Little Anie - Cap. 73 | 1ª Parte

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Little Anie | 1ª Parte

Pov Arthur

Sábado – 7h45 da Manhã.

As cortinas iam e vinham por conta do vento. Lua não havia fechado a janela na noite anterior. O sol não estava forte. Mas não havia sinal de chuva, pelo menos era o que dava para ver, ao observar toda aquela claridade do novo dia. Olhei para o lado, especificamente, para o relógio e o mesmo marcava 7h45. Eu havia prometido que iria com Lua e Anie, ver a roupa da pequena, e agora eu lamentava. Queria ficar na cama até a hora da viagem. Teria que ligar novamente para a minha mãe, e confirmar que iríamos sim, porém, eu só faria isso quando voltássemos para a casa.

Lua dormia tranquilamente. Óbvio que na noite passada, eu havia ficado tão frustrado e irritado ao mesmo tempo. Que tive que me controlar para não falar besteira, e dizer o quanto uma criança podia ser inconveniente numa hora daquelas. Mas eu tinha consciência de que não podia culpar minha filha, quando ela é pequena e precisa da gente. Que pai eu estava me tornando? Acho que já fui melhor nesse papel. A falta de sexo está realmente mexendo comigo.

Anie tinha vindo nos mostrar o presente que havia ganhado de Mel. A garotinha amava bonecas, e sempre pedia uma, quando via que ainda não tinha a mesma. Não faço ideia do número de brinquedos que Anie tem, pelo fato de ser apenas ela, acaba ganhando tanto presente de todos, que fomos obrigados há 1 ano e meio, transformar um dos quartos de hóspedes, em uma brinquedoteca. O local era completamente organizado, tinha uma mesinha, com cadeirinhas coloridas, o chão, uma boa parte dele era coberto por quebra-cabeça de EVA. As bonecas e os ursos ficavam nas estantes. Tinha duas, uma era do comprimento de uma das paredes. Já a outra, era menor.  Os brinquedos maiores ficavam em um canto, havia folhas em branco e lápis de cor, canetas, livros, DVD's, um laptop da Minnie, que Harry havia dado de presente para a afilhada. Tinha uma lousa, Anie amava desenhar e escrever palavras que só ela entendia. Lua já tinha doando tanta coisa, que parecia que quanto mais ela dava brinquedo, mais eles apareciam. Uns nunca usados. Anie não se importava em dar seus brinquedos. Se ela não os usava, sabia que teria outras crianças que amariam ter um brinquedo daquele. Porém, não passava muito tempo na brinquedoteca, não gostava de brincar sozinha. E quanto a isso, não podíamos fazer nada. Então, com isso, acaba vindo nos procurar para brincar com ela.

A menina tinha ficado radiante com o novo presente. A boneca vinha com várias roupas e sapatos. E Anie começou a comentar, como montaria os looks, e naquela mesma hora, Lua teve que brincar com a filha. Confesso, preferir ir tomar um banho, e jantar. Evitando o máximo me irritar ainda mais. A menina não se importou com minha recusa seca, ao seu pedido para brincar junto com ela e a mãe. Lua me encarou com uma sobrancelha erguida, como se me repreendesse pela minha falta de paciência. O fato era que se Lua aceitasse brincar, Anie não insistiria para que eu brincasse também.

E depois de tanto tirar e colocar roupas em bonecas, Lua disse a filha, que estava na hora de dormir. A menina fez aquela típica carinha pidona, para que a mãe a deixasse brincar um pouco mais. Não obteve sucesso com isso, já que raramente Lua voltava atrás em suas decisões. Era impossível ficar irritado com aquela menina, quando ela te olhava com aqueles olhinhos que tinham um brilho único, e se jogava em seus braços, naquela demonstração imensa e incansável de carinho.

Flashback ON – Noite Passada.

– Hora de dormir, filha. – Ouvi Lua dizer, ao se levantar da cama. Anie resmungou baixo, e olhou para a mãe.
– Só mais um pouquinho, assim, mãe. – A menina pediu medindo com os dedinhos. Lua negou balançando a cabeça.
– Nem mais um pouquinho. Já vai dar oito e meia, você ainda nem jantou. Vem, vamos tomar um banho, e comer alguma coisa, para depois dormir. Ok? – Perguntou olhando para Anie.
– Tá bom, tá bom. – Ela concordou. – Papai? – Se virou para me olhar.
– Hum... – Murmurei em resposta.
– Boa noite. – Desejou ao se aproximar, me abraçando logo em seguida.
– Boa noite, amor. – Também lhe desejei. Abraçando-a com um pouco de força.

Eu jamais conseguiria ficar completamente irritado com Anie.

