8 Segundos - CAP. 40

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8 Segundos


Capítulo 40: 


Pov. Lua
– O que achou do filme, Lua? — Silvia me questionava, mas eu estava totalmente desconcentrada. Já era tarde e eu tinha que mandar o e-mail da Melanie. Sempre fazia isso no mesmo horário, e não seria diferente em seu aniversário. Estava no shopping com a minha colega de faculdade. 
Faculdade!!! Ainda não acreditava que estava frequentando uma faculdade. Me sentia totalmente perdida, e nos primeiros dias queria pegar o avião e voltar para a fazenda. Sentia falta de tudo da Girassol, mas a saudade que me torturava tinha nome: Arthur Vitor. Não dava para descrever a mudança que aquele homem havia causado em minha vida. Nunca mais fui a mesma, nunca mais olhei o mundo com os mesmos olhos. Sofri, chorei e lutei muito para não ter o mesmo destino que a minha mãe. Num dos dias em que mais me senti abatida, eu entendi a atitude extremista dela. Com Arthur a poucas horas de distância, eu já me sentia fora de mim. Perder para sempre aquele que tinha seu coração devia causar uma dor inexplicável. O que ela fez não foi certo, mas eu não a julgo, não mais. Não sei o que sentia nem o que pensava no momento. Então a perdoei e deixei suas lembranças partirem. Nesse mesmo dia, eu tive uma das melhores noites da minha vida. Pipoca e filme antigo com meu pai em meu apartamento. Ele passou a viajar menos e sempre que podia estava comigo. Olhando para o meu pai, e vendo sua força de vontade em transformar nossa relação, eu decidi que deveria parar de chorar e correr atrás do prejuízo. Ele ficou surpreso mas extremamente feliz quando contei sobre o vestibular. Somente a escolha do meu curso fez com que olhasse torto para mim. Fisioterapia. Às vezes eu tentava me convencer de que não era pelo Arthur. Mas então me lembrava de tudo que havia passado com ele após o acidente e esses pensamentos caíam por terra. Era pelo Arthur.

Lua? — Silvia chamou minha atenção novamente.
— Desculpa, estava distraída. O filme foi bom. — Mal terminei de falar, e meu olhar pousou sobre um casal e uma garota sentados em um restaurante. Era a primeira vez que os via depois de voltar. 
Caminhei a passos largos em direção ao restaurante, com Silvia chamando meu nome, sem entender porra nenhuma da minha atitude. Ignorei a hostess e, chegando à mesa, eu puxei uma cadeira e me sentei.

