8 Segundos - CAP. 28

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8 Segundos


Capítulo 28: 


Pov. Arthur
Eu não queria deixar Cristal sozinha, ela parecia não estar bem, mas acabei dando o braço a torcer. Realmente precisava resolver muitas coisas na cidade, já que tinha saído do hospital direto para a fazenda. Precisava falar com o novo veterinário, passar em casa para pegar algumas coisas e ir ao posto de saúde para uma consulta com o dr. Jorge. Além disso, também precisava fazer uma visitinha a certa pessoa. Desde que tinha visto aquele idiota beijando a minha namorada, eu não conseguia parar de pensar no que fazer. O problema é que eu não poderia partir para cima do cara enquanto estivesse preso naquele maldito trambolho. Mas é para essas coisas que servem os amigos. Sorri com esse pensamento enquanto Chay dirigia concentrado na estrada. Eu tinha pedido que ele me levasse ao hotel e me ajudasse a dar um chega para lá no pangaré. Chay não pensou nem dois segundos antes de me responder. Esse companheirismo era o que eu mais gostava no meu amigo. Companheiro é companheiro, filho da puta é filho da puta.
— Aonde você quer ir primeiro? — Chay perguntou quando já estávamos quase chegando à cidade. Fiquei tentado a ir direto atrás do idiota, mas me contive. Deixaria por último, assim não atrapalharia o restante dos meus compromissos.
— Vamos em casa, passamos no dr. Jorge, visitamos o pangaré e depois vamos buscar o Leandro. — Confirmei o itinerário e Chay não discordou. Entrei em contato com Leandro, um amigo de faculdade, para pedir que ele prestasse serviços em algumas fazendas onde eu trabalhava. Assim os proprietários não ficariam na mão durante a minha recuperação. Por sorte, Leandro estava trabalhando na fazenda Raio de Sol, que ficava na região. Sempre confiei de olhos fechados nele, um veterinário excelente e muito profissional. Eu tinha certeza de que ele faria um trabalho tão bom quanto o meu ou até melhor. Leandro era funcionário fixo da Raio de Sol, mas, assim como eu, prestava serviços para outras fazendas. Quando contei a ele sobre o acidente e pedi sua ajuda, ele prontamente respondeu ao meu pedido.  
Chay estacionou na porta da minha casa e eu aguardei ele tirar a maldita cadeira da caminhonete.

— Vamos lá, mano. — disse ele, me carregando e me sentando.
— Se for para ficar assim pelo resto da vida, vou preferir morrer. — disse em voz baixa. Chay imediatamente virou a cadeira de frente para ele e me encarou com ódio. Acho que nem quando nós brigamos na faculdade eu o vi tão chateado comigo.
— Porra, Arthur! — gritou, e eu abaixei a cabeça recuando. — Nunca mais fale uma merda dessas. Já imaginou como a Mel e o Santiago ficariam? E eu, seu melhor amigo? E a Lua, já pensou o que ela acharia se te ouvisse dizer isso? —  Pensei em toda a minha família — o que sobrara dela — e me dei conta de quanto eles também deveriam estar sofrendo. 
As palavras do Chay me fizeram lembrar da minha Potranca. Lua estava muito diferente de quando chegou — mais emotiva, mais alegre e, principalmente, mais humana. Era impossível não se encantar com ela. Eu estava apaixonado, isso era óbvio, mas fiquei surpreso quando a ouvi dizer “eu te amo”. Acho que ainda não estava preparado para uma declaração tão profunda. Enquanto divagava sobre minha relação com a Cristal, Chay me levava para dentro de casa. Eu precisava somente de algumas roupas, uns livros e meu notebook. Eu dizia onde estava e Chay pegava para mim. Foi quando me dei conta de que eu não estava com um amigo, mas com um irmão. Em nenhum momento ele saiu do meu lado. Nem sei como conciliava o trabalho com a profissão de babá.

