8 Segundos
Capítulo 23:
Pov. Lua
Eu passava a noite com ele e tentava dormir no hotel
durante o dia. Pelo menos o mínimo para aguentar. Rodrigo ligava diariamente e
era a única ligação que eu fazia questão de atender, apesar de também ter
falado com meu pai algumas vezes. Rafa estava tentando entrar em contato,
insistentemente, porém eu recusava todas as suas chamadas. Também não retornava
as mensagens da Letícia. Voltei à noite para o hospital e passei pelo segurança
que eu havia subornado. Ele me cumprimentou com um aceno e liberou a minha
entrada. Passei a noite fazendo o mesmo que nos últimos dias, mas o cansaço me
venceu e acabei adormecendo. Acordei assustada, vendo os primeiros raios de sol
entrarem pela janela. Tentei me levantar depressa da cama, para que Arthur não
acordasse comigo ali, mas uma mão firme rodeou minha cintura e a outra
acariciou meu cabelo. Levantei a cabeça e vi Arthur acordado, me fitando com
seus belos olhos azuis. Fiquei com medo de que ele me expulsasse de novo, então
tentei me desvencilhar e sair antes de ser enxotada.
— Desculpa, Cristal. — falou com uma voz carinhosa. — Fica aqui comigo? —
Sorri com o seu pedido. Meu Arthur estava de volta.
Pov. Arthur
Ouvir de um médico que eu corria o risco de nunca mais
andar foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Acho que, tirando o dia
em que soube da morte dos meus pais, eu nunca tinha sentido tanto medo. Eu era
o Arthur, o veterinário que vivia em cima dos cavalos, o Perigoso que dançava e
curtia a vida com toda a alegria de um jovem da minha idade, o Ranger que
sentia a adrenalina pulsar nas veias ao permanecer oito segundos em cima de um
touro. E naquele momento, o que eu era? Um monte de massa em cima de uma cama,
um cara que dependeria de alguém para limpar a bunda e lhe dar banho. Minha
primeira reação: revolta. Assim que o médico saiu, eu esbravejei, xinguei e
questionei Deus por ter feito aquilo comigo. Não entendia o motivo do castigo.
Eu era um cara correto, vivia a vida com a base moral que havia recebido dos
meus pais e posteriormente do Santiago, não fazia mal a ninguém. Não merecia
sofrer aquilo.
Minha segunda reação: desespero. Tentei de todas as formas mexer as pernas.
Então, eu me lembrei de quando era criança e meu pai chegava de alguma viagem.
Ele sempre trazia presentes, nunca voltava sem algo para mim e para minha mãe.
Arthur, adivinha o que eu trouxe?
Um chapéu novo?
Feche os olhos e peça bem forte. Se você pedir com fé, o seu desejo se realiza.
Ao me lembrar das palavras do meu pai, fiz exatamente o que ele dizia:
fechei os olhos e pedi com todas as forças, implorei desesperadamente para que
minhas pernas se movessem.
— Vamos lá. — Abri os olhos e, quando percebi que não
tinham se mexido um milímetro sequer, lágrimas desceram pelo meu rosto. — Vamos
lá, se mexam! — gritei, e nada: era como se eu não tivesse mais controle sobre
o meu corpo. Meu cérebro mandava, mas minhas pernas não obedeciam. Não sentia
nada, somente um formigamento constante, como se elas estivessem dormentes. Da cintura
para cima, eu estava normal. Conseguia mexer o tronco, os braços e a cabeça,
mas da cintura para baixo eu estava morto. Passei quase meia hora naquele
martírio, tentando, desejando, suplicando que elas se movessem.
