Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 16

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Arthur
Voltei para casa horas depois, com uma determinação recém-descoberta.
Eu seria amigo de Lua. Eu seria seu melhor amigo. Porra, melhor amigo
maldito que ela já teve. Nada poderia tocá-la ou machucá-la. Ela não iria querer
tornar as coisas fáceis ou cuidar dela, então eu teria que fazê-lo tranquilamente,
fazê-la pensar que estava lidando com isso.
Eu abri a porta, um sorriso tocando meus lábios. Sabendo que ela estava lá
dentro as coisas estavam certa no mundo. Até que eu a vi nos degraus, vestida
como um sonho molhado, porra.
Santo inferno, por que ela estava usando isso?
Uma curta minissaia com botas de cawboy. . . querido Senhor, tem piedade.
– Caraca - eu murmurei, fechando a porta atrás de mim. Ela estava indo mesmo.
Para o clube. . . com Mel. Merda. - Você, uh, está usando isso para ir a uma
boate? - Eu perguntei, tentando não deixá-la ouvir o pânico em minha voz.
- Não vou à boate, vou a um bar de música country. Tenho certeza de que é
uma coisa completamente diferente. - disse ela, sorrindo para mim,
nervosamente.
Um bar. Ela estava indo para um bar. Vestida assim.
Passei a mão pelo meu cabelo e tentei me lembrar que ela queria que
fôssemos amigos. Amigos não perdem a sua merda e exigem que troque de
roupa, antes de sair de casa.
- Posso ir com vocês hoje à noite? Eu nunca fui num bar desses. - eu disse.
Os olhos de Lua ficaram grandes. - Você quer ir com a gente?
Eu deixei o meu olhar viajar por seu corpo novamente. Oh inferno, sim, eu
concordei. - Sim, eu quero.
Ela encolheu os ombros. - OK. Se você realmente quer. Precisamos sair em
dez minutos, no entanto. Mel está me esperando para buscá-la.
Ela ia me deixar ir. Nenhum argumento. Graças a Deus. - Eu posso estar
pronta em cinco minutos. - eu assegurei a ela, e comecei a subir as escadas. Eu
poderia ter me trocado e descido com tempo de sobra. Bêbados em um bar, com
Lua parecendo um anjo em um par de botas de cowboy, não estava
acontecendo. Pelo menos não sem eu lá para tirá-los de cima dela.
Se eu estava indo para um maldito bar country, eu ia como o filho de Léo Aguiar. Bares country não eram a minha praia, embora as botas de Lua
estavam, definitivamente, na minha lista de coisas favoritas. Qualquer motivo
para vê-la naquelas botas era uma vantagem.
Peguei uma camisa do Slacker Demon e coloquei com os meus jeans.
Então eu adicionei o meu anel de polegar. Eu escovei os dentes e acrescentei
desodorante antes de parar e olhar para mim mesmo no espelho. Estava
faltando alguma coisa.
Esticando a minha língua, eu sorri, pensando no interesse de Lua
no meu piercing na língua. Ela estava quase no meu colo, na última noite,
tentando olhar para ele. Se ela tentasse esta noite, eu poderia deixá-la rastejar
em cima de mim. Balançando a minha cabeça em meus pensamentos, o que levaria a nada além de problemas, eu corri para as escadas. Eu não tinha levado
dez minutos, mas eu estava correndo.
No meu caminho de volta para baixo, os meus olhos encontraram os de
Lua, que estava me observando de perto. Fez meu coração acelerou quando ela olhou para mim, como se eu fosse algum tipo de deleite. Deus sabe que eu
tinha pensado saboreá-la de muitas, muitas maneiras. A ideia dela ter quaisquer
pensamentos impertinentes sobre mim me fez mais animado do que eu
precisava estar nesses jeans apertado. Quando seus olhos retornaram a minha
cara, eu estiquei a minha língua para que ela pudesse ver o piercing. Seus olhos
brilharam e eu queria gemer. Caramba, as coisas que eu queria mostrar a ela
com este pequeno pedaço de prata.
- Acho que se estou indo para um bar com caras em botas e chapéus de
cowboy, eu preciso permanecer fiel as minhas raízes. O rock está no meu
sangue. Eu não posso fingir para caber em qualquer outro lugar. - eu expliquei.
