Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 21

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Arthur
Eu estava de pé na varanda, quando ouvi a voz da Giovanna, do interior da casa.
- Onde você está?- Ela chamou de fora. Ela não estava feliz por estar aqui. Boa.
Ela realmente não estaria ficando feliz com isso, quando eu terminasse com ela.
Entrei, enquanto ela entrava na sala de estar vestindo sua saia de tênis e
parecendo irritada. Eu estava esperando que ela ficasse com raiva, mas me
irritava que ela achasse que tinha o direito de estar. Após o jeito que ela tratou
Lua, ela achou que eu não iria chamá-la para resolver isto?
- Você arruinou meus planos. É melhor que seja bom. - ela retrucou.
Eu coloquei a minha xícara de café sobre a mesa mais próxima e me virei
para olhar para minha irmã. - Deixe-me te esclarecer algo, porque você precisa
ser lembrada. A menos que você queira começar um emprego e pagar por toda
sua merda, então eu tenho uma palavra a dizer no modo como você age. Eu
deixei você agir como uma pirralha a maior parte de sua vida, porque eu te amo.
Eu sei que a vida com a mamãe foi injusta para você. Mas eu não vou. . . - Fiz
uma pausa e dei um passo em direção a ela, nivelando meu olhar fixonela, para
que pudesse ver o quão sério eu estava. - Eu não vou permitir que você
machuque a Lua. Jamais. Ela não fez nada para você. Você a culpa como
pretexto para desculpar o pai que você tem. Lua é uma VÍTIMA desse homem
tanto quanto você é. Portanto, não fale com ela como você fez hoje, nunca mais.
Eu Juro, Giovanna, eu te amo, mas eu não vou deixar você machucá-la. Não me teste.
Os olhos de Giovanna se arregalaram com surpresa e as lágrimas falsas que eu
estava acostumado brotarem, imediatamente brilharam em seus olhos. - Você
está escolhendo ela em vez de mim. Você está. . . você está transando com ela?
É isso, não é? Essa vadia!
Eu estava em seu rosto tão rápido que ela tropeçou para trás. Estendi a
mão e agarrei pelo braço, evitando a queda ea puxei de volta. – Não diga isso.
Juro por Deus, Gi, você está indo longe demais. Pense antes de falar.
Ela fungou e deixou as lágrimas rolarem pelo rosto, maldita. Eu odiava
fazê-la chorar. O nó enfermo que eu tinha no meu estômago quando alguém
magoava a Gi estava se formando. - Eu sou. . . Eu sou sua irmã. Como você
pôde fazer isso comigo? Eu era. . . Você sabe o que ela fez? Quem é ela? Ela o
impediu ! Meu pai, Arthur. Eu vivi esta vida, porque eu não o tive. - Ela estava
chorando agora e balançando a cabeça, como se não pudesse acreditar que eu
poderia esquecer tudo isso.
Ela nunca iria ver a verdade. Ela estava determinada a culpa e odiar
alguém, mas ela se recusava a odiar a pessoa que mais merecia. - Lua era
uma criança. Ela não fez nada para você. Ela não podia evitar que ela nascesse.
Ela não tinha idéia de que você existia. Por que você não pode ver isso? Por que
você não pode ver a pessoa honesta e trabalhadora que sua irmã é? Ninguém
pode odiá-la!Ela é perfeita, caralho!
- Você não. . . - Ela apontou o dedo para mim, com horror em seu rosto. -
Não a chame de minha irmã! - ela gritava histericamente.
Suspirando, sentei-me no sofá e segurei minha cabeça em minhas mãos.
Giovanna era tão teimosa. - Gi, você compartilha um pai. Isso faz dela a sua irmã. -
eu lembrei ela.
- Não. Não me interessa. Não me interessa. Eu odeio ela. Ela é
manipuladora e ela é falsa. Ela está usando o sexo para controlá-lo.
Eu pulei de volta, para fora do meu assento. - Eu não transei com ela, então
não diga isso! Pare de acusá-la de merda que você não sabe de nada. Lua
não é uma prostituta. Ela é uma virgem, Giovanna. Uma virgem. Você quer saber por
que ela é virgem? Porque ela passou sua adolescência cuidando de sua mãe
doente enquanto ia de casa à escola. Ela não teve tempo de ser criança. Ela não
tinha tempo para semear amizades. Ela foi abandonada pelo seu pai por você.
Então, se alguém deve odiar, ela devia odiar você.
Giovanna endireitou a coluna, as lágrimas agora secas. Fazendo isso mais fácil
para mim. Eu era tudo o que Gi tinha no mundo e eu sabia disso. Eu não
queria que ela pensasse que eu a tinha abandonado. Ela seria sempre a minha
irmã mais nova. Mas ela era uma adulta agora e era hora dela começar a agir
