Belo Desastre
Capítulo 35 : Não, obrigada (Parte 2)
Ele olhou para baixo, para nossas mãos, e apertou a
minha, franzindo um pouco as sobrancelhas.
— Falando em cansaço, estou exausta. — eu disse
baixinho. — Vou para cama, baby. — Olhei para todos os outros. — Boa noite,
pessoal.
— Boa noite, filha — disse Jim.
Os irmãos de Arthur me deram boa noite, e subi as
escadas.
— Também vou dormir. — ouvi-o dizer.
— Aposto que vai. — disse Trenton, provocando-o.
— Maldito sortudo. — resmungou Tyler.
— Ei, não vamos falar da irmã de vocês desse jeito. —
Jim avisou.
Senti meu estômago se contorcer. A única família de
verdade que eu tivera em anos foram os pais de Melanie, e, embora Mark e Pam
sempre tivessem cuidado de mim com verdadeira bondade, eram pais emprestados.
Aqueles seis homens barulhentos, desbocados e adoráveis lá embaixo tinham me
recebido de braços abertos, e amanhã eu diria adeus a eles pela última vez.
Arthur segurou a porta do quarto antes que se fechasse e ficou parado onde
estava.
— Quer que eu espere no corredor enquanto você se
troca?
— Vou tomar uma ducha e me visto no banheiro.
Ele esfregou a nuca.
— Tudo bem. Vou fazer uma cama pra mim então.
Assenti e fui para o banheiro. Lavei-me com força no
chuveiro detonado, concentrando-me nas manchas de água e nos restos de sabão
para lutar contra o medo que eu sentia tanto pela noite quanto pela manhã que
eu tinha pela frente. Quando voltei para o quarto, Arthur jogava um travesseiro
no chão em sua cama improvisada. Ele me deu um sorriso fraco antes de ir tomar
banho.
Fui para a cama, puxando as cobertas até o peito,
tentando ignorar os cobertores no chão. Quando Arthur voltou, ficou olhando
para eles com a mesma tristeza que eu senti. Depois apagou a luz,
aconchegando-se no travesseiro. Fiquei em silêncio por alguns minutos e então o
ouvi soltar um longo e triste suspiro.
— Essa é nossa última noite juntos, não é?
Esperei um instante, tentando pensar na coisa certa a
dizer.
— Não quero brigar, Thur. Só vamos dormir, tá?
Ao ouvi-lo se mexer, me virei de lado para olhar para
ele, pressionando a bochecha no travesseiro. Ele apoiou a cabeça na mão e ficou
me encarando, olhando fundo nos meus olhos.
— Eu te amo.
Observei-o por um momento.
— Você prometeu.
— Eu prometi que isso não era um esquema para
voltarmos a ficar juntos. Não era mesmo. — Ele estendeu a mão para encostar na
minha. — Mas, se isso significasse estar com você de novo, não posso dizer que
não consideraria a possibilidade.
— Eu me importo com você. Não quero que você se magoe,
mas eu devia ter seguido meu instinto desde o começo. A gente nunca teria dado
certo.
— Mas você me amava de verdade, não é?
Pressionei os lábios um no outro.
— Ainda amo.
Os olhos dele ganharam brilho e ele apertou minha mão.
— Posso te pedir um favor?
— Eu estou no meio da última coisa que você me pediu
para fazer. — falei com um sorriso forçado.
As feições dele estavam firmes, sem se incomodar com a
minha expressão.
— Se realmente chegou o fim… se você realmente não
quer mais nada comigo… me deixa te abraçar hoje?
— Não acho uma boa ideia, Thur.
Ele apertou a mão sobre a minha.
— Por favor. Não consigo dormir sabendo que você está
a meio metro de mim e que nunca mais vou ter essa chance.
Encarei os olhos desesperados dele por um instante e
depois franzi a testa.
— Não vou transar com você.
Ele balançou a cabeça.
— Não é isso que estou pedindo.
Fiquei olhando o quarto sob a luz difusa, pensando nas
consequências, me perguntando se eu conseguiria dizer não a Arthur se ele
mudasse de ideia. Fechei os olhos com força e então me afastei da beirada da
cama virando o cobertor. Ele subiu na cama comigo e rapidamente me abraçou com
força. Seu peito nu subia e descia com a respiração irregular e me amaldiçoei
por me sentir tão em paz encostada em sua pele.
— Vou sentir falta disso. — falei.
