrega algo metálico. Depois, pega as luvas que estão sobre a cama e as veste.
— O que...? — tento balbuciar, mas me falta ar.
Arthur não me deixa falar.
Encosta um dedo sobre meus lábios e me obriga a olhar para a televisão.
Totalmente paralisada, observo como a mulher, após colocar as luvas, sobe na cama enquanto Arthur nos observa de pé. A mulher abre minhas pernas e pousa sua boca em minha vagina. Estou prestes a explodir de indignação.
O que está fazendo comigo?
Não consigo falar nada, apenas me observar me contorcendo na cama e gemendo enquanto aquela desconhecida brinca com meu corpo e eu ali. De vez em quando abre minhas pernas e eu curvo minhas costas, incitando-a a continuar, e ela obedece. Arthur se delicia.
Instantes depois, ele entrega à mulher o objeto que estava segurando. Agora vejo que aquilo que senti como duro, frio e suave dentro de mim era um vibrador metálico. A mulher o enfia na boca,
o chupa e depois introduz em mim. Solto um gemido. Gosto disso, e a mulher volta a enfiá-lo e a retirá-lo com delicadeza enquanto seu dedo sob a luva passeia pelo meu ânus.
Pouco depois, Arthur lhe pede o brinquedo sem dizer nada, e ela o entrega a ele. Arthur lhe aponta minha vagina novamente enquanto se masturba. Ela obedece e volta a encostar sobre mim primeiro suas mãos, depois sua boca ardente. Estou enlouquecida. Abro minhas pernas e me elevo em sua busca enquanto ela, com suas mãos enluvadas, segura minhas coxas e me devora com autêntica devoção.
Instantes depois, Arthur toca em seu ombro. Ela se levanta. Retira as luvas e as deixa sobre a cama. Arthur a beija na boca e, antes que a mulher vá embora, diz:
— Adoro seu sabor.
Sigo em estado de choque pelo que vejo, enquanto observo Arthur se meter entre minhas pernas e, após trocar umas palavras comigo, colocar uma camisinha e me beijar.
Me faz abrir as pernas e eu o vejo me penetrando e eu me contorcendo. Me possui sem parar e eu grito de prazer.
Quando já não consigo mais olhar para a tela, o observo com a respiração entrecortada. Estou furiosa, excitada, irritada e com vontade de matá-lo. Não sei o que pensar. Não sei o que dizer, até que pergunto:
— Por que você permitiu isso?
— O quê, Lu?
Me levanto da cama.
— Uma mulher! — grito. — Uma desconhecida... ela... ela...
— Você disse que aceitava tudo menos sado, lembra?
A cada instante me sinto mais desconcertada. Olho para ele e digo, num gemido:
— Mas... mas tudo entre mim e você... não entre...
— Tudo menos sado... Você permitiu tudo, pequena.
— Eu nunca te disse que queria transar com outra mulher.
Arthur olha para mim, se recosta na cama e responde de um jeito petulante:
— Eu sei...
— Então?
— Eu nunca disse que não queria que você fizesse sexo com uma mulher. E foi delicioso e espero repetir. Só brincamos um pouco, pequena. Não sei por que você fica assim — insiste.
— Brincar? Você chama isso de brincar? Para mim, brincar é fazermos só nós dois, mesmo que seja com esses brinquedinhos que você curte, mas... Você disse “repetir”?
— Sim.
— Então será com outra, meu querido, porque, comigo, sem chance! Cara! Você a beijou e em seguida me beijou. Que nojo!
Arthur não se move. Sua atitude mudou e ele recobrou a seriedade.
— Lu... minhas brincadeiras são assim. Pensei que você já soubesse. Nas vezes que saímos juntos, deixei bem claro que é disso que eu gosto. No escritório, quando vimos sua chefe e seu colega, te dei a primeira pista. No Moroccio, na noite em que te convidei para jantar, te dei a segunda. Na tua casa, quando te ensinei a usar os vibradores, dei a terceira. Te considero uma mulher inteligente e...
— Mas... isso é depravação. Sexo é um jogo entre duas pessoas. E o que você faz...






Mais tarde posto mais 3 e há noite tambem. Tipo mini maratona :) 
O que acham? Mas tem que colaborar 
Mais para a frente vão entender porque ele foi grosso com ela e tambem porque não queria que ela visse ele mexendo na nessecerie.

11 comentários:

  1. Oi?Oque?Como?Arthur é maluco,adorei a atitude da lua,ela tem e que dar um gelo nele msm,mt ansiosa

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  2. Eitaa Lua ficou zangada :O
    Arthur é um maquiavelico kkkkk
    ja querooo Polly *---*

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  3. Arthur e um verdadeiro safado,onde ja se viu isso?Tbm acho que a lua devia dar um gelo nele.Quero maisss
    Gabs❤️

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  4. Lua tá zangada e com razão,Arthur não tinha o direito de fazer isso.Maaaaais web divaaaaa.

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  5. Lua tem que jogar duro com ele.. Não pode deixar ele manda nela! Adorandooo anciosa pelo proximooo!!!

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  6. Mds, a mulher foi sacanagem kkkkk
    Posta +++++++
    Ameeii *-*

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  7. Affff Arthur safado... tbm acho que e lua deveria dar um gelo nele...

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