– Você está zangado comigo? – Me perguntou, ao se ajeitar em meu colo, encostando a cabeça em meu peito.
– Não. Claro que não. Quem te disse isso? – Perguntei calmamente, enquanto acariciava seus cabelos.
– Ninguém. É que quando você tá zangado, fica calado assim. – Explicou baixo. Sorri, erguendo seu queixo, fazendo-a olhar para mim.
– Não estou zangado com você, meu anjo. Tudo bem? – Garanti e Anie assentiu. – Estou só quieto, com um pouco de dor de cabeça. Só isso. – Completei.
– Já tomou remedinho para salar logo, papai? – Perguntou preocupada. Enquanto me observava atenta. Lua riu.
– Sim, já tomei. Não se preocupe. – Depositei um beijo em sua testa.
– Vamos, Anie. – Lua chamou mais uma vez.
– Papai? – Fez um bico, enquanto eu negava.
– Obedeça sua mãe, amor. Não quero que ela brigue com você. – Falei baixo, olhando para a pequena, que fez uma carinha triste, puro drama de Anie. A gente já sabia de todos aqueles truques da nossa filha.
– Você tem seu quarto, Anie. Nas últimas semanas, você dormiu com a gente... – Lua começou a falar.
– Eu não dormi ontem. – Anie retrucou.
– Então, você já tá mocinha, a gente fez um quarto lindo para você, e você nem quer dormir lá?
– Eu gosto do meu quarto.
– E por que não gosta de dormir lá?
– Não gosto de dormir sozinha. – A menina me abraçou mais forte.
– Ei, mas você sabe que pode vim aqui toda vez que acordar e não consegui mais dormir. – Lembrei, fazendo um carinho em seu rosto.
– Ela sabe disso. – Lua comentou.
– Se eu acordar, venho pra cá, tá papai? – Pediu me abraçando, e logo depositando um beijo em minha bochecha.
– Tá. Pode vim, anjinho. – Afirmei. E Anie se afastou, engatinhando até onde Lua estava e logo se pondo em pé.
– Quero ir no colo! – Exclamou risonha, ao ver a cara que Lua havia feito.
– Meu Deus, que menina dengosa. Quem é mesmo o responsável por mimar você assim, hein? – Se aproximou da filha, abrindo os braço para que a menina viesse para seu colo.
– Meu papai! – Anie exclamou rindo.
– Eei! – Falei também rindo.
– Sim, ele mesmo. – Lua a tirou da cama e a menina jogou a cabeça para trás, rindo de um jeito contagioso. – Assim não, Anie. Você vai cair.
– Não!
– Eu vou soltar você. – Ameaçou divertida, arrancando mais risos da filha.
– Nãão, mamãe.
– Anie, a gente vai cair, filha. – Lua tentou ajeitar a menina no colo.
– Mamãe?
– Eu.
– Você fica comigo até eu dormir?
– Fico, filha.
– Então tá bom... Beijos, papai! – Disse por fim, me jogando beijinhos no ar. Retribuir.

Flashback OF

Lua demorou a voltar, eu cansei de espera-la, e acabei desligando a TV e dormindo. Não sei que horas ela acabou voltando para o quarto. Agora estava dormindo virada de costas para mim. Me aproximei da mesma, e a abracei por trás, depositando um beijo em seu pescoço. Ela não se mexeu. Então tive a brilhante ideia de provoca-la, de certa forma eu só me ferraria, mas se isso significasse ser feliz momentaneamente, eu o faria.

Levei uma das mãos a um dos seios dela, e o contornei com a ponta do dedo indicador. Vendo os pelos de seu braço se eriçarem. Sorri com isso, fazendo novamente a carícia. A verdade era que eu estava com muita saudade da minha mulher. Mesmo estando 24h horas ao seu lado nas últimas semanas. Não é esse tipo de saudade. Eu só queria que Lua voltasse de onde quer que ela estivesse, voltasse a ser realmente a minha mulher.