Então, veio minha terceira reação: tristeza. Tudo que havia feito na vida,
todos os meus sonhos e planos me passaram pela cabeça. Olhei para o teto e
fiquei por um bom tempo tentando assimilar o que havia perdido. Perdido para o
touro, perdido para o mundo, perdido para mim mesmo. Recordei os dias
anteriores e Lua tomou conta dos meus pensamentos, era como se eu a conhecesse
havia décadas. Ela estava em minha pele, e eu, se fechasse os olhos, poderia
ver seu rosto, seu cabelo caindo sobre os olhos, sua boca vermelha, suas
bochechas coradas e sua cara de menina sapeca. Fui inundado por lembranças do
nosso sexo na chuva. Estávamos loucos um pelo outro. Por mais que eu já tivesse
feito aquilo um milhão de vezes, e que o ato de entrar e sair de dentro de uma
mulher fosse tão corriqueiro e natural, com Lua era diferente. Seus gemidos não
invadiam somente meus ouvidos, eles penetravam mais, iam até onde nunca antes
alguém havia entrado. Pensava em seu sorriso, em seus olhos semicerrados pelo
desejo, em sua expressão saciada após fazer amor. A última reação foi a mais
difícil e dolorosa: vergonha. Como eu ia encará-la novamente? Como eu poderia
dizer que estava apaixonado? Lua nunca mais iria me tratar da mesma forma. Eu
seria um inválido, alguém que não serviria mais aos seus propósitos. Eu era só
metade de um homem. Eu lutaria com todas as minhas forças para me reerguer,
para voltar a ficar de pé, mas até lá queria Lua longe de mim. Piedade não era
um sentimento que eu queria que ela sentisse por mim e, provavelmente, seria o
que ela teria para me oferecer.
Descansei um pouco e, após alguns exames, autorizei a entrada do Santiago e da
Melanie. Não sabia quem mais estaria aguardando, provavelmente Henrique ainda
estaria no hospital. Eu tinha ficado surpreso com a sua solicitude ao me
socorrer. Não era a reação de alguém que queria a mulher do outro.
Conversei muito com o meu tio e com a minha prima, os dois estavam muito
abalados e preocupados. Fiz meu papel de irmão mais velho e tentei convencer a
Mel de que tudo ficaria bem. Depois de um tempo com eles, percebi seus olhares
de compaixão. Senti vontade de ficar sozinho e, sem dar explicações, pedi que
fossem embora. Mel ainda tentou argumentar que Lua queria me ver, mas não cedi.
Não queria vê-la. Não queria ver ninguém.
Para minha surpresa, na visita do dia seguinte, enquanto eu abraçava a Melanie,
ouvi um suspiro. Lua chorava por mim. Mas por quê? Seria pena? Culpa por estar
com o Henrique no momento em que eu era derrubado pelo animal? Não quis ouvir
suas explicações.
Gritei, xinguei e a expulsei do quarto. Deixei claro para toda a minha família
— que incluía Chay — que não queria receber visitas da Lua. Fui tão duro e
insensível que nem Mel me questionou. Passei pela primeira fase do tratamento,
que consistia em tomar muitos remédios para que minha medula desinchasse. Só
depois seria possível avaliar a gravidade do dano. Além da minha família,
vários amigos me visitaram. Rodrigo e Henrique entraram juntos, e, quando
Henrique tocou no nome da Lua, perguntando por que eu tinha exigido que ela
fosse embora, eu cortei o assunto. Era muita cara de pau da parte dele.
— Acho que você vai se arrepender. — ele me avisou
antes de sair, mas eu não respondi. Raquel levou vários CDs de que eu gostava,
como de Blake Shelton, Chris Young e Brad Paisley. Só música country de
qualidade. Ela era carinhosa, demonstrava preocupação com meu estado, mas
estava na cara que a nossa relação tinha mudado. Eu não sentia mais a mesma
faísca em seus olhos, aquele olhar que me colocava cheio de desejo. E não era
somente pela situação, pelo momento. Era por nós. Eu tinha mudado, meus
sentimentos já não eram mais os mesmos, e, infelizmente, aquela minha nova fase
não incluía Raquel.
— Quando vai dizer a ela? — perguntou na primeira
visita que me fez, dois dias após o acidente. Disfarcei o incômodo com aquela
pergunta olhando para os CDs em minhas mãos. Raquel pegou um deles, e, quando a
encarei, ela me olhava como uma mãe pronta para dar uma bronca no filho.
— Não sei do que você está falando, Raquel. —
respondi, ignorando seu olhar de repreensão. Cruzei os braços e desviei o
rosto. Eu estava agindo como uma criança.
