Mini web: "Estou dividida!" - Parte 2 (Hot)

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POV LUA

Quando saí do quarto do Ricardo, onde eu estava com o Leonardo, dei de caras com tanta gente que estava naquela festa que me olharam de cima a baixo reparando no meu cabelo bagunçado, na minha roupa desalinhada, nos sapatos que eu levava na mão ou talvez na marca que eu tinha no pescoço.
Dei de ombros para eles. Eles queriam era ter estado no meu lugar.

- Onde andou maluca? – Anna me perguntou, me olhando de cima a baixo – Rolou mesmo? Jura? Você e o Leonardo? – Anna me fazia pergunta atrás de pergunta até que gritamos juntas histéricas. Geral olhou para a gente e dei novamente de ombros. – Me conta tudo! – ordenou ela

Eu contei cada detalhe do que aconteceu com o Leonardo. Anna era a minha melhor amiga, estávamos juntas à cinco anos e eu não tinha vergonha de lhe contar tudo o que aconteceu naquele quarto. Porém, não contava com a chegada do Arthur e do Micael, namorado da Anna. Eles chegaram de copo na mão. Arthur olhou para mim, baixou o rosto e foi se sentar. Nem falou comigo.

- Ao menos matou o desejo, né?
- Sim! – respondi super animada
- E como é? Vai repetir? O que ele falou?
- Apesar de levar o Leonardo para a cama ser um grande desejo meu, eu não vou voltar a faze-lo. Já fui uma vez e já tá bom. Ele não disse absolutamente nada.
- Ao menos isso – suspiramos, ainda de sorriso no rosto – O Arthur quando chegou, perguntou logo por você e ficou meio triste quando eu contei que você estava no quarto com o Leonardo.
- Ele nem falou comigo – disse eu, olhando para Arthur. Realmente, Arthur estava meio em baixo, para quem estava numa mega festa na casa do Ricardo
- Reparou que ele não trouxe ninguém de novo? Ele não falou com nenhuma garota, depois que chegou. Lua, será que…
- Não! – a interrompi – O Arthur não gosta de mim. A gente somos amigos, nada mais! Entende isso de uma vez, Anna! – gritei com ela

Anna não falou mais nada, mas sei bem que ela queria dizer algo mais do que disse. Pousei o meu copo na mesa e fui em direção ao Arthur, porém, Ricardo foi mais esperto e me puxou para um canto. Enquanto isso, Arthur se levantou e foi embora.

- Arthur! – o chamei, mas já era tarde. Ele já tinha ido.
- Lua, então como foi? – Ricardo me perguntou, enquanto segurava a minha mão
- Valeu, foi legal.
- Legal?
- É legal. – dei de ombros – Agora eu preciso ir. Obrigada pela festa.

Mesmo descalça, eu corri pela grama até à saída da casa do Ricardo. Ainda havia montes de gente na festa e o melhor realmente estava para vir. Quando cheguei à parte onde os carros estavam estacionados, Arthur já estava fazendo a manobra pra virar o carro e ir embora. Eu chamei duas vezes pelo nome dele e nada dele me ouvir. Mesmo assim, eu fui mais teimosa e me coloquei na frente do carro.

- ARTHUR! – gritei. Vi ele parar o carro bem perto de mim e colocar as mãos no rosto, baixando-o. Eu dei a volta ao carro e entrei na porta do passageiro. – Porque fugiu de mim?
- Eu não fugi. Apenas quis vir embora – disse ele, sem me olhar bem nos olhos
- Mas eu tinha te chamado e queria falar com você
- Mas eu não queria falar com você! – ele gritou comigo – Qual a parte que você não entendeu?
- O que eu fiz pra você, pra estar assim? – o encarei
- Nada! – disse ele, tentando se convencer. Ele respirou fundo e começou a dirigir
- Em tantos anos de amizade, você nunca falou assim comigo.
- Acontece que eu começo a perder a paciência com você.
- Mas o que é que eu fiz pra você, Thur? – o olhei novamente e coloquei a minha mão no seu braço.
- Você sabe bem… ou melhor, sabe mas não imagina que seja isso. – ele suspirou – É melhor você não falar mais para não estragar as coisas entre nós.
- Você não pode falar assim comigo. Eu mereço ao menos saber o que eu fiz pra você ficar assim e…
- Lua, eu já falei! – ele me interrompeu, fazendo com que eu ficasse o resto do caminho calada

