8 Segundos - CAP. 32

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8 Segundos


Capítulo 32: 


Pov. Arthur
— Cadê todo mundo? — Olhei de um lado para outro, empurrando a cadeira, mas não via ninguém pela casa. 
Era sexta à noite e Lua me forçou a me arrumar como se fôssemos sair. Na hora, eu já havia deixado claro que não iria para a cidade. Achava que, enquanto não me recuperasse, não teria coragem de encarar o olhar das pessoas. Então ela me tranquilizou dizendo que receberíamos uma visita. Concordei e coloquei uma calça jeans e uma camisa xadrez vermelha. Calcei tênis e coloquei um relógio que havia tempos não usava.

— Estou aqui, amor! — Cristal gritou da sala de jantar. Levei a cadeira até a entrada, mas parei assim que cheguei à porta. — Gostou? — Avistei uma Lua linda, sorrindo pela minha cara de espanto. A sala estava toda decorada. Velas e flores espalhadas por todo o cômodo. A mesa muito bem-posta e também decorada com castiçais e flores, girassóis, para ser mais exato. Um balde com champanhe e duas taças estavam no centro da mesa, dando àquilo tudo um ar de comemoração. Mas o que me deixou boquiaberto e totalmente sem ar foi minha namorada. Perfeita era pouco para descrever o que eu via. Lua estava com um vestido azul estampado com flores na barra. Um cinto marcava sua cintura fina, e o decote tomara que caia me deixava tentado a puxá-lo para liberar seus seios empinados. Desci os olhos por suas pernas e vi que o vestido terminava pouco acima dos joelhos. Botas estilo caubói me fizeram sorrir. Voltei a encarar seu rosto corado diante da minha análise. Seu cabelo estava preso em uma trança lateral, com um pequeno girassol enfeitando o penteado.
— Nunca vi nada tão maravilhoso na vida! — exclamei, quando consegui falar.
— Você gostou mesmo? — perguntou insegura, olhando para a roupa que vestia. Só consegui balançar a cabeça, pois estava totalmente deslumbrado com ela e tudo que tinha preparado escondida de mim. — Hoje você é meu, Perigoso — afirmou em tom malicioso. — E não pense em fugir.
— Não posso fugir. — Dei de ombros, aceitando o inevitável. — Meu destino é você.

Pov. Lua

Dias depois Mel me chamou para uma conversa e contou que Chay estava preparando uma noite romântica para ela. Confessou também que seria a primeira vez que se entregaria a ele. Sabia que Mel era virgem e dei alguns conselhos. Só espero não tê-la traumatizado com minha sinceridade. Mas, enfim, aproveitei que Melanie e Chay estariam ocupados na noite de sexta e preparei algo especial para o meu Perigoso. Dispensei todo mundo. Enfermeira, empregados, e até despachei Letícia para a cidade. Meu pai ainda não havia voltado e eu queria ter uma noite a sós com o meu namorado. Descobri com Mel a comida preferida do Arthur, e pedi que a Lúcia deixasse o jantar pronto antes de sair. Nem que eu quisesse eu conseguiria preparar qualquer receita sem provocar um pequeno terremoto na cozinha. Convenci Arthur a se preparar para uma noite especial, mas sem dizer o que faríamos. Enquanto ele se aprontava, eu me vesti no quarto da Letícia. Coloquei um vestido que a Mel tinha praticamente me obrigado a comprar e fiz uma trança. Apesar de achar um pouco estranho, eu gostei do novo visual. Combinava com o Arthur e, pelo brilho em seus olhos quando me viu, tenho certeza de que o surpreendi. 
Suas palavras ao me dizer que nunca fugiria de mim me atingiram em cheio. Meu deus! Como era possível amar tanto uma pessoa em tão pouco tempo? Arthur me virou do avesso. Todas as certezas que eu tinha caíram por terra durante o tempo que passei na fazenda. Apesar de ainda estar sentida e magoada com meu pai, eu teria que agradecer a ele. Ir para a fazenda foi a melhor coisa que eu fiz na vida.

