Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 17

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ARTHUR
- ARTHUR Aguiar vai para um bar. Meu, meu, meu, o que é uma ideia
engraçada. - disse Mel., em um tom divertido que dizia que entendia
exatamente por que eu estava aqui.
- Engraçado. - eu concordei. - Para onde vamos, Mel?- Eu perguntei a
ela, para distraí-la de prosseguir com a provocação e embaraçar Lua.
- Dirija em direção ao estado do Alabama. É cerca de 48 km nessa direção.
- ela me disse. Eu imaginei que tinha sequer um drive. Nenhum lugar em
Rosemary Beach ou seus arredores, você iria encontrar um bar de música
country.
Mel falou sobre o trabalho naquele dia e tudo o que tinha perdido Lua.
Alguns drama com meninas dos carrinhos. Aparentemente, uma tinha tesão por
Diego, que era um empregado no restaurante do clube. Ela ficou com raiva de
outra garota porque ela estava flertando com Diego. Diego era muito querido
entre as fêmeas do clube, também. Problema era que Diego preferia homens.
Era um grande segredo, porque Diego gostava das dicas que ele recebia das
mulheres mais velhas. Então todos elas estavam perdendo seu tempo. A maioria
das pessoas não sabia que ele jogava para a outra equipe.
Lua encontrou isto engraçado e eu gostava de ouvi-la rir. Eu até baixei a
música para que eu pudesse me concentrar no que ela estava dizendo a Mel.
Ela tentou me incluir em algumas conversas, mas principalmente ela escutou
Mel falar.
Paramos em frente a um bar que eu reconheci. Eu deveria ter sabido que
estávamos vindo aqui, quando Mel tinha dito para ir em direção ao estado de
Alabama. Isso não era qualquer bar. Era um famoso.
Camponeses, vaqueiros etc...faziam o seu caminho aqui para tomar uma
cerveja.
Lua abriu a sua porta antes que eu pudesse chegar até ela. Eu decidi
recuar alguns passos e deixá-la desfrutar por si mesma. Pelo menos o melhor que eu podia. Eu caminhava ao lado de Mel,que explicava sobre o bar e por
que era famoso. Depois de abrir a porta do bar, dei um passo atrás e deixei que
as meninas entrassem. Os olhos de Lua estavam arregalados quando ela
entrou no local. Mel explicou que a banda ao vivo iria começar em breve e o
sorriso de Lua ficou maior. Eu não olhei ao redor. Eu sabia que os homens
estavam olhando pra ela, e eu não tinha certeza de que poderia lidar com isso.
Eu mantive meu foco sobre ela. Então Mel mencionou a tequila. Má ideia.
Mudei-me para trás de Lua e coloquei minha mão em suas costas. Ela podia
não perceber, mas isso mostrou posse e esses idiotas precisavam saber que eu
estava com ela. Eu levei as meninas até uma cabine vazia,a mais longe da pista
de dança. A música estava tão alta que eu não conseguia ouvir a voz suave de
Lua.
Lua deslizou de um lado e tive a certeza de estar ali para que Mel não
tivesse escolha, só se me empurrasse de lado ou sentasse em frente de Lua.
Então eu deslizei ao lado de Lua. Mel não perdeu meu movimento e me
atirou um olhar. Ela queria Lua para caçar cowboys esta noite. Eu não ia fazer isso fácil. Mesmo que Lua quisesse, eu não tinha certeza se poderia permitir
que ela se jogasse fisicamente para algum babaca.
- O que você quer beber? - Eu perguntei, inclinando-me em direção a orelha
de Lua para que ela pudesse me ouvir. E para que eu pudesse sentir o cheiro
dela.
- Eu não tenho certeza. - ela disse, e olhou para Mel - O que eu bebo? -
Ela perguntou.
Mel parecia surpresa e riu. - Você nunca bebeu?
Não, ela não tinha bebido antes. Poderia Mel olhar para Lua e ser
capaz de não dizer isso?
- Eu não tenho idade suficiente para comprar bebida. Você tem? - Ela
perguntou docemente.
Eu estava tão feliz que eu estava aqui. A ideia de que isso acontecesse,
sem que eu estivesse aqui para protegê-la, me fez mal.
Mel bateu palmas como se estivesse tonta de prazer com a ideia de
Lua ser uma completa inocente. - Isso vai ser muito divertido. E sim, eu tenho
vinte e um ou pelo menos a minha ID diz que eu tenho. –Ela olhou para mim. - É
preciso deixá-la sozinha. Vamos juntas até o bar.
