POV
NARRADOR
A
sensação de orgulho do filho que se tem, corre nas veias até o sangue parar de
circular.
É
impossível termos um filho de uma pequena idade ainda e não nos sentirmos
orgulhosos desde e de nós por vermos que a nossa educação está dando resultado
na vida dele.
Assim
são as sensações que Arthur e Lua ainda levam no corpo.
Lua
ri: estou mortinha por ver as fotos dele.
Arthur:
eu também. Você viu como fez bem em chamar o seu irmão? Ele ficou encantado com
o Rodrigo – sorriu
Lua:
o Rodrigo encanta qualquer pessoa. Ele é um anjo
Arthur:
meu anjo
Lua:
nosso anjo
Arthur
ri: isso mesmo – Arthur pegou Lua pela cintura e a abraçou por trás – Tem como
não vos amar tanto?
Lua:
acho que não tem… - ela riu
Arthur
virou ela de uma maneira rápida pois precisava do beijo ela para ontem. Assim
que sentiu os lábios dela colados nos seus, sorriu e a fez rir entre o beijo.
O
casal se sentia bem dessa maneira: de bem com a família, o filho por perto e os
beijos para acalmar o dia.
Lua,
para variar um pouco, arrastou o Arthur para o sofá e deitou ele, ficando ela
por cima do marido. Arthur riu ao ver a loirinha ficar por cima dele de uma
maneira que ambos ficassem confortáveis, sem se machucarem. Ele tratou logo de
levar as suas mãos para debaixo da blusa fina dela, subindo pouco a pouco até a
conseguir tirar por completo. Depois foi a vez dela, tentar se livrar da blusa
dele e assim continuaram até ficarem apenas de roupa interior.
Lua
estava deixando se levar pelos beijos, sussurros e arrepios que o Arthur causa
nela que até se esqueceu que estava na sala da própria casa, mais precisamente
no sofá, apenas em trajes menores. Então foi ai que parou…
Arthur:
mas porqueee? – ele falou desanimado – Tava tão bom amor.
Lua:
agente não pode se distrair…
Arthur
ri: jura?
Lua
ri: Arthur, o Rodrigo pode chorar e…
Arthur
interrompe: faz nem 30 minutos que eu coloquei ele para dormir.
Lua:
acontece que daqui a pouco agente tem de ir sair – dizia, enquanto procurava a
blusa – Amor, eu também gostava de ficar assim com você, mas não dá.
Arthur:
não dá porque você não quer!
Lua:
deixemos as comemorações para amanha.
Arthur:
amanha? Porque? – ele se fez de desentendido
Lua
encarou Arthur. ela não acreditava que ele não se lembrava de uma data tao
importante para ela. Todos nos bem sabemos que naquela cerimonia os dois não se
amavam do mesmo jeito, mas o que importa é que durante o ano as coisas mudaram
e hoje se amam de mais! Mas pronto, parece que para o Arthur as coisas não são
bem assim…
Lua:
esquece! – ela saiu irritada da sala e foi para a cozinha
Arthur
ri: tolinha – falou ele sozinho
Ele
se levantou so sofá, vestiu a bermuda, saiu de casa, indo para o jardim e pulou
na piscina. Enquanto nadava, ele se lembrou do último dia em que esteve ali. O
tal dia em que levaram o seu filho para longe dele, fazendo-o sofrer de mais.
Mas
logo de seguida, suspirou de alivio por agora estar tudo bem e mandou os
pensamentos ruins embora.
Não
demorou muito para ouvir Lua praticamente gritar pelo seu nome. Pelos vistos
ela não gostou nada da brincadeirinha que ele fez, ao praticamente falar que
não se lembrava da data de amanha, porem, faz tudo parte do plano.
Arthur:
já vou amor! – respondeu, enquanto saia da piscina
Entrar
em casa, todo molhado, foi um novo motivo para a Lua brigar com ele, mas nada
que uns beijos roubados não a pusessem com um sorriso, meio escondido, tentado
manter a posse de orgulhosa e durona.
Arthur:
que roupa eu levo?
Lua:
quer que eu te dê esta? – disse irónica, pegando nas pontas do vestido tomara
que caia comprido.
