2ª Temporada - "LuAr na Casa dos Segredos" - 12º Capitulo

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POV LUA

 

A verdade é que foi meio difícil para mim acordar hoje e ver o Arthur dormindo no sofá. Coitado, ele estava todo torto lá e ainda com o braço esquerdo caído. Felizmente aqui as temperaturas são sempre a cima dos 30 graus, é raro baixar, por isso frio ele não passou durante a noite.

Já eu dormi bem na minha caminha fofinha, grande e super confortável.  Assim que levantei da cama fui pedir o café da manha. E para o Arthur não falar mal de mim hoje, pedi o café para dois.

Durante esta noite pensei que não adiantava eu e ele ficarmos chateados aqui, porém, não vamos ser os melhores amigos. Vamos ser apenas dois conhecidos que infelizmente estão passando ferias juntos.

Quando o café da manha chegou, o servidor de quartos colocou na mesa e quando ele foi embora, eu fechei a porta bem forte para o Arthur acordar. Sim, eu fiz de propósito e o melhor é que resultou mesmo.

 

Arthur: o que foi isso? – ele praticamente pulou do sofá e acabou caindo no chão

Lua ri: foi o empregado – joguei as culpas pra cima do coitado, enquanto eu ria até cair na cama

Arthur: aff, que incompetência! – ele se levantou e alongou os braços. Pude sentir os ossinhos dele estralando – To casando! – ele dizia com o rosto todo amassado

Lua: to nem ai pra você! – eu sentei à mesa que está entre o quarto e a sala – Tá com fome?

Arthur: muita… - ele sentou-se na cadeira em frente de mim – É pra mim também?

Lua: sim. Eu pedi pra você

Arthur: obrigado! – ele sorriu para mim – Mas devo comer ou chamar o empregado para comer primeiro? É que não sei se isso tá envenenado ou não… vindo de você eu não sei mais nada.

Lua: se você quiser eu como um bocadinho de tudo

Arthur: e o veneno faz efeito no momento ou só trinta minutos depois?

Lua: aff Arthur! – cansei das piadinhas dele – Come se quiser, se não quiser deixa que eu como tá?

Arthur ri: tá, vou confiar em você…

Lua: vai? Tem certeza? – encarei ele

 

Se bem me lembro, uma das nossas discussões foi porque ele não acreditava que eu lhe amava e para ele acreditar, eu tinha de o provar…

 

Arthur: Lua, vamos esquecer isso tá? O que passou, passou…

Lua: pode ter passado, mas o difícil é esquecer

Arthur: ninguém disse que era fácil.

 

Eu via nos olhos dele, os meus bem espelhados. Senti aquele clima amoroso entre agente e foi ai que decidi cortar, olhando apenas o meu pão.

Sei muito bem que depois daquele climinha vem um beijo e… enfim, é melhor não!

 

 

(…)

 

Lua: o que você quer fazer hoje?

Arthur: que tal mergulho?

Lua: eu não sei mergulhar

Arthur: mas este hotel tem uma escolinha de mergulho que podemos frequentar.

Lua: ahh Arthur, to sem paciência para termos aulas tá? O meu tempo de faculdade já passou

Arthur: você é que sabe!

 

Enquanto ele ia tomar um banho, eu entrei no computador que está à nossa disposição do quarto e fui atulizar o meu twitter. Depois passei pelo Facebook e por sorte apanhei o Diego on-line. Comecei a falar logo com ele.

 

~mensagem via facebook~

 

Lua: DIEGO! EU VOU TE MATAR VIU? EU TE ODEIO TANTO!

Diego: me perdoa Luinha!

Lua: perdoou nada! Essa viajem era para mim e para você e não para o Arthur

Diego: você vai me agradecer que eu sei

Lua: não vou não! poxa Diego, não me estou divertindo nada!

Diego: mas você nem está a 24horas ai. Relaxa. Como foi a primeira noite?

Lua: péssima!

Diego: dormiram juntos? Kkkkkkkkkkkkkkkkk

Lua: idiota! Claro que não! ele dormiu no sofá

Diego: kkkkkkkkkkkkkkk você vai deixar ele dormir 2 semanas no sofá?