Arthur me levou até à minha casa e não dissemos mais nada. Ele apenas me deixou lá. Quando eu abri a porta para ir embora, tentei dar um beijo no rosto dele mas foi quase impossível. Bom, na verdade, foi totalmente impossível porque ele desviou o rosto e estendeu a mão em direção à porta pedindo que eu fosse mesmo embora.

Eu estava numa crise profunda. Amanhã é dia de são Valentim e eu não tenho o Arthur por perto. Fazia tempo, que não nos falávamos. Ele nunca mais veio até à minha casa à noite, nunca mais me mandou as mensagens picantes que costumava mandar sempre que pensava em mim e ficava excitado e na academia desvia sempre o caminho para não se cruzar comigo.

-Já pensou no que quer fazer amanhã? – me perguntou Anna. Ela tinha passado pela academia para malhar um pouco e enquanto eu arrumava as toalhas, ela meteu conversa comigo
- Vou ficar em casa vendo filmes deprimentes porque não tenho um amigo colorido e muito menos um namorado.
- Você precisa de uma dose de sexo. Pelo seu humor, não deve ter sexo à mais de cinco anos.
- Na verdade são 15 dias. – corrigi ela. O meu último momento de sexo foi com o Leonardo, na casa do Ricardo
- Porque não vai para a balada esta noite? Amanhã é dia de São Valentim, dia de se pegar muito, beijar muito e… - Anna suspirou -  Você arranja um cara lá e vem pra nossa casa, se quiser. Eu esqueço que tenho casa por algumas horas e vou para a casa do Micael.
- Não, não é preciso.
- Que chata você! – ela me mostrou a língua

Estava numa de ficar em casa. E foi mesmo isso que fiz. Me enfiei no meu quarto, coloquei um DVD de um filme trágico, uma taça de pipocas e uma coberta. Fiquei vendo o filme. Eu mais chorava do que comia. A minha vida estava igual àquele filme: uma lástima.

- Lua, chegou companhia! – Anna bateu à porta do meu quarto, gritando como uma louca. – LUA, ABRE ESSA PORTA PORRA! – ela voltou a gritar
- Você tá louca por acaso? – gritei também, um pouco mais baixo que ela. Dei pausa no filme, coloquei as pipocas de lado e fui até à porta e abri – TÁ LOUCA? – gritei
- O ARTHUR ESTÁ LÁ EM BAIXO AMIGA! – Anna gritou. Ela sabia que nós dois estávamos chateados fazia tempo.
- O QUE? O ARTHUR? – ao ouvir o nome dele, meu coração se encheu de esperanças
- SIM! SE ARRUMA AGORA! – ela me empurrou para dentro no quarto e fomos diretas ao meu armário ver todas as roupas que eu tinha
- O que será que ele quer?
- Eu não sei. Ele apenas pediu pra dizer a você que se arrumasse porque vocês dois iam sair
- Que lindo! – sorri – Será que ele não se esqueceu que amanhã é dia de são Valentim? Não que a gente namore ou tenha algo assim picante, mas sei lá… – estava prestes a ficar emocionada
- Sua lerda, ele nunca se ia esquecer! Aposto que te vai uma dar uma noite de sexo. Aquela que você está precisando à muito tempo! – ambas rimos

Separei as minhas roupas de um lado para o outro. De um lado, as roupas em que recebiam um “NÃO” e de outro lado umas que recebiam “NUNCA LEVE ISSO PARA UM ENCONTRO”. Porque sim, eu ia ter um encontro com o Arthur, ou não?