Arthur beijou meus cabelos e me puxou para junto de
si. Ele parecia incapaz de ficar perto o bastante de mim. Enterrou o rosto no
meu pescoço e descansei a mão confortavelmente em suas costas, embora estivesse
com o coração tão partido quanto ele. Ele inspirou com dificuldade e encostou a
testa no meu pescoço, fazendo pressão com os dedos nas minhas costas. Por mais
infelizes que estivéssemos na última noite da aposta, dessa vez era muito,
muito pior.
— Eu… acho que não consigo fazer isso, Arthur.
Ele me puxou com mais força para junto de si e senti a
primeira lágrima cair do meu olho e escorrer pela minha têmpora.
— Não consigo fazer isso. — falei, cerrando com força
os olhos.
— Então não faça. — ele me disse, com a boca encostada
na minha pele.
— Me dá mais uma chance.
Tentei me afastar dele, mas sua pegada era tão firme
que impedia qualquer possibilidade de fuga. Cobri o rosto com ambas as mãos
enquanto meus soluços nos chacoalhavam. Ele olhou para mim com olhos pesados e
úmidos. Com seus dedos grandes e macios, puxou as mãos que cobriam meu rosto e
beijou a palma de uma delas. Inspirei, vacilante, enquanto ele olhava para os
meus lábios e voltava a me olhar nos olhos.
— Eu nunca vou amar alguém como amo você, Beija-Flor.
Funguei e pus a mão no rosto dele.
— Eu não posso.
— Eu sei. — ele disse, com a voz partida. — Eu nunca acreditei
que era bom o bastante pra você.
Meu rosto ficou enrugado e balancei a cabeça.
— Não é só você, Thur. Não somos bons um para o outro.
Ele balançou a cabeça, querendo dizer alguma coisa,
mas pensou melhor e não falou nada. Depois de inspirar longa e profundamente,
descansou a cabeça no meu peito. Quando os números verdes no relógio marcaram
onze horas, a respiração dele finalmente ficou mais lenta e regular. Meus olhos
ficaram pesados, e pisquei algumas vezes antes de pegar no sono.
*
— Ai! — gritei, puxando a mão do fogão e
automaticamente levando-a à boca.
— Você está bem, Flor? — Arthur me perguntou,
arrastando os pés no chão e enfiando uma camiseta pela cabeça. — Cacete! O chão
está congelando!
Abafei uma risadinha enquanto o observava pular de um
pé para o outro até que as solas se acostumassem ao piso frio. O sol mal tinha
acabado de surgir por entre as persianas e todos os Aguiar, exceto um, estavam dormindo profundamente.
Empurrei a antiga forma de estanho mais para o fundo do forno e depois o
fechei, virando-me para resfriar os dedos debaixo da torneira.
— Pode voltar pra cama. Eu só tinha que colocar o peru
no forno.
— Você vem? — ele me perguntou, envolvendo o peito com
os braços para se proteger do frio.
— Vou.
— Vai na frente. — disse ele, apontando para a escada. Arthur arrancou
a camiseta quando enfiamos as pernas sob as cobertas puxando o cobertor até o
pescoço. Ele me apertou forte enquanto tremíamos de frio, esperando o corpo se
aquecer no pequeno espaço entre nossa pele e as cobertas. Senti seus lábios nos
meus cabelos, e depois os movimentos em sua garganta enquanto ele falava.
— Olha, Flor. Está nevando.
Eu me virei para olhar pela janela. Os flocos brancos
só eram visíveis sob o brilho do poste da rua.
— Parece Natal. — falei, com a pele finalmente
aquecida encostada na dele.
Arthur suspirou e eu me virei para ver a expressão em
seu rosto.
— Que foi?
— Você não vai estar aqui no Natal.
— Eu estou aqui agora.
Ele levantou um dos cantos da boca e se inclinou para
beijar meus lábios. Eu recuei e balancei a cabeça.
— Thur…
Ele me pegou com mais força e abaixou o queixo, com
determinação nos olhos castanhos.
— Tenho menos de vinte e quatro horas com você, Flor.
Vou te beijar. Vou te beijar muito hoje. O dia inteiro. Em todas as
oportunidades que eu tiver. Se você quiser que eu pare é só falar, mas, até
você fazer isso, vou fazer cada segundo do meu último dia com você valer a
pena.
