“Tudo por uma promessa” - 75º Capitulo

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POV NARRADOR

 

A sensação de orgulho do filho que se tem, corre nas veias até o sangue parar de circular.

É impossível termos um filho de uma pequena idade ainda e não nos sentirmos orgulhosos desde e de nós por vermos que a nossa educação está dando resultado na vida dele.

Assim são as sensações que Arthur e Lua ainda levam no corpo.

 

Lua ri: estou mortinha por ver as fotos dele.

Arthur: eu também. Você viu como fez bem em chamar o seu irmão? Ele ficou encantado com o Rodrigo – sorriu

Lua: o Rodrigo encanta qualquer pessoa. Ele é um anjo

Arthur: meu anjo

Lua: nosso anjo

Arthur ri: isso mesmo – Arthur pegou Lua pela cintura e a abraçou por trás – Tem como não vos amar tanto?

Lua: acho que não tem… - ela riu

 

Arthur virou ela de uma maneira rápida pois precisava do beijo ela para ontem. Assim que sentiu os lábios dela colados nos seus, sorriu e a fez rir entre o beijo.

O casal se sentia bem dessa maneira: de bem com a família, o filho por perto e os beijos para acalmar o dia.

Lua, para variar um pouco, arrastou o Arthur para o sofá e deitou ele, ficando ela por cima do marido. Arthur riu ao ver a loirinha ficar por cima dele de uma maneira que ambos ficassem confortáveis, sem se machucarem. Ele tratou logo de levar as suas mãos para debaixo da blusa fina dela, subindo pouco a pouco até a conseguir tirar por completo. Depois foi a vez dela, tentar se livrar da blusa dele e assim continuaram até ficarem apenas de roupa interior.

Lua estava deixando se levar pelos beijos, sussurros e arrepios que o Arthur causa nela que até se esqueceu que estava na sala da própria casa, mais precisamente no sofá, apenas em trajes menores. Então foi ai que parou…

 

Arthur: mas porqueee? – ele falou desanimado – Tava tão bom amor.

Lua: agente não pode se distrair…

Arthur ri: jura?

Lua ri: Arthur, o Rodrigo pode chorar e…

Arthur interrompe: faz nem 30 minutos que eu coloquei ele para dormir.

Lua: acontece que daqui a pouco agente tem de ir sair – dizia, enquanto procurava a blusa – Amor, eu também gostava de ficar assim com você, mas não dá.

Arthur: não dá porque você não quer!

Lua: deixemos as comemorações para amanha.

Arthur: amanha? Porque? – ele se fez de desentendido

 

Lua encarou Arthur. ela não acreditava que ele não se lembrava de uma data tao importante para ela. Todos nos bem sabemos que naquela cerimonia os dois não se amavam do mesmo jeito, mas o que importa é que durante o ano as coisas mudaram e hoje se amam de mais! Mas pronto, parece que para o Arthur as coisas não são bem assim…

 

Lua: esquece! – ela saiu irritada da sala e foi para a cozinha

Arthur ri: tolinha – falou ele sozinho

 

Ele se levantou so sofá, vestiu a bermuda, saiu de casa, indo para o jardim e pulou na piscina. Enquanto nadava, ele se lembrou do último dia em que esteve ali. O tal dia em que levaram o seu filho para longe dele, fazendo-o sofrer de mais.

Mas logo de seguida, suspirou de alivio por agora estar tudo bem e mandou os pensamentos ruins embora.

Não demorou muito para ouvir Lua praticamente gritar pelo seu nome. Pelos vistos ela não gostou nada da brincadeirinha que ele fez, ao praticamente falar que não se lembrava da data de amanha, porem, faz tudo parte do plano.

 

Arthur: já vou amor! – respondeu, enquanto saia da piscina

 

Entrar em casa, todo molhado, foi um novo motivo para a Lua brigar com ele, mas nada que uns beijos roubados não a pusessem com um sorriso, meio escondido, tentado manter a posse de orgulhosa e durona.

 

Arthur: que roupa eu levo?

Lua: quer que eu te dê esta? – disse irónica, pegando nas pontas do vestido tomara que caia comprido.

