15 dias para confessar - Flores

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Pov Narrador

     Todo o dia é stressante para Lua quando ela está de mau humor. Não é necessário fazerem muita coisa para lhe irritarem. Basta abrirem a boca no momento errado.

     O dia começou mal a partir do momento em que não pôde falar ou beijar o seu marido. Estava chateada com ele desde a noite passada após ele recusar ter sexo com ela e mostrar-se preocupado com a morte da ex-namorada. De seguida, após chegar ao seu trabalho, apanhou dois funcionários a falarem sobre o sucedido com Arthur. Eles diziam que ele só se safou por a sua mulher ser advogada, o que lhe irritou demasiado. Os restantes acontecidos podiam ter sido evitados, mas Lua encontrava-se num dia não! 

     Bateram à porta dela por volta das 17h. Faltava uma hora para ela ir pra casa e não via a porra do relógio passar. 

- Tens uma visita. - Disse Anna, colocando só a sua cabeça dentro do escritório de Lua.
- Seja quem for, manda embora. - Ordenou Lua com os olhos postos no computador.
- Não digas isso.
- Porra Anna, não me irrites. Manda embora.
- Mas é importante.
- Pode até ser o presidente da república. Eu hoje não quero ver ninguém.
- Estás assim tão irritada por quê?
- Porque... - Lua suspirou e baixou as folhas que tinha em mãos. - Porque as pessoas irritam-me.
- Até eu? - Do outro lado da porta, Lua escutou uma voz mais grossa que foi entrando aos poucos. - Desculpa. Esqueci-me de trazer flores.
- Principalmente tu! Vai embora!
- Lua! - Arthur suspirou. - Para de ser assim. - Pediu ele. - Saí do trabalho mais cedo para poder te vir buscar e é assim que reages? Olha que não faz bem ao bebé.
- Deixa o bebé quieto. Ele está muito bem.
- Eu sei que está. Tem uma mãe linda. - Arthur andou até à frente da secretária de Lua, pousando as mãos sobre a mesa e encarando a advogada.
- Bem, eu estou a mais. Vou saindo. Digo que estás ocupada, sim? - Anna percebeu o clima e saiu de sala, trancando-a por fora. 
- Ela é de mais! - Arthur riu. - Não me vais dar um beijo? - Lua continuou a trabalhar e não respondeu. - Princesa... - Arthur chamou baixinho. - Vá lá. Vem cá mimar-me. Preciso de ti. - Arthur mordeu o lábio e abriu um botão da sua camisa.
- Agora já precisas? Ontem não querias.
- Dias não são dias. Vá lá. Para de te fazer de má. Vem ao menos dar-me um beijo. 


     Lua, a muito custo, levantou-se, de braços cruzados, bufando por todo o lado até fazer um barulho com os lábios, e foi até aos pés de Arthur. Colocou os seus entre os dele e as suas mãos sobre a cintura do médica. Dedilhou até aos botões da camisa dele e subiu até ao seu peito. Segurou o cabeção da camisa que ele tinha vestida e puxou-o para si. Encostou o seus lábios aos dele  para finalmente beijar-lhe. 

     Arthur largou os lábios dela para poder se sentar no sofá que tinha no canto da sala de trabalho de Lua. Sentou-se e puxou Lua para se sentar sobre a sua cintura. Arthur mordeu o lábio e as suas mãos entraram em ação: rapidamente, colocou as mãos por baixo do vestido curto de Lua, explorando toda a sua pele, mesmo por cima da sua meia opaca com a ponta dos dedos. Assim, num movimento mais rápido, alcançou o vestido dela e conseguiu tirar-lhe de uma só vez quando Lua levantou os braços para facilitar-lhe. Arthur alcançou os seios de Lua, tomando-os com as suas mãos, ainda por cima da roupa interior dela. Lua soltou finalmente a sua respiração pesada e não esperou para também lhe tirar a camisa. Desabotoou-a toda e rapidamente jogou-a para o chão. 

- Hoje quero-te. 
- Só hoje?
- Sempre. Quero-te sempre. - Confessou Arthur ainda com as mãos nos seios dela. - Vamos fazer amor como nos velhos tempos... digo, mudamos de lugar. Antes era na secretária e agora é neste pequeno sofá. Temos de ser ágeis. 
- És tão tarado! E tem lá cuidado com o local onde pões as mãos porque o meu peito está sensível.
- Com certeza. Tiro já! - Arthur riu.


