8 Segundos - CAP. 30

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8 Segundos


Capítulo 30: 


Pov. Lua
— Oi. — Eu me aproximei da cama totalmente excitada. — O que está fazendo?
— Nada de importante. Apenas lendo um artigo sobre choque medular. — respondeu normalmente. Retirou os óculos e os colocou na mesa de cabeceira.
— Você vai conseguir, amor. — Já estava me acostumando a chamar Arthur desse jeito, e acho que ele também.
— Eu vou tentar — disse ele, e eu fechei a cara para o seu comentário. — Ok, eu vou conseguir — consertou, e eu sorri em agradecimento. — Agora, vem aqui. Me sentei ao seu lado na cama. O cheiro dele invadiu minhas narinas e me deixou completamente extasiada. Era inebriante e viciante. Um aroma que me fazia reconhecê-lo mesmo de olhos fechados. Uma mistura de perfume com seu próprio cheiro que o fazia único. Cheiro de Ranger.
— Por que Ranger? — Sempre tive essa curiosidade, mas havia me esquecido de perguntar. Arthur me puxou para os seus braços e eu me aconcheguei em seu peito. Gostava de ficar assim com ele. Perto. Colados. Juntos.
— Você sabe que eu passei um tempo no Texas, certo? — perguntou, enquanto passava as mãos pelo meu cabelo. — Quando voltei, Rodrigo me colocou esse apelido por causa de uma das polícias de lá, conhecida como Texas Ranger. No começo achei idiota, mas sabe como é, “Cristal”: apelidos pegam.
— Disso eu sei — respondi. — Vou tomar um banho e já volto. — avisei e dei um beijo em seus lábios. Antes que eu me afastasse, Arthur aprofundou a língua em minha boca, me invadindo e tomando posse do que era dele. Gemi em resposta, e ele sorriu sem desgrudar os lábios dos meus. Em contrapartida, mordi seu lábio inferior e o puxei. Abri os olhos e vi Arthur com os dele fechados. Saboreei aquela visão. Meu homem entregue a mim. Soltei antes de fazer uma besteira e atacá-lo sem chance de ele se defender. Dei um selinho para indicar que nosso beijo estava no fim e saí em direção ao banheiro.
Embaixo do chuveiro, tentei me acalmar. O dia havia sido o mais turbulento da minha vida. Muita coisa aconteceu. Imagens das fotos, das cartas e dos bilhetes, meu pai, minha mãe e Arthur rodeavam minha cabeça. Fiquei um bom tempo debaixo d’água até criar coragem para sair e encarar Arthur novamente. Com uma toalha enrolada no corpo e outra no cabelo, eu saí do banheiro. Estava pronta para colocar uma camisola e me deitar ao lado de quem me fazia tão bem. Era bom demais dormir com ele e eu queria que durasse para sempre.
— Vem aqui, Potranca. — uma voz grossa me chamou. Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram. 
Quando eu me virei, Arthur havia tirado o lençol que antes o cobria e eu fiquei surpresa ao ver seu membro totalmente duro, tentando se libertar da boxer preta. Não pensei duas vezes. Sabia o que ele estava me oferecendo e agarrei a chance. Tirei a toalha do cabelo e, enquanto caminhava até a cama, eu deixei a que cobria meu corpo escorregar. Estava tão louca por ele que meu sexo latejava pela antecipação do prazer que sentiria. Isso era fato. Tinha passado somente uma noite com o Arthur, mas o prazer que senti na ocasião foi indescritível. Ele era um amante maravilhoso.