Chay? — chamei, e ele olhou para mim. — Obrigado por tudo, cara.  Meu amigo guardou minhas coisas em uma sacola e caminhou até mim, colocando a mão em meu ombro.
— Você faria o mesmo por mim, irmão. — disse ele, convicto e com toda a razão. Sempre fui um cara que defende a família com unhas e dentes. Depois de perder meus pais, eu não suportaria perder mais ninguém. Por isso cuidava da Mel como se ela fosse uma irmã. E Chay também passou a fazer parte daqueles por quem eu luto. 
Ele empurrou a cadeira até o carro. Antes de me colocar no banco, vi Carol caminhar em nossa direção. Alguns passos antes de nos alcançar, reparei em como ela olhava para a cadeira. Seu olhar se encheu de piedade e isso me desestabilizou totalmente.

— Oi, Carol. — Chay chamou sua atenção, pois ela me encarava sem ao menos disfarçar quanto sentia pena de mim.
— Oi, Carol. — Imitei Chay e a cumprimentei, porém de maneira mais contida e fria. Ela corou e ficou sem graça. Sabia que estava me deixando desconfortável.
— Desculpa, Arthur. Não fui te visitar no hospital porque achei que já tinha gente demais — disse ela, comovida. — Mas Raquel sempre me dava notícias suas. Como você está?
— Aleijado.
Arthur! — Chay me repreendeu, gritando. Carol começou a chorar e eu desviei o rosto para o lado. Porra! Será que toda vez que encontrar alguém vai ser assim?
 — Foi mal, preciso ir. — cortei qualquer tipo de conversa que pudéssemos ter. Na verdade, não via a hora de resolver tudo e voltar para a fazenda. Pelo menos Lua não me olhava com pena. Bendita a hora em que aceitei seu convite para ficar lá: não conseguiria suportar as pessoas na cidade. Chay me tirou da cadeira e me colocou na caminhonete, sob o olhar pesaroso da Carol. A vontade de me afastar de tudo aquilo não cabia mais em mim. Era frustrante e revoltante pensar que semanas antes eu era um homem inteiro e que depois virei um aleijado.
— Meu Deus... — Tentei respirar normalmente, mas estava difícil manter o controle.
— Cara... — Chay começou a dizer, mas depois se arrependeu e ligou a caminhonete. Saímos mudos, mas vi meu amigo sacudir a cabeça, inconformado com o que tinha acontecido. Eu sabia que estava agindo como uma criança mimada, mas não conseguia manter a calma diante da situação.
O posto de saúde ficava a poucas quadras da minha casa. Era pequeno e modesto, mas o dr. Jorge era um excelente médico. Já fazia muitos anos que ele tinha vindo da capital com a família. Assim que estacionamos, mais uma vez Chay me ajudou. Então falei:
— Eu sigo daqui. — Pedi que ele aguardasse na recepção enquanto eu falava com o médico. Tinha um assunto específico para tratar e não queria ninguém por perto. A situação já era frustrante o suficiente sem plateia.
— Então, doutor... — comecei, um pouco envergonhado. — Na verdade, dr. Jorge, eu queria saber se eu realmente, se eu posso... — Levantei o braço com o punho fechado, tentando explicar a que me referia.
— Você quer saber se é capaz de manter uma ereção na situação em que está? — perguntou, direto e sem rodeios. Acho que nunca tinha sentido tanta vergonha na vida. Não estava acostumado a falar do desempenho do meu amigo com outro homem, então fiquei bastante incomodado. — Vamos lá, Ranger. — O médico inclinou a cadeira um pouco. — Conheço você desde que teve sua primeira dor de barriga. — Segurei um sorriso. É claro que conhecia. O dr. Jorge trabalhava na cidade desde que eu era criança.
— E então? Posso funcionar normalmente? Como era antes? — Queria logo acabar com aquela tortura de consulta. O médico do hospital já tinha me explicado, mas eu queria uma segunda opinião antes de tentar alguma coisa com a Cristal. Precisava resolver aquilo! Estava ficando louco com ela dormindo junto comigo. Parecia que eu iria explodir se não a tocasse. Era tão excitante tê-la ao meu lado... Quando ela me acordou toda cuidadosa para me trocar de posição, senti que precisava me esforçar mais. Por ela e por mim.
Arthur, tenho certeza de que o seu médico já te explicou, mas vou explicar de novo: é perfeitamente possível que você tenha uma vida sexual normal. O problema não afetou suas sensações. E, pelo que eu soube, a sua condição é passageira. O alerta que posso dar é que, talvez, você não consiga sustentar uma ereção por muito tempo. Eu sugiro duas opções: que você seja sincero com a sua parceira, contando sobre essa pequena limitação, ou... — Parou de falar e tirou uma caixinha da gaveta. — Estimulante sexual!
— Nem fodendo! — falei alto demais e, reconhecendo que tinha exagerado, abaixei o tom de voz. — Não vou usar Viagra, dr. Jorge. —  O médico sorriu e recolocou a caixa na gaveta. Viagra? Fora de cogitação.
— Imaginei que diria isso. Então, basta ter uma conversa franca com sua parceira e vocês certamente conseguirão achar uma alternativa. Tudo vai dar certo. — Apoiou as mãos na mesa e ficou me encarando.
— Entendi, era só isso mesmo. Obrigado! — agradeci, e o médico se levantou, abrindo a porta para que eu pudesse passar. Quando Chay me viu, levantou-se e me buscou.
— Ah, Arthur? — o dr. Jorge chamou, e virei a cadeira para olhá-lo. — Seus girinos ainda estão nadando. Não se esqueça da camisinha! — Pedro deu uma gargalhada, e ainda bem que não tinha mais ninguém na recepção, ou todos saberiam sobre o meu cardume.
— Vai se foder, comedor de queijo! — xinguei.
No caminho até o hotel, Chay não parava de rir. Eu já tinha me dado por vencido e até soltei um risinho pela sua cara de pau em me provocar.
— Bom dia, dona Cidinha — cumprimentei a dona do hotel onde o idiota estava hospedado. Meu tio havia me contado para onde tinha levado o infeliz, e estava na hora de eu ter uma conversinha de homem para pangaré. Fiquei dez impacientes minutos contando tudo o que tinha acontecido para a dona Cidinha. Desde que eu me entendia por gente, ela mantinha o único hotel da cidade. Depois de dar meu histórico médico, consegui convencê-la de que eu e Chay estávamos indo visitar um amigo. Como me conhecia desde pequeno, não achou que eu estivesse mentindo. Que Deus me perdoe. 
Chay me empurrou até o quarto indicado, bateu na porta, e se afastou um pouco. Segundos depois, a porta se abriu.