Ela riu. - Você vai estar tão fora de lugar hoje à noite, como eu em suas
festas. Isto deve ser divertido. Vamos, filho de um rock-star. - ela disse,
parecendo satisfeita, antes de se dirigir para a porta.
Corri em volta dela e abri a porta para ela. Outra coisa que eu deveria ter
feito todo o tempo. – Já que sua amiga vai com a gente, por que não vamos em
um dos meus carros? Vai ser mais confortável do que em sua picape. - sugeri.
Eu queria que ela sentasse na frente comigo. Perto de mim. Então eu poderia
olhar para as suas pernas. . . e botas. Eu não queria ficar amontoado em uma
picape com Mel.
Ela olhou por cima do ombro para mim. - Mas nós estaríamos melhor se
fossemos na minha picape.
Eu retirei o pequeno controle remoto do bolso da frente, para abrir a porta
da garagem onde o meu Range Rover estava estacionado. Lua balançou seu
olhar e viu quando a porta se abriu.
- Isso certamente é impressionante. - disse ela.
- Isso significa que nós podemos ir no meu? Não fico muito a vontade
dividindo o mesmo banco com Mel. A menina gosta de tocar nas coisas sem
permissão. - eu disse. Ela nunca tinha me tocado, mas eu tinha ouvido falar
sobre ela.
- Sim, ela faz. Ela é um pouco namoradeira, não é?. - Disse Lua, sorrindo.
- 'Namorar'é uma palavra gentil para ela. - eu respondi.
- OK. Claro. Podemos ir no supercarro assassino de Arthur Aguiar, se ele
insiste. - disse Lua, com um encolher de ombros.
Ponto. Agora eu precisava levá-la para o banco do passageiro antes que
ela tentasse subir na parte traseira. Eu dirigi-me para o Range Rover, acenando
para ela seguir.
Eu abri a porta para ela, ela parou e olhou para mim. - Você abre a porta do
carro para as suas amigas?
Eu nunca abria as portas para as meninas. Ele as fez esperar mais. Mas
com Lua, eu queria. Eu queria que ela se sentisse querida. Droga, isso era
perigoso. - Não - eu disse a ela honestamente, e afastei-me para entrar do meu lado. Eu não deveria flertar. Eu não deveria tratá-la como se pudesse haver
mais.
Eu subi na Ranger. Eu não sabia o que dizer a ela agora.
- Desculpe. Eu não queria parecer rude. - ela disse, quebrando o silêncio.
Eu estava fazendo isso estranho para ela. Eu tinha que trabalhar no que
isso iria funcionar. - Não. Você está certa. Eu só que não tenho amigas, então eu
não sei o que devo fazer e o que não devo.
- Quer dizer que você abre portas para as garotas com quem sai? Isso é
uma coisa muito cavalheiresca de fazer. Sua mãe o criou muito bem. - Ela quase
parecia com ciúmes. Mas. . . não. Isso não fazia sentido.
- Na verdade, não, eu não sei. Eu. . . você....é que você parece ser o tipo
de garota que merece ter sua porta aberta. Parecia ser a coisa certa a fazer.
Mas eu entendo o que você está dizendo. Se nós estamos indo para ser amigos,
eu preciso estabelecer um limite e não ultrapassar.
Um pequeno sorriso tocou seus lábios. - Obrigada por abri-la para mim. Foi
doce.
Eu apenas dei de ombros. Eu não tinha certeza se eu poderia dizer mais
sem soar como um idiota.
- Precisamos pegar Mel lá no clube de campo. Ela vai estar no escritório
atrás da sede do campo de golfe. Ela teve que trabalhar hoje. Ela ia tomar banho
e se vestir lá. - explicou Lua.
Eu puxei para fora da garagem e voltou-me para o clube. Lua e Mel
parecia duas pessoas completamente diferentes. A ideia de serem amigas não
se encaixava. - Como é que você e Mel se tornaram amigas?
- Nós trabalhamos juntas um dia. Eu acho que nós duas estávamos
precisando de uma amiga. Ela é divertida e de espírito livre. Tudo o que eu não
sou.
Eu não pude deixar de rir. - Você diz isso como se fosse uma coisa ruim.
Você não quer ser como Mel. Confie em mim.
Ela não discutiu comigo. Pelo menos ela sabia que Mel não era alguém a
imitar. Quando ela não disse mais nada, eu me concentrei em chegar ao clube e
não olhar para as pernas dela, que tinha acabado de cruzar, fazendo a saia
