Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 19

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Arthur
Eu peguei o sutiã e me concentrei em vesti-la. Dei um beijo em seu ombro
antes de eu cobrir com sua camiseta. Ela me deixou colocar o sutiã e a camiseta
de volta, sem protesto e o homem das cavernas em mim estava batendo em seu
peito. Eu adorava cuidar dela e tê-la deixando-me só me fez um pouco mais
insano onde ela estava preocupada.
- Eu prefiro que você fique aqui enquanto eu vou encontrar Mel. Você tem
aquele olhar bem satisfeito em seu rosto, que é muito sexy. Eu não quero acabar
brigando com alguém. - eu disse a ela, uma vez que eu a tinha coberto de novo.
- Eu vim aqui com Mel, porque eu estava tentando encorajá-la a não
dormir por aí com caras que nunca iriam olhar para ela mais do que uma
diversão. Então você veio com a gente e agora estou aqui, no banco de trás do
seu carro. Eu sinto que eu devo uma explicação a ela. - disse ela, preocupada.
Eu tinha assumido que Mel estava tentando arruinar Lua, mas Lua
tinha sido a única a chegar até Mel. Interessante. Minha doce Lua estava
tentando salvar o mundo ela própria. Ninguém nunca tinha salvado o dela. Até
agora. Maldita hora que ninguém lhe mostrou o quão especial ela era. Ela estava
me olhando nervosamente. Será que ela achava que o que tinha acabado de
fazer,era o que ela estava tentando impedir Mel de fazer? Certamente ela
entendeu que isso era diferente.
- Estou tentando entender  se a sua intenção é dizer que estava fazendo
aquilo que a incentivou a não fazer. - eu disse, enquanto eu me movia sobre ela
e deslizava a mão em seu cabelo. - Porque agora que eu provei não vou querer
dividir. Isto aqui não é apenas diversão. Eu acho que estou ficando viciado. -
Isso não era nada parecido com o que ela estava tentando fazer Mel parar. Eu
nunca teria tocado Lua se eu não tivesse certeza de que eu estava afirmando-a
como minha. Ninguém mais iria tocá-la.
Inclinei-me e beijei aqueles lábios que eu amava tanto. Provar seu lábio
inferior com o ponta da minha língua, tornou-se uma das minhas coisas favoritas
a fazer. Ela sempre tremia quando eu fazia isso e o sabor era sempre delicioso.
- Mmmmm, sim. Você fica aqui. Vou pedir para Mel sair e falar com você.
- eu sussurrei contra sua boca.
Ela assentiu com a cabeça, mas não disse mais nada.
Afastei-me do calor dela e abri a porta para sair. Eu tinha que encontrar
Mel e irmos para casa. Eu queria Lua no meu quarto. Na minha cama. Eu
queria mais do que tinha acabado de ter. Eu poderia consertar o passado. Eu
poderia fazê-lo bem. Gostaria de fazer o certo para Lua. Eu tinha que fazer. Eu
não podia perder essa.
De volta ao bar, olhei em volta e encontrei Mel com um cara, tomando
uma dose de algo que não se parecia com outra bebida de garotas. Grande. Eu
não queria uma Mel bêbada para dificultar meus planos. Lua não poderia
consertar o que havia sido confuso durante anos. Uma vez Mel tinha sido
diferente. Lembrei-me dela quando era mais jovem. Eu a tinha visto com Rodrigo
uma vez. Eles eram amigos, eu acho, mas, em seguida, ele fugiu e a próxima vez que eu vi Mel foi debaixo de um cara cujo pai era dono de condomínios ao
longo da costa do Golfo. Ela estava transando com os pirralhos do fundo
fiduciário desde então.
Seu olhar pousou em mim e eu fez sinal para ela me encontrar lá fora, em
seguida, virei -me e voltei para a noite. Olhei na direção do meu Range Rover
para ver que Lua ainda estava em segurança no interior.
- Vocês dois desapareceram. - disse Mel, com um insulto à sua voz e um