— Ah! Só pode ser brincadeira. — o babaca disse assim que abriu a porta. Tentou fechá-la, mas Chay colocou o pé nela, impedindo-o.
— Boa tarde. Quero trocar uma palavrinha com você. —  Não esperei ele responder. Chay bateu o braço na porta, jogando o tal do Rafael para trás.
— Era só o que me faltava: o aleijado e o caipira. — Sorriu sarcasticamente, depois de se refazer da pancada da porta. Eu e Chay nos entreolhamos, e no minuto seguinte Rafael estava agachado na minha frente. Chay tinha torcido seus braços atrás de suas costas até fazê-lo ficar de joelhos.
— Bom, o aviso vai ser rápido. Presta atenção, porque, se eu tiver que repetir, pode ser que o Chay se irrite e quebre o seu braço. — Rafael esbugalhou os olhos e se debateu tentando se livrar das mãos do meu amigo, mas foi impossível. Um pequeno movimento e Chay partiria os seus ossos.
— Fica longe da Lua! — Liberei toda a raiva que estava contida desde aquele dia. — Agora ela é minha e você não vai chegar perto da minha namorada. E nem arrancar mais um centavo dela! Eu sei que você só queria o dinheiro da Lua, porque, se você a amasse, já teria vindo atrás dela há muito tempo. Estamos entendidos? —  Quando pensei que o desgraçado tinha entendido o recado, ele sorriu presunçoso, o que me fez ferver. Se não estivesse na porra da cadeira de rodas, eu o mataria.
— Você não conhece a Lua. Acha que ela vai se contentar com esse mundinho? Com essa vidinha medíocre, com um homem deficiente? — Quando o cara disse as últimas palavras, Chay apertou mais seu braço, fazendo-o gritar.
— O passado dela não importa. O que importa é que ela é minha, minha namorada, minha mulher. E, se você encostar nela novamente, juro que o deficiente aqui vai arrancar as suas bolas. — Minhas palavras carregavam todo o ódio que eu sentia. Gigolô, filho da puta. Vendo que eu tinha terminado, Chay o soltou e o moleque gemeu de dor, esfregando os braços.
— Caipiras idiotas! — gritou enquanto saímos.
Nós nos despedimos da dona Cidinha, que parecia alheia ao que tinha acontecido, e Chay sorria convencido, satisfeito com o que havíamos aprontado.
***
Já era fim de tarde quando nos encontramos com Leandro. Tínhamos combinado de irmos juntos para a Girassol.
— Cara... sinto muito. — disse ele no momento em que me viu. — Mas você vai sair dessa, meu amigo. — Deu um tapa em minhas costas, fazendo meu corpo chacoalhar para a frente. Soltei um palavrão, e Leandro e Chay sorriram. Até que enfim alguém que não me olhava como se eu fosse morrer ou ficar preso naquela geringonça para sempre.
Fui na caminhonete com Chay, e Leandro nos seguiu. No caminho, conversamos sobre vários assuntos, inclusive Melanie. Quando ouviu o nome da minha prima, ele mudou de expressão. 
Porra! Será que eu fico assim com a Cristal? Parecendo um idiota?
 Era nítido que Chay ainda ficava um pouco constrangido ao falar sobre a Mel