Arthur: sabe que não me ficava mal? – encontrou ele na brincadeira, e riu – Amor, que roupa eu levo?

Lua: aff Arthur, decide você! – falou sem paciência

Arthur ri: tá bravinha porque?

Lua: TPM! – mentiu

Arthur ri: adoro te ver assim sabia?

Lua: ahh, vai lavar louça vai!

 

Lua saiu do quarto e deixou Arthur falando sozinho.

 

Arthur ri: mal ela sabe o que lhe espera.

 

A loirinha, toda irritada, foi para o quarto do filho lhe arrumar para a grande tarde, ou melhor, mais uma grande tarde que ele vai ter hoje. É hoje que descobrimos quem ganha o lugar do bebé do mês na revista.

 

Lua: Arthur, você tá pronto? – gritou das escadas

Arthur: estou! – respondeu, descendo

Lua: que demora princesinha

Arthur ri: para de implicar, eu sei que você gosta

Lua: aff

 

Lua não dava o braço a torcer. A loirinha não deixava de pensar que o marido tinha esquecido aquela data e ficou de bico até chegarem ao local combinado.

 

Arthur: já tem um montão de gente – falou, enquanto empurrava o carrinho do Rodrigo – Tantos bebés aqui, será que conseguimos ganhar?

Lua: você duvida da beleza do meu filho por acaso?

Arthur: eu não duvido da beleza do NOSSO filho – disse “nosso” num tom mais alto

Lua: acho bem mesmo!

 

Entraram no salão, que tinha um palco em frente, e sentaram nas cadeiras esperando a palestra, digamos, começar.

 

Julio: boa tarde a todos. Eu sou o Julio e esta é a Carla – apontou para a garota ao lado – Estamos aqui para anunciar o bebé vencedor do mês. Ao longo deste mês foram avaliados 500 bebés exatamente. Foram tiradas fotos deles sozinhos ou com a família, em que brincavam, riam e alguns até dormiam. Cerca de 30 pessoas avaliaram e escolheram um vencedor. Para alem do bebé e da família aparecer na nossa revista deste mês, irá também ganhar um vale de dinheiro para trocar por roupa numa loja de bebé, um perfume, alguns brinquedos e alimentos necessários a ele no dia a dia. Alem disso, junto com a foto do bebé que vai aparecer na revista, irão ser feitas aos pais alguns perguntas sobre o dia a dia deles com os filhos.

Carla: bom, chegou a grande hora. De 500 bebés, o vencedor foi aquele que demonstrou ser o mais fofo. Aquele que tem menos de um ano, aquele que se chama… - ela fez suspense – Rodrigo Blanco de Aguiar. Parabéns a ele e ao pais, claro.

 

Lua esqueceu a briguinha com Arthur, levantou da cadeira e abraçou o marido. Os dois riam abraçados, mesmo ainda não acreditando que algo como tal tinha acontecido.

 

Lua ri: AHHHH, não acredito nisso!

Arthur ri: nossa, nem eu…

Carla ri: pais e bebé, ao palco. – pediu

Arthur ri: claro.

 

Enquanto os dois subiam até lá, o restante publico aplaudia os vencedores. Estar em cima de um palco, sendo aplaudido, não tem preço, não tem explicação… é algo especial e único.

Além de ser diferente, é uma grande emoção.

Receber o cheque e ainda ser felicitado pelo bebé lindo que têm foi algo do outro mundo, uma emoção impossível de descrever. Não haviam palavras que descrevessem o que Arthur e Lua estavam a sentir agora.

 

(…)

 

Em casa dos amigos, o ambiente ainda era de festa.

 

Sophia ri: nossa, vocês vao ser famosos de novo

Mel ri: primeiro as fotos para o livro, agora isso do Rodrigo. Que orgulho – riu

Mica ri: qualquer dia eles nem têm mais tempo para agente, com a quantidade de entrevistas e sessões de fotos.

Lua ri: so que não

Arthur ri: so que não mesmo

Chay: parabéns meu afilhado! – disse pegando ele ao colo – Eu sabia que você ia ser um garanhão que nem o padrinho! – beijou a testa dele


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