— Quando vai deixar de ser cabeça-dura, Perigoso? — A
primeira parte da sua frase soou dura e implacável, realmente chamando minha
atenção, mas aquela frieza toda foi quebrada quando Raquel usou meu apelido. —
Você é melhor do que isso, Arthur. É mais do que essa pose de pegador sem
sentimentos, eu tenho certeza. Eu não me engano, sei quem você é desde que te
conheci. E tenho certeza de que a novata também sabe. Não jogue uma chance como
essa fora, pode ser a única. — Apesar de falar sério, Raquel piscou de um jeito
divertido, me fazendo sorrir.
Após sua visita, pensei em suas palavras, e pela primeira vez eu dormi bem. Era
uma loucura, mas podia sentir o cheiro da Lua. Sonhei com ela dizendo que
estava ali, mas quando acordei vi o quarto vazio. Aquele sonho estranho se
repetiu na noite seguinte. Era como se, ao sonhar com ela, o calor do seu corpo
e o seu aroma entrassem em mim. Então, eu dormia calmo e sereno. Certa manhã,
eu a vi saindo do meu quarto. No primeiro momento fiquei bravo por ela ter me
desobedecido, por todos terem ido contra a minha vontade, mas, quando ela disse
que me queria e que estava ali por mim, levei um baque. Eu me senti desarmado e
sem palavras para rebatê-la. Vi a mágoa em seus olhos e me amaldiçoei por tê-la
tratado tão mal. Naquela noite, adormeci aguardando as lembranças ou os sonhos
chegarem. Não sabia bem do que se tratava, só que precisava daquilo para
dormir, para superar mais um dia. Foi então que o cheiro da Lua tomou conta de
mim. Um aroma doce e delicado. Fechei os olhos, e talvez, quem sabe pelo menos
daquela vez, meu pai tivesse razão. Desejei que Lua estivesse ao meu lado,
aquela patricinha mimada que chegou atolando os sapatos na lama e torcendo o
nariz para o meu cheiro. Revivi a cena e as nossas brigas em minha cabeça, eu
pelado no galpão, Lua no chiqueiro, todas as vezes que nos provocamos para
esconder os nossos verdadeiros sentimentos.
— Lua.
— murmurei seu nome, como se aquilo pudesse trazê-la de volta. Como se eu
pudesse, com um simples chamado, fazê-la sentir por mim o que eu sentia por
ela. Adormeci como sempre, sentindo minha Cristal junto a mim.
***
Durante a madrugada, senti uma leve fisgada no pé
esquerdo. Fiquei assustado, além da dormência eu não sentia mais nada. Talvez
fosse só impressão, mas eu tinha que conferir. Abri os olhos e tive uma grata
surpresa quando vi minha Lua ao meu lado. Ela dormia na minha cama. De lado,
deitada sobre um dos braços e com uma das mãos em cima do meu peito. Fiquei
paralisado. Por alguns segundos, eu observei sua mão subir e descer com os
movimentos da minha respiração. Olhei seu rosto e percebi quão serena ela
estava. Passei um braço por suas costas e a trouxe para mais perto. Dei um beijo
em sua cabeça e fiquei assim por um tempo.
Um barulho fez minha atenção se voltar para a porta do quarto. Uma enfermeira,
que eu já conhecia bem, fechou a cara para a cena que viu. Eu entendia, aquilo
não era comum, e me questionei como Lua havia conseguido entrar fora do horário
de visita. Pedi silêncio para a enfermeira levando o indicador à boca. Ela
ficou ainda mais séria, mas, ao olhar para a mulher que estava ao meu lado, sua
expressão se suavizou.
— Pelo menos ela não está no banheiro. — disse ela, de
uma forma mais gentil.
— Como? — Fiquei confuso, sem entender bulhufas do que
ela havia falado.
— A garota. — Apontou para Lua e ficou em silêncio, enquanto aferia minha pressão.