Arthur:
sabe que não me ficava mal? – encontrou ele na brincadeira, e riu – Amor, que
roupa eu levo?
Lua:
aff Arthur, decide você! – falou sem paciência
Arthur
ri: tá bravinha porque?
Lua:
TPM! – mentiu
Arthur
ri: adoro te ver assim sabia?
Lua:
ahh, vai lavar louça vai!
Lua
saiu do quarto e deixou Arthur falando sozinho.
Arthur
ri: mal ela sabe o que lhe espera.
A
loirinha, toda irritada, foi para o quarto do filho lhe arrumar para a grande
tarde, ou melhor, mais uma grande tarde que ele vai ter hoje. É hoje que
descobrimos quem ganha o lugar do bebé do mês na revista.
Lua:
Arthur, você tá pronto? – gritou das escadas
Arthur:
estou! – respondeu, descendo
Lua:
que demora princesinha
Arthur
ri: para de implicar, eu sei que você gosta
Lua:
aff
Lua
não dava o braço a torcer. A loirinha não deixava de pensar que o marido tinha
esquecido aquela data e ficou de bico até chegarem ao local combinado.
Arthur:
já tem um montão de gente – falou, enquanto empurrava o carrinho do Rodrigo –
Tantos bebés aqui, será que conseguimos ganhar?
Lua:
você duvida da beleza do meu filho por acaso?
Arthur:
eu não duvido da beleza do NOSSO filho – disse “nosso” num tom mais alto
Lua:
acho bem mesmo!
Entraram
no salão, que tinha um palco em frente, e sentaram nas cadeiras esperando a
palestra, digamos, começar.
Julio:
boa tarde a todos. Eu sou o Julio e esta é a Carla – apontou para a garota ao
lado – Estamos aqui para anunciar o bebé vencedor do mês. Ao longo deste mês
foram avaliados 500 bebés exatamente. Foram tiradas fotos deles sozinhos ou com
a família, em que brincavam, riam e alguns até dormiam. Cerca de 30 pessoas
avaliaram e escolheram um vencedor. Para alem do bebé e da família aparecer na
nossa revista deste mês, irá também ganhar um vale de dinheiro para trocar por
roupa numa loja de bebé, um perfume, alguns brinquedos e alimentos necessários a
ele no dia a dia. Alem disso, junto com a foto do bebé que vai aparecer na
revista, irão ser feitas aos pais alguns perguntas sobre o dia a dia deles com
os filhos.
Carla:
bom, chegou a grande hora. De 500 bebés, o vencedor foi aquele que demonstrou
ser o mais fofo. Aquele que tem menos de um ano, aquele que se chama… - ela fez
suspense – Rodrigo Blanco de Aguiar. Parabéns a ele e ao pais, claro.
Lua
esqueceu a briguinha com Arthur, levantou da cadeira e abraçou o marido. Os dois
riam abraçados, mesmo ainda não acreditando que algo como tal tinha acontecido.
Lua
ri: AHHHH, não acredito nisso!
Arthur
ri: nossa, nem eu…
Carla
ri: pais e bebé, ao palco. – pediu
Arthur
ri: claro.
Enquanto
os dois subiam até lá, o restante publico aplaudia os vencedores. Estar em cima
de um palco, sendo aplaudido, não tem preço, não tem explicação… é algo
especial e único.
Além
de ser diferente, é uma grande emoção.
Receber
o cheque e ainda ser felicitado pelo bebé lindo que têm foi algo do outro
mundo, uma emoção impossível de descrever. Não haviam palavras que descrevessem
o que Arthur e Lua estavam a sentir agora.
(…)
Em
casa dos amigos, o ambiente ainda era de festa.
Sophia
ri: nossa, vocês vao ser famosos de novo
Mel
ri: primeiro as fotos para o livro, agora isso do Rodrigo. Que orgulho – riu
Mica
ri: qualquer dia eles nem têm mais tempo para agente, com a quantidade de
entrevistas e sessões de fotos.
Lua
ri: so que não
Arthur
ri: so que não mesmo
Chay: parabéns meu afilhado! – disse pegando ele ao colo – Eu sabia que você ia ser um garanhão que nem o padrinho! – beijou a testa dele
Indico:
ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
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