MINI WEB: Foi assim, de um a um… até nós dois.

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*Já era pra ter postado esta Web nos dias de Hallowen, mas eu não tive tempo. Por isso vou postar agora!*

POV NARRADOR

Eles eram todos amigos. Amigos unidos. Amigos de amigos.
Arthur tinha como seu “irmão” Micael, que já namorou com Sophia. Sophia era amiga de Pérola, que tem uma apaixonite por Pedro Cassiano. Pedro é marradão na amizade que tem com Nathan, que namora com Mel. Mel é prima do Marcos, que é taradão pela Lua. Lua, por sua vez, já teve uma amizade colorida com Chay, que agora namora com Manu. Manu e Caíque se conheceram na infância, na escola, mas nunca se deram bem, pois ele acha que Manu é louca.

Como eu disse, todos são amigos de todos. Amigos de amigos, primos dos primos, dos namorados, dos… enfim! 
Andam todos na mesma turma e por se conhecerem uns aos outros, andam sempre juntos, partilhando dos melhores e piores momentos.
E por falar em grandes momentos, naquela noite de Hallowen, os amigos de 17 e 21 anos, saíram pra pregar partidas aos mais novos e se divertirem um pouco pedindo guloseimas nas casas dos mais velhos. 
Cada um tinha o seu disfarce. Um mais bonito que o outro. Mais bonito e mais original.

Caíque: se eu não conhecesse a Manu, diria que ela era bruxa mesmo
Mel: ahh, coitada da garota. Ela é legal
Caíque: ela me mete medo, isso sim.
Nathan: você é que me mete medo cara, olha essa mascara terrível – Nathan zuou o amigo e a sua mascara original
Caíque: ra-ra-ra – disse um amigo, sem graça

Os doze amigos foram andando pelas ruas sem darem por conta de onde iam. Londres realmente era grande e todos os dias havia uma estrada nova por se descobrir. 
Chegaram a um cruzamento. Tinham de decidir por onde ir e haviam duas hipotses: o local de carros que ia ter ao centro comercial ou então ao local sinistro, escuro e cheio de arvores grandes. 
Como era noite das bruxas, foram pelo local mais assombrado. Andaram cerca de 40 minutos para chegarem a uma conclusão.