Com o diabos que ela iria. Olhei para Lua, ignorando Mel. - Você nunca
bebeu álcool? - eu perguntei, já sabendo que ela não tinha.
-Não.. Mas pretendo resolver isso esta noite. - disse ela com determinação.
Tão maldita mente doce.
- Então você precisa ir devagar. Você não terá uma tolerância muito alta. -
eu expliquei, em seguida, virei-me para pegar o braço da garçonete que passava
por nós. Eu tinha que alimentar Lua primeiro. - Precisamos de um cardápio.
- Por que você vai pedir comida? Estamos aqui para beber e dançar com
cowboys. Não comer. - disse Mel com raiva.
Ela podia se foder. Eu não ia deixá-la machucar Lua. Beber poderia
machucá-la, se não fosse feito direito. Se Mel queria discutir comigo, então
nós íamos ter um problema. - Ela nunca bebeu antes. Ela precisa comer em
primeiro lugar ou ela vai estar dobrada vomitando as tripas para fora e
amaldiçoando você, dentro de duas horas.
Mel acenou com a mão para mim como se eu estivesse falando chinês. -
Seja como for, papai Arthur. Eu vou lá pegar uma bebida para mim e outra para
ela, também. Então, alimente-a rapidamente.
A garçonete voltou com o menu, então eu peguei e voltei minha atenção
para Lua. - Escolha alguma coisa. Não importa o que a Diva da embriaguez diz,
você precisa comer primeiro.
Lua acenou, concordando. Ela não gostava da ideia de ficar doente
também. Pelo menos ela era cautelosa. Eu era grato por isso. Mel, nem tanto.
Eu não gostava dela chegando perto de Mel.
- As batatas fritas com queijo estão com uma cara boa. - disse Lua quase
demasiado baixo.
Eu não ia perder tempo. Mel tinha ido para as bebidas e eu queria que a
comida chegasse em Lua rápido. Eu fiz sinal a garçonete. - Batata frita com
queijo, duas porções e um copo de água. - eu disse a ela.
Ela assentiu com a cabeça e correu. Eu me senti melhor sabendo que a
comida estava vindo. E que eu estava de olho enquanto ela comesse. Era asneira
eu querer ver, mas a porra do sanduiche de manteiga de amendoim mexeu com a
minha cabeça.
- Então você está em um bar country. Era tudo o que você esperava que
fosse? Porque eu vou ser honesto, esta música é dolorosa. - eu disse,
inclinando-me para trás e olhando para Lua. Eu realmente não tinha prestado
atenção à música country desde que entramos. Eu estava mais preocupado em
conseguir comida para Lua.
Ela deu de ombros e olhou em torno de nós. - Eu acabei de chegar, eu não
bebi ou dancei ainda, então depois que acontecer isso, te respondo.
Ela queria dançar? Fantástico. - Você quer dançar?
- Quero. Mas eu preciso de uma dose de coragem em primeiro lugar e de
alguém que me convide. - disse ela.
- Eu pensei que tivesse acaba do de convidar. - eu disse. Eu queria ser a
pessoa que a seguraria durante aquelas lentas canções. Não algum cowboy
bêbado.
Lua se inclinou para frente e pôs os cotovelos sobre a mesa, em seguida,
apoiou o queixo em suas mãos antes de olhar para mim. - Você acha que é uma
boa ideia?
Eu não tive que perguntar a ela por que ela iria pensar que não era. Nós
dois sabíamos o que acontecia quando nos tocávamos ou chega vamos muito
perto. Eu perdia o controle. Ela queria um amigo. Nada mais do que isso. Ela era
inteligente.
- Provavelmente não. - eu admiti.
Ela assentiu com a cabeça.
A garçonete deslizou as batatas fritas com queijo na nossa frente, junto com
uma jarra de água com gelo. Lua rapidamente pegou uma batata frita e deu
uma mordida.
Eu não pude deixar de sorrir. - Isso é melhor do que sanduíches de
manteiga de amendoim, não é?", Perguntei. Ela sorriu e acenou com a cabeça,
pegando outra batata frita. Eu não ia ser capaz de comer. Ela estava
muito fascinante, maldição.
- Pensei que seria melhor começar de leve. - disse Mel, deslizando de
volta para o seu lado da cabine. - Tequila é uma bebida de garota grande. Você
não está pronta para isso ainda. Este é um licor de limão. É doce e gostoso.