- SOCORRO! EU NÃO TENHO ROUPA!
- Você tem um armário cheio de roupa garota! – Anna disse, colocando a mão na testa e respirando fundo para não se irritar comigo
- Mas nada presta. O Arthur merece me ver com algo legal, ou não?
- Claro que sim. Mas olha... – ela olhou para a roupa que eu separei e joguei para o chão e pegou um vestido – Eu adoro isto! E tenho uns sapatos que vão ficar lindos aqui.
- Você acha?
- Sim. Agora trata de arrumar esse cabelo e bota uma maquilhagem para esconder esse seu rosto de choro!
- Era do filme… - me justifiquei
- Sei… o filme. – ela olhou para mim com uma cara do tipo “você não me engana”.

Fiz tudo o que a Anna me falou. Queria parecer bem na frente do Arthur. Mas melhor que ele, eu não estava.
Cheguei no carro dele, pronta e envergonhada. Estava descendo as escadas do prédio enquanto pensava em como reagir perante quinze dias sem nos falarmos. Deveria sorrir? Deveria fazer com que nada tivesse acontecido? Ou deveria eu o chingar?

- Você está linda. – ele me recebeu com um sorriso e ainda me abriu a porta do carro para eu entrar, antes disso, beijou a minha mão.
- Obrigada. Você também. – sorri pra ele e entrei no carro.

Estávamos diferentes. Nós nunca falávamos esse tipo de coisas um ao outro. Preferíamos sempre dizer “nossa, você quer me matar é isso?” ou “Caralh*, você tá muito gostosa!”. Dizíamos sempre as coisas de um jeito nosso. Um jeito extremamente complicado e confuso, mas nosso.
Ele me levava para um lugar desconhecido. Não era para a casa dele nem restaurante que sempre vamos.

- Onde vamos? – interrompi o silêncio
- Você vai ver. – ele sorriu para mim, enquanto dirigia

Hotel. Para um hotel, foi onde ele me levou. Mas não era um qualquer. Tinha uma vista linda para a cidade e para o mar. já para não falar como dava pra apreciar bem a lua e o céu. Eu não era romântica. Nunca fui. Muito menos o Arthur, penso eu. Sempre tivemos o nosso jeito mais descontraído. Para nós, ser romântico, era fazer amor e no dia seguinte acordar com os carinhos do outro no cabelo.
Dentro do elevador, estávamos novamente calados. Fomos para o vigésimo quarto andar. O nosso quarto era uma coisa de sonho. Cama grande, jacuzzi, mesa com bebidas de um lado, DVDs, CDs e no banheiro… três embalagens de camisinhas.

- Eu queria… antes de mais… te pedir desculpas. – ele disse-me, encarando o chão – Eu não devia ter falado com você daquele jeito. Eu não sei o que me deu. Talvez foram os ciúmes que falaram mais alto.
- Ciúmes? – o encarei
- Você acha que eu gostei de saber que você foi pra cama com o Leonardo?
- Você sabia que era o que eu queria…
- Era apenas um capricho seu...
- Que levei até ao sim! – conclui – Você sempre gostou que eu partilhasse os meus desejos íntimos com você. Eu te disse que eu adorava fazer sexo com o Leonardo então foi o que eu fiz
- Se realmente tivéssemos partilhado isso, na cama do Ricardo estaríamos eu, você e o Leonardo.
- Você queria participar, era? – achei piada – Para a próxima eu te chamo e fazemos uma “dupla de três”.
- Não tem piada. – ele interrompeu a minha gargalhada – Eu não queria você na cama com ele. – disse ele, olhando para mim e dando um passo na minha direção – Eu não quero você com outros, eu não quero outros te olhando… eu não quero que sinta desejo sexual por outros enquanto você me tem aqui a mim. Eu, que te amo.
- Arthur… não confunde as coisas. Nós somos melhores amigos, que se beijam, que se comem e que…
- E que nada. – ele me interrompeu de novo – Eu levei algum tempo a perceber, mas espero que você seja bem mais rápida que eu. Eu não te amo apenas como amigo, melhor amigo, amigo colorido ou o que você queria chamar. Eu te amo bem mais que isso… - ele pegou a minha mão e beijou de novo.