— Boa noite. Rafael e Letícia arregalaram os olhos e encararam um ao outro e depois a mim, como se eu fosse um fantasma. Estavam sentados de frente um para o outro enquanto uma garota toda produzida abraçava Rafael. Coitada, era a vítima da vez.
— Querida, acho que você se confundiu de mesa. — a garota disse, tentando fazer com que eu me levantasse.
— Confundi mesmo? — perguntei, sarcástica. — Será, Rafael? E você, Letícia, também acha que foi um equívoco? — Vendo que eu não tinha errado a mesa, a garota olhou para Rafael de forma acusatória.
— Amor, você pode explicar o que está acontecendo? — Amor?! Essa era boa. Não consegui me conter e soltei a maior gargalhada no restaurante. Todos na mesas a nossa volta me olhavam como se eu fosse louca. Silvia abria e fechava a boca, vendo claramente o barraco se formar. Letícia se mantinha muda, pálida e com medo de me encarar.
— Não é nada disso que você está pensando, meu amor. — Rafael, enfim, resolveu falar.
— Cala a boca, Rafael. — mandei, e ele ficou perplexo com a minha atitude. Eu me virei para a garota confusa ao meu lado e tentei alertá-la da armadilha em que ela caía.
— Esses dois têm um caso há anos, e garanto que você é rica. — Ela confirmou, balançando a cabeça. — Então vou te dar um aviso: esse filho da puta se juntou com essa vaca para arrancar seu dinheiro. Não acredite neles! — Letícia me olhou pela primeira vez, e seus olhos estavam cobertos de ódio. Bufava em minha direção, e era isso que eu queria. Que ela perdesse a postura de boa moça diante de pessoas que nem faziam ideia da vadia que era.
— Por que você não ficou na roça com seu aleijadinho, sua piranha? — destilou seu veneno para mim.
— Você fez de propósito, não foi? — perguntei, mas o sorriso estampado em seu rosto confirmava o que eu já sabia. Melanie tinha razão: Letícia esperou Arthur chegar à sala para contar tudo sobre o assassinato dos seus pais.
— Vocês me disseram que eram irmãos. — A garota estava atônita com tanta informação, e eu surpresa pela cara de pau daqueles dois. Irmãos?! Chegava a ser o cúmulo do absurdo.
— Não, eles não são irmãos. São parceiros de crime. Inclusive, estou processando os dois por furto à minha residência. — esclareci.
— Você não pode provar o que está falando. — Letícia soltou uma risada nervosa.
Cruzei as mãos sobre a mesa e falei o mais baixo possível para que somente eles escutassem.
— O problema de vocês é que se esqueceram de um pequeno detalhe: meu apartamento é cheio de câmeras. E vocês fizeram questão de transar por toda a minha casa. Com você usando minhas roupas e joias. — Apontei para o colar que ela usava. — Aliás, as pérolas no seu pescoço são da minha mãe. — Estendi a palma da mão, ela retirou o colar e me entregou.
— Satisfeita?
— Ainda não. — Me levantei, e Letícia recuou com medo de apanhar de mim, mas não fiz isso. Não me rebaixaria tanto. Não era da mesma laia da Letícia, nunca fui. Podia ter meus defeitos, mas não cheguei a ponto de roubar, extorquir ou chantagear. Tudo isso fazia parte da vida de Letícia e Rafa, e eu queria distância de pessoas como aquelas.
— Vejo vocês por aí. Logo, logo estarão sendo intimados. Vão pagar por cada objeto que furtaram da minha casa. — Os dois se entreolharam espantados, e a garota também se levantou. Quando eu me virei de costas, escutei a voz alterada do Rafael pedindo para a menina se acalmar. Dei uma última olhada e não resisti em provocar Letícia.
— Melanie manda lembranças. — Nesse momento a garota partiu para cima da minha ex-amiga. Letícia e Rafael para mim estavam no passado. Um passado ao qual pretendia nunca mais retornar.
— Uau! Precisamos vir ao shopping mais vezes. — Acho que Silvia se divertiu com o barraco no restaurante. Estava espantada, mas não tirava o sorriso do rosto. Passou a mão pelo meu braço e saiu me arrastando para um café. — Conte-me tudo e não me esconda nada.
— Prepare-se, a história é longa.
Contei toda a história para a Silvia. Desde o dia em que conheci o Rafa até o momento em que passei no vestibular de fisioterapia. Ela ouvia atentamente e de vez em quando me interrompia para fazer comentários do tipo “que desgraçado!”, “é o amor!”, “filho da mãe!”, e assim abri o coração. Ela era uma das minhas únicas colegas na faculdade. Eu estava traumatizada, não confiava mais nas pessoas, sempre desconfiava de tudo e de todos, mas Silvia me venceu pela insistência. Fizemos o primeiro trabalho em dupla juntas e dali em diante não nos separamos. Ainda sentia muita falta da Melanie, mas Silvia vinha ganhando espaço em minha vida. Ela era engraçada, espontânea, não se intimidava com o que as pessoas pensavam dela. Negra, com os cabelos crespos, não tinha vergonha de amassar os cachos e colocá-los para cima, em um penteado afro. Isso irritava muitas pessoas da faculdade. Várias vezes ouvi pelo campus as pessoas perguntando “o que a negrinha fazia ali”, em uma faculdade tão cara. O que ela fazia ali? Tirou a melhor nota em um exame nacional, o que lhe rendeu uma bolsa integral para a graduação.
Nós nos despedimos e fui direto para casa. Toda vez que chegava lá, uma solidão enorme me invadia. Era tudo tão silencioso, tão frio, que o medo de passar a vida inteira rodeada desses sentimentos me atormentava. Nada mais me agradava e eu tinha decidido, com o apoio do meu pai, fazer uma reforma geral no apartamento. Saí várias vezes para fazer compras, mas nunca comprava nada, e quando comprava era somente o essencial: roupas, sapatos e acessórios brancos para a faculdade. A única coisa que senti algum prazer em fazer foi mudar o visual, o que incluiu cortar os cabelos curtos, na altura do queixo. Fiquei muito feliz com o resultado, me senti mais leve, mais jovem, mais livre. 
Tomei um banho rápido e fui para a cama. Antes de adormecer, fiz uma coisa que havia algum tempo eu tinha adotado como prática diária: rezei. Agradeci a Deus pela mudança na minha vida e pedi proteção para todos que eu amava. E como sempre a prece incluía o Arthur.

