Plano B II - Capítulo 28

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Pov Lua.

Arthur voltou do banheiro, deixando a Malu se secar sozinha e me apanhou chorando. Ele queria que o quê? Que eu ri-se com o facto de eu estar sendo ignorada por ele e pelas minhas filhas?
Eu conseguia ser forte até um certo ponto. Mas agora não consigo mais. Sinto a falta dela, sinto a falta dele… sinto falta dos momentos de família que tínhamos todos juntos. Quero voltar ao que éramos de antes.

- Por que está assim? – ele perguntou, vindo na minha direção com uma toalha na mão
- Já passa. – limpei as lágrimas do meu rosto, continuando sentada no sofá, com os braços de volta das pernas. Olhei para a janela, não queria encarar ele agora
- Tem certeza?
- Tenho…
- Tudo bem. – ele me voltou as costas, mais uma vez, e quando ia para o banheiro, eu o chamei.
- Arthur… - olhei pra ele, tentando conter o choro. – Vem cá. – ele veio na minha direção e sentou ao meu lado. Logo eu coloquei as mãos de volta do seu pescoço e o abracei bem forte. Não resisti e acabei chorando. – Eu sinto a sua falta. – ele me abraçou forte e deu um cheiro no meu pescoço
- Estava querendo ser tolinha até quando? – ele me perguntou 
- Eu fui uma idiota mesmo
- Você estava sendo orgulhosa
- Eu estava sendo cabeça dura. E quase perdia aquilo que eu mais amava… - passei a mão pelo rosto dele. 

Arthur fez o mesmo comigo, passou de leve a mão no meu rosto e limpou as minhas lágrimas de novo. Ele aproximou o seu rosto do meu, passando o seu nariz no meu, de seguida os lábios e deu um selinho demorado. Eu me aproximei dele, sentei no seu colo e comecei um beijo de verdade.
Fazia tempos que não nos mimávamos assim. Fazia tempos que eu necessitava de atenção, carinho… algo assim. 

- Você acha que as meninas estão muito chateadas comigo?
- O que você acha? Você brigava com elas quando elas mais precisavam de atenção. Ignorou quando elas precisavam do seu carinho e nunca era capaz de dizer algo pela manhã ou à noite quando elas iam dormir. Estas semanas foram difíceis pra elas, você sabe.
- Eu sei. Mas… eu não sei o que se passava comigo. Você me desculpa? Eu juro que nunca mais faço uma destas.
- Eu não estava mais conhecendo a mulher que eu tinha ao meu lado
- Eu sei. Eu estou uma idiota!
- Pára, você não é assim. – ele segurou forte a minha mão – Todo o mundo tem os seus dias maus. Todo o mundo tem o dinheiro de dizer que errou e este foi o seu momento.
- E agora? O que eu faço?
- Que tal vestir o pijama nas meninas? Eu vou pró nosso quarto e te espero lá. – ele me deu mais um beijo, de seguida uns beijos no meu pescoço e piscou o olho para mim. Eu podia bem adivinhar o que aquilo queria dizer.

Ele me deixou na porta do banheiro onde a Malu estava se vestido. Como sempre, trocou o lado certo do pijama, vestindo-o ao contrário, mas eu a ajudei a colocar certo. 

- Cadê o papai?
- Foi para o quarto. Eu vou ajudar você. Não quer? – ela deu de ombros – Como foi o seu dia?
- Estou cansada.
- Foi muito cansativo? – eu ri – Brincou muito foi? – perguntei, enquanto penteava os cabelos dela
- Sim… - ela parecia não querer se abrir muito comigo
- Vamos, vou te levar no quarto.

Passei pelo quarto de todas, dei um beijo em cada uma e ainda contei uma história para poderem adormecer. As minhas princesinhas se admiraram tanto, pelo facto de eu ir lá, ficar um pouco com elas e ainda dar aquele beijo de boa noite que elas tanto amam.
Passei pelo banheiro, antes de ir para o quarto  e pelo corredor sorri ao ver várias fotos nossas. As minhas filhas são a minha herança. Amo elas!

- Como foi lá? – perguntava o meu marido só de cueca boxer
- Foi bom. – sorri – Elas se admiraram por eu ir lá e não você. Até perguntaram se eu estava bem. Foi estranho.
- Elas sentiam tanto a sua falta. – ele veio até mim, começou a tirar a minha blusa, jogando ela no chão e beijou o meu pescoço – Eu também senti a sua falta. Muito. Muito mesmo.
- Eu também sentia tanto a sua falta. – sorri, joguei ele na cama, enquanto eu tirava a minha calça.

Ele sorriu. Deve ter pensado “esta sim é a minha mulher. Aquela que toma iniciativa, aquela que é mãe de quatro princesas, aquela que me completa”.
Fui para cima da cama, mais propriamente para cima dele, ficando de quatro. Beijei aquele seu pescoço, fui os beijos para a boca e voltei a descer, beijando o seu peitoral e barriga. Ele se arrepiou todinho, só com meia dúzia de beijos.