grande sorriso no rosto. Virei-me para vê-la andando na minha direção. Em
seguida, ela tropeçou e eu tive que chegar e agarrá-la antes que ela caísse de
cara na calçada. - Oops. - Ela riu, ficando mole em meus braços. - Eu não posso
sentir meus pés. - disse ela, através de seu riso.
Eu não ia ser capaz de deixá-la aqui. - Parece que você está indo para casa
agora, também. - eu disse a ela e levantei-a em pé.
- O quê? Não, não, não, não. Eu não quero ir ainda. - disse ela, balançando
o dedo em minha direção. - Lua precisa vir para ver os novos cowboys que eu
encontrei. Ela vai adorar.
Eu fiquei tenso e empurrei-a para o carro. - Lua não está mais
interessada em cowboys. Entendeu? Nada mais de caras para Lua. Ela vai
para casa comigo. - eu disse com raiva.
Mel parou e balançou, depois olhou para mim, os olhos redondos com
entendimento. - Ela vive em sua casa. Você quer dizer casa de sua casa ou casa
como seu quarto? - ela perguntou, em seguida, arrotou e cobriu a boca.
- O meu quarto. Vamos. - eu disse, fazendo-a voltar a andar.
- Oh, merda. - disse Mel, em uma tentativa alta em sussurrar. - Você-oh,
merda, Arthur, você não pode transar com ela. Ela não é. . . Acho que ela é
virgem. - Mel estava sussurrando em voz alta o suficiente para todo o parque
de estacionamento ouvi-la.
- Cale a boca, Mel. - eu rosnei, e abri a porta do carro para ela. - Ela quer
ir para casa, comigo. Mas primeiro, ela quer falar com você. - Essa não era como
eu queria passar a viagem de volta para Rosemary Beach. Eu esperava que eu
pudesse falar com Lua. Agora tínhamos uma Mel bêbada, falando sobre a
virgindade de Lua.
Merda.
- Bem, olhe para você. Trancando-se com o gostosão mais quente de
Rosemary Beach, na parte traseira de seu Range Rover. E eu aqui pensando
que você queria um homem trabalhador. - disse Mel a Lua.
- Entre Mel, antes de cair de bunda no chão, aqui fora. - eu pedi,
desejando que eu pudesse desliga-la.
- Eu não quero ir embora. Gostei do Davi ou seu nome era Kevin? Não,
espere, o que aconteceu com Vitor? Eu perdi. . . acho que o perdi. - Mel
murmurou, enquanto subia dentro, desajeitadamente.
- Quem são Davi e Kevin? - perguntou Lua.
Mel agarrou o encosto de cabeça, em seguida, caiu para trás no assento
e quase em cima da Lua.
- Davi é casado. Ele disse que não era, mas ele é. Eu posso dizer. Os
casados sempre têm o mesmo cheiro.
Fechei a porta de Mel e depois dei a volta para chegar a Lua, no banco
traseiro. Ela estava indo para frente comigo. Eu empurrei a porta aberta e
estendi a mão para a dela. - Não tente entender nada do que ela diz. Encontrei-a
no bar, terminando uma rodada de seis doses de tequila que o Davi casado tinha
comprado para ela. Ela está loucaça. - Eu não queria esclarecer nada que Mel
tinha dito ou ia dizer que poderia perturbar Lua.
Lua deslizou sua mão na minha e eu apertei-a para tranquilizá-la.
- Não há necessidade de explicar nada para ela esta noite. Ela não vai se
lembrar de manhã. - eu disse a Lua.
Ela estava preocupada sobre como limpar o ar com Mel e Mel estava
fazendo exatamente o que ela sempre fez, só que sem os
patrocinadores financeiros.
Ajudei Lua a descer, em seguida, puxei-a contra mim e fechei a porta,
deixando Mel dentro. - Eu quero uma prova desses doces lábios, mas eu estou
me segurando. Precisamos levá-la para casa antes que ela passe mal. - eu
disse, não querendo estragar o que tinha acontecido com a gente.
Lua balançou a cabeça, olhando para mim com aqueles olhos confiantes.
Eu não queria nunca deixar que caísse essa expressão.
- Mas o que eu disse anteriormente. Eu quis dizer isso. Eu quero você na