como uma. - E você. Ela devia odiar você, também. - disse Gi, então se virou e
dirigiu-se para a porta. Eu não ia chamá-la de volta. Eu estava muito cansado
para lidar com ela, hoje. Eu acreditava que ela deixaria Lua em paz, por
enquanto.
Passei o resto do dia empurrando as palavras de Gi fora da minha
cabeça. Eu me concentrei em conseguir um telefone para Lua e então,
comprar as coisas que eu precisava para fazer-lhe uma refeição. Uma boa. Algo
para impressioná-la e conseguir que ela falasse comigo. Perdoar-me por estragar
completamente sua última noite.
Eu sabia que ela não aceitaria o telefone de mim, então eu deixei uma nota
em sua picape dizendo-lhe que era de seu pai. Eu odiava dar aquele idiota filho
da puta qualquer crédito, mas eu queria que Lua levasse o telefone. Eu
precisava que ela tivesse um telefone, para a minha sanidade mental. Se eu
estava tentando mantê-la segura, então ela precisava.
Olhando para o horário, percebi que era mais do que provável que ela
estivesse em sua picape, agora. Eu peguei meu celular e apertei o número dela,
que tinha guardado no meu celular.
- Alô. - ela disse suavemente. Eu podia ouvir a confusão em sua voz. Será
que ela não leu o bilhete?
- Estou vendo que você encontrou o celular. Você gostou? - Eu perguntei.
- Sim, é bem legal. Mas por que meu pai queria que eu tivesse um celular? -
ela perguntou. Era por isso que ela estava confusa. Ela não esperava que o
bastardo egoísta fizesse qualquer coisa por ela, assim. Ela não era uma idiota.
- Medida de segurança. Todas as mulheres precisam de um celular.
Especialmente aquelas que dirigem veículos mais velhos do que elas. Essa sua
picape poderia quebrar a qualquer momento. - eu respondi, decidindo que eu
diria a ela por que eu queria que ela tivesse um telefone.
- Eu tenho uma arma. –ela disse, com determinação em sua voz.
Ela estava tão certa que ela podia cuidar de si mesma. - Sim, eu sei
valentona. Mas você não pode rebocar sua picape com a arma. - Não deixei-a
discutir com isso. - Você está vindo para casa? - Perguntei. Eu não tinha
pensado sobre o fato que ela poderia ter planos para esta noite, quando eu
decidi cozinhar-lhe uma refeição e colocar uma cena de sedução.
- Sim, se está tudo OK. Eu posso fazer outra coisa se quiser que eu não vá.
- ela respondeu. Ela ainda não entendia. Ela pensou que eu queria que ficasse
longe. Que não havia qualquer outra coisa no mundo que eu preferisse do que
estar perto dela.
- Não. Eu quero você aqui. Eu cozinhei . - eu disse.
Ela fez uma pausa e ouvi uma surpresa ingestão de ar que me fez sorrir. -
Oh. OK. Bem, eu vou estar aí em poucos minutos.
- Vejo você em breve. - eu disse e terminei a chamada antes que ela me
ouvisse rir de pura felicidade do caralho.
Ela estava voltando para casa. Aqui. Para passar a noite comigo. Eu estava
consertando isso. Eu estava encontrando uma maneira de fazê-la entender. Eu
não podia perdê-la.
Voltei para a minha preparação da comida. Eu não cozinhava para as
pessoas muitas vezes. Na maior parte do tempo para mim mesmo, quando eu
realmente queria alguma coisa. Ser capaz de cozinhar algo para Lua era
diferente. Eu apreciava cada maldito minuto disso.
Ela não estava acostumada a ser cuidada ou mimada, o que era uma
vergonha. Lua era o tipo de mulher que devia ser valorizada. Eu abri a
geladeira, peguei uma corona e a abri, em seguida, fatiei um limão e coloquei-o
na borda. A maioria das meninas que eu conhecia gostava de limão com suas
Coronas. Eu não tinha certeza se Lua ia gostar de cerveja, mas eu estava
fazendo comida mexicana e você tinha que ter uma Corona com esta refeição.
Preparei o queijo, frango e a mistura de vegetais dentro das tortillas de
farinha, em seguida, coloquei na frigideira quente.
- Cheira bem.- A voz de Lua invadiu meus pensamentos.
Olhei por cima do ombro para vê-la vestida com o uniforme de funcionaria
do clube. Seu cabelo loiro foi puxado para trás em um rabo de cavalo, mas havia
um pequeno sorriso em seus lábios. Ela me pegou cantarolando uma das mais
recentes músicas do meu pai.
- É. - eu assegurei a ela, em seguida, limpei as mãos em uma toalha e fui
pegar a Corona que eu tinha preparado para ela. - Aqui, beba. As enchiladas
estão quase prontas. Preciso virar as quesadillas, elas precisam de mais alguns