Vem comigo. 
Esses girassóis são tão lindos, Arthur. 
Vou te amar para sempre, Cristal. 
Para sempre, Ranger.

Peguei no sono e, quando abri os olhos, constatei que tudo não havia passado de um sonho. Lágrimas molhavam o travesseiro. Por mais que lutasse contra, Arthur ainda era uma parte de mim. Uma parte da qual não poderia nem queria me esquecer. Sequei os olhos e me levantei. Minutos depois, o despertador tocou. Mais uma vez, tinha acordado antes de o alarme soar. Eu me arrumei e parti para a faculdade.
Cheguei e fui direto pegar um café na cantina. Tomar café todos os dias foi mais um hábito que eu havia levado da fazenda. Fui uma das primeiras a entrar no auditório em que teríamos uma palestra sobre a importância da fisioterapia no esporte. Dois minutos depois de eu me sentar, Silvia se jogou na cadeira ao meu lado. Tirou seu bloquinho e sua caneta da bolsa, e sorriu me cumprimentando.
— Bom dia! Essa palestra vai ser chata pra cacete. — reclamou. Silvia devia estar de mau humor, já que nunca reclamava das aulas.
— Conhece o palestrante? — questionei, curiosa.
— Sim. — respondeu sucinta. Achei graça da careta que minha colega fez quando o palestrante entrou. Depois da apresentação do seu longo currículo, que incluía um alto cargo na Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva, a palestra começou. Duas horas depois, já havíamos passado por futebol, basquete, vôlei e boxe. Um assunto que me interessou bastante, entre outros, foi a fisioterapia preventiva. Anotei em meu tablet o máximo de informações possível, enquanto Silvia reclamava o tempo todo dos minutos que, segundo ela, não passavam.
— Quinze minutos, graças a Deus. — Silvia realmente não tinha gostado da apresentação. Eu também tinha cochilado, cansada pela noite maldormida. Quando a palestra terminou, fui estudar na biblioteca. Nunca tinha sido estudiosa, e sentia muita dificuldade com as matérias do curso, mas já havia traçado um objetivo e não desistiria. Fiz pesquisas e peguei alguns livros para levar para casa. 
Assim que saí, avistei Rômulo se aproximando. Eu me apressei para chegar à saída antes que ele me alcançasse, mas foi em vão.

— Cinema hoje, e não me venha com desculpas. Já fiquei sabendo que saiu com a Silvia ontem. — Começou a ladainha de sempre. — Vamos lá, gatinha, vai ser legal. — insistiu.
— Não estou a fim, Rômulo. — eu o dispensei mais uma vez. Com ele caminhando atrás de mim, fui até o estacionamento onde estava o meu carro.
Lua, já se passaram cinco meses. Quando você vai me dar uma chance? — Ele era amigo do Rafa e, desde que voltei, não tinha parado de dar em cima de mim, tentando me convencer a sair com ele. Não sabia bem quais eram as suas intenções. Ele jurava que não era como o amigo, mas ainda assim eu tinha minhas dúvidas.
— Eu já te disse que não posso. Não consigo mais gostar de ninguém.
— Consegue sim, Cristal.
Meu corpo inteiro se incendiou ao ouvir o apelido. Esqueci completamente onde estava e as pessoas ao meu redor. O único som que conseguia ouvir era o do meu coração acelerado, que batia descompassado com o meu maior sonho se tornando realidade: Arthur. 
Eu me virei e me embriaguei com a sua visão, mais uma vez abalando os meus sentidos. Estava lindo como sempre e, o melhor, caminhava até mim. Lançou um olhar mortal em direção ao Rômulo e parou na minha frente. Meus olhos estavam presos aos dele. Eu suava, tremia, chorava e sorria. Tudo ao mesmo tempo.