minha cama esta noite. – eu a lembrei, no caso de que ela poderia ter
esquecido.
Ela assentiu com a cabeça novamente. Enfiei minha mão na parte inferior
das costas e caminhei com ela até a porta do passageiro.
Eu não ia fingir mais que eramos amigos. Nós não éramos amigos. Nós
nunca tínhamos sido amigos. Era mais do que isso. Com Lua, era sempre
mais.
- Foda-se aquela história de amigo, - eu disse a ela, antes de tomar sua
cintura e pegá-la para colocar no banco. Era alto e eu queria um motivo para
tocá-la. Fechei a porta, dei a volta para entrar e o sorriso em seu rosto me
deixou quente por dentro. - Está sorrindo por quê? - eu perguntei, esperando que
eu tivesse colocado isso lá.
Ela deu de ombros e mordeu o lábio inferior. - 'Que se foda aquela história
de amigo‟. Isso me fez rir.
Eu ri. Bom, eu tinha colocado aquele sorriso lá. Eu também a fazia rir. Por
que sinto como se eu tivesse resolvido a fome no mundo?
- Eu sei algo que você não sabe. Sei, sim. Sei, sim. - Mel começou a
cantar em uma voz bêbada, melodiosa.
Eu não a queria nos distraindo. Bagunçando. Era a minha vez com Lua e
eu queria isso.
Por que não podia simplesmente desmaiar ou algo assim?
Lua virou em seu banco para olhar para trás, para Mel.
- Eu sei uma coisa. - Mel sussurrou em voz alta, como ela estava fazendo
lá fora.
- Eu ouvi isso. - disse Lua.
- É um grande segredo. Um enorme. . . e eu sei. Não era para saber, mas
eu sei. Eu sei algo que você não sabe. Você não sabe. Você não sabe. - Mel
começou a cantar novamente.
Ela sabia um segredo. Um nó doente formou no meu estômago. Eu tinha
segredos. Será que ela conhecia os meus segredos? Ela sabe o que Lua não
sabia? Como eu poderia ter Lua se Mel dissesse a ela antes que eu pudesse
consertá-lo?
- Isso é o suficiente, Mel. - eu avisei.
Lua se virou e eu poderia dizer que eu a tinha assustado. Eu só queria
que Mel calasse a boca. Eu não queria ouvir nenhum segredo que ela
conhecia. Estendi a mão e coloquei a mão sobre a de Lua. Eu precisava
tranquilizá-la, mas eu não conseguia olhar para ela agora. O pânico na minha
garganta estava assumindo. Mel não podia saber. Poderia? Ninguém sabia.
Teria Gi dito a alguém? Foda-se. Eu não podia deixar que isso saísse. Eu tinha
que fazer isso direito. Lua precisava de mim. Eu não podia perdê-la.
- Essa vez foi a melhor de todas. Eu gosto de caras trabalhadores. Eles são
muito divertido. - Mel começou balbuciando, novamente. - Você deveria ter
olhado em torno um pouco mais, Lua. Teria sido mais inteligente de sua parte.
Arthur é uma má ideia. Porque há sempre Giovanna.
Puta que pariu!
Ela sabia alguma coisa. Não. Ela não podia saber. Não a verdade. Tirei
minha mão de Lua para agarrar o volante. Eu precisava pensar e jogar a idiota
bêbada da Mel para fora do carro não era uma opção.
Lua nunca me perdoaria por isso.
- É Giovanna sua irmã? - Perguntou Lua. A confusão em sua voz me fez
estremecer. Ela estava questionando a minha relação com a Gi. Se ela
soubesse a verdade. Eu não ia tê-la. Ela não iria estar aqui.
Eu apenas assenti. Eu não podia dizer mais nada. Minha garganta estava
grossa.
- O que Mel quer dizer, então? Como nós dormirmos juntos vai afetar
Giovanna?
Como é que eu respondo a isso? Eu não sabia o que Mel sabia
exatamente, mas eu não poderia dizer a Lua a verdade. Eu não tinha
descoberto como fazer. Como fazer Lua não me deixar quando ela descobrisse
a verdade.
Ela estava indo me fazer perguntas. Eu tinha que pará-la. Eu não poderia
dizer nada a ela. Agora não.
- Gi é a minha irmã mais nova. Eu não vou. . . Eu não posso falar sobre