— Vai ficar me encarando ou vai me dar um beijo? — Arthur soou divertido, me fazendo perceber que eu não me mexia havia alguns minutos, apenas olhando para o homem que me tirou dos trilhos.
Caminhei até ele e me sentei em seu colo. Arthur travou a cadeira, para evitar um acidente, e passou um dos braços pela minha cintura. Sentada de lado, eu segurei seu rosto com uma das mãos e acariciei sua pele áspera pela barba por fazer, enquanto nossos lábios se encaixavam. O beijo se aprofundou, e eu gemi quando Arthur enfiou a mão por baixo do meu cabelo, me segurou forte na nuca e inclinou minha cabeça para trás. Não deixamos de nos beijar; pelo contrário, quanto mais me faltava ar, maior era a minha urgência em ser dele.
— O que você fez comigo? — Arthur encostou a testa na minha e eu encarei aqueles lindos olhos azuis que tanto amava. Dei um selinho delicado em seus lábios antes de responder.
— Talvez o mesmo que você fez comigo. — sussurrei, sem me afastar. Trocamos mais alguns carinhos e eu me levantei pronta para iniciar uma noite inesquecível. — Vem — acenei para ele. — Vamos jantar. Arthur me olhou de uma forma maliciosa e eu sabia que sua mente pervertida pensava em alguma besteira. Ele sempre estreitava os olhos quando pensava em sexo.
— Vai ter Lua ao molho branco no cardápio? — brincou, confirmando o que eu já desconfiava.
— Se você se comportar, pode ser que tenha uma sobremesa especial. — Pisquei atrevida, e Arthur me olhou tenso, mostrando que havia entendido a provocação. Adorava quando ele me olhava com desejo. E assim eu tinha esperanças de que eu sempre seria o suficiente para ele. 
Arthur se posicionou à mesa e eu me sentei ao seu lado, ficando o mais próxima possível. Retirei a tampa que cobria a travessa, e ele sentiu o cheiro do prato.

— Adoro peixe. — Sorriu ao ver a comida que mandei preparar.
— Eu sei.
— Andou pesquisando? — perguntou, curioso. Dei de ombros.
— Só queria te agradar.
— Ultimamente é tudo o que você tem feito: me agradar.
O jantar foi excelente. Tomei uma taça de champanhe e Arthur ficou no suco de laranja, já que não podia misturar os remédios com álcool. Depois que terminamos, ficamos um tempo na sala e, mais uma vez, eu me sentei em seu colo. Permanecemos em silêncio, ouvindo a música que preenchia o ambiente. John Mayer era um dos meus cantores favoritos, e fiquei surpresa quando percebi que Arthur cantarolava a música em um inglês perfeito.
Damn, baby 
You frustrate me I know you’re mine, all mine, all mine 
But you look so good it hurts sometimes

“Your Body Is a Wonderland” — John Mayer
— Quer dizer que nem só de música sertaneja vive o meu peão? — perguntei enquanto Arthur passava a mão pelo meu cabelo, me transmitindo paz e segurança.
— Gosto de música boa, não importa o gênero. — sussurrou em meu ouvido. — Your body is a wonderland. — acompanhou o refrão da música. 
Quando sua voz chegou aos meus ouvidos, eu não prestei atenção em mais nada. Levantei o rosto, que descansava em seu ombro, e o encarei.

