Exchanged For a Game- Capítulo 5

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Notas do autor: Desculpem a demora! Realmente não sei porque demorei, ando com muita dor de cabeça, tipo toda noite. Ás vezes fico de madrugada escrevendo e essas coisas, mas não importa. O importante é que estou atualizando haha. Espero que gostem do capítulo, e comecem a odiar o Aguiar u-u Obrigada pelos comentários anteriores.
 “Não havia mais lágrimas, apenas um enorme vazio.”
P.O.V s’ Lua Blanco
  Acordei com uma dor de cabeça insuportável que me fazia querer fechar os olhos afim de não senti-la, reparei no espaço que eu estava e era um quarto pequeno e eu estava deitada em um colchão nem tão sujo, as paredes eram completamente brancas sem algum requisito de sujeira, o piso era de cerâmica branco e completamente liso, havia uma pequena janela no alto do quarto e por ela passava um forte iluminação que eu denunciava ser o sol lá fora, era de manhã.
  Lembrei do fato ocorrido anteriormente antes de eu entrar em um sono profundo, eu havia sido sequestrada após minha apresentação de ballet, rapidamente me lembrei de Julie, eu havia prometido á ela que voltaria para irmos á sorveteria. Em um pulo levantei do colchão e caminhei até um cômodo daquele quarto, era o banheiro, lavei meu rosto e fiz um coque frouxo em meu cabelo. Eu estava visivelmente nervosa, qualquer pessoa que me olhasse de longe perceberia isso.
-Socorro! Alguém me tira aqui? –Eu batia freneticamente na porta e as lágrimas já escorriam pelo meu rosto fazendo trilha até meu moletom cinza. –Por favor! Tem alguém ai? –Dessa vez dei murros na porta, mas parecia que não havia ninguém do outro lado. –Por favor! Eu tenho uma irmã pra cuidar, me tirem daqui! –Eu já chorava desesperadamente.
 Caminhei até aquela janela pequena no alto da parede branca, pensando em uma maneira de tentar passar por ela, quando ouço o batente da porta sendo destrancado e um homem alto e forte vestido em um terno preto passa por ela.
-Me tira daqui por favor moço, eu te imploro, me tira daqui! –Gritei enquanto chorava desesperadamente segurando o terno daquele homem.
-Venha comigo, o patrão está te chamando. –Ele falou simples não dando atenção para o que eu falei e me puxando brutalmente pelo braço para fora daquele quarto.
  Enquanto ele me guiava por aquele lugar enorme, percebi que o quarto onde eu estava ficava em um corredor onde havia várias outras portas que me pareciam ser outros quartos e na frente de alguns deles havia mulheres com roupas minúsculas e que me fitavam da cabeça aos pés como se eu fosse uma ameaça para elas.
  Enquanto subíamos por uma escada percebi que aquele corredor de quartos ficava no fundo do local como se fosse uma espécie de porão. No segundo andar havia uma enorme pista de dança, um bar com balcão preto e bancos vermelhos, e também havia um enorme palco com ferros de pole dance, foi ai que eu percebi que estava em uma boate e se eu havia sido sequestrada, havia possibilidades de eu ter que subir naquele palco e dançar para velhos, gordos e nojentos, tentei afastar aqueles pensamentos da minha cabeça. O segurança que ainda me puxava fortemente pelo braço me guiou para o segundo andar e havia vários corredores e neles várias portas. Nas paredes dos corredores havia alguns quadros pretos e com letras em uma caligrafia perfeita e puxada escrito Aguiar Nightclub em luzes roxas e um pequeno diamante em cima da letra “i” de Aguiar na cor azul gelo, aquele lugar estava me assustando.  
  O segurança me guiou para uma porta de madeira sólida branca e deu duas fracas batidas.
-Pode entrar. –Gritou a voz rouca do outro lado.
-Senhor Aguiar aqui está Lua como você pediu, entre por favor. –Falou gentil o segurança, me dando vista para o moreno que havia me humilhado em outra boate, me deixando nervosa.