– Arthur... – Murmurou. E eu voltei o olhar para ela.
– Você não acordava. – Justifiquei minhas investidas.
– Eu não estava dormindo. – Admitiu bocejando.
– Aah claro. – Ri.
– Você tá quase a vinte minutos massageando meu seio direito. – Falou com a voz rouca. – O esquerdo está começando a ficar com ciúmes. – Disse rindo, bocejando outra vez.
– Que tal você acordar primeiro, hein? – Ri, beijando sua bochecha.
– Estou acordada. – Retrucou tirando minha mão de seu seio. Acabando com a minha excitante brincadeira. O que me fez fazer uma careta frustrado.
– Luuh... – Reclame baixo. Colando mais ainda meu corpo ao dela.
– O que foi, Arthur?
– Estou tão carente. Você não vê? – Falei mordiscando o lóbulo de sua orelha.
– Eu mais que vejo. – Riu baixo. – Eu sinto na maioria das vezes. – Completou.
– Você ama me deixar assim. Isso é bem constrangedor. – Deixei claro.
– Aah, Arthur. Não sei porque você se sente assim. Sou sua esposa. – Falou se virando. Me afastei apenas para que Lua se ajeitasse, e voltei a ficar sobre ela.
– É bem constrangedor ficar animadinho quando não é para ficar. – Esclareci.
– Oooh... – Lua segurou com as duas mãos, o meu rosto. E beijou meus lábios delicadamente. Tentei aprofundar o beijo, mas ela se afastou.
– Amooor...
– O que você quer, Arthur? – Ousou perguntar.
– Quero tantas coisas com você. – Respondi.
– Esclareça essas coisas. – Pediu.
– Para início de conversa, você podia me dizer o que realmente está acontecendo, podia confiar em mim e podíamos falar de tudo que está te deixando tão distante. Depois podia me deixar ajudá-la a relaxar um pouco, daquele jeito que a gente sabe fazer muito bem. – Comecei, sussurrando próximo ao seu ouvido. Sentindo sua respiração descompensada contra meu pescoço. Suas mãos apertavam minha cintura. Uma de minhas mãos vagava pela sua perna, a outra estava em sua nuca. – Daquele jeito que é só nosso, bem lento, como eu gosto. Ou rápido, como você tanto pede. – Mordi o lóbulo se sua orelha. Ouvindo-a soltar um gemido baixo. – Mas só quero isso, se você quiser tanto quanto eu... Sabe... eu tento me controlar. Porém, você não colabora. – Completei, e Lua levou uma das mãos para a minha nuca. – Então, eu não consigo resistir, sabe? Não consigo me abster de coisas tão boas, de sensações tão intensas. – Rocei meus lábios nos dela. – Ficar com tesão e tomar banho frio é o preço que se paga por querer tanto minha mulher de volta?
– Sou sua... Arthur... – Murmurou.
– Eu tô falando da minha Lua. Aquela estressadinha, e safada, com todo respeito. – Deixei claro, e ela riu contra meu ombro. – Que topava tudo, que não tinha tempo ruim, que ria de verdade, que me contava sobre os problemas, sobre tudo que a atormentava, que entrava sempre no clima, que provocava e ia até o fim. – Pressionei meu corpo contra o dela. Ouvindo-a arfar. E gemer meu nome baixinho. Roçando a intimidade em meu membro, que mais duro, impossível.
– Não faz assim... – Pediu.
– É você que está fazendo. – Retruquei.  – Não sei porque tem medo. Não é como se fosse a primeira vez. – Comentei beijando seu pescoço. Não queria que nossa conversa virasse uma discussão.
– Desculpa, amor... eu só...
– Não. Não quero que fique se desculpando. Só quero que confie em mim como antes, e que me conte o que está acontecendo. O que está sentindo, quero poder ajudá-la. Antes de ser seu marido, sou seu melhor amigo. Ou estou errado? – Perguntei ainda baixo, com lábios próximos ao pescoço dela.
– Não está. Você sabe que é meu melhor amigo, amor. – Confessou. – Só não tem nada a ser dito. Estou... bem... – Sua voz falhou.
– Bem. Bem. Não sei onde, Lua! – Exclamei. – Mas não quero discutir com você. – Falei. – Vou tomar um banho, daqui a pouco a gente vai ter que sair. – Avisei.
– Não. Fica aqui. – Pediu passando as unhas em minhas costas. Fechei os olhos.
– Você gosta disso, não é? De me ver perdendo o controle. – Perguntei fazendo movimentos de vai e vem.
– Gostar é pouco. – Confessou.
– Acredito que logo, logo, a gente volta a ser como antes. – Contei sorrindo. – Enquanto isso, se controle! – Avisei. – Você bem conhece o marido que tem. – Completei.
– Eu te amo, Arthur. – Me disse. E antes que eu saísse de cima dela, voltei a encara-la.
– Eu também te amo. E disso você já está cansada de saber. – Finalizei beijando seus lábios. – Vou tomar banho. – Repeti, levantando rapidamente, antes que Lua me impedisse novamente.

Entrei no banheiro deixando a porta aberta, como de costume. Tirei minha boxer, e liguei o chuveiro.

Pov Lua

Eu o queria. Só não estava preparada, é como se algo me falasse que nada estava bem. Eu me sentia incompleta, com receio de não conseguir ser o que Arthur precisava. Ele estava certo. Algumas coisas me atormentavam, meus pensamentos estavam bem bagunçados, e não me deixavam aproveitar tudo o que Arthur tinha a me oferecer. Era como se eu não merecesse nada daquilo, porque tinha falhado com ele.