ainda mais curta. Lua tinha grandes pernas. O pouco de sol que ela tinha
conseguido na praia, fez sua pele brilhar.
A ideia de essas pernas em torno de mim me fez tremer. Eu mantive meus
olhos na estrada e quando ela se moveu, eu não olhei para baixo. Ela estava
movendo suas pernas. Droga. Quando eu estacionei na frente do escritório, ela
abriu a porta imediatamente e pulou. Merda. Ela se mudou para deixar Mel no
banco do passageiro? Eu não queria Mel ao meu lado. Lua caminhou para a
porta quando esta abriu e dela saiu Mel, vestida como pronta para o sexo.
Shorts de couro vermelho? É mesmo?
- Que diabos você está fazendo em um dos carros do Arthur? - ela
perguntou, olhando para o Range Rover e depois para Lua. - Ele vai conosco. Arthur quer verificar um desses bares também. Assim. . . -
Lua olhou para mim.
- Isso vai atrapalhar seriamente suas chances de pegar alguém. Só um
toque. - Mel disse, quando ela desceu os degraus. Então ela fez uma pausa e
pegou na roupa de Lua. - Ou não. Você está uma gata. Quer dizer, eu sabia
que você era linda, mas você parece muito gata com essa roupa. Eu quero umas
botas de cowgirl de verdade. Onde você conseguiu isso? - Não brinca. Ela
parecia porra de incrível. Eu não tinha passado um tempo em torno de Mel,
mas eu gostei do fato de que ela não era imbecil em admitir que Lua parecia
incrível.
- Obrigada, quanto as botas, eu as ganhei no Natal há dois anos, da minha
mãe. Eram dela. Eu tinha amado desde que ela as comprou,e depois que ela
ficou, depois. . . ela ficou doente, ela me deu.
Meu peito se contraiu. Eu não sabia que eram de sua mãe. Foda-se. Eu
vinha pensando em fazer coisas más com ela em suas botas e elas eram uma
memória da sua mãe. Eu me senti como um idiota.
- Sua mãe estava doente? - perguntou Mel. Aparentemente, elas não
tinham falado muito. Ou eu era o único que Lua tinha dito sobre a mãe dela?
- Sim. Mas isso é outra história. Vamos lá, vamos arrumar alguns cowboys.
- disse Lua, não respondendo sua pergunta. Ela queria encontrar um cowboy.
Porra, que tornava difícil respirar. Ela não teria dificuldade em encontrar um
homem com sangue. Estavam todos vindo correndo quando a virem. Eu não
poderia atrapalhar seu tempo divertido. Ela nunca me deixaria ir com ela de
novo. Encontrar uma maneira de ficar perto e vê-la, sem ficar no caminho ia ser
complicado. Era difícil pra caralho. Eu ia querer arrancar os braços fora de quem
a tocasse. Eu não estava fazendo nenhuma promessa se alguém tocasse seu
traseiro. Mel caminhou em direção ao Range Rover, sorrindo para mim como se
ela soubesse o meu segredo. Então ela caminhou passando a porta do
passageiro e abriu a porta do banco de trás. - Eu vou deixar você ir na frente,
porque eu tenho um pressentimento de que é o lugar onde o motorista quer
você. - disse ela, já que ela deixou cair o cabelo sobre o rosto e piscou para
mim.
Huh. Esta menina não era tão ruim, afinal. Lua voltou para o banco da
frente e sorriu para mim. – Hora de ouvir musica Country. - ela disse com um
brilho nos olhos.
                                                        Continua..................

5 comentários:

  1. Hmm Arthur ta parecendo um gavião encima da Lua u.u sera que depois dessa festa rola os peguetes deles *O*
    Adorandoooo *-*

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  2. eese Arthur vai surta com tanto cuidado com a Lua kkkkk

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  3. bota eles pra foderem logo

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  4. Próximo capitulo hot eu lembro hein kkk posta mais .. Achei que seria chato desse jeoto ,mas ta ótimo assim da pra entender o que o Thur já achava dela #Amando 😍

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  5. Obaaa vai rolar pegação, thur ñ vai resistir a tentação Xx adaline

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