Após contar quantas vezes meu coração batia por segundo, continuou: — Ela faz
isso há dias. Passa a noite com você e se esconde no banheiro quando chega a
hora das rondas médicas. — Abri a boca e fechei, tentando processar o que a
enfermeira dizia. Era ela. Lua
estava o tempo todo comigo. Um sorriso despontou em meu rosto, e a enfermeira,
vendo minha reação, deu um leve aceno com a cabeça, assentindo. Fez algumas
anotações em minha ficha, mas, antes de sair, disse algo que ficou impresso em
mim.
— Você tem sorte. Nunca vi amor tão grande. —
Olhei para Lua em meus braços. Será que Cristal estava
apaixonada? Vários sentimentos diferentes tomaram conta de mim. Sentia ciúme,
uma paixão louca, além da vontade de mantê-la nos meus braços para sempre.
Fitei novamente seu belo rosto e, apesar de ela parecer tranquila, eu podia ver
as olheiras, o jeito como dormia, a respiração pesada. Lua estava visivelmente
cansada.
— Dorme, minha Potranca. — Acariciei seu cabelo e ela
se aconchegou no meu peito. — Eu não vou a lugar algum.
Peguei no sono abraçado à única mulher que eu queria comigo. Acordei imaginando
se tudo aquilo tinha sido um sonho, um sonho bom, mas ainda assim um sonho. Foi
então que percebi que não era sonho. Lua estava ao meu lado, junto a mim.
Respirei fundo e seu aroma invadiu meu corpo, trazendo paz para a minha alma.
Eu queria abrir os olhos, mas não podia, não saberia o que dizer. A vontade de
tê-la ao meu lado era maior que tudo. Desejava que Lua ficasse. Mas para quê?
Eu não tinha mais nada a oferecer, a não ser a descoberta de que pela primeira
vez eu estava apaixonado.
Assim que o dia amanheceu, eu tive que tomar uma decisão. Lua acordou
assustada, olhando de um lado para outro, com uma carinha de quem tinha sido
pega em flagrante. Eu a segurei em meus braços para que não fugisse.
— Desculpa, Cristal. — Um pedido que saiu
estrangulado, mas que não bastava, eu queria mais. — Fica aqui comigo? — Eu a
encarei, aguardando uma resposta. Desejando que ela dissesse sim.
— Por favor, não me manda mais embora. — ela disse com
lágrimas nos olhos. Lua chorando, eu nunca me acostumaria. Seu pedido me pegou
desprevenido. Toda a sua máscara de garota da cidade caiu. Deitou-se em meu
peito e levou a mão à boca, tentando sufocar o choro. — Eu quero ficar aqui com
você.
— Então fica. — respondi, seguro do que falava. Nunca
tinha sentido tanta certeza. — Fica aqui comigo. — Sabia que estava sendo
egoísta ao prender Lua a mim, mas o medo de vê-la com outro fez com que eu
engolisse o orgulho. Cristal se levantou e me olhou emocionada.
— Eu vou ficar, mas eu quero mais. — Desviou os olhos
por alguns segundos, mas logo voltou a me encarar com uma expressão segura,
algo que predominava nela. — Eu quero você. Não só como amante. — Fiquei sem
entender o que ela propunha. — Quer namorar comigo,
Arthur? — Engasguei e, se não fosse pelas minhas pernas mortas,
eu teria pulado da cama pelo tamanho do susto. — Eu quero tentar — ela
continuou. — Sei que vai ser difícil, seu mundo é muito diferente do meu. Eu...
— Gaguejou antes de completar. — Eu não sou como as mulheres daqui, mas quero o
benefício da dúvida. Eu posso te fazer feliz. Me dá uma chance? —
O tempo parou por alguns minutos, e nenhum de nós
ousou falar. Lua se sentou na cama e se mexeu desconfortável. Quando mordeu o
lábio inferior, fez as minhas dúvidas desaparecerem.
— Acho que vou fazer esse sacrifício. Vem aqui. —
falei, brincando. Eu a puxei para perto e nos beijamos, lenta e carinhosamente.
Seus lábios se abriam recebendo a minha língua e a acariciando. Senti a
excitação tomar conta de mim, e logo a afastei. Não sabia o que poderia fazer.
