8 Segundos
Capítulo 34:
Pov. Arthur
— Porra! Porra! Porra! — gritei várias vezes enquanto
Chay dirigia rumo à cidade. — Não pode ser verdade. — Com a mão em punho, eu
esmurrava o encosto do banco da frente, onde Mel estava.
— Mano, fica calmo. — minha prima pediu na intenção de me acalmar, porém
suas palavras não surtiram o efeito pretendido. Pelo contrário.
— Cala a merda da boca, Melanie! — gritei com ela e imediatamente vi as lágrimas se
formarem em seus olhos. Meu Deus! Eu nunca gritei com a minha prima, nem
quando ela era criança. Meu corpo foi arremessado para a frente assim que a
caminhonete parou de forma inesperada. Chay tirou o cinto de segurança e virou
o corpo para trás, me encarando. Sua testa franzida e os olhos arregalados
significavam que ele não estava muito feliz com o que eu tinha acabado de
fazer. Normal, nem eu estava.
— Eu sei que você está sofrendo — disse em um tom de
voz alto e severo. — Mas, se gritar com a Melanie de novo, eu vou ser um filho da puta, mas vou quebrar
a sua cara! — praticamente gritou.
Melanie tocou de leve o braço do Chay, fazendo-o se virar
para ela. Sussurrou alguma coisa que eu não entendi, mas as palavras que ele
tinha me dito eu ouvi muito bem.
— Não, Melanie. — respondeu ele e se virou para mim. —
Arthur tem que aprender a não magoar as pessoas que amam
ele. Estou cansado de ser o saco de pancadas dele, mas eu aceito porque é pra
isso que servem os amigos. Só que não vou deixar que ele faça o mesmo com você.
— Recuei com suas
palavras, pois Chay estava certo. Naquele carro estavam duas das pessoas com
quem eu mais me importava: Chay e Melanie. E não era justo que eu despejasse a
minha fúria neles. Meu alvo tinha nome e sobrenome: família Alcântara.
Virei o rosto para olhar pela janela e deixei Chay
pegar a estrada novamente, sem responder nada. Eu não era muito bom com as
palavras, sempre fui melhor agindo, por isso não tinha argumentos para
rebatê-lo nem cabeça para me desculpar. Não fosse o fato de as minhas pernas
estarem mortas, eu poderia dizer que todo meu corpo tremia, mas nem isso eu era
capaz de fazer: extravasar a raiva e o ódio. Enquanto estava no quarto, eu
tinha escutado Lua e Letícia discutirem. Fui para a sala decidido a despejar
tudo o que eu sabia sobre aquela vadia, mas fui surpreendido com a declaração
dela. Melanie tinha razão, Letícia fez de propósito, porque, antes de soltar as
palavras, olhou para mim e sorriu. Mas isso não importava. Na verdade eu tinha
que agradecer a Letícia. Se não fosse ela, eu ainda estaria no escuro. Sendo
enganado por aquela que eu tinha aprendido a amar e que claramente não
prestava. Quando saí da fazenda, não olhei para trás. Não queria saber de mais
nada; a única coisa que eu queria era distância daquela casa maldita e de toda
aquela família que desgraçou a minha vida. E isso incluía Lua. Enquanto pensava
e era tomado pelas piores sensações da minha vida, notei que Chay já havia
parado a caminhonete em frente à minha casa. Aguardei ele abrir a porta e
levasse a cadeira para que eu descesse. Além de tudo, eu dependeria mais uma
vez do Chay, o que me deixava ainda mais irritado. Ele me tirou da caminhonete
e segundos depois eu já estava em casa. Melanie saiu na minha frente, abrindo
todas as janelas e portas possíveis. O cheiro de mofo me invadiu, já que fazia
algumas semanas que a casa não era aberta, mas não me importei.
— Precisa de alguma coisa, mano? — Mel se ajoelhou na minha frente e me perguntou com uma
voz gentil. Acariciei seu rosto como se pedisse desculpas por ter gritado com
ela.
