Foi apenas obra do destino - 20º Capítulo * Especial

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POV LUA

Esperei tudo ficar mais calmo, perto da uma hora da manhã, para poder sair do meu quarto com os passos mais leves que eu conseguisse. O quarto dos meus pais, infelizmente, ficava mesmo ao lado do meu. Qualquer mínimo barulho, podia ser fatal.
Devagar, com um pé atrás do outro, contendo quase a respiração, eu fui até ao quarto de hóspedes. Abri a porta com toda a calma do mundo e a fechei da mesma maneira, depois de ter entrado.
O quarto estava calmo, muito escuro. Ouvia apenas a respiração do Arthur. O garoto estava dormindo quase feito pedra. Mesmo deitando ao lado dele, por baixo das cobertas, por causa da noite fria, ele não se mexeu um centímetro que fosse.

- Jura que você nem pensou na possibilidade de eu vir até cá? – sussurrei, passando o dedo sobre o rosto dele. Depositei um beijo sobre o seu rosto e deitei a cabeça sobre o seu peito. Senti ele colocar as mãos de volta de mim. Sorri. – Estou sem sono, por causa de amanhã. – suspirei – Mas é melhor ir embora. – dei mais um beijo, desta vez no canto da boca dele.

Me levantei da cama, abafando ele melhor e sorrindo vendo-lhe dormir feito anjo. Quando fui até à porta, tentando abri-la devagar, ouvi uma gargalhada baixinha.

- E você acha mesmo que eu não me fartei de pensar nisso? – ele afinal estava acordado. Ou melhor, havia acordado comigo, à pouco.

Olhei para trás, sorrindo, feita boba e tirei a mãos da fechadura da porta. Parece que afinal, pelo menos por agora, eu não ia para o meu quarto. Tinha melhores coisas cá para fazer.
Ri com o jeito fofo dele, me chamando com o dedo indicador e entre saltinhos vagarosos sentei ao seu lado, na cama. Ele abriu os braços que me aconchegaram. Ele me agarrou e beijou de seguida.
Beijo demorado e lento, como se fosse um filme de romance. Tocamo-nos de olhos fechados, lábios abetos e bochechas que vão corando à medida que nos aquecemos a pele um do outro.
Era hora de nos desapegarmos um pouco, para trocarmos as ultimas palavras antes que eu voltasse para o meu quarto.

- Esta é a parte mais difícil…
- Qual?
- A parte que eu deixo de te beijar. – confessou ele, de lábios todos vermelhos, devido ao beijo
- É também difícil pra mim – dei mais um selinho nele – Seu beijo é completamente viciante. – outro selinho
- Eu sou uma droga?
- Você tem mel! – eu ri
- E você é uma abelha, por acaso?
- Sua abelha! – confessei
- Nossa, que ruim isso – ele riu de mim – Não sabia que você era tão lamechas
- Nem sou. Você é que me faz ficar assim. – demos mais um beijo – É melhor eu ir. Amanhã temos de acordar cedo, porque eu quero te levar a muitos lugares. Quero que você conheça tudo. Temos pouco tempo para ficar cá, você sabe, né?
- Eu sei. Vamos logo dia 1. – ele fez bico – Mas vai ser bom!
- Vai! – concordei com ele

Depois de um ultimo beijo, saí do quarto. Até ao meu quarto, fui mordendo os lábios relembrando aquele beijo.

As horas de sono tinham sido poucas. Mas algo me fazia querer acordar naquele instante. Não sei se foi a rapidez com que ela entrou no meu quarto, ou então a maneira que ela me olhava.
Isabel sentou na beira da minha cama. Ela parecia estar bem. Estava sorrindo. De gorro, cachecol e luvas, ela esperava ansiosa eu acordar.