Lua: eu não acredito que andamos todo esse caminho para chegarmos a uma vivenda abandonada. – reclamou, cansada.
Arthur: relaxa. No caminho de volta eu te levo no colo. – Arthur desde os seus 16 anos que era paradão na Lua. o problema é que ela não lhe ligava nenhuma.
Lua: isso queria você – ela riu – Eu posso muito bem pegar na minha vassoura e sair daqui. E ainda tenho tempo de te transformar num sapo.
Arthur: e depois você me beija, e eu me torno no seu príncipe
Lua: nem nos seus melhores sonhos! – atacou
Chay: parem com essas coisas gente. Vamos pra casa ou quê?
Manu: eu gostava de ficar cá mais um pouco. – disse entusiasmada com aquelas casas abandonadas que via em sua volta. Ela estava adorando tudo aquilo.
Sophia: eu não gosto deste lugar. Que coisa mais terrível. – disse cheia de medo – Quem me dera ter aqui um príncipe para me salvar este terrível lugar.
Perola: desculpa princesa. Quero dizer, bruxinha linda. Mas é que no hallowen não existem príncipes de cavalos brancos. Existem monstros sem cabeça, com mil olhos e ainda um pau enorme para te bater.
Pedro: um pau? – ele riu
Micael: e pronto, tinha de faltar a safadeza! – ele riu junto
Pedro: ela disse pau e ai…
Marcos: digamos que desde os nossos 13 anos, os verbos dar, levar e comer nunca mais significaram o mesmo. E pau muito menos… - ele ajudou na brincadeira
Manu: que tal entrarmos na casa? – Manu se encontrava em frente da maior casa. Tinha um quintal enorme, cercado e um portão ferrugento. O chão estava tapado de folhas velhas do Outono ainda e galhos das arvores partidos. Já para não falar das teias de arranha na porta principal.
Perola: nem morta se eu entrava!
Lua: ahh… eu também não sei. Isso ainda pode ter dono…
Caíque: dono Lua? jura? – ele riu – Não vem ninguém aqui à mais de 1000 anos
Chay: como pode ter a certeza?
Caíque: já olhou bem para essas casas? Vidros partidos, madeiras das portas quebradas, chão cheio de folhas… o que quer mais?
Sophia: ahh. Vamos embora gente
Marcos: fiquei curioso gente
Pedro: eu também!
Sophia: então façam assim, aproveitem as férias que vem ai e venham para cá morar. Enquanto isso, eu vou ficar na minha casinha, na minha caminha, vendo filmes românticos e comendo pipoca. Vamos embora?
Manu: eu gostava de vir pra cá nas férias
Chay: jura, minha rainha má? 
Manu: hum hum. O que vocês acham que encararmos isso como um desafio?
Arthur: quer nos desafiar pra ver quem sobrevive? Eu não sei se quero isso não.
Mica: ahh, o bebé está com medo
Arthur: medo? Que medo? Eu não tenho medo!
Nathan: não, que ideia. – disse irónico – Só falta você chamar pela mamãe
Arthur: então vamos lá passar as férias aqui! – disse decidido
Manu: ebaa! – bateu palmas entusiasmada
Mel: aii, eu não sei se quero
Nathan: vamos lá amor. Vai ser legal. Eu te protejo de tudo! – deu-lhe um selinho de coragem
Micael: então é isso? Nós vamos passar aqui as férias?
Lua: se vocês concordam, eu concordo também. – Lua não queria ser a jogada do grupo
Sophia: mas agente fica em casa né Perola?
Perola: claro princesa. – disse dando a mão à amiga – Nem morta se eu venho para aqui morar. Deve ter ratos, bichos estranhos e já para não falar nos ruídos que deve fazer à noite.
Manu ri: só me anima ainda mais isso
Chay: você vai me proteger, né rainha má?
Manu ri: sim meu querido. Claro que sim – ela riu

Estavam todos decididos. Contaram os dias para as férias chegarem e ali passarem os dias mais curiosos das vidas deles. Como seria? Cheio de adrenalina? Muito medo ou até pavor? Muitos bichos e coisas estranhas a acontecerem? Sim ou claro?

Combinaram se encontrar num ponto de onibus, às 9horas da manhã. Num ponto de onibus que fosse favorável para todos. 
Cada um veio bem equipado. Não poderia faltar cobertas, lanternas, pilhas para as lanternas, celulares e jogos para se entreterem durante todos esses dias.

Lua: todos prontos?
Manu: vão ser as melhores férias de sempre!
Chay: uhh, eu vou adorar. – disse irónico – Eu disse que agente podia fazer algo mais romântico, não é mesmo Rainha má?
Micael: ainda com esse apelido? Não era só nos dias de Hallowen?
Chay: ela quer que eu lhe chame sempre. Diz que dá energia. – sussurrou para o amigo
Arthur: quantos minutos faltam para o onibus?
Lua: quatro minutos exatamente.
Arthur: já sabe que se tiver medo, é só me chamar que eu vou correndo
Lua: para com isso Aguiar. Não tem piada.

Ao longe, viram-se duas coisinhas cor de rosa chegarem.

Nathan: Sophia e Perola?
Mel: jura? Pensei que elas não vinham. – as duas garotas se aproximaram dos amigos com muitas malas.
Pedro: vão viajar?
Marcos: mas o aeroporto não é para o outro lado? – perguntou confuso
Caíque: elas vêm connosco?
Sophia: sim! – suspirou, depois de carregar 3 malas e ainda uma pequena mochila.
Arthur: mas vocês vão passar lá o resto do ano e os próximos cinco anos?
Lua: cinco anos? Eu diria os próximos dez anos
Sophia: ra-ra-ra! Vocês ainda vão sentir falta de tudo o que agente trás aqui, tá?
Mel ri: vocês não existem.
Manu: espero que tragam caça fantasmas
Perola: o quê? – perguntou assustada
Manu: nada, meninas. – disse cúmplice

O onibus chegou. Entraram os amigos todos lá dentro com todas as malas e sacos necessários para estas férias. Iriam ser umas férias inesquecíveis. O que não estava a ajudar, era o tempo frio e a chuva torrencial que se fazia sentir. Tirando isso, tudo bem.
Chegaram de novo naquele local abandonado. Devo lembrar que para chegar a qualquer casa com pessoas ou supermercado, é necessário andar 40 minutos a pé. Isso porque nenhum deles tem carro.

