“Tudo por uma promessa” - 70º Capitulo

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POV NARRADOR

 

Passou um dia desde que fizeram a denúncia aos policias.

Eles falaram para todos ficarem atentos ao celular para caso o Thiago ligasse, eles porem o celular à escuta e assim achar o local do crime, digamos assim. Para alem disso, Lua e Arthur tinham de ficar atentos ao celular porque os policias podiam ter novidades para lhes darem.

 

Lua: será que eles ligam hoje?

Arthur: não sei… temos de esperar.

Lua: esperar mais quanto tempo amor? Poxa, to com saudade do meu bebé – ela começou de novo a chorar

Arthur: ei, cadê a minha mulher forte hein? – ele pegou as mãos dela – A mulher guerreira, que me ajuda a superar os meus medos… cadê ela?

Lua: aqui…

Arthur: não parece. A mulher que eu conheço, ela não chora

Lua: chora… todos os humanos que têm sentimentos, choram

Arthur: obrigatoriamente?

Lua: não – riu – Mas choram.

Arthur ri: viu? É assim que eu gosto de te ver…

 

Ficaram fazendo carinhos uns aos outros, e de seguida foram ver tv. Mas a tv não fazia o tempo passar como antes. Às vezes fazendo um simples olhar ao Rodrigo fazia duas ou três horas passar, mas agora é diferente.

 

Lua: que horas são?

Arthur: 13 horas precisamente

Lua: mas ainda? À pouco eram 12:39

Arthur: passou 20 minutos amor…

Lua: é pouco – ela voltou a deitar a cabeça no peito dele

Arthur: fecha os olhos e pára de pensar no mesmo. Voce vai ver que o tempo vai passar rápido

Lua: quando eu tiver o Rodrigo nos braços eu não vou nunca mais largar ele

Arthur: somos dois… - ele suspirou

 

Longe de lá, a policia já trabalhava de forma bem profissional. O chefe dos policiais também tinha um filho pequeno e por isso sabia perfeitamente o que é que Lua e Arthur estavam passando, pois como ele trabalha de mais, sente a falta do filho. Mas uma coisa é não estar com o filho por trabalhar de mais, e outra coisa bem diferente é não estar com o filho porque ele está desaparecido.

Por isso mesmo, o chefe queria dar o máximo nesse trabalho para encontrar o pequeno Rodrigo.

 

Chefe: temos de dar tudo por tudo. Faz de conta que isso é uma missão para salvar o mundo ou a vida de uma pessoa.

Xx: ok chefe!

Chefe: vai, vamos equipa!

Todos: EQUIPA! – gritaram e foram ao trabalho

 

Os policiais passaram por toda a vizinhança e fizeram varias perguntas. Um dos vizinhos disse que viu um carro sem placa, branco passando por lá e digamos que um carro sem placa é meio suspeito.

 

Chefe: voce tem certeza do que está dizendo?

Xx: claro que sim. Eu vi muito bem aquele carro lá. Pensei que até fosse um carro abandonado, mas era estranho estar perto da minha casa e eu nunca ter reparado.

Chefe: voce viu alguém no carro?

Xx: não, isso eu não vi. Em 5 segundos que eu me virei, o carro já tinha ido embora

Chefe: tá, obrigado!

 

Foi com as pistas desse carro que começaram a fazer pesquisas por todos os lugares possíveis. Através das camaras das ruas viram esse tal carro e tentaram seguir todos os caminhos indicados.

 

Ww: segundo as minhas pistas, eles foram por essa estrada aqui – apontou no mapa – E depois subiram, fazendo 2km em alta velocidade.

Chefe: fizeram alguma paragem?

Ww: não… foi sempre reto que eles foram.

 

Finalmente, apos varias horas de busca, eles conseguiram achar num lugar no meio do nada, totalmente deserto, uma casa desabitada. Pelo menos é o que parecia. O mais extraordinário era que perto dessa casa, se encontrava o carro sem placa, indicado pelo vizinho.

 

Ww: será ali? – apontou para a casa

Chefe: não sei… mas algo me diz que sim

Kk: será melhor investigar de perto?

Chefe: não… agora não, porque pode dar bandeira. Vamos apenas ficar de vigia. Enquanto isso, vou ligar para os pais preocupados e dar a noticia.

 

(…)

 

A noticia já havia sido passada para os pais de Rodrigo que ficaram felizes por finalmente o trabalho dos policias ter dado certo.

 

Lua ri: aii amor, ainda bem que acharam o local… mas será que o Rodrigo está lá?

Arthur: é isso que me poem em duvida… eu acho que pelo menos eles deviam ter ido lá, entrar e ver se realmente o Rodrigo está lá. Vai que agente se enche de esperanças e ele afinal não está lá

Lua: vira essa boca para lá amor. Ele está lá sim senhor. Eu tenho um sexto sentido que me diz isso

Arthur ri: vocês mulheres e o vosso sexto sentido

Lua ri: o meu sexto sentido não me desilude nunca

Arthur ri: sei…

 

Os dois se abraçaram para expressar a alegria que sentiam ao saber que ainda à esperança em resgatar o bebé. O passo mais difícil era encontrar ele, mas felizmente está superado.

 

Arthur tinha saído para atender uma chamada, enquanto Lua tomava banho. Quando ele voltou ao quarto, onde Lua se vestia, a menina reparou que o garoto tinha um rosto serio e meio assustado.

 

Lua: que foi?

Arthur: eram os policias de novo…

Lua: o que eles queriam?

Arthur: eles disseram que continuam a espiar a área e que tem gente lá armada

Lua: armada? – ela engoliu seco – eles têm a certeza?

Arthur: pior que sim… - ele suspirou – Fica mais difícil para atacar a área assim, até porque eles não querem usar armas, e não querem fazer feridos.

Lua: devo me preocupar ainda mais?

Arthur: não amor… - ele a abraçou – Vai ficar tudo bem.

Lua: tem a certeza?

Arthur: tenho… confia em mim. Eles disseram que amanha vamos por o plano em pratica

Lua: que plano?

Arthur: eu vou entregar o dinheiro, mas na hora de entregar, eles vao aparecer.

Lua: mas voce vai mesmo entregar o dinheiro?

Arthur: não. agente vai arranjar uma mala, colocar papel dentro e algumas notas verdadeiras por cima, para eles acreditarem.

Lua: e se der errado?

Arthur: não vai dar… vai dar tudo certo! – confiou ele


To sem imaginação hoje :(

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