— Tem certeza? — perguntei, pois, mesmo vendo que seu corpo estava respondendo a mim, eu não queria obrigá-lo a nada.
Quando cheguei mais perto, Arthur puxou minha mão e a colocou no seu pau. Estava com o rosto sério. Tomado pelo mesmo desejo que eu.
— Sinta minha certeza. Estou tão louco por você que quase me arrastei até o banheiro.
— E o que eu posso fazer por você... Perigoso? — sussurrei perto do seu ouvido.
— Primeiro você precisa saber que isso pode ser rápido, e eu não quero deixá-la na mão. Está disposta a tentar? — Eu sabia das possíveis limitações. Tinha conversado com o médico, mas estava disposta a fazer de tudo para ser dele novamente. Minha resposta à sua pergunta foi me deitar ao seu lado e tomar sua boca em um beijo ardente. Como antes, quase nos fundimos um ao outro através de nossos lábios. Alcancei sua ereção com uma das mãos e comecei a acariciá-la.
— Me ajuda a deitar. — ele disse afastando um pouco os lábios. — Gostosa demais... Estremeci com suas palavras e fiz o que ele me pediu. Deitei Arthur na cama com cuidado e, vendo-o tão vulnerável, resolvi ir com calma para que ele não se frustrasse.
— Feche os olhos e confie em mim. — Arthur atendeu ao meu pedido. E eu me empolguei com seu consentimento. Fui até os pés da cama e me ajoelhei no chão. — Sente isso? — questionei ao tocar a sola dos seus pés com os dedos. Arthur gemeu em resposta. Comecei a tocá-lo devagar e com cuidado.
— É uma sensação estranha, mas eu sei que você está tocando meu pé esquerdo. — confirmou onde eu o tocava, e eu sorri. Isso foi bom.
— E agora? — Soltei sua perna e comecei a acariciar a outra, deixando minha mão deslizar pela sua pele até sua coxa.
Lua, eu posso sentir. — sua resposta foi um gemido cheio de desejo. Eu mesma estava totalmente molhada apenas em deixá-lo com tesão. Minha tortura era tão grande que meu ponto sensível pulsava.
— E você também pode sentir isso? — Não dei tempo para que respondesse. Antes que ele pronunciasse uma palavra, eu abaixei a boxer que escondia aquilo que eu desejava. Quando sua ereção saltou, eu a abocanhei, colocando toda a sua extensão em minha boca.
— Puta que pariu! — meu homem gritou. — Meu Deus! Você vai me matar. Eu sinto. Eu sinto. Vire sua boceta para mim, Potranca. — Ele ordenou sério e autoritário. Fiz o que me pediu e fiquei deitada sobre ele, meu rosto de frente para o seu pau. Voltei a acariciá-lo, ficando ainda mais excitada e louca por ele. Eu me assustei quando senti sua mão pesada dar um tapa na minha bunda.
— Potranca safada. — Bateu novamente, mas agora do outro lado. — Está molhada por me chupar, gostosa. — Senti um dedo me invadir e quase urrei de prazer. Voltei a chupá-lo com toda a vontade, enquanto segurava a base do seu pau com uma das mãos e acariciava suas bolas inchadas com a outra. Arthur gemia o tempo todo e também não me dava descanso. Suas mãos abriam a minha bunda e sua língua passava por toda a minha boceta. Quase enlouqueci quando ele parou no meu ânus e começou a me foder com a língua.
— Vou querer isso aqui. — Ele brincava comigo e quase gozei quando ele enfiou o dedo em mim. — Você vai me dar seu cuzinho? — Ele girou o dedo e dessa vez não segurei o grito.
Arthur! — gritei e ouvi sua risada. Várias sensações tomavam conta do meu corpo. E eu já estava a ponto de gozar, mas então Arthur retirou o dedo, me deixando na expectativa. Mas foi por pouco tempo. Com uma das mãos, ele empurrou as minhas costas em direção ao seu pau novamente. Atendi ao seu pedido e o senti inchar ainda mais em minha boca. Sua língua agora distribuía lambidas em meu clitóris.
— Goza, gostosa. — Ele deu um novo tapa. Acelerei os movimentos e Arthur voltou a me penetrar com o dedo. Sua língua me fodia com vontade e eu não conseguiria me segurar por muito tempo.
Arthur, eu não aguento mais.
— Eu também não, meu amor — gemeu próximo à minha entrada. — Goza comigo. Goza e lambuza meu rosto. Vamos juntos. Apertei suas bolas e em resposta Arthur prendeu meu clitóris entre os dentes e chupou violentamente, enquanto seu dedo fazia todo o caminho entrando e saindo da minha bunda.
— Vamos, safada. — Ele bateu no meu traseiro diversas vezes seguidas. — Isso mesmo, minha Potranca, suga minha língua com essa bocetinha apertada! Tão gostosa quando goza... — Então eu gozei. Estremeci com sua língua em meu interior. Quis gritar, mas estava com a boca totalmente preenchida. Acelerei meus movimentos e não demorou muito para sentir o primeiro jato atingir o fundo da minha garganta.
— Toma tudo, gostosa. Ah, que delícia! — Ouvi-lo gemer e saber que eu o satisfazia quase me fez gozar novamente. Lambi até a última gota que saía dele. 
Quando acabou, eu me deitei ao seu lado e sorri ao ver que ele estava realmente lambuzado. Seu rosto estava molhado, e Arthur me dava o olhar mais safado do mundo. Passei a mão pelo seu rosto e, antes que pudesse fazer qualquer coisa, Arthur pegou minha mão e a levou à boca, lambendo tudo, dedo por dedo.

