Milagres do Amor - Cap. 85º | Antepenúltimo Capítulo

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Milagres do Amor | Antepenúltimo Capítulo
Meu rei da Califórnia | Parte 2 - Final

Pov Narrador

– Merda, merda e merda... – Arthur xingava enquanto dirigia pelas ruas de Los Angeles.

Logo que a bomba explodiu ele conseguiu chegar à janela e pular, graças a algumas flores e matos, os machucados não foram mais graves, pois amorteceram sua queda. Mesmo assim seu joelho esquerdo estava latejando, assim como seu ombro.

Já recuperado da queda foi em direção à Bernardo e Alana, roubou um carro e acelerava pelas ruas.

– Você está bem, Arthur? – perguntou Bernardo do seu lado.
– Estou.
– Todos devem estar se descabelando. – disse se referindo aos Aguiar.

Arthur pisou mais no acelerador, sem dúvidas Lua estaria muito abalada.

– O que vamos fazer agora?
– Deixaremos tudo como está, temos que agir rápido. Eles acham que estamos mortos, então temos o elemento surpresa. Só precisamos de algumas confirmações de Alana.

Bernardo assentiu e olhou para trás, se arrependeu no mesmo momento. Alana estava com uma aparência horrível, dava pena de se olhar.

O carro estacionou em frente à casa dos Aguiar, Arthur pegou Alana no colo e ordenou para Bernardo:

– Leve o carro para algum lugar longe daqui, suma com ele. Vou chamar algum segurança para ir no outro carro e te pegar.
– Ok.

Ele entrou na casa e falou com os seguranças, meteu o pé na porta que abriu com um estalo alto. Revelando sua família aos prantos, todos permaneceram imóveis até que Tyler correu até ele e pegou Alana.

– O que aconteceu? – perguntou exasperado olhando os ferimentos graves da namorada.
– Ela apanhou e foi drogada. – disse dando de ombros, varrendo o lugar e não encontrando Lua.
– Por quê?
– Isso só ela pode responder. Pai, preciso de algo para passar o efeito da droga. Ela precisa contar o que aconteceu.

Ricardo saiu de seu estado imóvel e sorriu para o filho indo lhe dar um abraço apertado.

– É bom vê-lo vivo, meu filho. – disse com lágrimas nos olhos.

Depois de Ricardo todos fizeram a mesma coisa. Sorridentes e aliviados.

– Cadê o Bernardo? Ele está bem? Por favor, me diz que ele está vivo. – exasperou Mel.
– Ele está bem, foi deixar o carro roubado em algum canto.

Mel sorriu brilhante e afundou seu rosto no peito do irmão, que acariciou seus cabelos.

– Fica calma, baixinha. Lua está lá em cima?
– Está sim.
– Ok. Pai, faça o que eu falei.

Ricardo assentiu e ele foi em direção ao quarto. Encontrou a cama bagunçada e alguns cacos de vidros pelo chão, escutou o barulho do chuveiro juntamente com alguns choramingos. Apressou-se em ir até lá, se deparando com uma cena que fez seu rosto se contorcer.

Lua estava sentada com as mãos na cabeça, sangue escorria de seu braço que era levado pela água quente. Ela não estava abalada, ela estava… Não tinha palavras para descrever seu estado, desesperada talvez.

– Lua... – Ela não olhou em sua direção imediatamente, apertou as mãos em sua cabeça e a levantou vagarosamente. Não acreditado no que seus ouvidos acabaram de escutar, e muito menos em seus olhos.

Ela o olhava como se visse uma assombração ou um anjo, o que para ela seria o certo. Arthur caminhou em sua direção, fazendo-a se encolher mais.

– Por que você está fazendo isso comigo? – sua voz não passava de um sussurro.
– Fazendo o que? Eu estou bem, meu amor.
– Para! Você não tem esse direito, vem aqui me dizer para seguir em frente sem você como nos filmes? Aparecendo do nada, como um anjo e depois desaparecendo da mesma forma. – os soluços a interrompia.
– Não, eu não vim fazer isso, porque eu não estou morto.
– Depois de tudo que passamos, de tudo que você me prometeu... – ela parecia não escutar o que ele estava falando. Sua cabeça confusa demais, insistia em lhe dizer que ele não era real, mas sim um fruto de sua imaginação ou intervenção divina. – Me prometeu que nunca me deixaria sozinha e agora… estou sozinha. – Abaixou a cabeça e deixou suas unhas voltarem ao seu coro cabeludo.