— Preciso ficar sozinho. — respondi, tentando parecer mais calmo.
— Mano, você não pode ficar sozinho. —
Soltei um suspiro de frustração. Nem sofrer em paz eu
poderia.
— Então vou ficar no quarto. — Melanie levantou e minutos depois voltou, dizendo que
meu quarto estava pronto. Fui para lá e me joguei na cama. Eu me deitei de
lado, sem nem tirar as roupas ou os sapatos, e afundei o rosto no colchão.
Senti o exato momento em que Mariana retirou meus sapatos e saiu em silêncio.
Quando ouvi a porta se fechando, desabei. Chorei como
não chorava havia muito tempo. Talvez nunca tivesse chorado daquela forma.
Chorei pelos meus pais, por mim e até por Lua. A dor rasgava meu peito e revivi
o que me fez deixar de acreditar na vida quando eu tinha 10 anos. A morte dos
meus pais deixou uma ferida aberta que nunca havia cicatrizado. Achei que, no
dia que soubesse quem havia feito tal brutalidade com eles, meu coração se
acalmaria. Mas me enganei feio. Depois de saber que o avô da Lua tinha mandado
matar meu pai e que minha mãe pagou com a própria vida por algo que talvez ela
nem soubesse que existia, fiquei ainda mais destruído. Por muitos anos eu
guardei a minha dor, não deixei o sofrimento transparecer, deixei as pessoas
acharem que eu tinha superado. Mas não havia consolo para a morte. A saudade
não diminui com o tempo, ao contrário, dói ainda mais. Nunca passa. Não
melhora. Não diminui. Ela continua ali, lembrando que você está sozinho e que
eles se foram para nunca mais voltar. De repente, apaguei. Não sei quanto tempo
dormi, mas sabia que a minha mente havia se desligado.
Acordei ao ouvir um barulho na porta. Eu me sentei na
cama, e, em seguida, meu tio entrou com chapéu na cabeça e as botas batendo no
chão. Eu tinha consciência de que aquela conversa não poderia ser adiada, mas
também não queria conversar com Santiago. Provavelmente ele sabia de tudo e
também tinha me escondido a verdade, assim como Lua.
— Entra. — chamei, pois ele ainda estava parado na porta.
— Arthur, precisamos conversar — disse ele, sério. Ele colocou
uma cadeira ao lado da cama e se sentou.
— Antes de qualquer coisa, o senhor sabia? — perguntei
o óbvio. Meu tio fez que sim com a cabeça e, mais uma vez, a raiva tomou conta
de mim. — Porra! Por que todo mundo me enganou? Me fez de idiota?
— Santiago tirou o chapéu e o colocou no colo. Estava
nervoso, eu sabia disso, pois conhecia todos os seus trejeitos. Ele tinha sido
o meu pai desde os meus 10 anos, e pensar que ele esteve todo esse tempo ao meu
lado sem me contar a verdade me deixava com mais raiva ainda.
— Arthur, eu estou aqui para te contar tudo o que aconteceu,
pois, pelo que eu soube, você mal deixou a pobre da garota se explicar. — Não
acreditava que, além de tudo, ele defenderia a atitude da Lua. — E não adianta
fazer essa cara, eu acredito que você é melhor que isso, pelo menos eu te criei
para ser. — ele me repreendeu. Não tive muito o que fazer. Não podia levantar,
correr ou fugir. Então fiquei ali, sentado na cama, para ouvir a história que
havia marcado minha infância, mas que seria contada de um ponto de vista que eu
não sabia se suportaria escutar.
— Cecília, a mãe da Lua, apareceu na fazenda uns cinco
anos antes de você nascer. Meu pai, seu avô, era caseiro na Girassol na época,
e seu pai vivia por lá. Não demorou muito para que Vitor se encantasse por ela.