ela com você.
O corpo de Lua estava rígido. A tensão no carro era uma loucura. Tinha
que haver uma maneira de sair disto. Lua confiava em mim. Eu queria essa confiança. Eu queria merecer. Mel não podia saber. Ela não iria saber. Gi
nunca tinha dito nada a ninguém. Era um segredo que ela segurava trancado. Eu
estava exagerando.
Os roncos de Mel encheram o carro e Lua fixou o olhar na estrada.
Nenhum de nós disse nada. Eu não queria Mel acordada e dizendo qualquer
coisa. Estava melhor ela desmaiada. Eu estava mais seguro assim.
Meus segredos estavam seguros.
A distância entre Lua e eu parecia crescer a cada segundo,eu odiei. Eu a
queria em meus braços novamente. Eu a queria gritando o meu nome. Eu não
queria esse muro entre nós.
Quando eu cheguei até a sede administrativa do Clube, eu não perguntei a
Lua se era ali que era para deixar Mel. Eu não podia dizer nada a ela. Eu
estava apavorado, ela saberia. Teria ela se sentado lá e entendido tudo?
Eu sacudi Mel o suficiente para acordá-la e ajudá-la a sair do carro. Ela
começou a resmungar que o pai dela iria matá-la e ela queria dormir no
escritório. Eu tinha certeza que sua tia Carla iria chutá-la na parte da manhã,
mas não era o meu problema. Eu tirei a chave da bolsa de Mel e desbloqueei a
porta, em seguida, entrei em seu interior.
O sofá de couro grande estava perto da porta, graças a Deus, porque Mel
cheirava a tequila barata e eu não queria ser a pessoa segurando-a quando ela
começasse a vomitar. Deixei-a no sofá.
- Deite-se. - eu a instrui. Eu peguei a lata de lixo mais próxima e coloquei
ao lado de sua cabeça. - Vomite aqui. Você começa essa merda no chão e Carla
ficará ainda mais irritada.
Mel gemeu e rolou.
Caminhei para sair. Assim que eu abri a porta, a voz de Mel me parou.
- Eu não vou contar a ela sobre o pai de Giovanna. Mas você precisa. - Ela
parecia triste quando seus olhos encontraram os meus.
Ela sabia quem o pai de Gi era. Merda.
- Eu vou. Quando chegar a hora. - eu disse a ela.
- Não espere muito tempo. - disse Mel, em seguida, fechou os olhos. Sua
boca se abriu com um ronco suave.
Eu tranquei a porta e fechei-a com força, atrás de mim. Ela estava certa. Eu
tinha que corrigir isso antes que fosse demasiado tarde.
                                                                                           Continua............

10 comentários:

  1. Mel é a bebada sobrea kkkkkkkkk...
    Eita o Arthur esta que não se aguenta pra estar com Lua *O*
    Adorandoo u.u

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  2. Mel fica loucona quando está bêbada kkkkk . E o clima ficou tenso para luar Xx adaline

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  3. Mel é a melhor kkkkk
    Arthur super ancioso pra ficar com a Lu, muito amor .. posta mais !!

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  4. Lindo, lindo,lindo de maissss... Adoreiii!! Posta mais!!

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  5. Mel fica muito engraçada quando fica bebada,Arthur ta louco para ficar com a lua cada dia melhor a web

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  6. mel beba e tudo kkkkkk ansiosa Primeira vez LuAr kk posta logo Manu ?

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  7. A web ta ótima *-* vai posta quando?

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  8. A web ta incrível :) amando cap cap ansiosa por mais :)

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  9. Posta mais ansiosa pra primeira vez deles

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