— Você tem a mim para amar. — Pisquei sem entender o que ele falava. — Meu coração é seu, Cristal, minha Potranca linda. — Passou a mão no meu rosto, secando as lágrimas que rolavam, e eu me atirei em seus braços. Pulei em seu pescoço e o abracei tão forte que quase quebrei suas costelas. — Me perdoa. Eu demorei demais. Diz que não me esqueceu. Não suportaria voltar sem você. — Arthur segurou meu rosto entre as mãos e eu vi a dor refletida em seus olhos. — Diz que me perdoa. — pediu, desesperado. Se seguisse minha cabeça, eu o mandaria para o inferno e me afastaria. Sofri muito pelo Arthur. Fiquei dias sem comer, sem dormir, e, mesmo depois de cinco meses, ainda não levava uma vida normal. Mas tudo o que eu mais tinha desejado em meus sonhos era que ele me quisesse de volta em sua vida. E ele estava ali. Na minha frente, pedindo perdão. O que eu posso fazer? Com minha falta de respostas, Arthur tentou se afastar. Suas mãos deixaram meu rosto e caíram ao lado do corpo. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e, quando uma rolou por sua face, meu coração se despedaçou. Arthur estava chorando por mim. Pelo meu perdão. E eu não conseguiria negar a ele. Não conseguiria negar isso a nós. Meu coração pedia, implorava e suplicava para voltar a ter aquele sentimento novamente. Amar e ser amada. A sensação de se doar incondicionalmente e receber de volta todo o carinho possível.
Dei dois passos à frente e levei a mão carinhosamente até sua face. Arthur fechou os olhos e fez uma expressão de alívio. Não contive a vontade de senti-lo novamente. No segundo seguinte, nossas bocas já se transformavam em uma só. Meu quadril havia sido laçado por braços fortes que me puxavam para perto. Arthur me levantou do chão, me segurando no ar e me rodopiando enquanto meus lábios matavam a saudade do seu gosto. Fiquei embriagada, entorpecida pelo seu cheiro que me invadia. Um cheiro muito familiar. Cheiro de Arthur. Cheiro de Ranger.
— Vamos sair daqui. — Ele me puxou pelo braço em direção a uma caminhonete que eu conhecia, mas que não era a dele. Abriu a porta para mim e, antes que eu entrasse, segurou alguns fios do meu cabelo curto e sussurrou no meu ouvido: — Está ainda mais linda. — Beijou meu pescoço, me acendendo. Arrepios percorreram minha pele. Eu já tinha esquecido o tanto que meu corpo sentia a sua falta até o momento em que senti seu toque novamente.
— Você está andando. — falei emocionada por vê-lo tão bem diante de mim. Arthur deu de ombros como se aquilo não significasse nada.
— De que adianta ter minhas pernas de volta se não puder caminhar do seu lado? — Comecei a chorar, e ele se apressou em me abraçar.
Shhh! Shhh! Desculpa, meu amor. Vai ficar tudo bem. Arthur me consolou. Apoiei o rosto em seu peito e chorei baixinho no estacionamento. Entramos na caminhonete e eu passei as mãos pelo rosto para enxugar as lágrimas.
— Aonde vamos? — perguntei assim que ele se sentou e deu partida, saindo do estacionamento.
— Ainda não sei. Cheguei agora e não tive tempo de arrumar um hotel. — Ele me olhou um pouco desconcertado.
— Siga as minhas instruções. — Expliquei o caminho para chegar ao meu apartamento. Arthur dirigia atento e, em determinado momento, puxou a minha mão e beijou os nós dos meus dedos. Dali em diante fez quase todo o percurso sem me soltar.
— Como me achou? — quebrei o silêncio com uma pergunta neutra.
— Melanie. — respondeu, com um sorriso no rosto. Sabia que tinha o dedinho daquela caipira. Por mais que Mel tivesse me prometido não contar ao Arthur sobre meus e-mails, eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Quando se tratava do primo-irmão, ela movia céus e terras para fazer o que achasse certo. E, segundo Melanie, em vários e-mails que trocamos, o certo era que eu e Arthur ficássemos juntos.
Chegamos ao meu prédio e estacionamos na garagem. Antes que eu começasse a descer, ele abriu a porta e estendeu a mão para me ajudar. Havia muita coisa a ser dita, mas as palavras não seriam capazes de expressar toda a alegria e o alívio de ver que Arthur esquecera o passado, o orgulho e o desejo de vingança para ir atrás de mim. 