— Faz amor comigo? — pedi. Arthur me olhou sério, lutando contra o desejo que sentia. Beijei seu pescoço na tentativa de convencê-lo. Tudo o que eu tinha feito naquela noite era uma tentativa de quebrar a barreira que ele havia imposto.
— Cristal, eu... — começou a se desculpar, mas eu o interrompi. Coloquei o indicador em seus lábios, calando-o.
— Por favor. — Fiz meu famoso biquinho, e Arthur sorriu com a minha tentativa de seduzilo.
— Como dizer não a você? — falou. Pulei do seu colo, e um sorriso de orelha a orelha despontou em meu rosto. Isso era um sim e eu saberia aproveitá-lo muito bem.
Levei Arthur para a cama e o ajudei a se sentar. Já estava craque em transportá-lo. Ele apoiou as costas na cabeceira e seus olhos não desviavam de mim em momento algum, analisando cada gesto meu. Aproveitei que me examinava e comecei a excitá-lo. Eu me afastei da cama e vagarosamente comecei a me despir. Primeiro tirei as botas, depois o cinto e, por último, o vestido com um movimento rápido.
— Porra! — praguejou alto. — Linda. — Seus olhos brilharam ao ver a lingerie que eu usava. Um sutiã meia taça, sem alças e extremamente sexy. Preto e rendado, deixava meus seios empinados. Um cristal brilhava bem no meio e minha calcinha também era enfeitada nas laterais por pequenos cristais incrustados no tecido.
— Vira! — Arthur ordenou com uma voz poderosa que fez os meus pelos se arrepiarem. Fiz o que pediu e dei uma meia-volta devagar, quase parando. Sabia que o torturava, pois ouvia sua respiração forte, pesada e desregulada.
— Gostou do que viu? — Olhei por cima do ombro e perguntei, soando totalmente maliciosa. Arthur não sorria, estava muito sério, concentrado em mim e no que eu fazia. Levei as mãos às costas e soltei o sutiã. A peça caiu no chão no mesmo momento em que ele gemeu alto. Agradeci por ninguém ter ficado em casa, pois pelo visto a coisa não seria muito silenciosa.
— Amor... — chamou. Quando eu me virei, quase caí para trás sem fôlego. Arthur acariciava seu pau, e sua mão subia e descia pelo seu membro totalmente ereto. Imediatamente passei a língua no meu lábio inferior, morrendo de vontade de dar prazer ao meu homem. — Você está me matando aqui. — Comecei a caminhar em sua direção, mas Arthur me mandou parar. Fiquei no lugar, aguardando a próxima ordem.
— Tira a calcinha. Vem peladinha pra mim, vem.
Uma corrente elétrica atravessou meu corpo, me deixando ainda mais excitada. Arthur era uma tentação de boca fechada, mas, quando me provocava dizendo obscenidades, eu ficava a ponto de explodir. Se fosse mais rápido para ele, eu não me importaria nem um pouco, pois para mim também não iria demorar. Deslizei a calcinha pelas pernas sem tirar os olhos dele. Queria ver o brilho em seu olhar e descobrir através das suas expressões se eu o afetava da mesma forma que ele a mim. Alcancei a trança para desmanchá-la e ouvi um pedido que não pude recusar:
— Quero que cavalgue em mim usando ela. — Imediatamente afastei a mão do cabelo. O quarto estava à meia-luz, e o abajur iluminava o rosto do meu Ranger.
— Desejo tanto você que chega a doer — confessei. Enquanto ele se dava prazer me olhando, eu me acariciava vendo o vaivém da sua mão forte e máscula no próprio corpo.
— Your body is a wonderland... — repetiu o refrão da música. Levantou o indicador e fez um gesto me chamando. — Quer me ajudar? — Então, eu tirei a sua roupa toda com o maior prazer. Engatinhei por cima do seu corpo e me sentei em suas coxas. Enquanto olhava fixamente para o seu abdômen, constatava que ele ficava cada dia mais gostoso.
Lua... — gemeu. — Não me provoca, Potranca. — disse assim que sentiu minha mão segurar a sua ereção. Não respondi. Continuei estimulando o seu pau, sentindo minha mão melar com a sua excitação. Arthur fez uma careta de prazer quando eu o apertei um pouco mais forte. Uma das suas mãos agarrou minha nuca de um jeito firme, me aproximando dele a ponto de nossos lábios quase se tocarem. — Eu disse para não me provocar, pois eu vou cobrar. — repetiu. 
E cobrou caro. Sua mão livre segurou um dos meus seios. Arthur não foi gentil, puxava meu mamilo com mais força do que o normal, mas a dor não era insuportável. Eu gemia enquanto ele alternava os movimentos. Uma hora puxava o meu mamilo, em seguida o massageava. Repetiu isso muitas vezes e quase me fez gozar. Meu ventre se contraía e eu já sentia os primeiros sinais de um orgasmo surgindo. Tentei me posicionar em cima do seu pau, mas Arthur me impediu. Sua mão em minha nuca me impedia de beijá-lo, o que me fazia arquear o corpo para trás. Arthur passou então a devorar os meus mamilos, já inchados de tanta excitação. Primeiro um, depois o outro.