Passei as mãos pelo meu rosto, e respirei fundo antes de me sentar na cama e tirar a camisola. Andei até a porta, trancando-a. Anie podia aparecer ali a qualquer momento. Não queria que ela interrompesse o que eu estava pensando em fazer com Arthur naquele banheiro. Andei até o mesmo, e empurrei a porta vagarosamente. Vendo-o de costas para mim, passando shampoo nos cabelos. Com todos aqueles músculos – só podia ser genética, já que ele era tão sedentário quanto eu – e aquela bunda, que pedia para ser apertada. Sorri com o rumo de meus pensamentos, e adentrei o banheiro.

Arthur virou-se rapidamente, ao escutar o barulho da porta, e me encarou com um sorriso maroto, olhando-me de cima a baixo. Dei um passo em sua direção, e ele desligou o chuveiro. Tirei minha calcinha, jogando-a sobre a pia, o que fez Arthur abri e fechar a boca.

– O que você está fazendo? – Tentou manter um tom de voz calmo.
– Estou com calor. – Frisei. – Vim tomar um banho. Algum problema se eu me juntar a você? – Perguntei baixo, mordendo intencionalmente o lábio inferior, para provoca-lo.
– Depende do sentido da sua palavra juntar. – Ele enfatizou. E sorriu.
– O melhor sentindo possível. – Comentei me aproximando ainda mais dele.
– Lua, Lua. Não brinca com fogo. – Avisou, e eu levei uma das mãos na direção de seu membro. – As pessoas costumam... – Arthur perdeu a voz. Fechou os olhos com força, e mordeu os lábios. Sua respiração mudou completamente. Agora era como se ele tivesse acabado de iniciar uma corrida.
– O que você estava falando mesmo? – Perguntei encarando-o. Começando uma deliciosa massagem em seu membro. Arthur apenas negou com a cabeça, ainda de olhos fechados. – Sabe, eu também sinto falta de você. – Comentei.
– Pelo amor de Deus, se não tiver a intenção de ir até o fim. Lua, não me deixe ainda mais excitado. – Pediu.

Soltei um risinho, puxando-o para mais perto de mim, minhas costas já estavam encostadas na parede fria do banheiro, me dando arrepios. Arthur levou uma das mãos para a minha nuca, a outra ele deixou em minha cintura. Eu continuei massageando seu membro com uma mão, a outra eu subia e descia pelo peitoral dele, vendo seus pelos se eriçarem.

Pov Arthur

Acho que eu não conseguiria mais me controlar. Parecia ser tão bom, para ser verdade. Minha respiração estava descompensada, a mão de Lua subindo e descendo em meu membro, naquela gostosa massagem que só ela sabia fazer – e muito bem por sinal. Estava me deixando louco.

– Mulher, se você... vo...cê continuar assim... Luh... – Abri meus olhos. – Vou... gozar. – Gemi. Sentindo sua mão parar de se mover. Eu sabia que estava demorando para que ela desse um fim aquela brincadeira, e me deixasse mais uma vez com meu amigo, banho frio. – Não pense que minhas mãos vão substituir as suas. Eu espero semanas, mais semanas, mas serão as suas mãos que terminarão de fazer isso. – Finalizei fitando-a.
– E quem disse que vai ser preciso você esperar semanas, e mais semanas? – Provocou apertando meu membro. E puxando-o para si.

Abaixei meu olhar e vi que ela o guiava até sua entrada. Gemi. Sem poder me controlar. Quando a cabeça do meu pau roçou em sua intimidade, espalmei minhas mãos na parede, uma de cada lado do corpo de Lua. Tentando me manter de pé. Era tão gostoso, que acho que já estava esquecendo.