- Bom dia mana! – sem eu dar de conta, ela me abraçou. Retribui tal abraço, que não estava à espera. Passei a mãos pelos olhos e sentei na cama
- Isabel? O que… - balancei a cabeça – Você não está brava comigo?
- Lua… - ela suspirou – Eu estou tentando esquecer isso. Eu não quero que nada estrague este natal. A mãe e o pai estão tão felizes por estarmos todos juntos que eu não quero estragar o ambiente. Não estava nada à espera que o Arthur viesse mesmo. Me cruzei com ele quando subi. O pai não sabe da verdade… não quero que ele saiba. Se não, ainda mata o Arthur
- Eu sei, a mãe falou – eu ri – Ainda bem que está tudo bem! – abracei ela
- Eu só te quero pedir uma coisa…
- O quê?
- Eu posso, na mesma, ficar amiga do Arthur? Eu tenho muitas saudades do abraço dele. Ele era tudo de bom. Adorava quando estávamos juntos, conversando…
- Claro Isabel, claro que pode! – sorri

Ao almoço, conversávamos alegremente com as conversinhas e piadinhas parvas dos meus irmãos. O Arthur parecia estar a gostar do convívio entre nós todos. A minha mãe parecia estar muito mais relaxa, depois de saber que eu e a Isabel fizemos as pazes.

Por volta das duas horas da tarde, era hora do Arthur conhecer um pouco mais desta maravilhosa Ilha.

- Eu proponho irmos a Câmara de Lobos, passávamos pela Ribeira Brava, Ponta de Sol, Calheta e Porto Moniz.
- Mas tanto para um dia só? – perguntei ao meu pai – Eu quero ver tudo com calma.
- Mas querida, o seu pai tem razão – aconselhou a minha mãe – Você vão ficar cá poucos dias, além do mais, amanhã já é véspera de Natal e até ao final do ano, tudo passa muito rápido
- Mas não seria melhor levar o Arthur ao Funchal primeiro? Afinal, vivemos cá e…
- Não Lua. Vamos ao Funchal logo à noite. Esqueceu da festa do mercado?
- Essa eu não perco por nada! – riu o meu irmão
- Tudo bem. Vamos lá então?
- Vamos! – todos concordamos

Depois de nos vestirmos, com roupas bem quentes, fomos todos no carro de sete lugares do meu pai. Ele havia comprado de propósito para este momento, se bem que no futuro será também utilizado.

- Amanhã ainda preciso de passar na clínica – disse o meu pai, enquanto dirigia
- Ainda? Mas porquê?
- Não sei se a garota vai dar conta de todo o recado
- Mas você disse que ela era de confiança – discutia a minha mãe
- Sim, mas mesmo assim… quero ver se tudo dá certo.
- Amanhã é véspera de Natal. Ela ainda vai lá estar?
- Sim. Pedi que passasse lá de manhã
- Se você quiser pai, eu vou lá! – se ofereceu o Miguel – A garota é mó gata!
- Só podia ser brasileira! – entre risos, comentou a Isabel

Eu, o Arthur e a Isabel íamos na parte de trás do carro. Eu ia no meio, de mãos dadas ao Arthur. Adorava ver como ele se encantava com cada diferente detalhe. As casas, as luzes de enfeites de natal nas ruas, as estradas e até o mar.

- Câmara de Lobos é uma cidade pequena, piscatória. Ou seja, existem lá muitos pequenos barcos de pesca, onde normalmente, todos os finais de semana, os homens do mar, pescadores, saem para pescar e voltam na semana seguinte. O peixe que mais pescam é o peixe espada. Vamos fazer hoje para o jantar.
- Temos a certeza que você vai adorar Arthur! – comentava a minha mãe e o meu pai
- Obrigado por tudo isso! – ele sorria

O meu pai estacionou o carro. De mãos dadas, eu e o Arthur fomos até aos barcos lá parados. Havia um enorme cheiro a peixe, devido ao mesmo lá exposto. Haviam várias turistas, que se percebia serem ingleses, tirando fotos e mais fotos àquilo que é tradicional de cá.


(clicando na imagem, dá pra ver maior)

As decorações do Natal também chamavam muito à atenção das pessoas. É incrível a quantidade de luzes e enfeites e a imaginação que estas pessoas têm.


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Existe uma multidão de pessoas junto aos mercados, onde vendem legumes e frutas muito frescos. Há pequenos bares espalhados, padarias e algumas confusões de carros. Mas é natural, pois é quase natal.