Micael: quem vai à frente?
Arthur: eu posso ir
Perola: opa, temos herói! Eu vou atrás de você. – pegou de imediato o braço dele
Mel: será que lá dentro tem camas e sofá?
Sophia: eu trouxe vários colchões e sacos de cama
Caíque: está explicado as centenas de malas
Sophia: não são centenas. São apenas três e mais a minha…
Nathan: vamos logo entrar! – interrompeu – Estou todo molhado dessa maldita chuva.
Lua: vamos lá então.

Arthur foi na frente junto com Chay. Os dois abriram aquele terrível portão antigo e afastaram os paus da frente para porem passar. Os doze amigos pretendiam ficar na maior casa. Haviam três, mas a que eles escolheram era a maior. E mais assustador, também.
A porta principal da casa estava fechada com um cadeado pouco resistente. Com um só pontapé ele se abriu rápido. 
Arthur abriu a porta, que fez um barulho ao abrir. Depois entrou na casa. O chão de madeira velha rangeu. Através das janelas partidas fazia-se sentir um friozinho. Mas nada que as cobertas não resolvessem.
Todos entraram e viram as instalações.

Caíque: tem fogão, mas não tem gás.
Pedro: mas eu trouxe um mini fogão antigo que era do meu pai. Por isso, isso não é problema.
Chay: tem luz?
Nathan: não. – respondeu ao ver o quadro da luz – Os fios estão partidos
Arthur: mas nós trouxemos lanternas.
Mel: lá em cima tem camas e armários. – disse chegando do andar de cima. – E ainda tem um andar que serve de sótão.
Caíque: irá servir para cantarmos e tocar violão, à noite
Manu: na sala tem lareira. Mas aonde tem paus para arder?
Marcos: paus agente arranja, mas não serve para arder
Micael ri: parou com isso, tarados! – ele riu – Sacanagem vocês e essas conversas
Nathan ri: ceis não prestam mesmo!
Mel: que conversas porcas, eu hein. – ela foi para a cozinha.
Lua: os banheiros estão super porcos
Sophia: eu trouxe umas coisas legais que podemos limpar
Arthur: limpar? – perguntou assustado – Mas pow, pensei que me ia livrar de limpezas
Chay: falou a dona de casa
Arthur: falou o filho lindo que a minha mamãe tem que lava a louça todos os dias, ao jantar.
Lua: aii, que lindo – riu – Então fique sabendo que você aqui vai lavar a louça também
Arthur: só se for com a sua ajuda
Lua: combinado então. – apertaram as mãos e Arthur não largou mais – Eu também lavo a louça lá em casa, por isso não custa nada.
Sophia: quantos quartos tem?
Mel: três quartos
Marcos: uma casa tão grande e só tem quatro quartos?
Nathan: é isso mesmo.

Até o sol se pôr, eles arrumaram a casa para a deixar nas mínimas condições. Não havia luz, mas água ainda havia, porém, fria. Para aquecerem a água, tinham de aquece-la na lareira. 
O jantar era na sala, espalhados pelo chão e alguns sentados no sofá ou então na grande mesa do quarto de jantar. As paredes estavam com a tinta caída, mas o que ainda estava direitinho eram os quartos de personagens estranhas. Eram pessoas, mas tinham cabeças grandes e corpos pequenos e vice-versa.
Haviam velas na grande mesa de jantar que servia como luz, acompanhada da luz reflectida da luz, que passa pelas janelas grandes sem cortina.