Arthur se livrou de suas roupas ou o que restou delas e entrou no boxe, agachou-se recebendo a água quente em sua pele, sentindo os machucados arderem, mas não se importou. Passou as mãos no cabelo de Lua, fazendo-a soltar um agoniado e longo gemido de protesto.

– Olha pra mim? – pediu.

Lua mordeu os lábios e não obedeceu, não queria uma despedida… Queria apenas que ele desaparecesse, se não era para tê-lo para sempre um anjo ou algo de sua cabeça não adiantaria, não aplacaria sua dor.

Arthur tentou fazê-la olhar para ele, mas ela se mantinha irredutível presa em seu pequeno mundo destroçado. Ele não podia e é claro, não a culparia. Tanta coisa para uma pessoa só suportar, mas também não poderia deixá-la assim.

A puxou violentamente pelo braço, fazendo-a se chocar contra seu peito, ela gritou pelo susto e espalmou suas mãos, sentindo o qual real ele era. Seu coração saltava freneticamente fazendo seu peito subir e descer visivelmente. Não tento chance de processar a informação por completo, foi puxada para um beijo violento. Assim, todas as suas desconfianças e temores sumiram de sua cabeça, se concentrado apenas no beijo ávido que foi capturada. Seu corpo pressionado contra a parede fria, as mãos grandes e fortes em sua bochecha e pescoço, gemeu… Tudo que queria era isso, algo que a fizesse esquecer.

Quando o sangue se fez sentir, Arthur parou arfante. Lua fechou os olhos, mas logo os abriu enlaçando Arthur pelo pescoço e grudando sua boca na dele, aplacando sua dor.

Ignorando as dores que sentia pelo corpo Arthur a ergueu, enlaçando as pernas dela em sua cintura. Cessou o beijo e atacou seu pescoço, chupando até chegar no vão de seus seios, Lua gemeu de expectativa.

Sem aviso ele desceu sua boca, abocanhando um seio, fazendo Lua gemer alto e agarrar seus cabelos o puxando para mais perto. Ele a prensou na parede, enquanto uma mão tomava conta de um seio, sua boca chupava o outro.

Esquecendo todos os problemas por esse momento, a penetrou com vontade, fazendo com que Lua gemesse alto. Ela mordeu seu pescoço e forçou seus quadris, rebolando com gosto.

Os barulhos de seus quadris e os gemidos altos eram as únicas coisas que se escutava no luxuoso banheiro, a água lavando o suor e um pouco da angustia.

Arthur sentiu seu membro ser esmagado pela intimidade de Lua e a capturou em um beijo barulhento e molhado, impedindo que seu gemido agudo fosse ouvido pela casa. Após se liberar juntamente com Arthur, que foi parando gradativamente de se movimentar dentro dela.

Ela enfiou o rosto na curvatura do pescoço de Arthur e se permitiu chorar baixinho. Ele a deixou despejar sua angustia, mas a acalmou passando as mãos e suas costas e lhe beijando a cabeça.

– Eu te amo, amor. – depositou um beijo casto em seu pescoço. – Nunca iria te deixar assim.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Bom, depois disso, nem sei o que dizer... O que vocês tem a dizer? É uma situação bem confusa e complicada, tô com dó da Nicole :(

Alana não pode vim achar de morrer agora. Ela tem que ajudar eles, fazer pelo menos isso de bom, uma vez na vida. E não fingir...

Sem: Maaais. Continua. Posta mais. +++++++++.

Obrigada!

Beijos.

11 comentários:

  1. Graças à Deis ele tá bem ,trás a Nike de volta pfv

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  2. Ta acabando só faltando um capitulo pra acabaarrrr :,( to chorando aqui....
    Genteeeeee Socorrooooo tem que achar a Nick !!!#Desisperada

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  3. Mesmo não morrendo ele é um anjo <3 Quanto amor... É tão lindo esse amk que um sente pelo outro.. Ainda bem que nada aconteceu. Agora só falta encontrar a Nicole :)

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  4. Meu Deus ,como assim ?ja esta acabando? N pode ser ����

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  5. Aiin oque será que estão fazendo com a nick? Tadinha espero que não aconteça nada de ruim.

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  6. Nick estamos preocupados com você!
    Alana conta primeiro sobre a nick depois morre

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  7. Owh que dor ainda vem que o Arthur esta com ela pra assim terem mais forças pra lutarem a procura da Nick e com certeza irão encontra lá.
    Não acredito que já esta no fim :'((

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  8. Não acredito que já esta quase acabando

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