— Arthur…
Pensei por um instante e cheguei à conclusão de que
ele não tinha nenhuma ilusão quanto ao que aconteceria quando me levasse de
volta para casa. Eu tinha ido até ali para fingir, e, por mais difícil que
fosse para nós dois depois, eu não queria lhe dizer não. Quando ele percebeu
que eu estava encarando seus lábios, o canto de sua boca se ergueu de novo, e
ele se abaixou para pressionar a boca macia na minha. O começo foi doce e
inocente, mas, no momento em que seus lábios se abriram, acariciei a língua
dele com a minha. Seu corpo ficou instantaneamente tenso, e ele inspirou fundo
pelo nariz, pressionando o corpo no meu. Deixei meu joelho cair para o lado
enquanto ele vinha para cima de mim, sem nunca tirar a boca da minha. Arthur
não perdeu tempo e tirou minha roupa e, quando não havia mais nenhum tecido
entre nós, ele se agarrou às videiras de ferro da cabeceira da cama e, em um
rápido movimento, estava dentro de mim. Mordi o lábio com força, abafando o
grito que teimava em sair pela garganta. Ele gemeu com a boca encostada na
minha, e pressionei os pés no colchão, me ancorando para que pudesse erguer o
quadril e alcançar o dele. Com uma das mãos no ferro da cama e a outra na minha
nuca, ele me penetrava repetidas vezes, e minhas pernas tremiam com seus
movimentos firmes e determinados. Sua boca buscava a minha e eu podia sentir a
vibração de seus profundos gemidos em meu peito, enquanto ele mantinha a
promessa de fazer com que o nosso último dia juntos fosse memorável. Eu poderia
passar mil anos tentando bloquear aquele momento da memória, e ele ainda
arderia em minha mente.
Uma hora tinha se passado quando fechei os olhos com
força, e cada nervo meu estava concentrado nos tremores do meu ventre. Arthur
prendeu a respiração quando me penetrou pela última vez. Caí de encontro ao
colchão, completamente exaurida. O peito dele subia e descia com sua respiração
profunda. Ele estava sem fala e pingando de suor.
Ouvi vozes lá embaixo e cobri a boca, dando risadinhas
por causa de nosso comportamento impróprio. Arthur se virou e ficou analisando
o meu rosto com seus ternos olhos castanhos.
— Você disse que só ia me beijar. — falei, com um largo
sorriso no rosto.
Enquanto eu estava ali deitada, encostada em sua pele
desnuda e vendo o amor incondicional em seus olhos, deixei de lado a decepção,
a raiva e minha determinação teimosa. Eu o amava e, não importava quais fossem
meus motivos para viver sem ele, eu sabia que não era isso que eu queria. Mesmo
que eu não tivesse mudado de ideia, era impossível para nós dois ficarmos
afastados um do outro.
— Por que a gente não fica na cama o dia inteiro? —
ele sorriu.
— Eu vim aqui para cozinhar, lembra?
— Não, você veio aqui para me ajudar a fazer isso
daqui a oito horas.
Pus a mão no rosto dele, a urgência de pôr fim ao
nosso sofrimento tinha se tornado intolerável. Quando eu dissesse a ele que
tinha muda de ideia e que as coisas voltariam ao normal, não teríamos que
passar dia fingindo. Poderíamos passar o dia comemorando em vez de fingir.
— Arthur, acho que a gente…
— Não fala nada. Não quero pensar nisso até que seja
inevitável.
Ele se levantou e vestiu a cueca, caminhando até onde
estava minha mala. Jogou minhas roupas na cama e depois colocou a camiseta.
— Quero me lembrar do dia de hoje como um dia bom.
*
Preparei ovos para o café da manhã e sanduíches para o
almoço e, quando o jogo teve início, comecei a preparar o jantar. Arthur ficou
atrás de mim em todas as oportunidades, envolvendo minha cintura com os braços
e colando os lábios no meu pescoço. Eu me peguei olhando de relance para o
relógio, ansiosa para conseguir ficar um momento sozinha com ele e lhe contar
sobre a minha decisão. Estava louca para ver o olhar em seu rosto e para
recomeçarmos de onde havíamos parado.
O dia foi repleto de risadas, conversas e reclamações
de Tyler e as constantes demonstrações de afeto de Arthur.
— Vão para o quarto, Arthur! Meu Deus! — Tyler
resmungou.
— Você está adquirindo um terrível tom de verde. —
disse Thomas, provocando o irmão.
— É porque eles estão me dando náuseas. Não estou com
ciúme babaca. — Tyler respondeu com desdém.