- A minha carência é enorme. Não me torture 
- Reparei. – rimos os dois, quando eu olhei para o volume. Mal o toquei e já estava animado daquele jeito.

Senti as mãos dele no meu bumbum, apertando-o bem, gemi baixo só com aquilo. Mas depois que ele largou, pegou o meu queixo e me puxou para cima, me dando um grande beijo. Aquele, em que as nossas línguas dançam, sem parar. 
O beijo foi tão intenso e tão quente que eu acabei querendo ele agora! Puxei a barra da cueca dele para baixo, ele entendeu a dica e tirou o meu soutien, de seguida, a minha calcinha. 

- Espera mais um pouco… - ele mordeu o meu queixo
- Ainda mais? – fiz carinha de cachorrinho abandonado
- Hum hum. Deixa eu aproveitar cada momento com você. Que saudade! – ele passou a mão por toda a lateral do meu corpo, beijando o meu ombro, passando pelo meu peito e voltando ao pescoço.

Ele me puxou para cima, me encaixando nele e começando com pequenas investidas. Quando ele aumentou a intensidade e velocidade, eu peguei forte a nuca dele, o puxando para outro beijo, enquanto ele apertou ainda mais forte o meu bumbum. Com a intensidade das investidas, com os gemidos, com os beijos e com as mordidas, chegamos num ápice juntos. 

- Te amo tanto! – ele disse pra mim
- Eu te amo também! – o beijei mais uma vez. 

Ele inverteu as posições, ficando por cima de mim e começou de novo com aquele vai e vem gostoso. Eu arranhei as costas dele de leve, mas quando ele intensificou os movimentos, eu arranhei forte. Ficamos nisso a noite inteira…

(…)

Na manhã seguinte, o despertador tocou bem cedo. Era hora de levantar, mas e a preguiça? O que fazemos com ela?

- Amor… - o chamei. Ele estava praticamente em cima de mim, com certeza cansado como eu, após a noite de ontem. – Vamos levantar. Temos de ir trabalhar.
- Não… me deixa dormir, por favor.
- Não Arthur, temos de levantar. – o empurrei para o lado, colocando o lençol por cima dele e me levantando com outro embrulhado em mim. Peguei as minhas roupas intimas e vesti. – Arthur, vamos chegar tarde ao trabalho.
- Amor, vem aqui. – ele continuava deitado na cama. Levantou apenas a mão, me chamando – Vem. – pediu de novo. Fui até ele e deitei ao seu lado – Vamos fazer o seguinte. Não vamos trabalhar, não vamos levar as meninas à escola. Hoje é o nosso dia, pode ser?
- Dia dedicado à família?
- Exatamente! Que tal? Pode ser?
- Mas Arthur…
- Não, não tem mas. Ficamos em casa e pronto. Vamos ao cinema com as meninas, namoramos mais e…
- Namoramos? – eu ri – Arthur, temos trinta anos. Quem namora são os jovens
- Por favor, né Lua? eu sou jovem! – ele se levantou e nem se apercebeu que continuava nu, até eu rir e ele pegar um lençol – Ontem você não reclamava né safada?
- Bobo! – agente se beijou mais uma vez

No nosso quarto entrou a sonolenta da Estrela. Ela vinha com o cabelo “Rebelde”, logo pela manhã e coçando ainda os olhos.

- Está na hora de acordar?
- Não me amor. Volta para a cama. Hoje não tem escola.
- Não? Hoje é domingo?
- Faz de conta que é – eu ri

Estrela fez uma dançinha lá mesmo à nossa frente e voltou para a cama.

- E nós? Vamos dormir de novo? – perguntei
- Acha mesmo? – ele olhou safado pra mim, me abraçando e caindo na cama junto comigo. Depois levou as mãos para o meu soutien…

Pensando bem, a web termina amanhã!

12 comentários:

  1. 4 filhas ?? Nao seria 3 : estrela ,meg é malu???

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  2. Mais, essa web não devia acabar

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    1. super, hiper concordo. ñ faz ela acabar ñ pf pf pf

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  3. Soutien, coisa chique... Falamos sutiã aqui no Brasil, mas em Portugal, com certeza, é muito mais chique.. Faz acabar não, tá bem legal. Reparei que tinha 3 filhas, mas no caso, seria 4 filhas né?

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  4. tbm acho que não deveria acabar essa web é tão perfeita

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  5. Ameeeeeeeiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpf
    Vocês lembram quantos anos as filhas deles tem?

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  6. Poxa ... já vai acabar !?! :(
    Posta +++++++++++++++++++++++++
    Ameeii *-*

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  7. No Brasil tb se escreve soutien ne daaaa, so q pronuncia sutiã.

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