Milagres
do Amor
Imperfeição e Dúvidas | Parte 2
Pov
Narrador
A noite já estava chegando quando Arthur resolveu ir
embora, e junto nesse momento uma tempestade começou a cair. Ele não poderia
acreditar, respirou fundo e entrou em seu carro. A volta foi mais conturbada
que a ida, a chuva que mais parecia um dilúvio impedia os carros de avançarem rapidamente,
o para-brisa não dava conta de tanta água.
Com toda a calma que não possuía, dirigiu calmamente
pela rua, até chegar em casa. Guardou o carro na garagem, saindo em seguida.
Girou o pescoço, tentando fazer com que a dor na nuca sumisse. Precisava de um
banho e uma boa noite de sono.
Parou na porta da garagem e gemeu cansado, teria que
atravessar correndo a chuva e na certa ficaria todo encharcado. Com a cara e a
coragem contou até um e correu porta a fora de baixo de chuva. Xingou todos os
nomes que conseguiu, quando chegou na varanda escutou uma risadinha e olhou pra
cima, Lua ria da situação. Arthur nem teve tempo de falar nada, logo ela
desapareceu.
Ele entrou terrivelmente encharcado na sala, tirou os
sapatos e as meias. Lua desceu as escadas e lhe entregou uma toalha felpuda
verde e deu um selinho em seus lábios, sem o envolver pelo pescoço.
– Boa noite. – sorriu brilhante pra ele.
– Boa noite, amor.
No momento em que viu Lua com um moletom gigante rosa,
com um ursinho desenhado e uma calça de moletom preta. Com seu sorriso encantador
lançado como uma flecha certeira em sua direção, encarou o mar derretido de
chocolate, foi como veneno em suas veias. Sentiu uma paz e amor lhe envolver
por completo, a raiva logo foi jogada para escanteio.
– Como foi seu dia? – perguntou enquanto o ajudava a
tirar a jaqueta.
– Uma merda.
– Não fala assim, não pode ter sido tão ruim.
– Sem dúvidas foi. – enxugou os cabelos.
– Ok, vai tomar um banho agora, antes que fique
doentinho. – beijou sua bochecha. – Quer algo pra comer?
– Não, comi qualquer coisa no trabalho e você já jantou?
– Não, mas estou sem fome. Mais tarde eu como um
sanduíche.
Eles entraram no quarto, Arthur foi logo para o
banheiro. Tirou suas roupas encharcadas e entrou na água escaldante e
relaxante. Vestiu uma calça de pijama e saiu do banheiro, encontrado Lua
sentada na cama assistindo TV.
A pegou pela cintura, lhe deu um abraço e um beijo
gostoso e deitou com ela na cama.
– Como está minha princesa hoje? – perguntou alisando a
barriga de Lua.
– Bem, muito bem. – ele enfiou sua cabeça na curva de
seu pescoço, se intoxicando com o cheiro de morango que tanto ama. – Estou
vendo que está cansado, quer que eu te faça uma massagem?
– Oh sim, seria ótimo.
– Então deite-se de bruços. – Arthur obedeceu, Lua
sentou em suas costas e começou a massageá-lo com carinho. – O que anda te
cansando tanto, hein? – riu.
– Você.
– Eu? Ah, Thur, está perdendo o jeito? – brincou.
– Você não diz isso enquanto te faço gritar.
– Oh, me respeite Aguiar. – gargalhou e mordeu suas
costas. – Mas eu sei que o senhor anda trabalhando muito, vi hoje na televisão.
– Aposto que não falaram bem dessa vez. Sempre que mato
alguém eles reclamam. – bufou extremamente relaxado.
– Verdade, mas não falaram de todo mal. – ele deu de ombros.
– Amor, essas mãos são milagrosamente mágicas. – suspirou.
– Sempre que quiser. – saiu de cima dele e sentou na
cama. – Eu te liguei.
Arthur virou a cabeça para seu lado e abriu os olhos.
– Ligou? – pegou o celular na cômoda e verificou. –
Realmente, me desculpe hoje foi um dia conturbado.
– Tudo bem.
– O que você queria? – perguntou pegando sua mão e
levanto aos lábios.
– Nada demais.
Arthur ergue suas sobrancelhas e Lua dá de ombros.
– Sabe que dia é hoje?
– 14 de fevereiro. – respondeu simplesmente.
– E?
Arthur franziu o cenho, procurou em sua memória o que
esse dia representava. Ele não poderia acreditar na sua sorte.
– Dia dos namorados. – gemeu, colocou as mãos no rosto
e os esfregou.
– Ufa.
– Amor, me perdoa eu esqueci completamente. – falou
culpado.