— Riu, balançando a cabeça, como se aquilo fosse engraçado. — Na verdade, todos
da região se interessaram por ela. Cecília era linda, assim como Lua. Os mesmos
trejeitos e a mesma beleza. Quando vi Lua voltando à fazenda depois de tantos
anos, foi como se relembrasse o dia em que eu e seu pai demos de cara com a
Cecília. Acho que naquele momento ele se apaixonou por ela. Mas, para sorte ou
desgraça do seu pai, ela também se apaixonou por ele. — Fiquei confuso. Se Cecília era livre e também gostava
do meu pai, por que deixou que o pai dela fizesse aquela monstruosidade? Como
se sentisse meu desespero por respostas, Santiago continuou: — O velho
Alcântara era um homem poderoso, rico e preconceituoso. A esposa estava muito
doente, então ele dedicava toda a atenção à única filha. Eu lembro como se
fosse ontem: ele chegando todo prepotente a um arraial na cidade e arrancando
Cecília dos braços do seu pai. Arrastando-a pela rua, enquanto os capangas dele
seguravam o seu pai. Mesmo assim, Vitor não desistiu. Ele amava Cecília demais
para aceitar a derrota. Esse foi o seu grande erro. — Santiago falava, e eu via
a tristeza nos olhos do homem que me criou. — Seu pai amava Cecília como eu
nunca tinha visto igual. Por isso planejaram fugir. — Fiquei surpreso ao saber que meu pai planejava fugir
com a mãe da Lua. Eu o via sempre tão apaixonado pela minha mãe que nunca
cogitei a possibilidade de ele ter tido outro amor.
— E minha mãe? — perguntei, elevando a voz. Meu tio
levantou a mão com a palma aberta, pedindo calma.
— No dia da fuga, Cecília me procurou na fazenda.
Pediu que eu entregasse um bilhete ao seu pai. Estava visivelmente
transtornada, tentei de todas as formas conversar com ela, mas não consegui
saber o motivo do desespero. Fiz o que me pediu e entreguei o bilhete. Seu pai
ficou louco assim que o leu. Selou o único cavalo da casa e partiu correndo
para a fazenda, sem dar explicação. Chegando lá, ele não encontrou mais
ninguém, pois Cecília tinha ido embora, junto com toda a família Alcântara. —
Bufei. Bem a cara daquela família. Agora sei de onde
Lua havia puxado o caráter. Não valiam nada. A mãe abandonou meu pai e a filha
mentiu descaradamente para mim. — A Cecília sofreu ameaças do pai. — Virei
bruscamente o rosto para o meu tio. — Um tempo depois soube pelo seu Roberto, o
pai da Lua, que o sogro tinha prometido que a Cecília seria dele
a qualquer custo. Ele não tinha certeza, e na época não sabia, mas também
acredita que Cecília partiu para proteger o seu pai. O velho Alcântara estava
ameaçando quem ela mais amava: Vitor. Ela foi embora para salvá-lo. Seu pai
sumiu por meses. Nunca soubemos onde esteve ou o que fez nesse meio-tempo, mas,
quando voltou, estava casado, e sua mãe esperava você. Seu pai nunca fugiu da
responsabilidade, e acredito que tenha casado somente para lhe dar uma família.
Ele nunca mais foi o mesmo. — Tio Santiago respirou fundo antes de continuar. —
Algum tempo depois do seu nascimento, dois anos para ser exato, Cecília voltou
à fazenda e o inevitável aconteceu: eles se envolveram mais uma vez. Foi uma
loucura. A sua mãe, Heloísa, e o Roberto descobriram. Enfim, dessa vez seu pai
resolveu se afastar dela, pelo seu bem e pelo bem da sua mãe, e pela criança
que Cecília carregava. — Acompanhei a conversa e, mentalmente, me peguei
pensando em algo terrível.
— Tio, existe a possibilidade de Lua e eu... — As palavras pararam em minha garganta.
— Serem irmãos? — meu tio completou o que eu não
consegui falar. — Não. Seu pai também pensou isso. Mas Cecília fez um teste e
lhe mandou o resultado confirmando que Lua era filha do Roberto. —
Suspirei aliviado. Não suportaria descobrir que havia
me apaixonado pela minha própria irmã.