Merda. Ela estava trazendo suas doses. O que havia de errado com
cerveja? Meninas sempre iam para aquelas doces doses e acabavam na lixeira
maldita mente rápido. - Coma mais algumas batatas fritas primeiro. - Eu incentivei
Lua.
Ela não discutiu comigo. Eu a assisti comer mais um pouco e então ela
pegou o licor de limão. - OK, estou pronta. - disse ela, sorrindo para Mel. Elas pegaram suas bebidas em conjunto e colocaram em seus lábios. Eu vi como
Lua jogou a cabeça para trás e bebeu o líquido muito doce. Ela estava
gostando. Eu não sei como eu poderia lidar com uma Lua bêbada.
- Coma. - eu disse, quando seus olhos encontraram os meus sobre o copo.
Ela apertou os lábios e depois soltou uma risadinha. Ela estava rindo de mim
agora. Uma dose e ela estava rindo, caralho.
- Eu conheci alguns caras no bar. -disse Mel a ela, enquanto comia suas
batatas fritas. - Eu apontei para você e eles têm nos observado desde que eu
sentei. Você está pronta para fazer novos amigos?
Ah, não, de jeito nenhum, porra. Cheguei mais perto de Lua, lutando
contra o desejo de abraçá-la em seu assento. Ela queria fazer isto. Estávamos
aqui para ela ter um bom momento.
Lua balançou a cabeça e olhou para mim.
- Deixe-a sair, Arthur. Você pode manter a cabine quente para nós, para o
caso de voltarmos. - disse Mel, parecendo irritada comigo novamente. Eu não
queria fazer isso. Ela estava segura aqui comigo. Se eu podia sentir seu perfume
doce, então esses idiotas olhando para ela poderiam, também. Foda-se, eu
odiava isso.
Os olhos de Lua estavam esperançosos e eu podia ver que ela estava
animada. Eu não poderia mantê-la ali. Ela perdeu tanto. Relutantemente, eu
deslizei para fora da cabine para deixá-la sair. -Tenha cuidado. Estarei aqui se
precisar de mim. - eu sussurrei em seu ouvido, quando ela passou por mim. Ela
assentiu com a cabeça e olhou para mim como se ela pudesse estar mudando
de ideia. Eu a levaria daqui rápido. Tudo o que ela tinha que fazer era dizer a
palavra.
- Vamos lá, Lua. Está na hora de usá-la para arrumar umas bebidas de
graça e homens. Você é a companheira mais gata que já tive. Isso vai ser
divertido. Só não diga a esses caras que você tem dezenove anos. Diga a todos
que você tem vinte e um. - disse Mel.
Minhas mãos se apertaram em punhos, enquanto eu sentava na cabine,
agora vazia.
- OK. - disse Lua.
Eu não podia vê-la ir até lá. Eu não seria capaz de ficar longe.
Eu não olharia. Eu não olharia.
Ah, inferno, eu ia olhar. Eu tinha começado a virar quando uma loira se
aproximou de mim e sentou-se em cima da mesa, na minha frente. –Você, então,
não se encaixa aqui. - ela disse, com um sotaque sulista que era mais espesso
do que o normal. Voltei a olhar para Lua. Ela estava sorrindo para um cara
com cachos. Foda-se. Ela estava feliz, apesar de tudo. Ele não estava tocando.
Parecia que ela estava se divertindo. Eu tinha que deixá-la fazer isso. Se eu não
precisasse dirigir de volta, gostaria de ficar bêbado. Faria isso muito mais fácil de
lidar.
- Ela é sua? - Perguntou a menina, deslizando a perna por cima para
balançar ao meu lado.
Voltei-me para ela. - Não. Ela é. . . nós somos amigos. - eu expliquei.
A loira se inclinou para frente, me apresentando com a vista do seu grande
e muito comprado e pago par de seios. Eu era um homem, então eu não tinha
problemas com isso. Peitos agradáveis eram belos seios. Os dela eram bons. Eu
só não estava interessado. Tinha Lua para observar.
- Ela é louca por fugir para alguém como ele se ela tem alguém que se
parece com você sentado aqui, esperando por ela. - disse a moça, movendo a
perna mais perto de mim.
Olhei para Lua, que estava falando com o outro cara agora. Mel estava
com aquele do cabelo encaracolado. Lua parecia bem. Eu tinha que parar de
olhar para ela. - Ela, uh, nunca foi a um bar antes. Ela está explorando as
possibilidades. –eu disse, voltando minha atenção para a loira.