Perola: a comida foi toda arrumada no quartinho, né?
Mel: o quartinho tem nome e se chama dispensa
Perola: isso. A comida foi guardada lá?
Lua: sim, foi. Eu e o Arthur arrumamos.
Chay: vamos comer quando? – perguntou impaciente sentando na cadeira
Sophia: calma. As coisas não se fazem sozinhas. Aproveite e lá buscar o sumo.

Os comeres vão ser feitos com aquilo que eles trouxeram: comidas pré-preparadas e enlatados. Além dos sucos, águas, bolachas e afins. Eles pensaram em tudo.

Marcos: espero que a comida não acabe antes de eu ir embora
Chay: é noix meu irmão. Eu penso o mesmo. – Chay foi buscar dois sucos para todo o mundo e colocou na mesa
Mel: quem tomou já desse suco? – apontou para a caixa de suco Compal, sem gás -  Está na metade. Quem foi que bebeu?
Chay: não olhem para mim.
Manu: eu também não fui. Não gosto desses sucos. Só coca-cola
Caíque: eu sou como a Manu
Nathan: aii, que esquisitinho – brincou o amigo
Caíque: vai tnc
Lua: olha, eu também não fui. – ninguém se acusava
Mica: quem trouxe?
Sophia: eu não fui
Pedro: eu fiquei encarregue de trazer batatas fritas e bolachas e ainda o mini fogão.
Arthur: eu trouxe sucos mas não foi esse não.
Lua: tem certeza?
Arthur: tenho. Não fui eu.
Mel: estranho. – ela olhou para a validade (aquela data pra se consumir) – A validade ainda está aberta, tipo, ainda dá pra beber
Sophia: você está querendo insinuar que teve alguém aqui antes de nós? – ela começou a gritar, histeria, acompanhada da Perola
Perola: agente, vamos embora! Deve ter sido o dono que teve cá. Ele pode vir a qualquer momento
Arthur: como se a porta estava trancada com aquele cadeado?
Chay: gente, talvez alguém trouxe sem querer e não se lembra.
Lua: é isso. Relaxem. 
Manu: huum, primeiro mistério da noite. – dizia animada, rindo que nem uma louca

Digamos que naquela noite não aconteceu mais nada de estranho. Todos dormiram tranquilamente e acordaram na dia seguinte da mesma forma.
Pretendiam andar de skate, tocar violão e apanhar lenha durante a tarde, para se aqueceram à noite.

Arthur: repetimos o ultimo acorde no final?
Caíque: isso mesmo. Mas com aquela pausa que eu te ensinei
Arthur: certo. – ele voltou a tentar, tocando no violão
Lua: não adianta Caíque, ele nunca vai aprender
Arthur: nunca diga nunca, Luinha
Lua: nunca! Nunca, nunca, nunca. – ela riu
Arthur: está brincando com o fogo. – dizia tentando tocar violão de novo
Sophia: eu acho que esta casa precisa de brilho. Vocês não acham? Eu podia contratar os caras que decoraram a casa da minha mãe da ultima vez…
Micael: Sophia, a casa não é sua. Não deve mexer
Sophia: então eu também não devia estar a invadi-la, não acha?
Micael: chata!
Sophia: insuportável. Ainda bem que terminamos, foi muito melhor pra mim
Micael: eu é que terminei
Sophia: eu estava também pensando em terminar
Chay: façam assim – interrompeu – Se comam de uma vez ou se calem para sempre, tá?
Micael: vai ver a Manu e me deixa em paz. – ele pegou no skate e foi para o jardim

Por volta das 7horas, o céu começava a escurecer. Estavam todos entretidos na sala com musica que o rádio do Nathan transmitia. Cantavam, riam, contavam historias e mais historias. 
Sophia e Perola estavam aborrecidas, sem nada para fazer a fartas daquele clima.

