POV
NARRADOR
Passou
um dia desde que fizeram a denúncia aos policias.
Eles
falaram para todos ficarem atentos ao celular para caso o Thiago ligasse, eles
porem o celular à escuta e assim achar o local do crime, digamos assim. Para
alem disso, Lua e Arthur tinham de ficar atentos ao celular porque os policias
podiam ter novidades para lhes darem.
Lua:
será que eles ligam hoje?
Arthur:
não sei… temos de esperar.
Lua:
esperar mais quanto tempo amor? Poxa, to com saudade do meu bebé – ela começou
de novo a chorar
Arthur:
ei, cadê a minha mulher forte hein? – ele pegou as mãos dela – A mulher
guerreira, que me ajuda a superar os meus medos… cadê ela?
Lua:
aqui…
Arthur:
não parece. A mulher que eu conheço, ela não chora
Lua:
chora… todos os humanos que têm sentimentos, choram
Arthur:
obrigatoriamente?
Lua:
não – riu – Mas choram.
Arthur
ri: viu? É assim que eu gosto de te ver…
Ficaram
fazendo carinhos uns aos outros, e de seguida foram ver tv. Mas a tv não fazia
o tempo passar como antes. Às vezes fazendo um simples olhar ao Rodrigo fazia
duas ou três horas passar, mas agora é diferente.
Lua:
que horas são?
Arthur:
13 horas precisamente
Lua:
mas ainda? À pouco eram 12:39
Arthur:
passou 20 minutos amor…
Lua:
é pouco – ela voltou a deitar a cabeça no peito dele
Arthur:
fecha os olhos e pára de pensar no mesmo. Voce vai ver que o tempo vai passar rápido
Lua:
quando eu tiver o Rodrigo nos braços eu não vou nunca mais largar ele
Arthur:
somos dois… - ele suspirou
Longe
de lá, a policia já trabalhava de forma bem profissional. O chefe dos policiais
também tinha um filho pequeno e por isso sabia perfeitamente o que é que Lua e
Arthur estavam passando, pois como ele trabalha de mais, sente a falta do
filho. Mas uma coisa é não estar com o filho por trabalhar de mais, e outra
coisa bem diferente é não estar com o filho porque ele está desaparecido.
Por
isso mesmo, o chefe queria dar o máximo nesse trabalho para encontrar o pequeno
Rodrigo.
Chefe:
temos de dar tudo por tudo. Faz de conta que isso é uma missão para salvar o
mundo ou a vida de uma pessoa.
Xx:
ok chefe!
Chefe:
vai, vamos equipa!
Todos:
EQUIPA! – gritaram e foram ao trabalho
Os
policiais passaram por toda a vizinhança e fizeram varias perguntas. Um dos
vizinhos disse que viu um carro sem placa, branco passando por lá e digamos que
um carro sem placa é meio suspeito.
Chefe:
voce tem certeza do que está dizendo?
Xx:
claro que sim. Eu vi muito bem aquele carro lá. Pensei que até fosse um carro
abandonado, mas era estranho estar perto da minha casa e eu nunca ter reparado.
Chefe:
voce viu alguém no carro?
Xx:
não, isso eu não vi. Em 5 segundos que eu me virei, o carro já tinha ido embora
Chefe:
tá, obrigado!
Foi
com as pistas desse carro que começaram a fazer pesquisas por todos os lugares possíveis.
Através das camaras das ruas viram esse tal carro e tentaram seguir todos os
caminhos indicados.
Ww:
segundo as minhas pistas, eles foram por essa estrada aqui – apontou no mapa –
E depois subiram, fazendo 2km em alta velocidade.
Chefe:
fizeram alguma paragem?
Ww:
não… foi sempre reto que eles foram.
Finalmente,
apos varias horas de busca, eles conseguiram achar num lugar no meio do nada,
totalmente deserto, uma casa desabitada. Pelo menos é o que parecia. O mais extraordinário
era que perto dessa casa, se encontrava o carro sem placa, indicado pelo
vizinho.
Ww:
será ali? – apontou para a casa
Chefe:
não sei… mas algo me diz que sim
Kk:
será melhor investigar de perto?
Chefe:
não… agora não, porque pode dar bandeira. Vamos apenas ficar de vigia. Enquanto
isso, vou ligar para os pais preocupados e dar a noticia.
(…)
A
noticia já havia sido passada para os pais de Rodrigo que ficaram felizes por
finalmente o trabalho dos policias ter dado certo.
Lua
ri: aii amor, ainda bem que acharam o local… mas será que o Rodrigo está lá?
Arthur:
é isso que me poem em duvida… eu acho que pelo menos eles deviam ter ido lá,
entrar e ver se realmente o Rodrigo está lá. Vai que agente se enche de
esperanças e ele afinal não está lá
Lua:
vira essa boca para lá amor. Ele está lá sim senhor. Eu tenho um sexto sentido
que me diz isso
Arthur
ri: vocês mulheres e o vosso sexto sentido
Lua
ri: o meu sexto sentido não me desilude nunca
Arthur
ri: sei…
Os
dois se abraçaram para expressar a alegria que sentiam ao saber que ainda à
esperança em resgatar o bebé. O passo mais difícil era encontrar ele, mas
felizmente está superado.
Arthur
tinha saído para atender uma chamada, enquanto Lua tomava banho. Quando ele
voltou ao quarto, onde Lua se vestia, a menina reparou que o garoto tinha um
rosto serio e meio assustado.
Lua:
que foi?
Arthur:
eram os policias de novo…
Lua:
o que eles queriam?
Arthur:
eles disseram que continuam a espiar a área e que tem gente lá armada
Lua:
armada? – ela engoliu seco – eles têm a certeza?
Arthur:
pior que sim… - ele suspirou – Fica mais difícil para atacar a área assim, até
porque eles não querem usar armas, e não querem fazer feridos.
Lua:
devo me preocupar ainda mais?
Arthur:
não amor… - ele a abraçou – Vai ficar tudo bem.
Lua:
tem a certeza?
Arthur:
tenho… confia em mim. Eles disseram que amanha vamos por o plano em pratica
Lua:
que plano?
Arthur:
eu vou entregar o dinheiro, mas na hora de entregar, eles vao aparecer.
Lua:
mas voce vai mesmo entregar o dinheiro?
Arthur:
não. agente vai arranjar uma mala, colocar papel dentro e algumas notas
verdadeiras por cima, para eles acreditarem.
Lua:
e se der errado?
Arthur:
não vai dar… vai dar tudo certo! – confiou ele
To sem imaginação hoje :(
espero que consigam salvar o Rodrigo são e salvo
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