— Desculpa, eu deveria ter ficado longe, mas não consegui. — Ele sabia que tinha quebrado todas as promessas que tinha me feito.
— Cara, eu é que deveria pedir desculpa. Eu sabia que vocês dois se gostavam de verdade e mesmo assim tentei impedir o relacionamento. — Chay sorriu, agradecido. Eu ainda sentia ciúme da minha pequena, mas sabia que ela estaria em boas mãos. — Mas, se a fizer sofrer, eu te capo — ameacei, sério.
— Eu sei. — respondeu, mais sério ainda. Chay sabia que eu não brincava quando se tratava da Melanie.
Chegamos à fazenda, e Leandro estacionou ao lado da caminhonete do Chay. Assim que nos viram, as meninas foram em nossa direção. Mel com um vestido florido e Lua de jeans, camisa xadrez e o cabelo em uma trança lateral. Perfeitamente linda. Leandro saiu da caminhonete e parou ao meu lado. Então, aconteceu o que eu temia desde o início: na hora, as meninas pararam e olharam embasbacadas para o meu amigo e novo veterinário da Girassol. Leandro e eu tínhamos a mesma idade, e sua fama por toda a redondeza se igualava à minha. Porém, a diferença entre nós era que Leandro usava tudo isso a seu favor, enquanto eu era mais reservado. Ele não deixava escapar nada e, apesar de todo o estilo caubói, suas tatuagens eram o que mais impressionava as mulheres. E minha namorada e minha irmã claramente concordavam com isso.
— Puta merda! — Mel exclamou.
— Olha a boca, Melanie. — repreendi.
— Influência da Lua. — disse ela, apontando o dedo para o lado, mas sem tirar os olhos do Leandro.
— Porra! — foi a vez da Lua se expressar. Fiquei totalmente incrédulo ao ver a cara de pau das duas. Nem tentaram disfarçar a baba escorrendo. 
Chay voltou com a minha mala nas mãos e logo passou a fuzilar a minha prima com o olhar.