— Deixe os dois em paz, Ty. — disse Jim ao filho em tom de aviso.
Quando nos sentamos para jantar, Jim insistiu que
Arthur cortasse o peru. Sorri enquanto ele se levantava, orgulhoso, para
atender ao pedido do pai. Fiquei um pouco nervosa até que choveram elogios. Na
hora em que servi a torta, não havia mais um pedaço de comida na mesa.
— Será que fiz comida suficiente? — dei risada.
Jim sorriu, puxando o garfo para se preparar para a
sobremesa.
— Você fez bastante, Lua. A gente só quis se esbaldar
até o próximo a menos que você queira fazer tudo isso de novo no Natal. Você é
uma Aguiar agora. Te espero em todos os feriados, e não é para cozinhar.
Olhei de relance para Arthur, cujo sorriso tinha se
desvanecido, e meu coração se afundou no peito. Eu tinha que contar logo para
ele.
— Obrigada, Jim.
— Não diz isso pra ela, pai. — falou Trenton —
Ela tem que cozinhar sim. Eu não comia assim desde que
tinha cinco anos.
Ele enfiou na boca meia fatia de torta de noz-pecã,
gemendo de satisfação. Eu me senti em casa, sentada em volta de uma mesa cheia
de homens se reclinavam na cadeira, esfregando a barriga cheia. Fui tomada pela
emoção quando me pus a imaginar o Natal, a Páscoa e todos os outros feriados
que eu passaria àquela mesa. Meu único desejo era fazer parte daquela família
bagunceira e barulhenta que eu adorava.
Quando a torta acabou, os irmãos de Arthur começaram a
limpar a mesa e os gêmeos foram lavar a louça.
— Eu faço isso. — falei, me levantando.
Jim balançou a cabeça em negativa.
— Não faz, não. Os meninos podem cuidar disso. Você
vai descansar no sofá com o Arthur. Vocês já trabalharam duro, filha.
Os gêmeos ficaram jogando água um no outro, e Trenton
soltou um palavrão quando escorregou em uma poça e derrubou um prato. Thomas
xingou os irmãos e foi pegar a vassoura e a pá para recolher os cacos de vidro.
Jim deu uns tapinhas no ombro dos filhos e depois me abraçou antes de se
retirar para dormir.
Arthur pôs minhas pernas no colo e tirou meus sapatos,
massageando a sola dos meus pés com os polegares. Reclinei a cabeça e suspirei.
— Esse foi o melhor Dia de Ação de Graças que tivemos
desde minha mãe morreu.
Ergui a cabeça para ver a expressão dele. Arthur
estava sorrindo, havia uma pontinha de tristeza naquele sorriso.
— Estou feliz por estar aqui para presenciar isso.
A expressão dele se alterou e me preparei para o que
ele estava presa a dizer. Meu coração socava no peito, na esperança de que ele
me pedisse para voltar, para que eu pudesse dizer “sim”. Las Vegas parecia um
passado distante, agora que eu estava no lar da minha nova família.
— Eu estou diferente. Não sei o que aconteceu comigo
em Vegas. Aquele não era eu. Fiquei obcecado pensando em tudo que poderíamos
comprar com aquele dinheiro. Eu não vi como você ficou magoada por querer te
levar de volta para aquilo, mas no fundo eu acho que sabia. Eu fiz por merecer
você ter me largado. Mereci todo o sono que perdi e toda a dor que senti. Eu
precisava de tudo aquilo para me dar conta de quanto preciso de você, e do que
estou disposto a fazer para te manter na minha vida.
Mordi o lábio, impaciente para chegar a parte em que
eu diria “sim”. Eu queria que ele me levasse de volta para o apartamento, para
passarmos o resto da noite comemorando. Eu mal podia esperar para relaxar no
sofá novo com Totó, assistindo a filmes e rindo, como costumávamos fazer.
— Você disse que não quer mais nada comigo, e eu
aceito isso. Sou uma pessoa diferente desde que te conheci. Eu mudei… para
melhor. Mais não importa quanto eu me esforce, parece que não consigo fazer as
coisa direito com você. Nós éramos amigos primeiro, e eu não posso te perde
Beija-Flor. Eu sempre vou te amar, mas, se não consigo te fazer feliz, não faz
muito sentido tentar ter você de volta. Não consigo me imaginar com nenhuma
outra pessoa, mas vou ficar feliz contanto que a gente continue amigos.
— Você quer que a gente seja amigos? — perguntei, as
palavras ardendo em minha boca.
