Foi apenas obra do destino - 33º Capítulo

|



POV LUA

- É preciso ter muita cara de pau! – respondi, o encarando, depois de ele me acusar que eu é que não quero sexo com ele – Você me trata mal e depois quer que eu seja sua escrava sexual?
- O quê? – ele riu irónico – Lua, você tá levando as coisas pelo lado errado. Quando eu disse que você precisava de tratamento, era porque realmente você viaja com os seus ciúmes.
- E depois? Você nunca sentiu ciúmes?
- Desse jeito compulsivo como você? Não! – respondeu sério – Desde que você soube que não podia ser mãe, que está assim: mal humorada, triste, ciumenta e tudo o que acontece de ruim nessa casa, é culpa minha. – ele levantou um pouco a voz – Pensa que foi fácil para mim saber que nunca vou poder ser pai de um filho seu? Acha que foi fácil? Sabe o que eu chorei? Eu, logo eu?!
- E o que tem você chorar? Homem que é homem, chora!
- Homem que é homem, sonha ter filhos suficientes para construir um time inteiro de futebol. Eu não posso sonhar isso!
- Vai embora então! – as lágrimas foram mais fortes que eu – Vai embora e arranja uma mulher que satisfaça os seus desejos e sonhos!
- Não fala assim!
- Falo como eu quiser… - enchuguei as minhas lágrimas – Você devia estar agora mais que nunca aqui do meu lado e só arranjar pretexto pra brigar
- Eu? Eu é que arranjo pretexto pra brigar? Lua, acorda! – ele gritou de novo comigo – Cara, me diz que isso é mentira! – ele lançou as mãos à cabeça e olhou em volta, rindo ironicamente – É sério que estamos a discutir por causa disso? – ele deu dois passos até mim – Sabe o que eu acho que tudo isto é?
- O que? – cruzei os braços, ainda chorando e olhando bem nos olhos dele
- Toda essa sua marra é falta de sexo! – ele colocou as suas mãos à minha volta, apertando forte a minha bunda e me encostando na parede – Quer ser amada? Quer ver o quanto eu te amo? Quer fazer amor? Então é isso que vamos fazer!

Ele me beijou antes mesmo de eu estar preparada. Cravei logo as unhas na nuca dele, sentindo ele pegar nas minhas pernas para que eu as cruzasse de volta da sua cintura.
Virando uma cadeira, indo com uma parede, derrubando um quadro de outro, fomos subindo as escadas em direção ao nosso quarto. Havíamos mudado as coisas dele para o meu quarto, para podermos dormir juntos como um verdadeiro casal.
Ele beijava o meu pescoço, levava as mãos pela minha lateral, apertando, tudo com muita velocidade. Parecia desesperado. Mas quando eu o puxei para um beijo, ele segurou o meu rosto e olhou bem dentro dos meus olhos. Nós estávamos deitados na cama, com ele por cima de mim. Estava me olhando tanto que eu fiquei até incomodada.

- Eu te amo! – disse ele, na hora que eu ia virar o rosto, mas ele segurou-o novamente – Eu não quero discutir mais. Esses dias têm sido difíceis para ficarmos assim…
- Eu também não quero discutir. – respondi a ele – Quero paz e você do meu lado.
- Eu também! – ele sorriu de leve – Fala que me ama?
- Eu amo você, Arthur. – sorri também – Te amo muito. Mesmo.
- Linda! – sorrimos entre o beijo

Agora, de modo mais calmo, ele sentou, sem fazer peso, sobre as minhas pernas e tirou a sua blusa, os seus ténis e jogou longe, no chão. Solto o cinto das suas calças e abriu o ziper. Se deitou, em cima de mim, e levou os beijos para o meu pescoço. As minhas mãos foram de encontro aos seus cabelos de vez em quando desciam até às suas costas, arranhando de leve.
Ele voltou a se sentar sobre mim, tentando tirar a minha roupa. Conseguiu com sucesso, depois de eu o ter ajudado, claro.

Adorava quando ele olhava todo o meu corpo, nu, e sorria. Mordia os lábios e me beijava. Adorava quando ele passava as mãos sobre os meus cabelos e cochichava algo ao meu ouvido.
Assim, desse jeito, eu me sentia amada. Sentia que ele me amava, tal como antes de todos estes problemas que surgiram na nossa vida.
Fazendo amor com ele, eu já não sentia qualquer tipo de insegurança. Pelo contrário. O gemido dele, designando o meu nome, me dava confiança para ir em frente e perceber que nada era impossível. Ele me deixava segura de mim mesma.

Depois de mais uns beijos, após longos minutos de prazer, ele me deixou deitar sobre o seu peito, enquanto recuperávamos o fôlego. Eu mantinha um sorriso no rosto que há muito tempo não era visível. Me sentia feliz, preenchida e… verdadeiramente apaixonada.

- Desculpa todas as coisas que eu te disse. Eu fui um verdadeiro filho da mãe. Mas, os nervosos e a raiva falaram mais alto. Você sabe como eu sou.
- Eu sei. Eu também te devo um pedido de desculpas. Somos muito idiotas
- O que importa é que… nos amamos. Muito.
- Muito mesmo! – dei um selinho nele. Havíamos feito amor sem camisinha, mas também, que mal tem? Eu não vou ficar grávida, mesmo!
- Eu falei com a minha irmã, sobre o que estava acontecendo com a gente. ela disse que haviam espécies de tratamento que podiam fazer você engravidar. Mas é claro que requer sacrifícios da nossa parte.
- Eu sei disso, sou enfermeira e tenho pais que são médicos, lembra?
- Eu sei… mas e se a gente tentasse? – ele se entusiasmou um pouco
- Eu não quero me iludir. Não quero pensar que vai dar certo, quando na verdade não vai. Não quero Arthur.
- Se não tentarmos, nós não…
- Eu preciso de pensar. – voltei a deitar o rosto no peito dele – Já viu o que é tentarmos de tudo, gastarmos um monte de dinheiro e depois nada dar certo? Seria terrível. Eu morro!
- Morre nada! – ele me abraçou forte. – Eu vou estar do seu lado, para o que der e vier. Tá bom? – ele olhou para mim
- Tá bom! – respondi – Eu sei de alguns casais, que frequentam a minha clínica, que tentam engravidar… err, trocando as posições sexuais. – ri, envergonhada.
- Hum, sabe que eu adorei a ideia? – ele inverteu as posições que estávamos e beijou novamente o meu pescoço – Deixa eu ver… podíamos variar e fazer amor no parapeito da janela. Ou então, íamos para um hotel e fazíamos amor na varanda. Ou então, num local publico, aí dava mais gozo e…
- Arthur, Arthur, chega! – ele me fez rir de montão – Você é louco?
- Você sabe que sim – voltamos a rir junto, entre um beijo e outro

Amanhã não sei se vou postar, pq tenho de estudar para o teste de inglês!
Não prometo nada. mas posso tentar :)

Ohw, obrigada pelos comentários <3 Isso me motiva a escrever

8 comentários:

  1. É isso ai Lua tem que tentar *-*
    Sou xonada nessa web <3
    Kkkkkk Arthur quer radicalizar 66'

    Ass: Chris

    ResponderExcluir
  2. Ameeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

    ResponderExcluir
  3. Arthur louco demais kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    ass Sofia

    ResponderExcluir
  4. muito doido esse Aguiar kkkkkk

    Ana

    ResponderExcluir