minutos. Devemos estar prontos para comer em breve.
Ela pegou a cerveja e lentamente levou-a aos lábios. Esta era sua primeira
vez com a cerveja. Ela não cuspiu fora, o que era um bom sinal.
- Tomara que você goste de comida mexicana. - eu disse, enquanto tirava
as enchiladas do forno. O que eu realmente esperava era que isso ficasse bom.
Eu não tinha feito enchiladas há algum tempo. Eu mesmo tive que pesquisar no
Google algumas receitas para ter certeza que eu entendi direito.
- Eu amo comida mexicana. - disse ela, ainda sorrindo. - Eu devo admitir
que eu realmente estou impressionado por você saber cozinhar.
Boa. Eu queria impressioná-la esta noite. Convencê-la de que eu não era
um idiota. Eu olhei para ela e pisquei. - Eu tenho uma porção de talentos que te
deixariam chocada.
Suas bochechas coraram e ela tomou um gole maior da Corona. Eu a
estava deixando nervosa. Eu não tinha intenção de fazer isso. Era fácil esquecer
que Lua não estava acostumada a flertar.
- Calma, menina. Você tem que comer alguma coisa, também. Quando falei
em beber, eu não quis dizer para você engolir isso tudo. - eu disse a ela, não
querendo que ela ficasse bêbado ou passasse mal.
Ela assentiu com a cabeça e limpou a gota de cerveja que tinha agarrado
aos lábios.
Tudo o que eu conseguia pensar era em lamber para ela. Sentir o inchado e
suave lábio inferior sob minha língua. Eu tive que desviar o olhar. Minha comida
ia queimar, porra.
Eu já tinha feito os tacos e burritos, então me movi das quesadillas para o
prato que eu tinha colocado os demais. Não havia nenhuma maneira que iríamos
comer tudo isso. Eu tinha exagerado, mas eu não tinha certeza do que ela
gostava e eu queria que ela desfrutasse a refeição. Minha necessidade de vê-la
comer foi rapidamente sentida como um vício.
- O resto já está em cima da mesa. Pegue uma Corona para mim da
geladeira e venha comigo. – disse a ela, movendo-me para a mesa com o prato.
Fui para a varanda, do lado de fora. No começo, eu não gostava desta ideia,
porque ela tinha me visto aqui uma vez antes, em um encontro e eu não queria
essa imagem em sua cabeça.
Mas as ondas e a brisa do Golfo fizeram tudo parecer mais íntimo. Eu só
esperava que ela não ficasse pensando em mim fodendo outra mulher o tempo
todo que estava aqui fora.
- Sente-se. Vou preparar seu prato. - eu disse.
Ela assentiu com a cabeça e sentou-se na cadeira mais próxima da porta.
Eu podia ver a surpresa em seus olhos, e eu gostei que isso não era algo que
ela esperava. Eu queria que seus pensamentos fossem sobre nós. Ninguém
mais. Meu passado era apenas o meu passado. Além disso, se ela soubesse
quem eu tinha estado fantasiando naquela noite quando eu tinha estado nesta
varanda com Perola. . .
Arrumei seu prato e coloquei em frente a ela. Então, eu me inclinei em seu
ouvido, para que eu pudesse sentir o cheiro dela, porque ele estava me deixando
louco. – Quer outra bebida? - Eu perguntei, precisando de uma desculpa para
cheirar seu pescoço. Ela balançou a cabeça negativamente.
Obriguei-me a passar para o outro lado da mesa. Arrumei meu prato e olhei
para ela. - Se estiver horrível, não me diga. Meu ego não pode lidar com isso.
Ela deu uma mordida na enchilada. O tremular em seus olhos me disse que
estava satisfeita. Eu dei um suspiro de alívio. Eu não tinha estragado tudo. - Está
delicioso,e eu não posso dizer que estou surpresa. - ela me disse.
Decidi experimentá-lo eu mesmo. Sorrindo, eu comecei a comer e vi como
ela relaxou e tomou outro gole de cerveja antes de comer um pouco mais. Cada
vez que ela dava uma mordida, eu lutava contra a vontade de parar e assistir. Eu
estava doente, realmente. Ela estava transando com comida. Por que eu estava
tão completamente obcecado por ela comer? Tinha que ser culpa da manteiga de
amendoim. Eu não ia superar isso tão cedo.
Comemos em silêncio. Eu não queria interrompê-la, já que ela parecia que
estava se divertindo. Quando ela se inclinou para trás e tomou um longo gole da
sua bebida, em seguida, colocou para baixo, eu sabia que ela estava
terminando.
- Desculpe sobre como Giovanna te tratou hoje. - eu disse a ela. Não foi o
suficiente. Giovanna lhe devia um pedido de desculpas, mas nada que pudesse fazer
levaria Giovanna a pedir desculpas.
- Como você ficou sabendo? - Perguntou Lua, deslocando nervosamente