— Eu sei que você não presenciou isso, mas o casamento
do seu pai com sua mãe se desgastou. Heloísa era muito ciumenta e, depois que
descobriu a traição do seu pai, se tornou obsessiva.
— Não pode ser — eu disse exasperado. — Eu tinha 10
anos, me lembro daquela época. Meus pais se davam bem. — Não entendia o que meu
tio contava.
— Seu pai sempre foi um homem sensato. Quando Heloísa
tinha crises, ele fazia de tudo para esconder de você. Foi então que Cecília
voltou e trouxe com ela Lua, que já tinha 8 anos. Sua mãe surtou, as brigas se
tornaram constantes. Lembra quando seu pai te mandava para minha casa? —
perguntou, e tudo fez sentido para mim. Volta e meia o meu pai fazia minhas
malas e me mandava passar um tempo com meu tio. — Era quando sua mãe estava
descontrolada. No dia em que ela quebrou praticamente toda a casa, seu pai
resolveu se separar. Pelo que eu soube, ele e Cecília planejavam ficar juntos
após o divórcio. Porém, mais uma vez, Alcântara descobriu. Enquanto seu pai e
sua mãe voltavam da cidade, foram surpreendidos por um assaltante e acabaram
assassinados. O resto da história você já sabe, não preciso repetir. —
Balancei a cabeça sem querer acreditar. Era
insuportável saber que uma pessoa por pura maldade havia acabado com a vida de
dois inocentes.
— Mas por que não me contou isso antes? Por que deixou
que eu trabalhasse naquela fazenda? Por que continuou lá? — Comecei a gritar e
a exigir respostas. — Por que deixou eu me envolver com ela? — A última
pergunta saiu estrangulada. Falar em Lua era doloroso demais. Meu tio ficou em
pé e parou na minha frente.
— Porque eu só soube a história toda há alguns anos e
já era tarde demais.
— Como assim, tarde demais?
— Arthur, eu fiquei sabendo pouco depois de você se formar. O
pai de Cecília morreu alguns anos depois de o câncer levar sua esposa, e, antes
de partir dessa para melhor, ele confessou todos os seus crimes para o Roberto.
Acredite em mim, filho, eu não sabia. — Minha cabeça dava voltas e mais voltas. Comecei a
ficar tonto sem saber no que acreditar. Era muita informação para assimilar.
— Roberto me procurou e nós descobrimos que o
assaltante também estava morto, assim como o mandante. Não tínhamos mais o que
fazer. Contar a verdade faria você sofrer ainda mais.
— Eu tinha o direito! — esbravejei, batendo o punho fechado
no peito. — Tinha o direito de saber a verdade.
— Para, Arthur! — gritou. — Até agora eu só ouvi você dizer “eu”...
“eu”... “eu”. Pensa nas outras pessoas. Pensa no que a Lua passou sem a mãe. Se
para você foi difícil, imagina para uma garotinha de 8 anos ficar sozinha. —
Parei para analisar suas palavras, pois já havia me pegado pensando sobre
quanto ela sofrera sem uma figura materna. — Quando soube da morte do seu pai,
Cecília não suportou. Passou quase um mês internada em depressão profunda. Parecia
que sabia a verdade. E, infelizmente, a vontade de viver não foi suficiente,
assim como a Lua não foi suficiente. Cecília se matou no hospital. —
Quando eu achei que o horror não poderia ser maior, a
vida me pregou mais uma estaca, tratando de me certificar de que não haveria um
recomeço para mim. — Fim da história. Lua não sabe que a mãe é suicida. Roberto
se sentiu culpado por todas as mortes, pois ele era louco pela Cecília e
aceitou as atitudes do sogro sem saber que ele era um assassino. Ele não soube
lidar com a morte da esposa, e Lua pagou pelo seu sofrimento. Quanto a você,
Roberto sempre fez questão de tentar compensar o que você tinha perdido. O
amigo que conseguiu sua especialização no Texas foi ele, assim como é ele quem
está bancando toda a sua recuperação.