A loira moveu a perna para cima, colocando o pé de salto no assento ao
meu lado. Eu olhei para baixo, para ter uma visão direta da sua saia. Calcinha
vermelha. Bom. Deslizei um dedo por sua coxa, antes de puxar a saia mais para
baixo, ela não estava me mostrando aqui onde todo o maldito bar podia ver. . .
ou onde Lua podia ver.
- Talvez queira fechá-las - eu disse, com um sorriso para aliviar a rejeição.
Ela riu e moveu para se levantar e deslizar ao meu lado. - Talvez se eu me
sentar aqui, então você pode manter-se concentrado em sua amiga, que parece
estar se divertindo muito bem. E se eu abrir as pernas, ninguém, além de você e
eu, poderemos ver. - disse ela, inclinando-se para mim, com os peitos dela em
exposição novamente.
Se eu pudesse realmente ter o desejo de brincar com os brinquedos que ela
tinha a intenção de me mostrar, então eu podia não estar acabado. Mas não ser
capaz de ver Lua estava me irritando. - Olha, você é gata. Não há dúvida. Mas
eu estou aqui para manter minha amiga segura. É sobre ela. - eu expliquei,
enquanto meus olhos encontraram Lua caminhando em direção a pista de
dança, com o cara que ela estava falando. Sua mão estava em sua volta. Não
era a minha. O ciúme era doloroso e eu nunca tinha experimentado antes. Mas
caramba, quando ele se apodera de você, então você sente. Você maldita mente
sabe o que é.
- Veja, ela  está dançando. Nem um pouco preocupada com você. - disse a
loira, pressionando mais perto de mim e deslizando a mão na minha perna.
Abaixei e agarrei-a, antes que ela deslizasse sobre o meu pau. Mesmo que
eu não quisesse transar com ela, o meu pau maldito reagiria a atenção e lhe
daria a ideia errada. Eu coloquei a sua mão em seu próprio colo.
- Ela tem você em todos os tipos de nós, não é? Droga. - A mulher olhou
para Lua e encolheu os ombros. - Acho que a juventude, coisa fresca, faz isso
para os homens. Ela envelhecerá, apesar de tudo. Ela não vai ser sempre assim
doce e nova.
Ela entendeu tudo errado. A maioria das mulheres como ela fazia isso. Elas
não entendem que um homem poderia querer alguém por mais do que apenas
sua aparência. Nem sempre era sexo que estava em jogo. Isso, às vezes, era
mais. Mais. . .
- Eu posso fazer você esquecer que ela existe. - disse a loira, deslocando a
boca para a minha.
- Whou. - Segurei a cabeça dela, para impedi-la. Eu não beijo. Não bocas
que eu conhecia que tinham tido muitos paus para contar. - Não vamos lá, doce.
Desculpe, mas você está certa. Ela me tem em todos os tipos de nós. Ela pode
não me querer assim, mas ela tem a minha atenção completa. Ninguém se
compara.
A mulher esticou a lábio inferior em um beicinho que parecia ridículo, em
seguida, passou a perna até meu outro lado. Ela não ia desistir facilmente. - Um
beijo. Apenas um beijo gostoso. - disse ela, inclinando-se para mim de novo.
Eu tive que segurar o seu corpo de volta com força, neste momento. - Eu
não beijo boca que eu sei ter sugado um pau que não é o meu. - eu disse sem
rodeios, sabendo que isso iria impedi-la.
Ela congelou e suas sobrancelhas se ergueram. - Você quer dizer que só
traça virgens? - ela perguntou, incrédula.
Eu ri e balancei a cabeça. - Não. Quer dizer, eu não beijo. Eu fodo, mas eu
não beijo. - eu esclareci.
Ela inclinou-se para trás e olhou para mim. - Sério? E as meninas estão OK
com isso?
Eu tinha começado a responder quando vi que o par de Lua estava
sozinho na pista de dança. Foda-se! Onde estava ela? – Mova-se. – eu ordenei,
empurrando a mulher de volta para que eu pudesse sair da cabine. - Agora,
caramba, vamos! - Eu gritei.
Ela se arrastou para trás, olhando para mim, mas eu não tinha tempo para
explicar. Lua tinha ido embora e eu não vi a sua saída. Eu deveria estar
olhando para ela. Eu suguei isto. Eu tinha que encontrá-la. Seu parceiro de
dança se dirigiu para a porta, mas uma mulher caminhou até ele e o distraiu. Eu
lidaria com ele mais tarde, se precisasse. Agora, eu iria verificar se Lua havia
ido lá fora.
                     
                                                                           CONTINUA..................

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