Sophia: quando vamos embora?
Perola: que tal amanhã?
Marcos: mas ficar aqui é legal
Sophia: nem acho.
Micael: vá embora então
Sophia: idiota. – respondeu
Lua: deixem de ser chatas. Estamos tão bem aqui. 
Mel: o que tem de mau é o frio
Nathan: já disse para pegar a minha coberta que é bem maior que a sua, não disse amor?
Mel: disse, mas eu não quero. Ainda. – ela riu
Sophia: vamos para cima. Vamos fazer alguma coisa decente.

Sophia e Perola subiram para os quartos com a luz de uma vela.
Começou a chorar de mais. Chegou a entrar um pouco de água na sala, mas eles taparam o buraco da janela com um plástico que estava por lá. 
Começou a trovejar e o som dos trovões se ouviam por toda a casa.

Lua: maldito tempo! – se encolheu com medo
Chay: está com medo flor? – Manu ouviu o que Chay disse e o encarou. Ela era muito ciumenta.
Lua: um pouco Chayzinho. – deitou a cabeça no ombro dele. Manu e Arthur olhavam para a cena, que não lhes agradava nada.

De repente, dá dois trovões bem fortes o que faz até as luzes das lanternas piscaram. A chuva bateu mais forte na janela e o vento soprava com mais força. Que noite era aquela?

Acabaram todos por adormecer na sala. A confusão era tanta, na noite anterior, que não deram pela Sophia e pela Pérola irem embora. 

Mel: estranho elas terem ido sem avisar
Lua: eu também acho. Eu sei que elas estavam com medo…
Manu: talvez tenha sido melhor assim – disse muito cúmplice
Caíque: mas foram embora sem falar nada?
Micael: é estranho! – disse pensativo
Arthur: mas tinha isto no quarto. – Arthur chegou à sala com um bilhete, possivelmente escrito por uma delas. Estava no quarto dele.
Mel: deixa eu ver. – Mel abriu o papel – Isto não é a letra da Sophia
Micael: deixa eu ver. – ele verificou – Não, não é mesmo.
Nathan: talvez era da Pérola
Marcos: alguém se lembra da letra da Pérola? – todo o mundo negou – Pronto, não é importante. Elas foram para casa e com certeza lá se vão sentir melhor
Chay: é isso. 

Aos poucos, foram se habituando com a ausência das amigas. 
Passaram o dia combinado a festa que mais tarde vão fazer. Irá envolver muita música, álcool e jogos. Jogos quentes. Quem sabe não surja um clima entre os casais e não casais, que possivelmente se irão tornar casais? Confuso? Leia!

Mel: eu acho desnecessário tanto álcool
Marcos: eu acho desnecessário a sua opinião. 
Caíque: sabem o que faltava?
Micael: o que?
Caíque: mais mulher solteiras
Lua: eu hein! – cruzou os braços – Eu sou o quê? Homem?
Caíque: você é mulher e que mulher – ele riu enquanto a admirava de baixo a cima – Mas acho que tem dono, não é mesmo? – ele passou a mão no nariz e olhou para Arthur, que estava atento na conversa que os dois levavam
Manu: mas que tipo de jogo será à noite?
Pedro: o jogo da garrafa
Micael: jura? – ele riu – Mas tem gente namorando aqui
Marcos: vamos ver quem realmente é ciumento – ele esfregou as mãos e riu

A mesa estava posta: bolachas, batatas fritas e outros doces, sucos, bebidas com álcool e outras coisas mais picantes. A galera estava animada, em frente à lareira da sala cantando ao som que Caíque tocava no violão. Cantaram enquanto eram aquecidos pela fogueira da lareira. 
Depois de muito cantarem juntos, desenharam, numa folha de papel, em circulo, o nome de todos os presentes. Depois, colocaram um lápis pra rodar.