- Sabem como se chama as pessoas que moram cá? – perguntou o Diogo. Arthur fez beicinho, dando a entender que, claro, não sabia – Se chamam chavelhas.
- O quê? – Arthur riu
- Chavelas! – meu irmão riu – Ou então, pesquitos.
- Pesquitos são os pescadores. Chavelhas são o resto das pessoas – orientou o meu pai
- Mas a gente pode chamar isso a eles?
- Bom, tem gente que não gosta. Outros que nem se importam. – meu pai riu

Agora, íamos para a Ribeira Brava. Até lá, são cerca de 30 minutos, aproximadamente. Mas entre via rápida é tudo rápido. Passamos por outros lugares como Campanário e Quinta Grande que também fazem parte de Câmara de Lobos.

Na Ribeira Brava, o clima é mais calmo. Existem carros de um lado para o outro, mas não vemos tantas pessoas na rua. Só mesmo perto de um super mercado ou centro de saúde.
Mais uma vez, as ruas estão enfeitadas para o Natal. Cada um da sua maneira.


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- Estou fascinado com tudo. Não pensei que fosse tudo tão diferente.
- E mais pequeno, né? – eu ri. Caminhávamos de mãos dadas. Os meus pais iam até à igreja, enquanto eu e o Arthur ficamos apenas pela entrada.
- Já imaginou a gente viver aqui?
- Você queria? – perguntei-lhe
- Bom… a verdade é que aqui, tudo é mais perto de tudo. Você tem centro de saúde, hospital, trabalho, igreja, escola, centro comercial e tantas outras coisas perto de tudo.
- É… mas Brasil, é Brasil! – eu ri – Não sei se trocaria o Brasil por isto aqui. Mas eu gosto de estar cá. Mas apenas de férias.
- Quando é o Verão cá?
- Em Junho, Julho, Agosto e inícios de Setembro. Sempre faz bom tempo, nunca chove. Mas as temperaturas nunca passam dos 30º
- É otimo! – continuamos andando – Quem sabe a gente não venha, né? – ele piscou para mim e entrou na igreja

Quando saímos, o meu pai começou com as suas histórias.

- Dia 20 de Fevereiro de 2010, a Ilha ficou abalada com uma catástrofe. Era inverno, não tinha chovido desde Dezembro e até antes, até que chove incondicionalmente durante várias horas, com direito a trovoada e alaga a ilha inteira. Ficaram casas destroidas, estradas e muitas pessoas morreram. Esta área aqui… - olhamos em volta – Ficou totalmente alagada. As pessoas nunca tinham visto nada assim. Choveu de mais. Ninguém estava à espera.


A próxima paragem, seria na Calheta. Outro grande concelho da Ilha.

- Bom, o que aqui tem de bom, é a praia. Muitos turistas vêm cá por causa da praia. Mas como estamos no inverno, mas só passar pra você ver, tá Arthur?
- Claro! – ele concordou


(…)

Por último, passamos em Porto Moniz. Todos os locais visitados hoje, são concelhos da Ilha da Madeira, que ainda se podem dividir em freguesias. (A parte das freguesias eu nem vou dizer, para não vos confundir).

- Fala pai, que historia você tem pra contar daqui – disse Diogo, de braços cruzados. Fazia um frio desgraçado e um vento que não parava de levar os meus cabelos para longe
- Bom… - meu pai fez um rosto pensativo – Aqui eu não venho muito. Só no verão, por causa das piscinas naturais que tem. Aqui o mar é agitado de mais! Ninguém entra no mar aqui, só mergulhadores profissionais e mesmo assim, é só no verão quando as ondas estão mais baixas. Nadar, é só mesmo nas piscinas naturais, ou seja, água do mar
- Aqui o que tem de bom também, é um aquário!
- Vamos? – perguntei
- Claro!

O meu pai levou Arthur para longe e foram conversando sobre mais alguma coisa. Isabel se mostrava calada, ouvindo música e mexendo no celular.