— Chega, Santiago! — explodi. Eu não queria saber mais
nada, não aguentava mais.
— Fiz o que deveria fazer. — Caminhou em direção à
porta. — Contei toda a verdade, porque não é justo o que você está fazendo com
a Lua, ela é tão vítima nessa história quanto você. E não merece pagar com a
própria felicidade pelos erros da família. — Colocou a mão na maçaneta e abriu
a porta. Sem olhar para mim, disse suas últimas palavras: — Agora cabe a você
decidir se vai deixar o passado controlar a sua vida ou se vai dar uma chance
para o futuro e ser feliz.
Santiago saiu batendo a porta. Fiquei atônito com
tudo. Minha mente girava. Eu mal respirava. Deitei novamente e, mais uma vez,
adormeci.
Arthur, não precisa ir.
Eu quero, tio Santiago. Eles morreram mesmo, né?
Sim, Arthur, mas você não está sozinho.
Eu sei. Mas eu vou matar eles.
Arthur, matar os assassinos dos seus pais não vai trazer eles de volta.
Eu sei que não, mas quero vingar a morte dos meus pais. No dia que descobrir
quem fez isso, vou dar um tiro neles.
De novo acordei assustado, só que dessa vez com as
lembranças do pesadelo que me atormentavam havia anos. Santiago tentando me
convencer de que eu não precisava ir ao velório dos meus pais. E depois, diante
dos caixões, eu prometia vingar a morte deles. Isso seria impossível, pois
tanto o mandante quanto o assassino estavam mortos.
N/A: Hello Hello, meninas!
Eita sofrência eim, eu disse para vocês que iria ser tenso :/ Acho que agora deu pra vocês entenderem realmente o grande segredo. O que vocês acharam?? Me contem! Adorei a interatividade de vocês no capítulo anterior, continue assim amorecos <3 <3
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Que triste confesso que chorei, tá tenso o negócio espero que Arthur volte a andar logo e se desculpe com lua por ter culpado ela..
ResponderExcluirFany
Aí espero q agora o Arthur pare de se orgulhoso e volta pra Lua,ela é tanto vítima quanto ele,espero q essa conversa abra os olhos dele e q faça ele vê a burrada q tá fazendo,quero ele juntos Logo *--*
ResponderExcluirAthur agora e só perdoa a lua
ResponderExcluirNossa que triste !
ResponderExcluirAgora arthur tem que dá um jeito e ir atrás da lua
O Arthur tem que pedir desculpas pra Lua logo tadinha. Mais?
ResponderExcluirMds, é muita informação, mas o sofrimento dela também é imenso, ele podia compreender isso logo e dar uma força pra ela, ela precisa disso tbm :c
ResponderExcluirMaria Julia
O Arthur é um idiota... Mesmo com tudo isso que o tio dele disse aposto que ele vai passar dias, meses, sem tomar nenhuma atitude. A Lua não merece isso, está sofrendo tanto quanto ele. Quero que aconteça alguma coisa a ela para ele ter o gostinho do arrependimento e se tocar de que ela é só uma vítima diante de tudo isso .
ResponderExcluirDatinha da lua
ResponderExcluirlua também sofreu
ResponderExcluirnossa o Arthur tem que perceber isso
Arthur tem que ir atas da lua, ela também ta sofrendo
ResponderExcluirOs dois sofreram demais na infancia, e agora tudo volta à tona de uma vez só!! Arthur tem que entender que a Lua também ta sofrendo e escondeu isso pelo bem dele, pra ele não sofrer mais do que está sofrendo. Ele tem que perdoar ela logo, que juntos os dois superam isso mais rápido.
ResponderExcluirHelena
Bixinhos sofri com o sofrimento deles espero que superem ♥♥
ResponderExcluirTadinha da Lua ela não merece o Arthur tratando ela assim!! Posta mais
ResponderExcluirMeu paii,que bomba.O Arthur está sendo injusto com a Lua,ele tem que se tocar e ver a besteira que está fazendo,affs ele é um cabeça dura e um teimoso.
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