Eu estava estática. Não falei nada o tempo todo. Não o quis interromper. Dirigir tudo aquilo que ele disse era difícil para mim. Bem que a Anna tinha me avisado. Fazia tempo que a gente não via o Arthur com mais ninguém, além de mim. Mas nunca pensei que fosse amor, amor de verdade.
Ele foi até à jarra de flores em cima da mesa e tirou uma rosa para me dar. Uma das vermelhas, como eu gosto. Depois, pegou na minha mão e fomos até à janela grande de vidro do quarto. Não fomos para a varanda, pois estava um pouco de vento lá fora. Ele me abraçou por trás e fez questão que eu olhasse para o relógio. Eram 23:56 da noite. Daqui a quatro minutos era dia oficial de são Valentim. Aposto que ele se ia declarar ainda mais. Acho que mais que isto, eu caiu redonda no chão.

- O que vamos ver? O céu?
- Espera mais um pouco. – ele beijou o meu pescoço e eu me arrepiei toda. – Você acha que eu deva dizer algo? – sorri, envergonhada
- Não. Permaneça calada. – ele riu. Arthur encaixou a sua cabeça no meu pescoço. De perto, eu sentia a respiração quente dele. Aquilo fazia o meu coração bater a mil.

Sem que eu esperasse, o fogo-de-artifício rebentou mesmo à nossa frente. Era com frases românticas, do tipo, “eu te amo”, depois apareciam corações, flores e até um desejo de um casal. Não sei como ele conseguiu aquilo. As cores eram todas em rosas e vermelhos e também alguns brancos. Isto piorou o estado do meu coração.

Assim que o fogo acabou, após uns cinco minutos, o meu coração começou de novo a bater mais rápido. Arthur me levou para o sofá, colocou uma musica qualquer que passava na rápido e serviu duas taças de champanhe.

- Sei que não é o seu preferido, mas também não quero te embebedar. Quero que se recorde desta noite… que pode ser a ultima.
- Como assim? – aceitei o copo que ele me deu
- Eu tenho um negocio pra te falar… algo sério, muito serio.
- Você nunca me fala coisas serias.
- Existe uma primeira vez para tudo. – disse-me ele – Você já percebeu, né? Eu amo você! Quero ficar só com você, hoje e sempre. Eu te dou até amanhã de manhã para você pensar.
- Pensar em quê? – queria que ele fosse mais claro
- Pensar se… quer continuar essa vida de pegar um e outro, ou se quer ficar apenas comigo… - eu baixei o rosto.
- Você está, por acaso, me chamando de vadia?
- Não, nada disso. Apenas não quero que arranje um novo melhor amigo e que tenha outro desejo sexual por outro cara. Apenas isso.
- Eu nunca vou arranjar um melhor amigo, melhor que você
- Mas caso você negue namorar comigo, ter algo serio comigo, você deixa de me ter presente na sua vida.
- Você não pode fazer isso. – meus olhos se encheram de lágrimas. Estava difícil segurar. Eu não me via sem ele.
- Posso… posso. O que eu não posso, é continuar sofrendo por você.
- Arthur…
- Lua, não torne as coisas mais difíceis
- Você é que está deixando tudo difícil. – levantei a voz
- Não. É só você concordar e mais nada. Simples.
- Eu preciso de pensar.
- Eu sei. Eu vou deixar você pensar até amanhã de manhã. Nada mais.
- Você está sendo tão mau comigo. – me levantei, deixando o copo de lado e fui até à janela. Ouvi um sussurro dele “me desculpe”, mas nem liguei. Precisava de pensar.

Não que eu não quisesse ter algo serio com Arthur, mas eu não sei se o sentimento que ele sente por mim, é o mesmo que eu sinto por ele. Tudo bem, eu amo este Arthur Aguiar, mas eu pensava que era só como melhor amigo.
Arthur veio até mim e desceu as alças do meu vestido, deixando à mostra os meus ombros e assim os beijos. Eu fechei os olhos. As minhas lágrimas se esgotaram naquele minuto – não que eu tivesse chorando muito – e deram lugar àquela chama que você sente quando alguém que você ama está por perto.