- Não está gostando? – perguntei a ela
- Estou. – respondeu – O Arthur também parece estar a gostar
- É. Ele me disse que gostava disso aqui – sorri, enquanto caminhávamos em direcção do aquário – Mas você parece tristinha
- Nem estou. Estou apenas desanimada
- Com o quê?
- Ele… - ela suspirou – O Arthur mal fala comigo. Será que ele está me evitando?
- Talvez esteja com medo que seja pior para você.
- Pior para mim? O melhor para mim é estar perto dele
- Isabel… - suspirei – Você sabe que ele está comigo, né? A gente namora! Você tem de esquecer ele…
- Você diz isso como se fosse fácil, mas não é! – ela gritou. O meu pai que ia à frente, com o Arthur, escutou o que ela disse e estranhou a discussão
- O que se passa meninas?
- Nada… tá tudo cedo! – disse a minha mãe, que vinha atrás

Não disse mais nada.
No aquário, fomos guiadas por um senhor que nos explicou toda a espécie dos peixes que lá existia. Um mais bonito que o outro. O aquário era enorme mesmo e parecia que os peixes vinham mesmo na nossa direção.


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- Agora tem a parte divertida. Vocês podem mergulhar! – disse o senhor
- Eu não entro ai nem morto! – respondeu Miguel
- É… eu também dispenso! – me encolhi
- Bom, eu ainda quero chegar ao Brasil… - disse Arthur, sem graça – Quem sabe uma próxima vez!

Ao sairmos do aquário, Diogo parou em frente ao meu pai, se queixando de fome.

- Mas pai, ver todos aqueles peixes, me abriu o apetite
- Querido, eles estão certos. Já faz tempo que almoçamos
- Podíamos ir a um restaurante qualquer por ai, né pai? – Isabel piscou os olhos pra ele, que logo cedeu

No restaurante, sentamos todos à mesa. O restaurante dava vista pra as ondas do mar. haviam ondas de mais de 8 metros. Chegavam mesmo a chegar a barraquinhas que haviam pela estrada.
Este inverno, estava cedo mais rigoroso, segundo o que ouvimos no mesmo restaurante.

- Dá fotos lindíssimas! – comentou Arthur – Já tirei mais de 100 hoje.
- Está gostando mesmo? – perguntei de novo
- Sim! Estou a adorar tudo
- Só falta você ganhar o sotaque de Madeirense, né Arthur? – Miguel comentou
- Quem sabe… - ele riu
- Boa tarde, sejam bem vindos! O que vão desejar? – o empregado falava um português correto. Todo bem arranjado e de livrinho na mão
- Bom, tudo o que seja madeirense.
- Mas é para almoçar ou, digamos, provar?
- Provar! – respondeu o meu pai. Apreciando o livrinho das escolhas, ele escolheu tudo o que achou que Arthur deveria provar agora – Bom, me traga o bolo do caco, lapas grelhadas, Peixe de espada preta e a Sapata e ainda os caramujos.
- E para beber, vão desejar alguma coisa?
- Sim! Para beber eu quero, um copo de sidra, outro de poncha, outro licor de tangerina, outro de ginja e duas nikitas. Uma com álcool e outra sem álcool.
- Com certeza! O bolo do caco irá demorar um pouco, porque é feito cá na hora, à lenha. É suposto comer ele quente e com a devida manteiga de alho.
- Com certeza! – meu pai concordou
- Querido, você não vai beber tudo isso, né? É tudo com álcool e você vai dirigir…
- Relaxa! Só quero que o Arthur prove tudo. Genro meu, que é meu genro, tem de ter conhecido de tudo o que é bom! – soltou-se o meu pai
- Genro-ro? – gaguejei
- É! Vocês não são namorados? Então! – ele deu de ombros.

Olhei para o Arthur, ambos rindo, envergonhados.
A verdade é que vivemos juntos, sem o pai saber claro, temos uma vida quase em comum, mas o pedido de namoro nunca foi feito. Se bem que o Arthur já tentou me pedir, num jantar, mas eu faltei àquele encontro.