— Eu quero que você seja feliz. E farei o que for
preciso para que isso aconteça.
Minhas entranhas se contorceram ao ouvir essas
palavras, e fique surpresa ao perceber como era forte aquela dor. Ele estava
desistindo de mim, exatamente quando eu não queria isso. Eu podia ter falado a
ele que havia mudado de ideia e ele teria voltado atrás em tudo que acabara de
dizer, mas eu sabia que não era justo para nenhum de nós continuar juntos logo
quando ele havia se libertado.
Sorri para lutar contra as lágrimas.
— Aposto cinquenta paus que você vai me agradecer por
isso quando conhecer sua futura esposa.
Arthur juntou as sobrancelhas numa expressão triste.
— Essa é uma aposta fácil. A única mulher com quem
algum dia eu casaria acabou de partir o meu coração.
Não consegui forçar um sorriso depois dessa. Limpei os
olhos e me levantei.
— Acho que já está na hora de você me levar pra casa.
— Ah, vamos, Beija-Flor. Desculpa, não teve graça.
— Não é isso, Thur. Eu só estou cansada e pronta pra
ir pra casa.
Ele inspirou com dificuldade e, concordando, se
levantou. Despedi me dos irmãos dele e pedi a Trenton que mandasse “tchau” para
Jim por mim. Arthur estava parado na porta com nossas malas enquanto todos
combinavam de voltar no Natal. Mantive o sorriso no rosto até passar pela porta
e sair dali.
Quando Arthur me acompanhou no caminho até o Morgan,
seu rosto ainda tinha um ar triste, mas o tormento não estava mais lá. No fim
das contas, o fim de semana não tinha sido uma armação para tentar me
reconquistar. Tinha sido um encerramento. Ele se inclinou para me beijar no
rosto e segurou a porta, mantendo-a aberta, esperando que eu entrasse.
— Obrigado por hoje. Você não sabe como deixou minha
família feliz.
Parei no começo da escada.
— Você vai contar a eles amanhã, não vai?
Ele olhou para o estacionamento e depois para mim.
— Tenho certeza que eles já sabem. Você não é a única
que consegue fazer cara de paisagem, Beija-Flor.
Fiquei encarando Arthur, chocada, e, pela primeira vez
desde que nos conhecíamos, ele foi embora sem olhar para trás.
Hello Hello, meninas!
Me encontro destruída depois desse capítulo. Vou confessar, eu chorei quando eu li pela primeira vez e chorei agora na hora de postar de novo :(
Não me matem pelo que aconteceu, tem muita coisa pra rolar ainda. Tenho certeza que vocês vão gostar...
COMENTEM AÍ, SOBRE O QUE ACHARAM!
Obs: Nada de "posta mais", "continua", "++++".
Meu Deus o Arthur não pode desistir da Lua eles que que ficar juntos eles foram feito um pro outro
ResponderExcluirNossa Arthur aceitou isso muito fácil
ResponderExcluirAin logo agora que a lua iria dizer sim!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue merda... Não acredito nisso... Não pode ficar assim... Por que ela não falou para ele que o queria de volta... Que merda que merda que merda. Estou com uma vontade de enforcar a Lua. Droga... Vai atrás dele. Que raiva.
ResponderExcluirQue merda... Não acredito nisso... Não pode ficar assim... Por que ela não falou para ele que o queria de volta... Que merda que merda que merda. Estou com uma vontade de enforcar a Lua. Droga... Vai atrás dele. Que raiva.
ResponderExcluirMeu deus :( , chorei aqui lendo esse cap, hora que eles se abraçaram na cama, como se realmente fosse a última vez que iriam estar juntos. Lua devia ter interrompido ele e falado seu "sim" , falado que aceitava ele, mas não, deixou ele continuar e não disse nada.
ResponderExcluirHelena
Tava desatualizada e acabei de ler os caps que faltava. Lua devia ter falado o "sim" , ela não pode deixar o Arthur ir assim!
ResponderExcluirBia
Nosa Chorei aqui Lendo,Esses dois são dois Teimosos,Anciosa para. O Próximo Capítulo *---*
ResponderExcluirMaaaais, que dor no coração. ..
ResponderExcluirJulia
Não creio. Quando tudo parece que vai voltar ao normal, ele resolve desistir. Anem anem anem
ResponderExcluirNaoooo!!! Eles têm que ficar juntos logo!
ResponderExcluirEita será que vai resistir
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