Ainda não havia tido aquela conversa com o médico, e não suportaria descobrir
que não funcionava mais. Tive medo de ter perdido a virilidade.
— O que foi? — ela questionou e eu observei as
expressões do seu rosto. Uma linha surgiu em sua testa e, quando vi, eu já
estava acariciando sua pele, desfazendo-a.
— Nada. Só vamos com calma, tá? — pedi, tentando
fazê-la entender que não era nada com ela. Minha família escolheu justamente
aquele momento para invadir o quarto. Lua deu um salto, se levantou da cama e
escondeu o rosto, um pouco envergonhada. Não pude deixar de sorrir. Era um lado
dela que eu ainda não conhecia.
— Até que enfim vocês se acertaram! — Mel gritou, animada. Chay estava ao seu lado e meu tio um pouco atrás, com um
jeito retraído, como se não quisesse se aproximar. Peguei na mão da Lua e a
puxei para mais perto da cama. Era ali que eu a queria, ao meu lado.
— Gentil como um coice de mula e tão discreta quanto
um carro alegórico. — brinquei com a Mel.
Desde o acidente eu não sentia tanta alegria por simplesmente estar vivo e
fazer parte de uma família tão perfeita quanto aquela. E agradecia por Cristal
estar ao meu lado.
N/A: Meninas, vocês estão viciadas demais hahaha Os comentários estão chegando ao 10 muito rápido rs. Derretendo de amores por esse capítulo <3 Gostaram? Até que enfim eles se acertaram de vez! Se acharem o capítulo confuso, podem falar. Porque o "Pov" da Lua foi super rápido.
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Ps: Meninas que acompanham BC, cadê os comentários??? Fiquei chateada, só tem 4 até agora.
Realmente estamos viciadas essa web é maravilhosa!
ResponderExcluirQuero mas
Tô amando essa web, finalmente a Lua e o Arthur juntos, mas tá estranha essa história de que o pai dela não vai gostar deles juntos haha
ResponderExcluirBy: Viic'
É um vício essa web! É mt linda! Quero mais
ResponderExcluirAté que enfim eles se acertaram!! Lua criou coragem e pediu ele em namoro, só faltam "divulgar" esse amor pra todos, inclusive o pai dela.
ResponderExcluirNão tem como não viciar nessa web, é muito boa!!
Helena
Aleluia
ResponderExcluirAmei esse capítulo muito amor ♥♥♥
ResponderExcluirAí q Capítulo Cutii*--* Amei De Paixão ,espero q agora eles fiquem juntos de uma vez,só to com medo do segredo q o Tio do Arthur falo pra Lu pergunta pro Pai dela ,Morrendo de Medo *--*
ResponderExcluirAté que enfim eles estão juntos! Que amor, posta mais
ResponderExcluirAaaaaaaaaaah queee linndooos será que o thur vai se recuperar logo? Lua pedindo ele em namoro que fofo. Estou ansiosa d+ kkk posta logoo
ResponderExcluirFany
Mdsss que lindooo... Finalmente eles dois então juntos!! Tomara q Arthur se recupere logo!! Não demore de posta o proximooo!!
ResponderExcluirMds eles tao junto de nv gracas a deus 😇😇😇
ResponderExcluirEu realmente estou viciada nesta web, ela é maravilhosa!
ResponderExcluirGraças a Deus que eles estão bem novamente :)
Posta mais!
Parabéns está magnífica!!
Essa web é maravilhosaaa!! *--* ain, q bom q ele se acertaram <3 mas to curiosa pelo motivo do qual Santiago n aprova.. e tbm pq o pai da Lua se preocupa tanto cm o Arthur... Posta maisss pff
ResponderExcluirEssa web é maravilhosaaa!! *--* ain, q bom q ele se acertaram <3 mas to curiosa pelo motivo do qual Santiago n aprova.. e tbm pq o pai da Lua se preocupa tanto cm o Arthur... Posta maisss pff
ResponderExcluirAh graças a Deus se acertaram ;) o Arthur adorou ver a cristal vermelhinha de vergonha.Tomara que esse momento de felicidade não seja breve.
ResponderExcluirCapítulo perfeito *-*
ResponderExcluirFernanda