Milagres do Amor - Cap. 67º

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Milagres do Amor
Abstinência | Parte Final

Pov Narrador

 – Joga pra mim.

Lua acatou seu pedido e jogou. Arthur cheirou a peça e passou a língua, gemendo roucamente.

– Então você gosta de cheirar e lamber calcinha? – perguntou Lua totalmente nua a um passo de distância dele.
– Adoro, mas prefiro diretamente da fonte. – falou rouco, sua voz saindo mais sexy que o normal.

Dizendo isso a puxou para seu colo, onde Lua caiu diretamente com seu membro enfiando nela sem aviso algum, ela gemeu de dor e prazer. Quase que imediatamente ela começou a se movimentar cavalgando com pressão e rapidez em seu membro grosso, colocou as mãos em seus ombros ganhando mais apoio para subir e descer selvagemente como queria. Eles gemiam alucinados.

Arthur impulsionava seu quadril ao mesmo tempo em que Lua descia, sentindo mais prazer, indo até o talo. Gemiam e rosnavam sem parar, loucos com o orgasmo que começava dar sinal de sua chegada.

Arthur levou sua boca até o pescoço de Lua mordendo e sugando a pele salgada, Lua infiltrou a mão em seus cabelos, sem parar de se movimentar ou gemer.

Quando a única coisa que se escutava no quarto era o som dos quadris se movendo com sincronia e violência, palavras desconexas vindos da boca de ambos e a pele escorregava pelo suor que brotava sem parar, tamanho era o esforço, explodiram juntos em um orgasmo forte e destruidor. Como jamais foi sentindo antes, os levando ao céu, ao paraíso por alguns preciosos minutos.

Lua caiu sobre o peito de Arthur e enfiou a cabeça em seu pescoço, aproveitando seu momento máximo de prazer. Arthur fez o mesmo, só que deitando sua cabeça em seu ombro escorregadio.

Ambos estavam recuperados, mas não saciados, Arthur levou Lua para a cama a deitando singelamente nos lençóis chamativos, arrumando os travesseiros em sua cabeça.

Deu-lhe um beijo doce e trilhou beijos por todo seu pescoço e ombros, até chegar aos seus seios onde chupou, mordiscou com volúpia e carinho cada um deles, escutando Lua gemer sem pudor algum ao seu ouvido.

Desceu para sua barriga onde fez um carinho, fazendo Lua sentir uma movimentação rápida, mas que logo foi esquecida quando Arthur caiu de boca em seu sexo pulsante. Enfiando a língua e a sugando com vontade, apertou seu clitóris com o polegar, fazendo-a contorcer debaixo de si.

Continuou trabalhando sua língua e dedos com maestria, até senti-la gritar e amolecer, sugou todo seu mel com fome, como se aquilo fosse essencial para sua sobrevivência.

– O mais gostoso e perfeito gosto que já provei em minha vida. – disse lambendo os dedos e olhando para Lua, que arfava, se recuperando de sua recente ida ao paraíso. –  O mais concentrado, forte e doce… o melhor.

Lua riu e deitou a cabeça no travesseiro, nunca desviando dos olhos de Arthur, que parecia que estava vendo sua alma de tão intensos e brilhantes.

Arthur subiu, cobrindo seu corpo com o dela, gemendo com o contato, beijou suas bochechas rosadas e a penetrou com amor. Entrelaçou suas mãos na dela, colocando em cima de sua cabeça, estocando em sua entrada molhada vagarosamente.

Mordiscou seus seios e os sugou com delicadeza.

Lua quis chorar, Arthur era tão carinhoso e gentil com ela, como se fosse um cristal raro e delicado prestes a se espatifar, tocando cada parte de seu corpo com destreza e gentileza. A venerando, mostrando a ela que tudo que importava era ela e o momento mágico que estavam vivendo, esquecendo do passado e vivendo esse futuro tão perto e bonito.

Arthur estocava impetuosamente devagar, sentindo seus poros absorver a atmosfera de amor que estava no ar, o cheiro de sexo impregnado nos corpos suados e arfantes. Seus urros mesclados com os resmungos e gemidos de Lua, que se contorcia apreciando cada contato.