N/A: Bom dia, amorecos! :) 
Nada a declarar sobre esse capítulo, confesso que ele é um dos meus preferidos. Lua não precisou nem bater no Rafa e na Letícia para acabar com eles hahaha. 
OMG! Essa surpresa do Arthur pra Cristal?? Eu A M E I
O que será que eles vão conversar agora?? Gostaram da faculdade que a Lua escolheu??? Eu achei um gesto lindo <3 <3 


COMENTEM!!!

Ps: Meninas, não tem segunda temporada :( Mas prometo que vocês vão gostar dos próximos capítulos. 


16 comentários:

  1. Eu amei... finalmente esses dois vão se acertar

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  2. Aaaaaaaaa Graças a Deus... Já não aguentava mais esses dois separados.

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  3. Melanie você é um anjo... Não teria sentido se os dois ficassem mais tempo separados.

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  4. Quero próximos capítulos logo... Será que a Lua vai voltar para a fazenda ou vai querer que ele fique com ela para terminar a faculdade?

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  5. Bem que você podia fazer uma sequência de capítulos né? Uns três ou quatro, se quiser pode mais também kkkk. Estou mega ansiosa e triste por saber que está no final :(

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  6. Reta final acaba cmg :'( mas eu AMEI esse capítulo! Posta mais um hoje, pleeeease! Hahah foi lindo a surpresa dele! Maria Julia

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  7. Acorda e já ver esse capítulo é muito boom
    Foi lindo esse reencontro !!
    Melhor web ever ♥♥♥♥
    Parabéns Brenda por passar pra gente

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  8. Finalmente ,agr casem s tenham filhos

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  9. AMEI o capítulo!! Bem feito pro Rafael e pra Letícia, Lua acabou com eles. Linda essa surpresa que o Arthur fez pra ela!! Espero que eles se decidam e fiquem juntos!!
    Helena

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  10. Mdssss... Tãoo lindossss apaixonadaa por esse capítulo!! Q pena q n tem segunda temporada,ansiosa pelo proximoooo!!!

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  11. Adorei o Arthur chegou na hora certa, ameio o cap.!!
    Que nada os separe dessa vez, achei tão fofo o Arthur ♥♥

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  12. Já tava na hora do Arthur para de graça, ta tudo lindo!!! Posta mais

    Gabriella

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  13. Meu Deus q Capítulo Bafooo,Ameiiii muito Perfeito o encontro dos Dois,Noss Sem Palavras aqui,Anciosa já para o Próximo,se esse tá assim Uaaaal imagina o Próximo *--*

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  14. Mds preciso urgentemente de maaaiiis posta por favor

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  15. A Lua é fina,n precisa nem armar barraco kkkk,so com o olhar ela acaba com qualquer um kkk.Ainda bem que a Lua n esta com outro.

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  16. Adorei o Arthur chegou na hora certa, ameio o cap.!!
    Que nada os separe dessa vez, achei tão fofo o Arthur ♥♥

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