– Por favor, não... não pare! – Implorei de olhos fechados.
– Eu não tenho nenhuma intenção de parar... Arth... – Ela soltou um gemido quando eu já estava completamente dentro dela. – Arthur... – Sussurrou. Eu não me movi, e Lua acariciou meu rosto, me fazendo abrir os olhos. – Não vai se mover?
– Estou com medo até de fazer isso. E acordar vendo que tô sonhando. – Confessei me sentindo um idiota. Lua riu.
– Se você não começar a se mover, vai se tornar um sonho mesmo, quando baterem na porta. – Soprou. Mordendo meu lábio inferior.
– Um dia você ainda me deixa louco. – Falei, começando a movimentar, e sentindo que naquela posição, Lua ficava mais apertada do que já era, e isso me deixava muito excitado. – Porra! Assim você me mata... – Gemi. – Está tão... tão apertada... que parece que faz mais tempo que não fazíamos isso. – Completei, puxando-a para mais perto. – Gostosa, muito gostosa! – Gemi outra vez, penetrando-a devagar. – Não quero fazer rápido, não quero te machucar. – Expliquei quando notei que Lua me olhava como se eu estivesse fazendo alguma coisa errada.
– Você não vai me machucar. – Assegurou arranhando minhas costas.
– Por que não quis quando estávamos na cama? – Perguntei saindo e entrando novamente, fechando os olhos, aproveitando a sensação incrível de estar dentro da minha mulher.
– Não está gostando?
Querida, eu amaria você até em cima de uma mesa no jardim. E aposto, estaria sendo tão incrível como está sendo agora. – Respondi beijando seu pescoço e distribuindo mordidinhas pelo local.
– Então por que perguntou? – Gemeu apertando sua intimidade em volta de meu membro. Cerrei os olhos, encostando-a ainda mais na parede.
– Na cama é mais... con... fortável... – Tentei explicar. – Você merece. – Completei.
– Com você em qualquer lugar se tornar confortável, Arthur. – Me disse, e se aproximou para beijar meus lábios. – Te amo. Te amo. Te amo tanto. – Disse antes de toma-los para si. Em um beijo extremamente lento.
– Ooh, Luh... – Gemi intensificando o ritmo. Meu corpo inteiro tremia, e eu não conseguia me controlar. Os gemidos de Lua ficavam cada vez mais altos, e eu abaixei minha cabeça, para chupar um de seus seios, enquanto envolvia o outro com minha mão. Como eu sentia saudades disso, pareciam bem mais deliciosos do que da última vez que fiz isso. E estão, tão deliciosos quando ela. Quando terminei de dar atenção a eles, segurei em suas coxas, puxando-as para cima, e Lua envolveu minha cintura com suas pernas, me apertando ainda mais dentro dela. – Aaah... Oooh... – Procurei por seus lábios, beijando-os com urgência.

Lua começou a me apertar cada vez mais, fechei meus olhos, intensificando os movimentos. Um vai e vem frenético, ouvindo os barulhos que nossos corpos faziam ao se chocar. As unhas dela estavam cravadas em minhas costas. Lua não parava de sussurrar em meu ouvido: "Mais rápido", "Não para" "Arthur, não para" e isso me fazia perder o controle. Não aguentando mais, voltei mais uma vez a imprensa-la contra a parede, saindo e entrando repetidas vezes. Eu só sabia que estava fazendo isso com força, mas estava sem voz para perguntar se isso estava machucando-a. E eu pedia para que não estivesse. A última vez que repeti a sequência de movimentos, não consegui me controlar, e cabei gozando, soltando um grito, e ouvindo um grito de Lua, ao chegar o orgasmo também. Foi tão intenso, que cheguei a pensar que cairia no chão do banheiro, com Lua em meu colo.

– Droga! – Murmurei. Lua me encarou, eu ainda estava dentro dela, e tentava me recuperar. Meu corpo tremia. – Gozei dentro. – Mordi os lábios. – Eu podia? – Perguntei de franzindo o cenho. Lua passou a mão pelo rosto.
– Você já gozou, Arthur. – Respondeu baixo.
– Algum problema? – Perguntei com receio.
– Não que tenham me falado. – Soltou o ar, e sorriu ao me encarar. – Por que tá me perguntando isso? – Disse desprendendo as pernas da minha cintura e voltando a ficar de pé.
– Sei lá, depois do que aconteceu... Não sei... Cheguei a pensar que talvez não pudesse ainda. – Dei de ombros me atrapalhando todo ao tentar me explicar.
– Creio que não tem nenhum problema. – Falou baixo. – A única coisa que poderia acontecer, é seus espermatozoides, encontrarem um óvulo meu para fecundar, hum? – Ergueu uma sobrancelha. – Isso não vai acontecer, Arthur. – Completou.
– Não fica assim... – Pedi beijando sua bochecha e saindo lentamente de dentro dela.
– E não seria um problema a essa altura. – Comentou.
– Não mesmo. – Sorri. Lua respirou fundo e passou as mãos acariciando meu peito e abdômen.
– Como você está se sentindo? – Perguntou com um sorriso discreto nos lábios.
– Completo, e bem melhor que ontem. – Respondi lhe dando um selinho. – E você?
– Muito bem também. Eu estava sentindo falta disso. – Confessou enterrando o rosto em meu peito.
– Ficaria triste se você falasse que não. – Falei baixo. – Vamos tomar um banho.
– Sim. E estou estranhando dona Anie, ainda não ter acordado. – Me disse.
– A gente que não deve ter ouvido ela nos chamar.
– Pode ser. – Lua se afastou indo ligar o chuveiro. – Você vai mesmo com a gente?
– Sim, eu prometi. – Fiz um bico, fazendo-a rir.
– Anie sempre consegue o que quer. – Comentou.
– Sendo filha de quem é, isso não me espanta muito. – Lua me deu um tapa. – Estou mentindo?
– Você é um abusado, Arthur! –Exclamou.