— Boa noite, senhoritas. — Leandro não perdeu tempo e se apresentou. Tirou o chapéu sorrindo e fez as duas suspirarem.
— Fora dos limites. Chay e eu dissemos juntos, e o safado continuou sorrindo.
— Fique longe. — completei.
— Ok! Entendido! — Levantou as mãos em sinal de rendição. — Mulher de amigo meu para mim é... mulher. — Deu de ombros mudando o ditado. — Mas vou respeitar suas belas damas. Continuamos os cinco parados nos encarando em frente à sede, até que Chay chamou a atenção de todos.
— Melanie, preciso falar com você. Vem comigo! — Minha prima saiu do transe e o seguiu. Lua também recuperou a voz e resolveu se apresentar.
— Prazer, Lua. — Estendeu a mão, e Leandro a cumprimentou. — Sou a filha do dono daqui. — Apontou para a casa atrás dela.
— Leandro Vasques. Quer dizer, então, que você é a patroa? — Ela sorriu com gentileza, confirmando, e se virou para mim.
— Vamos entrar, amor? — perguntou com aquela voz que me desarmava. Como ficar bravo com aquela garota?
— Se não for incômodo... patroa! — brinquei, e ela se agachou na minha frente, beijando meus lábios. Aprofundei um pouco mais o beijo. Não que acreditasse que Leandro fosse tentar algo, mas não custava nada deixá-lo saber que a Potranca tinha dono.
— Recado entendido, vou ali falar com o Santiago. — Leandro disse. Lua desgrudou da minha boca e eu vi meu tio conversando com o meu substituto. Chay voltou da sua breve conversa com Melanie e eu percebi que a coisa não tinha sido muito boa para ela. Minha prima estava com uma tromba de elefante.
— Seu pai chegou? — perguntei a Lua, pois tinha avistado o carro do Araújo estacionado.
— Chegou! Vou avisar que você está aqui, ele quer falar com você. — afirmou, um pouco insegura. Será que ele tinha reclamado da minha estada na fazenda? Bom, se fosse isso, logo descobriria. 
Lua entrou, e Chay subiu minha cadeira pela rampa até a porta. Ele voltou para pegar a minha mala e eu segui sozinho. Precisava mostrar que não era um completo fardo. Nenhum pai gostaria disso para a sua filha.

— Pai, você me prometeu! — ouvi Cristal suplicar. Ela estava chorando? — Por favor, o Arthur... — Ela parou de falar assim que me viu. Arregalou os olhos, e eu vi quanto não queria que eu escutasse a conversa. Ela estava em pânico.
— Eu o quê, Lua? — perguntei e fiquei esperando uma resposta. Mas, pela cara que fizeram, eu provavelmente não iria querer saber.

N/A: E agora, o que a Lua vai falar para o Arthur?? Estão curiosas?? 
Depois, que acabar o jogo do Real Madrid eu posto mais, amorecos. 


COMENTEM!!!

20 comentários:

  1. Ahh mdss... Quero sabeee desse segredooo.. Amandoo de maisss essa webb!! Ansiosa pelo próximo

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  2. Oq será que aconteceu

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  3. Esse Rafa deve ter entendido o recado, Chay acabou com o braço dele!! Quase que Arthur escuta o que a Lua e o pai dela tavam falando, quero só ver o que vão falar pra ele.
    Helena

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  4. Aí senhor... Agora que as coisas estavam "indo bem"... Tomare que nada de ruim aconteça.

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  5. Pensei que quando ele chegasse a Lua estaria destruída... Acho que é agora que o Arthur vai ficar sabendo da história que o pai da Lua contou para ela...

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  6. Vixe,o q a Lua ta escondendo do Arthur?tem alguma coisa haver com a mãe dela e com pai dele? Mds q aflição

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  7. Vixe só falta o pai da lua querer embaça !

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  8. Tomara que o segredo não estrague a relação deles.
    Fany

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  9. To curiosa, posta mais!!

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  10. Aí q Medo,oq será q vai acontece ???
    Dona Brenda sempre deixando Nos Curiosas ...
    Anciosa para o próximo capítulo *--*

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  11. Que amorr... Quero mais fofas deles, e Arthur voltando a andar logo logo.. Querooo logooo o proximooo!!

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  12. Brendaa cadê vc amor mds to nervosa aqui kkk to doida pra descobrir esse segredo

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  13. Cadê você? Porque ta demorando a postar?

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  14. Não some pelo amorrrrr, posta maiss! Ta maravilhosa a fic! Maria Julia

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  15. Cadê essaaaa weebb ... Mdsss, n nos mate de ansiedade!!

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  16. Breeendaaaa cadê vooce?
    Fany

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  17. Brenda tá tudo bem ? Cadê vcccccccc ?

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