Eu havia pensando. Eu não aguentaria passar um dia da minha vida sabendo que ele não estava mais ao meu lado. Fiquei 15 dias falar com o Arthur e pensei que a minha vida ia acabar. Todos os dias eu acordava e sentia falta de algo ali.
Uma coisa é você não falar com a pessoa, mas saber que um dia vocês vão se falar. Outra, é você não falar com ela e saber que nunca mais, nunca mais mesmo, vão se falar. Arthur era claro nas suas decisões e raramente voltava atrás.

Eu me virei para trás, levei as mãos ao seu pescoço e beijei. Ele levou as suas mãos à minha cintura, apertou e trouxe-me para mais perto dele. Eu desci as mãos pelo seu corpo, desabotoei todas as marcas da sua camisa e tirei, jogando-a para o chão.

- Eu não quero passar um minuto da minha vida sem você. – disse eu, em seu ouvido
- Linda! – disse ele, com uma voz mais animada.

Desci as minhas mãos até à bunda dele e apertei. Agora aquilo era tudo meu.

- Provocadora. – disse ele, entre uma gargalhada
- Você é que começou, quando preparou tudo isso. – mordi o meu lábio inferior e ele me encostou na parede, me prensando lá com o seu corpo junto ao meu.

Ele me beijou com fúria e me deixou acompanhar os seus movimentos na minha boca. Cravei as unhas no pescoço dele e continuamos o beijo. Ele puxou o meu lábio inferior e segurou a minha cintura, e tentou tirar o meu vestido. Separei o beijo para recuperar todo o ar que ele retirou dos meus pulmões.
De mãos dadas, ele me levou para a cama. Ele se sentou e me puxou para sentar no seu colo. Nos beijamos novamente e roçamos nossas intimidades, mesmo por cima de panos. Eu adorava fazer aquilo. Deixava-o louco.
Arthur queria logo tirar o meu vestido e eu acenti para que ele tirasse, jogando-o longe num espaço do quarto de hotel. Eu olhei para as calças dele, abri o ziper e os dois botões que as calças tinham, e com a ajuda dele, retirei também.

- Nem pense que você vai ficar por cima. – ele sussurrou para mim. Eu ri, porém assenti e trocamos as posições, voltando a beija-lo novamente.

Já com apenas roupas íntimas, ele tirou a minha calcinha e logo depois o meu soutien, com muita rapidez. Senti a minha pele se arrepiar com o toque das mãos dele por todo o meu corpo. Enquanto ainda nos roçávamos, senti todo aquele volume e disse logo a ele pra tirar a sua cueca. Ele tirou e jogou longe.

- A camisinha… - disse, antes que ele investisse em mim
- Eu tenho aqui, não se preocupe. – ele se esticou um pouco, indo até às suas calças e retirando uma.

Ele colocou, enquanto eu dormia os lábios. Sorrimos ambos maliciosos com a situação. Ele me deitou com delicadeza na cama, como nunca antes havia feito e me beijou novamente, com calma. Se ajeitou entre as minhas pernas e me provocou com o seu membro.

- Vai logo Thur… - pedi, colocando a cabeça para trás e soltando um gemido.

Ele riu da minha situação, beijou o meu pescoço e investiu em bem devagar, mas aumentou em cada investida. Seus movimentos eram rápidos que soltavam gemidos meus abafados. Ele parou um pouco para deixar um rasto de beijos desde a minha barriga até ao meu peito. Voltou a investir em mim, dessa vez ainda mais rápido. Senti todo o meu corpo esquentar. Estávamos prestes a chegar no ápice.
Ele caiu por cima de mim, e afundou o seu rosto entre o meu pescoço e o meu ombro. Estávamos com a respiração bem acelerada.

- Thur… - sussurrei, beijando o seu rosto
- Diz… - cochichou para mim
- Você é o melhor namorado do mundo. – eu ri envergonhada e ele me beijou novamente, rindo também
- Isso é um sim? Você aceita namorar comigo?
- Aceito, lindo. – demos as nossas mãos
- Linda! Você é a melhor do mundo… melhor namorada. – ele sorriu, me puxou e me deu um abraço.

FIM!

E ai? Acharam legar? Amanhã é dia de São Valentim aqui em Portugal. É também no Brasil?

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