Caíque: por exemplo, eu giro o lápis – ele girou – E saí o nome da Lua. ela é que vai dizer algo para eu fazer. Pode ser tirar a roupa, fazer um strip ai para alguém – ele riu, junto com outros safados – Pode ser beijar ou algo assim. Tem de ser picante, algo picante. Caso não queiram fazer, bebem um copo de tequila. 
Mel: forte de mais.
Caíque: é um copinho, bem pequeno. Nada demais.
Chay: vamos lá começar. – ele se aprontou para girar o lápis – Mel! – ele riu
Mel: logo eu? – a pequena riu – Bom, demonstra pra todo o mundo como é um beijo de verdade na… Manu!
Manu ri: acho bem mesmo. – ela se levantou e se preparou para ser pegada pelo namorado. Chay deu de inicio a sua pegada de sempre, uma puxada forte pela cintura e um beijo estrondoso. Aqueles com direito a língua e uma pegada leve na bunda. Aqueles que deixa marca e deixa também uma pessoa totalmente ofegante. 
Mel ri: isso ai, chega! Parem de se comer. – Mel girou o lápis – Lua, é sua vez.
Lua: eu quero que você dê um selinho no Micael. 
Marcos: que pouca vergonha é essa? – Entreviu o primo da morena
Nathan: não quero esse negocio não
Mel: você vai me fazer ser a primeira a beber?
Nathan: isso ai. – disse o ciumento
Mel: tá, né!? – ela bebeu um copinho pequeno de tequila, muito rápido e se arrepiando no final.

O jogo andou. Marcos roubou selinho de Lua, apertou a bunda da Mel e fez um strip para todas as meninas. Micael preferio beber um copo de tequila do que beijar a Mel, mas deixou a Lua passar as mãos no seu corpo. Nathan recusou beijar a Manu, mas obrigou Arthur dar um beijo na Lua. um beijo como o Chay deu na Manu, porém, quem não queria receber o beijo era a Lua.

Arthur: o Nathan girou o lápis e quer que eu te beije. Quem decide se beija ou não sou eu. E eu quero te beijar agora
Lua: mas eu não quero que você me beije. Não quero levar com o seu bafo de tequila
Mel ri: o garoto ainda nem bebeu
Marcos ri: beijem, beijem, beijem! – ele se levantou e incentivou a galera bater palmas e fazer o mesmo que ele
Lua: chatos! Mas eu não quero que todo o mundo veja. Eu tenho vergonha
Caíque: vergonha o quê minha filha?
Marcos: vergonha mesmo é roubar. Você não vai roubar nada além de um beijo. Vai, se beijam
Chay: eu estou pronto para ver isso. – Chay se sentou em frente aos dois, Arthur e Lua
Lua: eu já disse que não quero aqui.
Arthur: tudo bem. Vamos para um quarto
Micael ri: você quer é ação já!
Arthur: nada disso, é apenas um beijo. Vamos? – ele pediu a mão de Lua, que deu-lhe.

Os dois subiram para o quarto enquanto os outros continuaram jogando. Se bem que bebiam mais do que jogavam.
Arthur e Lua eram os únicos mais sérios, sem aparentemente estarem bêbedos.  
O garoto foi na frente, para o quarto dele e abriu a porta deixando ela passar. Lua se sentou na cama dele e respirou fundo.

Arthur: precisava de tudo isso? É só um beijo
Lua: você sabe bem que eu sou envergonhada
Arthur: tem vergonha de mim?
Lua: não
Arthur: de você?
Lua: não…
Arthur: de me beijar?
Lua: também não Arthur! – disse impaciente
Arthur: você tem medo do que sente por mim? – o garoto se aproximou
Lua: eu não estou apaixonada por você
Arthur: mas me acha bonito?
Lua: seria cega se negasse e burra também
Arthur: então vem cá, me beija. – ele puxou a mão dela para perto. A garota se mostrava insegura quanto àquele beijo. Queria, mas não queria. Tanto queria que deixou-se ser beijada. Arthur aproveitou muito aquele beijo. Como se fosse algo que ele necessitava à muito. Era o primeiro beijo que eles davam. Além de primeiro beijo, podia também ser a primeira vez deles, juntos. Pois quando o beijo aqueceu de mais Lua puxou o casaco dele e os dois deitaram na cama.

Amanhã tem continuação. Gostaram?

6 comentários:

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  2. Ameeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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  3. Perfeita essa web. parabens para escritora. posta mais logo por favor estou louca p ler o proximo.

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