— Potranca, fique de joelhos na cama. — ordenou e, mais uma vez, eu obedeci. Achei que Arthur me chuparia, pois naquela posição seu rosto ficava na altura do meu centro, porém outra vez fui surpreendida. Seu dedo indicador me invadiu sem qualquer clemência ou aviso. Quase perdi os sentidos quando ele começou a estocar freneticamente, mas Arthur me manteve no lugar, apoiando a mão em minha bunda.
— Vamos lá, gostosa. Meu dedo está te fodendo. Goza pra mim. — Apoiei as mãos nos seus ombros, tentando me reequilibrar. — Potranca safada. — Sorriu, malicioso. — Sua bocetinha já está me sugando.
Pronto! Foi tudo de que precisei para quebrar em mil pedaços. Comecei a gozar, mas senti um vazio quando Arthur retirou o dedo do meu interior. E esse vazio se tornou o ápice do meu tesão quando Arthur voltou a me possuir da mesma forma, com brutalidade, mas agora era seu pau que me invadia. A mão que segurava minha bunda, e que havia poucos minutos estava em mim, me puxou para baixo até que me encaixei totalmente em seu membro.
— Não vou aguentar muito tempo. Se mexe, Cristal. — Senti o desespero em sua voz. Subi e desci, fazendo-o soltar palavrões. Claro que percebi que Arthur estava sem camisinha, mas estava dominada pelo desejo e não pensei em mais nada.
Um orgasmo intenso me invadiu quando ele me penetrou. Meus movimentos ficaram mais lentos e, percebendo que meu corpo estava saciado, Arthur segurou minha cintura. Ele subia e descia o meu corpo, me fazendo tomar todo o seu pau de forma rápida e profunda. Não demorou muito para que ele também estremecesse. Percebi quando seu abdômen se contraiu e sua respiração falhou. Arthur parou de se mover e me beijou vorazmente enquanto sentia sua ejaculação jorrar dentro de mim. Ele mordeu meu lábio inferior com tanta força que senti gosto de sangue na boca.
— Porra! — gritou assim que viu o que havia feito. — Desculpa, meu amor. Eu perdi totalmente o controle. Nada importava depois de ele ter me chamado de amor após a melhor transa da minha vida. Qualquer dor que eu pudesse ter sentido havia desaparecido.
— Repete. — pedi, emocionada com tudo o que acabara de acontecer. Ele levou o polegar ao meu lábio, acariciando o machucado.
— Me desculpa. — falou, com pesar na voz.
— Não. Repete a frase inteira. — Sorriu, entendendo o que eu queria.
— Desculpa, meu amor. Você é o meu amor. Dorme comigo, meu amor. Fica comigo, meu amor. Nosso sexo foi... Uau... Meu amor! — completou. Arthur beijou meus lábios novamente, mas dessa vez com delicadeza. Saí de cima dele e, assim que viu seus fluidos escorrerem por minhas coxas, ficou preocupado e falou:
— Por isso também. — Apontou para o meio das minhas pernas. — Nunca fiz isso sem camisinha.
— Nem eu. Sempre fui louca, mas não a ponto de me expor. Mas não se preocupa, eu tomo pílula. — tranquilizei-o.
Fui ao banheiro, me lavei e voltei para o quarto com um pacote de lenços umedecidos para limpar o Arthur. Claro que ele se animou quando seu pau voltou a ficar ereto com meu toque, mas sabíamos que precisaríamos ter calma e ir devagar. Então, passamos o resto da noite conversando, trocando beijos e carícias românticas, até que eu adormeci em seus braços, me sentindo segura, protegida e, principalmente, amada.
Abri os olhos com a claridade do quarto e percebi que um par de olhos azuis me encarava.
— O que foi? — perguntei, me aconchegando mais nele. — Sou tão feia assim de manhã?
— Pelo contrário. — respondeu, sorrindo. — Quando acordei, achei que estava no paraíso. — Apoiei meu queixo em seu peito nu.
— Eu te amo.
— Eu também te amo.
O sábado não foi tão diferente do resto da semana. Arthur fez os exercícios que o fisioterapeuta ensinara e foi tomar banho. A enfermeira já tinha chegado, mas ele fez questão de fazer tudo sozinho. Eu o ajudei a se vestir e partimos para a cozinha. Fiquei surpresa ao ver Mel e Letícia sentadas juntas à mesa. As duas se olhavam com desconfiança, e eu precisava pôr um fim nessa briga. Elas eram minhas amigas, a Letícia desde sempre, e a Mel era parte da minha nova vida. Letícia apenas nos cumprimentou e subiu para o quarto. Troquei algumas palavras com a Melanie, enquanto Arthur conversava com o Leandro na porta. Mel se despediu dizendo que voltaria mais tarde, e, quando ela deu alguns passos, eu não consegui segurar a risada.