Pov Lua

– Vou vestir uma roupa, e ir acordar Anie. Não acredito que ela ainda esteja dormindo. – Falei indo até o closet.
– Eu também não acredito. Você acha que ela ainda vai querer dançar?
– Acho que sim. Prometemos ajudá-la, você esqueceu?
– Não.
– Então...
– Mas se ela falar que não quer novamente. Nós não vamos insistir, ok?
– Tudo bem, Arthur. – Concordei.

Peguei uma calça comprida preta, e uma blusa de alcinha, azul marinho. A lingerie que eu vestia, era preta. Peguei uma all star preto, e calcei. Arthur ficou se arrumando e eu saí do quarto, indo para o de Anie.

Ela estava acordada, ainda embrulha e sorriu ao me ver. Me aproximei da sua cama, e me abaixei.

– Hey, achei que iria acordar toda animada. – Comecei passando a mão pelo seu rosto. – Hoje é sábado, meu amor. Vamos ver sua roupa de ballet. – Sorri. – Bom dia, amor. – Finalizei.
– Bom dia. Eu sei, mamãe.
– Nossa, que animação, hein filha? – Fiz uma careta.
– Quero ir ver. – Ela sorriu. – Só tô com medo do avião depois. – Confessou baixo.
– Ah, filha... Não precisa ter medo, meu amor. Eu e o seu pai vamos estar ao seu lado. Não vai acontecer nada. – Assegurei. E Anie olhou para a porta assim que ouvimos o barulho da mesma.
– Eei, achei que ia acordar com toda aquela sua felicidade, já que chegou o sábado que você tanto esperou. – Arthur também se aproximou da cama e se abaixou.
– Ela está com medo do avião. – Falei e Arthur franziu o cenho. – Da viagem.
– Aah, não precisa, filha. Eu e sua mãe vamos estar ao seu lado. Não precisa ter medo, linda. Papai nunca deixaria nada de ruim acontecer com você. – Garantiu ele.
– Eu já falei isso para ela. – Retruquei e Arthur riu baixinho.
– Tá bom, Luh.
– Bom dia, papai. – Anie disse abrindo os braços para que Arthur a pegasse no colo.
– Bom dia, filha. – Abriu um sorriso carregando-a. – Dormiu bem? – Perguntou e a menina assentiu. – Que bom. – Ele lhe beijou a testa.
– Vamos tomar banho? Só falta você para se arrumar. – Avisei olhando para Arthur. Ele vestia uma bermuda jeans e uma camisa social branca, com as mangas dobradas até os cotovelos. E calçava sapatênis preto.
– Tá. – A menina concordou e desceu do colo do pai.
– Eu estou morrendo de fome, desculpa não espera-las para o café. – Arthur falou e olhou para mim, com um sorriso provocante.
– Imagino. – Retruquei e seguir com Anie para o banheiro.

*

– Onde é a loja? – Arthur me perguntou assim que entrei no carro. Após colocar Anie na cadeirinha.
– É um atelier. – Arthur revirou os olhos.
– É quase a mesma coisa, Luh. – Retrucou e eu neguei com um manear de cabeça, ligando o GPS do carro em seguida. – Caramba! – Exclamou. – Não tinha um lugar mais longe? – Riu irônico.
– Às vezes você parece um velho, Arthur. Reclama de tudo. Aff! – Bufei.
– Nem é longe, papai. – Anie se manifestou. Ela vestia uma meia calça preta, uma saia da mesma cor, de folho e uma camiseta branca, com um blazer jeans por cima, e claro que calçava um all star também.
– Claro que é filha... Olha... – Apontei para o GPS.
– Anie nem sabe o que essa distância significa, Arthur. – Ri.
– Vamos logo, pai. Quelo ver minha roupa. – Mandou.
– Tá, Laura, eu já vou. – Ele respondeu me fazendo rir.
– Meu nome não é Laura. – A menina respondeu irritada.
– Laura é a minha mãe, ela costumava mandar em mim. Depois a sua mãe tomou o lugar dela. – Lhe dei um tapa. – Oow! Não estou mentindo, Lua. E agora você me vem com essa, Anie?
– Arthur, dirige! – Mandei.
– Ó, tô dizendo. – Ele respirou fundo antes de começar a dirigir.

Atelier – 9h45.