Lua respirava de boca aberta, a procura de mais oxigênio para seus pulmões necessitados, apertou as mãos de Arthur cravando suas unhas nas costas de sua mão, quando sentiu que já estava próxima.

Arthur continuou seus movimentos frenéticos e sincronizados, até que gemeu alto sentindo Lua o apertar mastigando-o por completo, sem espaço algum para respirar.

Lua fechou os olhos e gritou, quando sentiu seu orgasmo vir alucinantemente forte. Arthur estocou algumas vezes até sentir sua própria libertação chegar em jatos abundantes, lançados no sexo de Lua que gozou inúmeras vezes no dia que apenas começava.

Arthur deixou seu corpo cair sobre o de Lua, deitando-se entre seus seios, mas logo saiu de cima dela e caiu para o lado exausto.

Lua continuou na mesma posição que estava, apenas virou a cabeça encontrando um par de olhos castanhos, escurecidos pelo desejo, a encarando com admiração e amor.

Ela amava quando ele era selvagem e grosso com ela na cama, mas nada seria melhor quer ter Arthur Aguiar carinhoso fazendo amor com ela. Lembrava com clareza da primeira noite juntos, como foi tudo perfeito e gostoso, a primeira vez sempre seria lembrada como a melhor. Porém cada dia tudo ficava mais intenso e poderoso, como se fosse realmente à primeira vez de ambos novamente. E estava começando a achar que isso jamais mudaria entre eles.

Arthur afagou sua bochecha sorrindo com o sorriso maravilhoso que Lua tinha em seu rosto, entrelaçou sua mão na dela. Preso na atmosfera maravilhosa que os envolvia.

Seus corpos suados, e ainda arfantes, a mão pequena e suave contra a sua lhe enviando as tão conhecidas e gostosas sensações de fio desencapado em cada terminação nervosa de seu corpo, observando cada pequeno detalhe da menina-mulher em sua frente. Ela era uma mistura perfeita das duas, sabendo a que hora e lugar liberar cada uma.

Arthur mais uma vez teve a certeza que nunca se cansaria dela, seu amor iria aumentar e aumentar gradativamente. O pequeno fruto que ela carregava em seu ventre era mais uma prova disso, prova que estariam unidos por um laço de amor e felicidade para sempre.

Sua princesinha.

Espalmou sua mão na barriga saliente de Lua, fazendo a sorrir e pousar sua mão nas costas da dele. Arthur começou a acariciar sua barriga, até que sentiu um pequeno movimento por onde passou a segundos antes.

Lua arfou, Arthur voltou ao mesmo ponto e sentiu novamente, era quase imperceptível, mas existia um pequeno movimento ali. Sorriu como bobo, seus olhos marejados, sua princesa estava dando um sinal que estava ali, os três unidos e envoltos a uma bolha de felicidade impermeável.

– Arthur… Vo… Você sentiu? – perguntou Lua chorando.
– Senti amor. – respondeu limpando suas lágrimas e a puxando para seu peito.
– Isso é tão… Ah, Deus. - chorava sem parar.
– Eu sei amor, eu sei nossa princesinha. Nossa pequena Nicole.

Lua ergueu a cabeça e o olhou em meio às lágrimas.

– Nicole?
– Sim, gostou?
– É lindo... – respondeu lhe dando um selinho carinhoso.
– Veio em minha cabeça agora. – riu, continuando a movimentar sua mão na barriga de Lua que as vezes se mexia, mas logo parou.

Lua e Arthur choravam silenciosamente, não precisava de palavras para explicar o inexplicável, era maravilhoso e emocionante sentir o bebê se movimentar, mágico e único.

Logo eles começaram a fazer amor novamente, ao som de um ‘’eu te amo’’ a cada segundo. Assim se seguiu pelo resto do dia, só parando para comer e logo voltavam para a cama, felizes de mais para encarar a realidade lá fora. Era o momento deles, único e exclusivamente deles. Aonde iam e voltavam de seu paraíso particular, se amando e se completando com perfeição.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Bom, era pra eu ter postado ontem, mas não deu. Então, cá estou \o/

Querem  m a r a t o n a ?  Pensei em postar a cada 5, ou 7 comentários um novo capítulo. Então, a decisão é de vocês.

Beijos!

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