– Percebi, mas não tem problema. Se você tivesse
esquecido a data do nosso casamento, ai sim o senhor teria um problemão. – apertou
sua bochecha e sorriu, saindo da cama e se enfiando dentro do closet. Saiu de
lá com duas caixas, uma grande preta e com um laço vermelho e outra pequena de
veludo verde.
Arthur sentou na cama, extremamente envergonhado por
ter esquecido. Lua lhe entregou a caixa maior.
– Obrigada amor. – lhe deu um beijo demorado nos lábios
– Mas eu não mereço, além de eu ter esquecido, não comprei nada pra você. –
passou as mãos pelo cabelo nervosamente.
– Deixa disso, quantos presentes você já me deu, hein?
Agora é minha vez. Abra.
Arthur desfez o laço e abriu a caixa, onde se
encontrava um conjunto de perfume e barbeador.
– Obrigado.
– Não agradeça ainda, agora que vem o melhor. – lhe
estendeu a outra caixa.
Arthur abriu a caixa e encontrou uma pulseira e um
cordão, ambos grossos e de ouro. O cordão possuía um pingente oval de porta
retrato.
Ele abriu o cordão, onde se encontrava uma foto dele e
Lua, onde ele estava atrás dela a abraçando e segurando sua barriga.
– Amor, obrigado, é lindo. – sorriu.
– Gostou mesmo?
– Claro. Eu só não colocarei agora por que pretendo
dormir ou fazer outra coisa. – olhou maliciosamente pra ela, beijando seu
pescoço.
– Pode parar, você vai dormir. Precisa descansar. –
Arthur fez uma cara de pidão, mas Lua não cedeu.
Deitou e o puxou para seus braços, o fazendo com a
cabeça entre seus seios. Onde não passou dez minutos e sua respiração já estava
leve, dormindo como um bebê. Lua sorriu e continuou a afagar seus cabelos.
Com os cabelos lavados, banho tomado e arma na cintura,
Arthur estava pronto para ir trabalhar. Sentado à mesa, coisa que raramente
fazia de manhã principalmente estando sozinho, tomava seu café enquanto lia
algumas notícias no jornal.
– Senhor Aguiar. – Ruth o chamou.
Ele tirou o jornal que ocultava seu rosto e olhou para
a mulher.
– Eu queria falar com o senhor.
– Já está falando. – ergueu as sobrancelhas.
– Sei que não é da minha conta, mas…
– Se não é da sua conta, então não se meta. – disse
ríspido, voltando à atenção para o jornal.
– Desculpe, mas eu terei que falar. Eu gosto de Lua e
não posso vê-la sofrendo.
Arthur franziu o cenho e jogou o jornal na mesa.
– Do que você está falando?
– Estou falando de Lua, o senhor pode não perceber… Mas
ela está diferente. Não pelo fato de estar grávida e isso afeta-la um pouco,
sim o fato dela estar triste. – disse Ruth encarando Arthur.
– Eu não a vejo triste, você deve estar caducando.
Apesar dele a ter chamado de louca, o conhecia muito
bem e filtrar palavras elegantes e educadas não é muito o seu forte, apenas riu
e balançou a cabeça.
– Não estou caducando não, sempre depois do senhor ela
sai, sabe pra onde, quando chega é a desolação em pessoa. Ela mascara bem e
abre um sorriso sincero assim que o ver, mas não é assim que se sente por
inteira. Procure chegar mais cedo do trabalho e verá, procure bem dentro dos
olhos dela e sua resposta será respondida. Com licença, senhor.
Arthur bufou, sabia muito bem que Ruth era uma
senhorinha muito sensitiva, só abria a boca quando tinha certeza de algo.
Passou as mãos nos cabelos nervosamente e se levantou, tinha uma ideia do que a
perturbava.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Oie! Bom, só
agora deu pra postar. Arthur tava precisando desse alerta. Será que agora ele
cede quanto ao assunto adoção? Vamos torcer para que a resposta seja SIM! \o/.
+++++++++++++++
ResponderExcluirMt bom! Posta mais
ResponderExcluirtomara que seja um SIM mesmo
ResponderExcluirAin obrigado senhora Ruth por ter dado esse alerta pro arthur torcendo para que ela aceite a adoção !
ResponderExcluirTomara que siim !!! Hoje foii um capítulo pequeno !! Que pennaa querroo maiss
ResponderExcluirPosta mais
ResponderExcluirOremos \0/
ResponderExcluirDeus é mais como pode um homem tão bruto assim?! Só Lua pra aguentar.
Adoreeei ♡♥
Lua cuidado do thur q fofo ,posta mais
ResponderExcluirCada dia mas apaixonada pela essa web posta mas ansiosa *___*
ResponderExcluirPosta mass
ResponderExcluir++++++++ Cada dia que passa to amando ainda + essa web
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