— Mel, você está andando estranho. — Ela se virou em minha direção e também gargalhou. Nem vi que Arthur estava atrás de nós. Quando notei sua presença, achei que ela desconversaria, mas me surpreendeu.
— GG, amiga. — respondeu e saiu sorrindo.
— GG? — Arthur perguntou sem entender nada. Ele posicionou a cadeira à mesa e eu me levantei para lhe servir o café. Por alguns instantes, imaginei se Mel responderia ou não. — E então? — Arthur arqueou uma sobrancelha esperando uma resposta.
— Grande e grosso. — respondi, saciando sua curiosidade. No começo Arthur continuou sem entender do que eu falava, então resolvi continuar. Uma hora ele teria que parar de tratar Mel como criança. — Pelo visto Chay é igual a você. — Arthur cuspiu todo o café na mesa. Achei que seus olhos iriam saltar para fora. Ficou vermelho, e a mão que segurava a xícara começou a tremer. Ele pegou o celular do bolso da calça e ligou para alguém.
Chay, seu comedor de queijo filho da puta, aparece na minha frente pelo próximo século e eu arranco as suas bolas. Não acredito que você teve coragem de fazer isso. Eu vou te mat... — A frase se perdeu quando eu tomei o telefone da sua mão e o desliguei. Arthur ficou incrédulo pela minha ação.
— Mel não é uma criança, meu amor. — Continuou tremendo de raiva. — Agradeça por ter sido com o Chay. Minha primeira vez foi em uma festa, eu estava tão bêbada que nem me lembro da cara do desgraçado. — continuei. — Mel perdeu a virgindade com o homem que ama e Chay já deu provas suficientes do que sente pela sua prima. — Sua expressão se suavizou. Óbvio que ele tinha entendido o meu ponto de vista. Melanie e Chay se amavam, e Arthur sabia que não poderia lutar contra isso.
— Ok, não matar. — disse, mais calmo. — Mas posso dar um soco na cara dele?
— Um olho roxo, talvez. — emendei, e no fim rimos daquilo tudo. O celular na minha mão tocou e, vendo que era o Chay, eu atendi.
— Você me deve uma. Acabei de salvar a sua vida.
— Diz para ele que vou aí. — Chay falou, preocupado. — Vou conversar com ele de homem para homem.
— Está tudo bem, dom-juan — brinquei pelo seu jeito galanteador. — Te esperamos. Encerrei a ligação, e, pela careta do Arthur, aquele seria um assunto muito difícil de engolir. 
Lá vamos nós.


N/A: Wow! A noite foi boa tanto pra LuAr como pra ChaMel eim... Lua e Arthur, enfim saíram da seca em grande estilo hahaha. 
Eai, gostaram do hot??? Esse casal ta tão apaixonado e lindo *-* 


COMENTEM!!! 

Ps: Se preparem o próximo capítulo já é tenso, segurem os corações! 



11 comentários:

  1. Otimooo tô ansiosa pra ver a lua contando o segredo pro thur.. GG kkkkkkkk cada coisa.
    Fany

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  2. Medo do próximo capítulo, adorei esse! Queria ver o ponto de vista da Mel pra saber como foi.

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  3. Posta maisssss to ficando ansiosa

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  4. Tô vendo que essa conversa com o Chay não vai sair muito bom não

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  5. Agora to curiosa, posta mais!!!

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  6. Uaaal esses dois têm um fogo sem fim,hahhAhhA... Aí dá até medo do Próximo Capítulo *--*

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  7. Já pode postar o próximo! Estou ansiosa! Rs adoro essa web!

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  8. Esse fogo dos dois hein!!! "GG" hahahah Lua e Mel tem cada coisa. Vai ser difícil pro Arthur aceitar toda essa história. Ansiosa pra esse próximo cap!!
    Helena

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