Demoramos quase 1h para chegarmos ao atelier da Beth. Que a professora de Anie havia nos indicados. Uma senhora de quase 50 anos.

– Chegamos, papai. – Anie anunciou.
– Eu sei, filha. – Ele estacionou o carro e eu saí, indo tirar Anie da cadeirinha.
– Você acha que vai tá lindo, mãe?
– Sim, vai tá lindo, filha. – Assegurei.

E caminhamos para a frente do prédio, pintado de marrom e amarelo. A porta era de vidro. Adentramos o local, e logo uma das atendentes veio até nós.

– Bom dia.
– Bom dia. – Eu e Arthur respondemos juntos.
– Eu vim ver a roupa de ballet, dela. – Olhei para Anie. – Que encomendamos há algumas semanas. – Expliquei.
– Sei... Podem sentar aqui. – Apontou para um grande sofá. – Vou chamar dona Beth. – Sorriu um pouco hipnotizada. Ela encarava Arthur, que sustentava o olhar um tanto divertido, e isso me fez querer dar um tapa – esmurrar ele – nele.
– Obrigada! – Falei um pouco alto. E a garota me encarou.
– Com licença. – Pediu se retirando. Anie andou até algumas peças, e ficou olhando enquanto pegava em algumas.
– Não tire do lugar. – Avisei e ela concordou. – Era melhor você ter ficado em casa. – Falei rabugenta e Arthur riu.
– Está com ciúmes? – Perguntou ainda rindo.
– Imagina, eu só quero arrancar na unha esse seu sorrisinho. – Respondi irritada.
– Que meiga. Muito amorosa, linda. Isso me deixa ainda mais apaixonado por você. – Comentou.
– Sem gracinhas.
– Você que começou.
– Sem risinhos para ela. – Avisei.
– Claro, sem risinhos. Pode deixar. – Concordou depositando um beijo em meu ombro.
– Bom dia, querida. – Beth se aproximou da gente. – Oi, bom dia. – Disse ao ver Arthur.
– Oi, Beth. – Respondi.
– Bom dia.
– Você não é Arthur Aguiar? – Perguntou curiosa e Arthur assentiu com um sorriso carinhoso para a senhora.
– Ooh! – Exclamou. – Achei que Jessy havia se confundido. – Olhou para trás, mas a garota não estava ali. – A garotinha é mesmo a sua cara. – Ela olhou para Anie, assim que a mesma se aproximou de Arthur, e se debruçou sobre as pernas do pai. Ele apenas riu. – Bom, Lua. O vestido dela já está pronto. Podem me acompanhar, ela precisa experimentar o vestido, pode precisar de alguns ajustes. – Completou e eu segurei Anie pela mão, segundo Beth.

O vestido tinha ficado lindo, exatamente como estava na foto. Ele era todo branco, e a parte de cima tinha uns brilhos prateados. O tutu ficou do tamanho certo. E Anie sorriu assim que se mirou no espelho.

– Eu disse que iria estar lindo. – Comentei e ela me olhou sorrindo.
– Sim, mamãe.

Não foi preciso fazer nenhum ajuste. Lhe ajudei a tirar a roupa, e entreguei a atendente, que a arrumou em uma caixa.

– Quanto custa? – Ainda não havíamos falado do preço. Segundo Beth, só os falava quando aprontasse a roupa. Anie correu para o colo do pai, e Arthur se levantou com a filha no colo e caminhou até o caixa, onde eu estava.
– Ela já tem as sapatilhas? – Nos perguntou.
– Não. Eu ainda irei comprar. – Respondi.
– Nós temos aqui, caso quiserem dar uma olhada.
– Tudo bem.

A mulher colocou vários modelos e tamanhos de sapatilhas. Até que Anie se agradou de uma. Não tinha nenhuma branca, as cores eram rosa – vários tons – e dourado.

– A sapatilha custa quinze libras. E roupa, oitenta libras. – Beth falou calculando. – Noventa e cinco libras no total. – Nos olhou. Assenti pegando minha bolsa. Arthur segurou meu braço disfarçadamente.
– Eu pago, Luh. – Me entregou Anie, e antes que eu pudesse argumentar. Pegou a carteira, conferindo o dinheiro e logo entregando a mulher.
– Obrigada. – Ela devolveu o troco, e Arthur pegou a sacola da mão da tal Jessy.
– De nada.
– Tchau, linda. – A mulher acenou para Anie. Que retribuiu o gesto.
– Tchau. – Eu e Arthur falamos antes de sair da loja.