Lua: logico! A menos que ele mude de quarto, ai ele faz o que quiser

Diego: você é tão má!

Lua: má vou eu ser quando eu te apanhar viu? Você vai apanhar tanto!

Diego: kkkkkkkkkkkk uii, que medo! Você vai me agradecer que eu sei.

Lua: vai dormir Diego, vai por favor!

 

Desliguei o facebook antes que eu me irritasse mais com ele. Ele é chatinho quando quer, mas eu adoro ele de montão.

Pouco depois, o Arthur saiu do banho, todo perfumado e arrumadinho.

 

Arthur: quer almoçar comigo?

Lua: é um convite?

Arthur: é… mais ou menos.

Lua: tá… não tenho nada combinado mesmo! – me fiz de difícil

Arthur ri: aqui seria meio difícil também. Desde quando você conhece pessoas daqui?

Lua: desde quando você pensa que eu vou te responder a isso?

Arthur ri: boba! Vamos ou não?

Lua: vamos logo…

 

Eu estava arrumada já. Quando ele me perguntou se eu queria ir com ele, eu pensei que ele saiba onde agente ia, mas também achava estranho porque como é que ele ia saber os caminhos até ao restaurante?

Quando saímos do hotel, eu vi ele pegar uns folhetos e mapas, que tinha tirado da receção antes de sairmos e começou a abri-los e procurando algo…

 

Lua: então turista, é para norte ou para sul?

Arthur: ra-ra-ra, olha a gracinha

Lua: você sabe para onde vamos?

Arthur: vamos almoçar no mar

Lua: no mar?

Arthur: num restaurante que tem no fundo do mar

Lua: e como vamos para lá? – eu perguntava assustada

Arthur: nem vai ser preciso tá? – ele riu – Eu tenho tudo planeado.

 

E para o menino bonito me contrariar, me levou até aquelas escolinhas de mergulho, que o hotel tem e lá ele ficou falando com os responsáveis por aquele estabelecimento.

Em menos de 5 minutos agente já estava fora de lá, com equipamento de mergulho e em cima de um barco. Eu so queria esganar o Arthur. eu falei que não sabia mergulhar porque na verdade eu tenho medo de mergulhar no mar. vai que vem um tubarao e me come!

Os senhores ficaram falando as coisas necessárias para mergulhar e as coisas mais importantes para isso. falaram até dicas para nos acomodarmos lá em baixo. Mas na hora de saltar, o pânico gerou-se.

 

Lua: Arthur, eu não consigo! – eu segurei o braço dele, antes de irmos para dentro de agua

Arthur: não consegue o que?

Lua: mergulhar

Arthur: uê, mas é só saltar

Lua: para você até pode ser fácil, mas para mim não é. Eu tenho pânico das aguas do mar

Arthur ri: mas porque?

Lua: promete que não zoa?

Arthur: prometo! – ele mordia o lábio, para não rir, eu sei bem.

Lua: eu tenho medo de tubaroes

Arthur ri: e desde quando é que aqui tem tubaroes Lua Blanco?

Lua: e eu é que sei? – olhei pra ela levantando o cenho

Arthur ri: não se preocupa. Não tem nada disso aqui. Fica calma.

 

De mãos dadas, nós os dois saltamos. Gente, eu pensei que ia morrer. Mas felizmente o professor daquela escolinha veio me pegar e me levou para o fundo. O Arthur parecia já saber como fazer tudo porque ele nem precisou de ajuda. Ele parecia um peixinho nadando.

Segundo o professor, nos descemos 60 metros de profundidade e era lá que se encontrava o tal restaurante no fundo do mar. gente, parecia mágica. Como é possível tal coisa?

Lá podemos ver, à volta, vários peixinhos brilhantes, de várias cores, tantas como o arco-irirs. Existem aqui cerca de 3000 corais com esses peixinhos. Tem também tartarugas, crustáceos e moluscos. Eu nem tinha fome… eu queria era olhar aquilo que considerava mágica.



Troquei a letra, ficou bom de ler? 


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