  Entrei em passos lentos ali naquele espaço organizado e ao mesmo tempo querendo sair correndo dali sem ser barrada.
-Pode ir Gavin. –Ele falou grosso, olhando em direção ao homem que havia me trago até aqui e o mesmo assentiu se retirando da entrada do escritório e batendo a porta atrás de si.
-Quem diria não é mesmo Lua Maria Blanco, que iríamos nos encontrar novamente? –Ele falou levantando-se da sua cadeira giratória e caminhando em minha direção, me deixando mais amedrontada que o normal.
-É-é.. –Falei nervosa, gaguejando.
-Seu pai não teve nenhuma compaixão ao te entregar para mim. –Ele falou enrolando as pontas de meus cabelos em seus dedos.
-Do que você tá falando? Quer dizer, o que eu estou fazendo aqui? –Falei falando mais alto do que eu deveria.
-Se eu fosse você abaixava esse tom de voz, porque você está me pedindo pra machucar esse seu rostinho lindo e eu não quero fazer isso. –Ele falou simples enquanto acariciava minhas bochechas.
-O que você tá falando caralho? Que compaixão meu pai não teve ao me entregar pra você? Eu não sou sua, porra! Eu não sou objeto! –Gritei fazendo Arthur travar o maxilar e ficando vermelho e em seguida dando um tapa em meu rosto fazendo o mesmo virar.
-Eu já mandei você falar baixo comigo, quem manda nessa porra sou eu, você não tá falando com o seu pai sua patricinha mimada. –Ele falou visivelmente irritado e alto, enquanto eu massageava o lado direito do meu rosto que ardia por causa do tapa que aquele viado havia me dado.
-Você não manda em mim. –Falei baixo o desafiando, eu não deveria ter falo isso.
  Ele puxou meus cabelos e me prensou na parede, e tenho que admitir que aquilo me subiu um calor que eu não sei da onde veio, sua outra mão apertava minhas bochechas fortemente, aquilo deveria estar me deixando mais vermelha que um tomate.
-Você nunca mais ousa me desafiar ou fala alto comigo, porque da próxima vez não vai ser só um tapa, eu não vou sentir dó nem piedade em deixar várias marcas nesse seu lindo corpinho, estamos entendidos?
-Si-sim. –Respondi gaguejando e confesso que nunca senti tanto medo na minha vida inteira.
-Então voltando ao assunto Lua, você tem ideia do que eu estava falando? –Ele prosseguiu a conversa agindo como uma pessoa normal e conversando civilizadamente.
-Não, não faço a mínima ideia senhor Aguiar. –Respondi com o medo visível em meu rosto.
-Oh Lua, não precisa ficar com medo, não te farei nada de mal. –Ele disse com sarcasmo e prosseguiu. –Você foi apostada em um jogo pelo seu próprio pai, acredita? E olhe, sinto muito em te contar isso, mas ele te perdeu. Pra mim. –Ele disse dando um sorriso sínico e vitorioso.
 Escutar aquelas palavras fizeram meu coração se dilacerar e doer,não havia lágrimas em meus olhos, era o fim. Meu fim. Meu mundo havia desabado sobre mim e olhe só, eu não podia fazer nada para mudar o meu terrível presente.
Notas finais: Curtiram? Eu sei que a vida da Lua é um porre haha Se quiserem falar comigo, estou no twitter. (@opsskidrauhl_)

9 comentários:

  1. MDSSSSSSS NÃO SEI MAIS MEXER NESSE BLOG o.O

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  2. Ficou HORRÍVEL o novo tema do blog. Mude por favor!

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  3. Cris eu instalo ele inteirinho para vc basta mandar um convite biacasagrande38@gmail.com ai vc me avisa q act e vc coloca como adm depois q eu colocar pode me tirar flor ;)

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  4. Véi, onde ta o chat ??
    By :: Thalita

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  5. Aí amando... Faz ela fugir sei lá..

    Maisssss, e não demores tanto a postar..

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