*

– Eu fiquei linda, papai. – Anie disse assim que entramos no carro.
– Você já é linda, amor! – Arthur exclamou. Fazendo a garotinha rir ainda mais. – Mas quero ver você com essa roupa, tá?
– Tá. Mamãe?
– Oi. – Me virei para olha-la.
– Você me ajuda a vestir a roupa de novo para o papai, a tia Mel, a Carla e Carol, ver? – Pediu juntando as mãozinhas, fazendo tanto eu quanto Arthur, rir.
– Ajudo, filha.
– Obrigada! – Agradeceu contente, e ligou a TV que ficava atrás do banco do motorista. – Meu desenho preferido! – Exclamou batendo palmas. E Arthur ligou o carro, pondo-o em movimento.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.


N/A: Oi? Haha, olha só quem apareceu mais cedo hoje \o/ Boa noite!

Pois bem, como leram, teve h o t e quem gostou levanta a mão aí \o_ haha eu resolvi ser boazinha e mudar meus planos, para agrada-los ainda mais. Como eu já havia dito, o hot ainda iria demorar um pouco. Mas dado ao tanto de pedidos que eu venho lendo para que eu urgentemente escrevesse um hot, aí está ele.

Ainda não o HOT, porque como alguns já sabem, isso só vai acontecer em Brighton. Lembram daquela supressa que o Arthur prometeu para a Lua? Então...

Espero que tenham gostado bastante. Não deixem de comentar tá? Quero que sempre estejam participando da fic.

Beijos! E uma boa semana a todos.

16 comentários:

  1. Aaaaaaaaa já estava enlouquecendo por conta de não ter lido mais capítulos... Amo essa web. Até que enfim a Lua se entregou para o Arthur novamente. Família perfeita... Ainda acredito que o fato dela não poder mais ter filhos se reverter .

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  2. Não demora de postar please? Desde do primeiro capítulo já me apaixonei por essa web.. Perfeita.

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  3. Estava com saudades dessa web... Queria um Arthur na minha vida. Ele é tudo de bom, não é qualquer um que respeita o tempo da mulher. A Lua é uma mulher de sorte.

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  4. Meu Deu,é realmente a melhor escritora e a melhor fanfic, CARALHO você é demais, mãos de fada, eu nao me canso de te elogiar.
    Finalmente saiu o tão esperado Hot hahahahaha, agr sim, Arthur vai está mais relaxado.
    EU tô atômica esperando pra essa surpresa no show
    Cada dia mais apaixonada nessa Anie
    Milly, você arrasa, parabéns pelo capítulo!!!
    By Cris.

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  5. palmas pra vc gata. Thur ficou feliz da vida, só faltou soltar fogos,enfim saiu da seca . lua sua ciumenta . #QuemÉessaAiPapai Xx adaline

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  6. Até que enfim um hot!! Se esse já foi bom, imagina o outro!! Cada capítulo me apaixono mais na Anie, acho que não existe coisa mais fofa que ela!!
    Poderia acontecer um milagre e vir um bebê por aí depois desse hot né.
    Ansiosa pra essa surpresa, vinda do Arthur deve ser ótima!!

    Helena

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  7. demais Milly,sem comentários para você,cada dia melhor.
    O tão esperado hot,foi demais,espero que a lua volte ao normal,que passe essa insegurança dela.
    A Anie é a fofura em pessoa *____* ela preocupada com o Arthur foi uma fofura!!!
    Carol

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  8. \o_, ate que enfim eles fizeram algo kkkk.Essa Anie me deixa com vontade de apertar-la de tão fofa kkkk.Ciúme parte...já perdi as contas kkkkk.Cada vez amo mais essa fic.Amei.

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  9. Adoro a web!! Lua é muito ciumenta kkk!! não vejo a hora da surpresa!! Anie é muito fofa!! Até que fim o Arthur saiu da seca kkk!!

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  10. O que gosto nessa fic é que aconteça o que acontecer eles sempre resolve juntos!! Sem precisa de traição ou separação. Bem diferente das outras!!

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  11. Meu Deus, simplesmente perfeito, AREASOUUUUU gata

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  12. Maravilhosa a web, só acho que lua e Arthur poderia sair só os dois pra jantar, ir ao cinema. Fazer coisas de casal eles ficam só em casa!!

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  13. Anie é muita fofa, Tomora que lua volte ao normal. Até que fim o Arthur saiu da seca kkk e não vejo a hora da surpresa. A web é maravilhosa demais.
    Alice

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  14. Eiiitaaaaa que ficou favoravel pra Arthur U_u Sera que nessa escapulida vai dar daqui a 9 meses um baby *0*
    Adoreeeiii Milly

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  15. Simplesmente perfeito, adoro essa web, Lua e Arthur safadinhos. Posta mais logooo...

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  16. caraaa, não tem web melhor que a sua. Você escreve muito bem... e to amando a web continuaaa pleaseeee

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