     Arthur colocou as mãos sobre a cintura de Lua e pressionou-a para baixo, de modo a ela poder sentir a ereção crescer por baixo das jeans. Nisto, ela começou a movimentar-se suavemente sobre ele e ambos os corpos começaram a ficar cada vez mais ansiosos, cada vez mais a suplicar por contacto. Antes de beijar os lábios de Arthur, Lua juntou-ou o seu corpo ao seu. Assim, estando mais próxima, o médico conseguiu chegar à parte de trás do soutien de Lua e finalmente arrancar-lhe aquela peça. Arthur agarrou o rabo de Lua com as suas mãos e apertou-o, puxando-lhe mais para si.

     Levantaram-se para tirarem as últimas peças de roupa. Lua puxou as calças do marido para baixo juntamente com os seus bóxeres, expondo todo o seu cumprimento erecto. Arthur acabou por tirá-las com a agilidade das suas pernas e ajudou Lua a tirar-lhe as meias opacas que ela usava. Voltaram a sentar-se. Lua voltou a encostar a sua intimidade à de Arthur para se roçarem por mais uns momentos e assim colocarem-se no mesmo ponto.

- Será que a porta está trancada?
- Acho que a Anna tratou disso.
- Também preciso de tratar de algo.
- Do quê? - Perguntou Lua. 

     Logo sentiu Arthur tomar conta da última peça que Lua vestia e, por fim, juntar ambos os corpos de uma vez. Lua não tardou a movimentar o seu corpo para cima e para baixo, devagarinho, enquanto devorava os lábios do seu marido. Arthur continuava com as mãos sobre o rabo dela, ajudando-a a comandar. Já as mãos de Lua, viajavam loucamente entre os cabelos dele e o seu peito, procurando cada vez mais contacto.

- Oh god! - Arthur gemeu.
- Está bom assim?
- O que é que achas? - Arthur mordeu o próprio lábio.

     Os dois estavam a ir lentamente à loucura. Arthur sentia o seu orgasmo a chegar, e massajou Lua para ajudá-la a chegar ao ponto extremo de prazer. 

     As respirações deles eram as únicas coisas que se ouviam, excepto um ou outro gemido que deixavam passar mais alto. Subiam a desciam em conjunto, tal e qual era o prazer que a cada segundo aumentava mais. Depois de muito tempo naquele impasse, os corpos do casal romperam com o pico de todo aquele prazer e ficaram agarrados um ao outro, misturando gargalhadas minimamente baixas. 

- Achas que vou ser despedida? - Perguntou Lua antes de soltar mais uma gargalhada.

(...)

Notas finais:

Mais um capítulo um tanto hot. Esqueci-me a perguntar se aqui alguém se importa com os hots ou não goste de ler porque assim eu colocava qualquer coisa em cima a avisar que o capítulo continha hot e assim não o liam.
Hoje, daqui a mais ou menos uma ou duas horas, vou postar outro capítulo. Ok?

Outra coisaaaaaaa!!
Eu comecei a ler a minha própria fic (pq amor próprio é tudo) LuAr na casa dos segredos. Julgo que já deve ter uns dois anos. Eu dava tantos erros! CARALH*! Eu escrevia "agente" e "intender" fora tantos outros erros. Porra xD Tipo, às vezes eu posso mesmo enganar-me e assim. Só que eu escrevia em todos os capítulos esses mesmos erros. Isto leva-me a querer que evoluí muito como "escritora".
Adiante! Eu disse isto porque estou pensando seriamente em continuar aquela fic. Não sei se alguém aqui leu essa fic. Se leram, digam alguma coisa.


4 comentários:

  1. Não me importo com hot !
    Achei o capítulo muito bom!
    Nossa eu amo a web Luar Na Casa De Segredo!

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  2. kkkkkkkkkkkkk Ela só queria sexo kkkkkk

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  3. Ou Hormonios kkkk essa Lua ta ilaria gravida kkkk ou Arthur tem paciencia ou ele vai matar geral kkkk amando ansiosa por mais :)

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