em seu assento.
- Fernando me ligou. Ele estava me avisando que Giovanna seria convidada a se
retirar, da próxima vez que ela fosse rude com um empregado. - eu expliquei. Eu
odiava fazê-lo como um herói maldito, mas era a verdade e eu não estava
adicionando qualquer mentira para as já existentes entre nós.
Lua assentiu. Ela não pareceu muito impressionada, o que era bom. Eu
não gostava dela ter qualquer sentimentos por Fernando estar preocupado.
- Ela não deveria ter falado com você daquela maneira. Eu tive uma
conversa com ela. Ela me prometeu que não aconteceria novamente. Mas se isso
acontecer em outro lugar, em seguida, por favor, venha me dizer - Eu disse a
ela, o que não era exatamente a verdade. Giovanna não tinha me prometido nada.
Mas o meu aviso tinha sido suficiente. Eu sabia disso.
Decepção brilhou nos olhos de Lua e ela se levantou. – Obrigada. Eu
aprecio o gesto. Foi muito legal da sua parte. Garanto que não tenho a intenção
de ir correndo contar para o Fernando se Giovanna for rude comigo no futuro. Ele só
testemunhou a cena hoje por acaso. - Ela pegou sua bebida. - O jantar estava
ótimo. Muito bom depois de um longo dia de trabalho. Muito obrigada. - Ela não
olhava para mim quando se virou e correu para dentro.
Merda. O que eu disse de errado? Levantei-me e a segui para dentro. Hoje,
a noite não estava terminando assim. Eu estava ficando louco. Lua tinha que
parar de me jogar tão completamente fora de meus limites. Eu fiz isso como um
pedido de desculpas por causa do meu comportamento idiota de ontem à noite e
porque eu queria fazer alguma coisa para ela. Cuidar dela.
Ela estava lavando seu prato na pia ea queda nos seus ombros me
quebrou.
- Lua. - eu disse, prendendo seu corpo contra o balcão. Seu cheiro
encheu minha cabeça e eu tive que fechar meus olhos para manter o equilíbrio
depois da tontura. Foda-se, o que era bom. – O jantar não foi uma tentativa de
me desculpar por Giovanna. Foi uma tentativa de pedir desculpas por mim mesmo.
Sinto muito sobre a noite passada. Fiquei acordado durante toda a noite,
desejando que você estivesse lá comigo. Desejando que eu não tivesse te
afastado para longe. Eu afasto as pessoas para longe, Lu. É um mecanismo de proteção que eu tenho. Mas você eu não quero afastar. - Eu não sei mais
como explicar isso a ela.
Ela encostou-se em mim um pouco e eu tomei isso como minha luz verde.
Afastei o cabelo sobre seu ombro, dei um beijo na pele quente e macia.
- Por favor. Perdoe-me. Eu só quero mais uma chance, Lu. Eu quero
isso. Eu quero você.
Ela soltou um suspiro profundo, então se virou para mim. Seus braços
foram para cima, em volta do meu pescoço.
Os belos olhos presos nos meus. – Eu te perdoo com uma condição. -
disse ela em voz baixa.
- OK. - eu disse. Eu daria a ela qualquer coisa, porra.
- Eu quero estar com você esta noite. Nada mais de joguinhos. Nada mais
de espera.
Não era o que eu estava esperando, mas sim. Isso era o que eu queria. - O
inferno, sim. - eu disse, e a puxei contra a mim, para que eu pudesse mergulhar
dentro. Isto era para mim.
Lua ia ser minha, depois disso. Eu lutaria o inferno por ela, se fosse
preciso.
                                                                                                    Continua...............

6 comentários:

  1. Uiiii Arthur cozinhando que bunito isso rapaz kkkk também curtir essa forma sutil de lua peir pra transar com o Thur kkkk mais Manu?

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  2. Owm que homem prendado esse Arthur *O* e cuidadoso *-*
    Lua querendo armar a barraca, vai dar é certo u.u
    Adoreeeeiii <3

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  3. Arthur todo fofo *__* Jantarzinho todo romântico não tem como Lua não perdoar e mergulhar de cabeça nesse homem kkk

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  4. Minha filha e tem como resistir a esse homem assim todo trabalhado na beleza e na gentileza kkk conzinhar,jantar la fora, encochada na pia, pedido de desculpa ao pé do ouvido beijinho no pescoço puta que pário é pra se lascar mesmo kkkk mais Manu?

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  5. Uiiii vai ter balaco baco no proximo cap kkkkk quero pegação LuAr :)

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