- Com licença! – o empregado chegava com tudo nas duas bandejas. Os meus irmãos esfregaram as mãos ao ver tanta bebida junta e quanto se preparavam para pegar o primeiro copo, o meu pai bateu na mão de cada um.
- Primeiro o Arthur!
- Quié isso senhor Blanco, deixe os garotos… - ele estava envergonhado
- Beba primeiro. Vai ver como vai adorar
- Eu não quero que ele fica bêbado, pai! – reclamei, cruzando os braços
- Relaxa! Ele não vai beber os copos todos. Só um pouco
- Querido, o Arthur é jovem e não deve estar acostumado a…
- Ele é homem! Ele aguenta, não é mesmo?
- Claro… - o Arthur disse entre medos.


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Arthur provou de tudo um pouco. As nikitas, foram para mim e para a minha mãe. Além das bebidas com álcool, veio também a Brisa Maracuja, também afamada.

- Sabia que aqui dizemos “sumo” em vez de “suco”? – perguntou a minha mãe
- É… eu já tinha escutado. – Arthur provava agora a minha nikta sem álcool. – Essa é legal!
- Tem ananás no fundo. – ri
- Quer provar com álcool? – perguntou a minha mãe. Arthur respirou fundo. Já havia bebido muito álcool para um dia só
- Pode ser, só um pouco. – ele provou também
- Prova esse Arthur – meu pai deu ao Arthur um copo de chocolate – É ginja. Aqui bebemos num copo de chocolate
- Eu posso ficar com o chocolate? – perguntou a Isabel
- Sim, eu te dou no final. – respondeu Arthur
- Agora esse. É sidra. Tem gosto, tipo, maça. A nikita tem gosto de ananás e sumo de brisa maracujá.

Resumindo, o dia foi dedicado à cultura da Ilha. Arthur conheceu um pouco de tudo. Havia ficado fascinado por tudo, especialmente as bebidas. O meu pai encheu ele de álcool.

Chegando em casa, fomos para o quarto dele. Todos haviam ido descansar, porque mais tarde ainda tem a festa da noite do mercado do Funchal.

- O que você gostou mais, desse dia?
- De você! – disse ele
- Está melhor? Desde Porto Moniz até cá, você ficou meio enjoado
- É… a viagem foi grande, mas agora estou melhor.
- Ficou bêbado? – eu ri
- Não. Eu consegui andar pelos meus próprios pés – ele riu – Como vai ser a festa de noite?
- Vai ser legal! Vamos lá, ver como tudo aquilo é e depois vamos para a balada. Você vai adorar!
- Estou muito feliz de estar assim com você. – ele se aproxima dela – Você é especial para mim, muito mesmo, sabia?
- Sabia! Eu amo você! – disse, em seus olhos
- Eu amo mais! – Arthur pressionou a sua boca contra a minha, e ajustou cada contorno do seu corpo ao meu.

Os meus dedos tentaram impedir que o corpo dele se deitasse sobre o meu, na cama de hospedes dele. Mas aos poucos o meu corpo parou de lutar contra aquilo que realmente eu queria. Aceitei a língua dele, que invadiu a minha boca e ficamos nessa brincadeira, de um lado para o outro, várias vezes.
A nossa respiração estava descompassada. Senti o calor das mãos dele tentando tirar o meu casaco, mas não o tirou. As suas mãos apenas invadiram as minhas costas, cintura e subiram um pouco, por cima da blusa.
Arthur soube o momento de parar. Sabia que aquele não era o local, nem a hora certa para fazer amor. Não agora, com o meu pai no quarto ao lado.
Os carinhos e as palavras dele substituíram os beijos. Ficamos assim, até nos aprontarmos e irmos para a tal festa do mercado.

E pronto!! Foi legal? Chato? Que nota dão de 0 a 10?
Comentem muito e eu posto mais um hoje!! 
*Se eu não postar, é devido ao tempo, porque começou a chover muito agora!*

8 comentários:

  1. Show de bola!!! Nota 10 claro, lugares lindos *-*
    Huhu Arthur nem casou já tem sogro u.u Tomara que ele pessa a mão de Lua em namoro <3
    Ass: Chris

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  2. Nota 1000 !!
    Posta ++++++++++++++++
    Ameeii *-*

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  3. Ameeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf
    Nota 100000

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  4. Amei!!! Muito bom!!! Nota 1000!!! Mais!!!

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  5. Longo&Chato
    '-'
    Notta --> 3
    #Beeijos

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