— Você é muito gostosa.
— E você é um depravado.
— Um depravado que você ama.
— Sim... eu amo. — reafirmei o que tinha dito pela manhã. Arthur me olhou e, mais uma vez, não fez nenhum comentário sobre as minhas palavras. Eu me levantei da cama e peguei a toalha que tinha jogado no chão.
— Eu também. — Eu o escutei dizer, mas não entendi.
— Você o quê? — perguntei, ainda de costas para ele.
— Eu também te amo. — Paralisei. Meu coração disparou e lágrimas brotaram em meus olhos. Nunca na vida tinha ficado tão feliz com apenas quatro palavras. Eu me virei e não me importei com as lágrimas que desciam.
— Eu te amo, meu amor. — Dessa vez ele disse olhando em meus olhos e invadindo minha alma. — Minha Lua, minha Cristal, minha Potranca.

N/A: Hello Hello, meninas!!! 
Bom a Milly já explicou ontem o motivo do meu sumiço me desculpem gente, sério. Ainda bem que meu primo conseguiu arrumar tudo pra mim. Espero que vocês não estejam querendo me matar hahaha. 
Sobre a fic, o primeiro "eu te amo" a gente nunca esquece, né? Eai, gostaram? 

Capítulo pequeno pra deixar vocês com gostinho de quero mais, sou má! hahaha

Hoje eu não tenho aula, comemorem ehhhhhh \o/ Querem mais um capítulo? 

COMENTEM!!!

Ps: Casal fogoso mataram o que estavam matando eles, eita fogo! A noite vou postar BC.

15 comentários:

  1. Aeeeeeee até que enfim voltou, que capítulo foda!!! Posta mais

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  2. Eita,que capítulo quente em kkkk,mt bom.Que lindo o primeiro "eu te amo" q ele disse pra ela

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  3. Wwwwoool esses dois não prestao kkk. Bom que voltou Brenda estava com saudades kkkkk.
    Fany

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  4. Tão lindooosss... Ameii cada vez melhor essa web!!!!

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  5. Voltou com tudo com esse hot em Brenda!! Esse " eu te amo" Lua nunca vai esquecer mesmo, nenhum dos dois vão!! Quero maais.
    Helena

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  6. Cadê você pra posta mais? To curiosa

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  7. Cadeee essa web perfect.. Não fique mais tanto tempo sem postar pfpfpf

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  8. Q fofos eles se declarando um pro outro ,ameiii ...Anciosa para o Próximo Capítulo
    *--*

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